- NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS
(30) - VISÃO BEATÍFICA (30-XI-2013)
Por um acto da inteligência, como o definiu o papa Bento XII em 1336, o bem-aventurado no céu "vê a essência divina por uma visão intuitiva e face-a-face, de modo que a essência divina é conhecida imediatamente, mostrando-se plenamente, claramente e abertamente, e não por meio de qualquer criatura" (DS 1000-2).(cf. CIC 1023).
Não mais o bem-aventurado conhece a Deus pela razão ou pela fé e além disso o conhecimento de Deus é maior do que qualquer outro conhecimento que alguma vez tivéssemos.
As almas dos justos vêem a Deus como Ele é verdadeiramente, isto é, Divino, Uno e Trino.
Os bem-aventurados "vêem" a Deus porque a inteligência é iluminada pela "luz da glória" que produz a correspondente felicidade na vontade.
As almas dos bem-aventurados participam da felicidade divina por verem e conhecerem Deus como Ele é e como Se ama a Si mesmo.
S. Paulo descreve a realidade da visão beatífica :
- "Hoje vemos como por um espelho, de maneira confusa, mas então veremos face a face. Hoje conheço de maneira imperfeita : Então, conhecerei exactamente, como também sou conhecido. Agora subsistem estas três : a fé, a esperança e a caridade; mas a maior delas é a caridade". (1 Cor.13/12-13).
Os Anjos gozam da visão beatífica como Jesus gozava na Sua natureza humana e como Ele viveu na terra.
Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :
1720. - O Novo Testamento emprega muitas expressões para caracterizar a bem-aventurança a que Deus chama o homem: a chegada do Reino de Deus ; a visão de Deus : "Felizes os puros de coração, porque verão a Deus"(Mt.5/8); a entrada na alegria do Senhor ; a entrada no repouso de Deus (He.4/7-11).
Lá descansaremos e veremos; veremos e amaremos; amaremos e louvaremos. É o que acontecerá no fim sem fim. E que outro fim temos nós, senão chegar ao Reino que não tem fim?( S.Agostinho).
1721. - De facto, Deus colocou-nos no mundo para O conhecermos, servirmos e amarmos, e assim chegarmos ao paraíso. A bem-aventurança faz-nos participantes da natureza divina (l Pe. 1/4) e da vida divina. Com ela, o homem entra na glória de Cristo e no gozo da vida trinitária.
1722. - Uma tal bem-aventurança ultrapassa a inteligência e as simples forças humanas. Resulta de um dom gratuito de Deus. Por isso se classifica de sobrenatural, tal como a graça, que dispõe o homem a entrar no gozo de Deus. (cf. 1723-1724).
É esta Visão Beatífica pela qual nós devemos lutar, tornando-nos dignos dela, pelo amor a Deus e pelo nosso testemunho de vida e amor ao próximo.
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