quarta-feira, 9 de outubro de 2013

[Catolicos a Caminho] ORAÇÃO PERSISTENTE Som !

 












  • ORAÇÃO PERSISTENTE




A Liturgia da Palavra deste dia – 10 de Outubro – C – é um convite e um estímulo à oração persistente :

-"Pedi e dar-se-vos-á; procurai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; porque todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e ao que bate abrir-se-á".(Lc.11,9).



A IV Parte do Catecismo da Igreja Católica é sobre este tema da Oração, e começa com esta definição :

2559. - "A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido feito a Deus de bens que nos são convenientes" (S. João Damasceno, F.o.3,24). De onde é que falamos, ao orar ? Das alturas do nosso orgulho e da nossa vontade própria, ou das "profundezas" (Sl.129/14) dum coração humilde e contrito ? Aquele que se humilha é que é elevado. A humildade é a base da oração. "Não sabemos que pedir nas nossas orações" (Rom.8/26). A humildade é a disposição (necessária) para receber gratuitamente o dom da oração : O homem é um mendigo de Deus.

A Oração é uma aliança com Deus, uma Comunhão, um Relacionamento..

Quando se faz oração, seja de que modo for (gestos ou palavras) é sempre o homem todo que ora, e é um movimento espontâneo que brota da alma ou espírito, mas muito especialmente do coração. (cf.CIC 2562).

Quando oramos entramos em comunhão com a Santíssima Trindade, portanto, a vida de oração consiste em estar habitualmente na presença de Deus, porque, pelo Baptismo, nos tomámos um só com Cristo. (cf.CIC 2565).

O Antigo Testamento fala-nos de diversos tipos de oração, mas todos brotam do facto da Criação.

Quando Deus chamou Abraão fez-lhe pedidos e promessas e o resto era tudo uma questão de obediência à palavra de Deus e de fidelidade à Aliança.

Moisés representa a Oração do Mediador.

Foi escolhido e enviado por Deus para libertação e salvação do Seu Povo, que ele conduziu durante 40 anos pelo deserto até à terra da Promissão.

E foi na pessoa de Moisés que Deus concedeu ao homem as leis da oração, ou seja a maneira como cumprir a vontade de Deus para estar sempre em união com Deus, em ordem à posse da terra prometida, a Vida Eterna.

David, também escolhido por Deus entre os seus irmãos, representa a força do poder de Deus, a Oração do Rei.

Ele é o rei "segundo o coração de Deus", o pastor que ora pelo seu povo em nome de Deus, o Ungido de Deus para a adesão fiel à promessa divina.

Seu filho Salomão será abençoado por Deus nas suas riquezas e nos dons do seu espírito e será o autor do majestoso templo de Deus, a casa da Oração para as gerações futuras.

Elias e os profetas representam a conversão do coração.

Elias é o pai dos profetas enviado por Deus e o prenúncio do grito do povo em resposta à sua oração no Monte Carmelo.

É graças à sua oração que o fogo do Senhor consome o holocausto, "à hora de oferecer o sacrifício da tarde".

Os Salmos são a Oração da assembleia.

Desde David até à vinda do Messias, os livros sagrados contêm textos de oração que atestam o aprofundamento dessa oração em favor da assembleia.

Os Salmos exprimem a oração do Povo de Deus enquanto assembleia, por ocasião das grandes festas de Jerusalém e em cada sábado nas sinagogas.

No Novo Testamento é Jesus que ora antes de cada momento importante da sua vida, como antes da ressurreição de Lázaro e em tantos outros momentos semelhantes, para mostrar a glória do Pai; ensinou a oração do Pai Nosso; orou e jejuou durante 40 dias antes de ser tentado pelo demónio; orou no Getsemani antes de ser entregue aos seus inimigos para o Seu sacrifício total pelos homens, e orou no cimo da cruz : "Perdoai-lhes Pai, pois não sabem o que fazem".

Jesus atendeu muitas vezes a oração dos que lhe pediam uma graça ou um milagre, fundou a Sua Igreja para a oração permanente, instituiu para ela o Sacerdócio e o Sacramento da Sua Presença Real e do convite à oração e adoração permanente da Sua Igreja, e subiu ao Céu para poder enviar o Espírito Santo, a força da Oração da Igreja.

A Sua Igreja no mundo é o símbolo da oração e da adoração, uma bênção que exprime o movimento do fundo do coração de todos os cristãos, o encontro de Deus com o homem, a resposta do homem aos dons de Deus.

É na Igreja que o Povo ouve a Palavra de Deus e aprende a orar ao Pai, a seu Filho Jesus, ao Espírito Santo, a Nossa Senhora e aos Santos, e a interceder pelos vivos e defuntos.

É tudo uma questão de relacionamento e Comunhão entre Deus e os homens que Ele criou e que deseja ardentemente que se salvem :

-"Portanto, se vós, maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que lh'O pedirem".(Lc.11,13).

Oremos sempre e sem cessar numa profunda Comunhão com Deus.



John

Nascimento
















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]