domingo, 25 de maio de 2014

[Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - 6o DOMINGO DA PÁSCOA - A Som !
























  • HISTÓRIA DA SALVAÇÃO




(015) -6º DOMINGO DA PÁSCOA - A




GUARDAI OS MANDAMENTOS




 

É esta a voz da Igreja através da Liturgia da Palavra de hoje – 6º Domingo da Páscoa - A, para nos lembrar que Deus, desde o princípio, manifestou-se a Si mesmo aos nossos primeiros pais.

E após a sua queda, Deus prometeu-lhes a Redenção, como esperança de salvação quando disse à serpente :

- "Farei reinar a inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Ela esmagar-te-á a cabeça, ao tentares mordê-la no calcanhar". (Gen.3,15).

E a partir daquele momento, Deus tomou incessantemente cuidado da raça humana, com o Seu Concurso Divino, no sentido de lhe garantir a salvação :





- "Àqueles que com perseverança no bem procuram a glória, a honra e a incorrupção, dar-lhes-á a vida eterna". (Rom.2,7).

No devido tempo chamou Abraão para fazer dele o pai dum grande povo :

- "Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e serás uma fonte de bênçãos". (Gen. 12,2).

Depois dos patriarcas, instruiu o seu povo por meio de Moisés e dos profetas, para que O reconhecessem como único Deus vivo e verdadeiro, pai previdente e juiz justo, e para que esperassem o Salvador prometido; assim preparou Deus através dos tempos com o Seu Concurso Divino, o caminho do Evangelho. (cf. DV 3).

Depois Deus enviou seu Filho, o Verbo eterno, que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e manifestar-lhes a vida íntima de Deus, o qual, por palavras e obras, sinais e milagres, e sobretudo com a sua morte e gloriosa ressurreição, completou totalmente e confirmou a divina revelação, isto é, o plano de Deus para a nossa salvação.

Cristo fundou a sua Igreja, confiando aos seus Apóstolos a missão de transmitir a divina revelação, mandou que pregassem a todos, como fonte de toda a verdade salutar e de toda a disciplina de costumes, o Evangelho prometido antes pelos profetas e por Ele cumprido e promulgado pessoalmente, comunicando-lhes assim os dons divinos.

Os Apóstolos, transmitindo o que eles mesmos receberam, advertem os fiéis a que observem as tradições que tinham aprendido quer por palavras quer por escrito e a que lutem pela fé recebida duma vez para sempre.

A tradição apostólica progride na Igreja sob a assistência do Espírito Santo.

-"Se Me amardes, guardareis os Meus mandamentos. E Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outo Consolador para estar convosco para sempre, o Espírito de verdade que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas que vós conheceis porque habita convosco e está em vós".(Jo.14,15-17).

As afirmações dos Santos Padres testemunham a presença vivificadora da Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante.

A sagrada Tradição e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si, porque derivam da mesma fonte divina e fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim.

Constituem um só depósito da sagrada palavra de Deus, confiado à Igreja.

O encargo de interpretar autenticamente a palavra de Deus, escrita ou contida na Tradição, foi confiado só ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo.

Além da Constituição Dogmática do Concílio Vaticano II sobre a Revelação Divina - Dei Verbum - o Catecismo da Igreja Católica trata da Revelação no seu Capítulo Segundo - Deus ao encontro do homem.

Pois é neste encontro de Deus com o homem que se devem guardar os Mandamentos, que ainda são os mesmos que Deus gravou em letras de fogo no cimo do Monte Sinai a Moisés e que com base nessas leis, a Igreja catalogou os Dez Mandamentos desta forma :

1)- Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas.

2)- Não invocar o santo nome de Deus em vão.

3)- Santificar os domingos e Festas de Guarda.

4) Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).

5)- Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).

6)- Guardar castidade nas palavras e nas obras.

7)- Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).

8)- Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo).

9)- Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.

10)- Não cobiçar as coisas alheias.

Estes dez Mandamentos encerram-se em dois que são :

* Amar a Deus sobre todas as coisas,

* E ao próximo como a nós mesmos.

Linda mensagem, sempre actual para os nossos tempos.



John Nascimento


o




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Enviado por: "John A. Nascimento" <nascimentoja@Shaw.ca>




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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]