segunda-feira, 18 de novembro de 2013

[Catolicos a Caminho] PARA UMA NOVA HUMANIDADE Som !

 












  • PARA UMA NOVA HUMANIDADE!...




"Hoje a salvação chegou a esta casaa..."




A Liturgia da Palavra de hoje – 19 de Novembro – C, com a história maravilhosa do chamamento de Zaqueu, é cheia de surpresas que nos apaixonam pela sua beleza e pela sua variedade.

Primeiro, o chamamento de Zaqueu não se deu quando estava sobre o sicómoro. Ele estava lá porque era de estatura muito pequena e, como tinha ouvido coisas maravilhosas de Jesus, foi-se epoleirar para o poder ver bem e de perto. A sua curiosidade de ver a Jesus foi já o seu primeiro chamamento.

Segundo, Jesus, que conhece bem os nossos pensamentos e os no\ssos anseios, disse-lhe simplesmente :

- "Zaqueu, desce depressa que eu preciso de ficar em tua casa".

Zaqueu ficou surpreendido porque Jesus o chamou pelo seu nome e mais surpreendido ainda porque lhe disse que precisava de ficar em sua casa,

Quem é que não ficava surpreendido com este desejo de Jesus ficar em sua casa.

Terceiro, Toda a gente ficou surpeendida porque Zequeu tinha a fama de pecador por ser cobrador de impostos e era Jesus que agora lhe pedia para ficar em sua casa, era uma supresa com características de escândalo e toda a gente se escandaliza quando os outros fazem coisas que as outras pessoas não devem fazer e se juntam com os pecadores escandalosos que, no caso de Jesus, era muito mais grave.

Quarto, a atitude de Zaqueu, ao chamamento de Jesus, é mais do que uma desconcertante surpresa :

-" Olha, Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuizo a alguém, restituirei quatro vezes mais".

Quinta, Jesus anunciou a toda aquela gente mais do que escandalizada que, afinal, aquele homem tambem era filho de Abraão, dizendo muito claramente :

-" Hoje a salvação chegou a esta casa, por este ser tambem filho de Abraão, pois o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido".

Afinal, também Jesus chama cada um de nós, embora de maneira diferente para cada um, mas o que acontece é que a maior parte das pessoas não entende a palavra de Jesus, quando nos fala deste modo :

- "Falta-te uma coisa: Vai vender o que tens e dá o dinheiro aos pobres; e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-Me".

Normalmente fixamo-nos nos bens a que temos de renunciar, em vez de pensarmos na alternativa que justifica tal renúncia.

Todos aqueles que alguma vez fizeram uma tal opção, nunca choraram os bens que deixaram, porque a alegria e a felicidade de seguir o Mestre lhes enchia o coração.

A sedução da palavra daquele que nos dirige o convite é tão atraente e ao mesmo tempo tão libertadora, que faz com que a renúncia aos bens mais pareça alívio, do que sacrifício.

Foi esta a experiência de Zaqueu, que tem sido seguida por muitos outros, como S. Francisco de Assis, quando se deixou enamorar pela pobreza e se tornou uma personalidade que atravessou a história fazendo discípulos como o seu Mestre.

Para Zaqueu surgiu uma nova humanidade, que o mesmo é dizer, um novo amor. 
Uma palavra carregada de ambiguidades para o amor vulgar significa sentimento e mede-se pela intensidade da paixão que se experimenta.

Mas na boca de Jesus, essa palavra de amor significa tarefa e mede-se pela generosidade da entrega de quem se coloca ao serviço dos outros.

- "Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus, cheio de alegria".

Só quando o amor significar uma saída de si mesmo, e até contra si mesmo, para se colocar o bem comum à frente dos interesses individuais, será possível superar o drama quotidiano das desconfianças sistemáticas e dos ódios acumulados.

Nós devemos estar à altura do chamamento, quando Deus, de qualquer modo nos disser com disse a Zaqueu :

-"Zaqueu, desce depressa, pois tenho de ficar em tua casa".(Lc.19,5).

Tudo deriva deste propósito inaudito do Filho de Deus, que desce até nós, assume a nossa condição, toma um nome como qualquer mortal e percorre os nossos caminhos, para ser para nós o caminho que conduz à vida eterna.

E foi desta maneira que Jesus continuou a dar cumprimento ao plano da História da Salvação.



John

Nascimento















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]