quarta-feira, 9 de outubro de 2013

[Catolicos a Caminho] MÊS DO ROSÁRIO (10) O ROSÁRIO ESCOLA DE ORAÇÃO Som !

 















  • MÊS DO ROSÁRIO




(10) O ROSÁRIO ESCOLA DE ORAÇÃO


No princípio do seu livro "As Confissões" S. Agostinho escreveu :

- "Criaste-nos para Vós, ó Deus, e o nosso coração não descansa enquanto Vos não encontrar".

Esta é a experiência de tudo o que tem sede do Absoluto.

É isto o que faz como se procurem os desertos, se fechem atrás das portas dos claustros e se atravessem os oceanos.

Já aprendemos que a felicidade só se encontra em Deus e que nos devemos preparar para renunciar a tudo e viver só para Ele.

Mas, quantas pessoas estão em posição de deixar tudo para se dedicarem exclusivamente a Deus ?

A maior parte dos homens e das mulheres estão obrigados pelo seu estado de vida e não podem fazer esta escolha.

Mas a vida espiritual não está por isso condenada.

Santos de grande compreensão, como S. Francisco de Sales, e outros, ocuparam o seu tempo e o seu talento para nos mostrarem que é possível viver em santidade no meio do mundo.

Muitos livros de espiritualidade foram escritos com esse fim, especialmente nos nossos tempos e, lê-los, é sempre de grande proveito.

Entre os segredos da vida espiritual, um dos mais efectivos é sem dúvida a recitação do Rosário.

Há pessoas vulgares, de pouca cultura e escasssa educação, que rezam o Rosário com grande devoção e proveito.

É que o Rosário é uma fácil iniciação na contemplação dos mistérios que nos mostram Deus vivo em acção.

O Rosário, na verdade, é um caminho simples e seguro para se chegar à contemplação.

Como prova disto nós podemos considerar os tradicionais graus da oração mental, descritos pelos mestres da vida espiritual.

O primeiro grau da oração mental é a meditação, na qual as considerações andam à volta da vida moral.

A atenção concentra-se sobretudo na consideração da vida e da morte, das virtudes e dos vícios, motivos que nos levam a uma vida exemplar.

Num grau mais avançado, já se pode pensar na oração teológica, que se caracteriza por uma actividade das virtudes infusas da fé, da esperança e da caridade.

Na oração teológica a alma, habitualmente, volta-se para Deus com atitudes de adoração, amor, acção de graças, arrependimento e, numa palavra, procura activamente as fontes da vida sobrenatural.

Caminhando assim, se pode chegar facilmente a um grau de perfeição a que se chama a oração mística, fruto dos dons do Espírito Santo.

O Rosário, bem rezado, é um excelente instrumento de santificação a todos os níveis, que nos leva à prática da oração feita com fé, esperança e caridade, como o atestam a experiência e os escritos dos mestres da vida espiritual.

Esta prática vem no seguimento da Oração que o Senhor nos ensinou e que nós rezamos várias vezes sempre que rezamos o Rosário.



John

Nascimento














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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]