terça-feira, 29 de abril de 2014

[Catolicos a Caminho] LUZ E TREVA A LUZ DO MUNDO Som !

 











LUZ E TREVAS E LUZ DO MUNDO! 


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Na Liturgia da Palavra de hoje – 30 de Abril e 4ª-Feira da 2ª Semana da Páscoa – A, apresenta-nos mais uma vez Jesus e Nicodemos numa conversa em que Jesus volta a falar na vida eterna para a qual Jesus é a verdadeiora Luz e sem obras o homem condena-se porque não a pode alcançar : 

-"E a causa da condenação é esta : A Luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más".(Jo,3,19). 

Estas palavras de Jesus vieram no seguimento do Mistério da Páscoa em que foram baptizados os Catecúmenos, e S. João, seguidamente apresenta o seu último testemunhoi que foi o Baptismo em que se ocuparam os discípulos : 

-"Depois disto, foi Jesus com os Seus discípulos para a terra da Judeia, permaneceu ali com eles e baptizava".(Jo.3,22). 

* A primeira vez que o Antigo Testamento fala de Luz é no princípio da Criação : 

- "Deus disse : "Faça-se a Luz". E a Luz foi feita. Deus viu que a Luz era boa e separou a Luz das trevas". (Gen. 1,3). 

E desde logo sempre apareceu a Luz em oposição às Trevas : 

- "Deus chamou dia à Luz e trevas à noite".(Gen. 1,5). 

Assim Deus mostra que está acima da Luz e das Trevas. 

É o que se opera exactamemnte na administração do Baptismo 




«Recebei a Luz de Cristo» ! 



No dia do nosso Baptismo, o sacerdote, como numa transmissão de poderes, fez entrega de uma vela acesa, cuja luz foi tirada do Círio Pascal, e, antes da Reforma do Concílio Vaticano II, diziam-se estas palavras rituais : 

- «Recebe esta vela acesa(símbolo da fé e da caridade. Conserva irrepreensível a graça do teu Baptismo. Cumpre os divinos mandamentos. Assim, quando o Senhor te vier chamar poderás sair ao encontro d'Ele, rodeado de todos os santos, na Bem-aventurança do céu onde viverás por toda a eternidade». 

Depois da Reforma, o ritual ficou mais simplificado e o ministro do sacramento do Baptismo, toma o Círio ou a vela acesa e diz simplesmente : 

- «Recebei a luz de Cristo». 

Depois, dirigindo-se aos pais e padrinhos, o ministro diz : 

- «A vós pais a padrinhos, se confia o encargo de velar por esta luz para que este(s) pequenino(s), iluminado(s) por Cristo, viva(m) sempre como filho(s) da luz, persevere(m) na fé e, quando o Senhor vier, possa(m) ir ao Seu encontro, com todos os santos, no reino dos céus». 

Esta luz é símbolo da fé que se acendeu na alma da criança baptizada. 

Precisa de ser alimentada e defendida para não enfraquecer nem se apagar. 

Agora, a fé da criança é apenas uma semente de luz que a educação cristã deverá fazer desabrochar e crescer, para que ela possa ser pela vida fora a «Luz do Mundo», como membro da Igreja. 

O Círio Pascal que se acende e alumia a noite da Páscoa é símbolo de Cristo Ressuscitado. 

A Constituição Dogmática Lumen Gentium do Concílio Vaticano II, diz : 

- «Os fiéis, incorporados na Igreja pelo Baptismo, são destinados pelo carácter baptismal ao culto da religião cristã e, regenerados para filhos de Deus, devem confessar diante dos homens, a fé que de Deus receberam por meio da Igreja».(LG 11). 

Por outras palavras isto significa que devem ser «Luz do Mundo». 

O Catecismo da Igreja Católica, diz também : 

1243 . – A vela, acesa no círio pascal, significa que Cristo iluminou o neófito. Em Cristo, os baptizados são «a luz do mundo».(Mt.5,14). 

2105 . - ...Os cristãos são chamados a ser a luz do mundo. A Igreja manifesta assim a realeza de Cristo sobre toda a Criação, e em particular sobre as sociedades humanas. 

É este o sentido da Liturgia da Palavra que nos lembra que é preciso manter acesa a Luz da Fé que recebemos no nosso Baptismo, porque, segundo o Mesmo Catecismo da Igreja Católica (1785), «na formação da consciência, a Palavra de Deus é a Luz que mostra o caminho». 

A Igreja, que somos todos nós os baptizados, talvez hoje mais do que nunca, tem que ser o «Sal da Terra e a Luz do Mundo» e nós devemos viver e proclamar o nosso Baptismo 



John

Nascimento 


















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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]