domingo, 9 de dezembro de 2012

[Catolicos a Caminho] FÉ SEM OBRAS (12) A EUCARISTIA SACRAMENTO DE AUTO-DOAÇÃO - Som !

 

 

                                                          FE  SEM OBRAS !           

 

                                                                (12).- A EUCARISTIA SACRAMENTO DE AUTO-DOAÇÃO !

 

"Jesus deu a vida por nós quando éramos ainda pecadores".

 

No coração da Eucaristia está a auto-doação de Jesus Cristo.

A auto-doação exprime o louvor do Filho de Deus pelo Pai e a sua vontade na "obediência" de se entregar à morte para a nossa salvação.

Na sua carta aos hebreus, S. Paulo afirma isto com muita clareza :

- "Então Eu disse : Eis que venho – como está escrito de Mim no livro -, para fazer, ó Deus, a Tua vontade".(Heb,10,7).

Refere-se  esta  passagem ao Livro dos Salmos que diz :

- "Então Eu disse : "Eis que venho. No rolo do livro está-me prescrito, que devo cumprir a Vossa vontade".(Sl.39,8).

E S. João escreveu também :

- "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos". (Jo.15,13).

E Jesus deu a vida por nós quando éramos ainda pecadores.

Jesus ensina-nos a darmo-nos a nós mesmos a Deus como Ele fez.

Ele ensina-nos a aceitar a vontade do Pai por obediência.

Se vivermos o Evangelho, inevitavelmente tomaremos a nossa cruz com Cristo.

Aceitar esta cruz "diariamente", é viver o mistério de Cristo nas nossas vidas.

No coração da vida e da morte de Jesus Cristo está o mistério da sua Cruz.

Na sua carta aos Filipenses S. Paulo indica que  foi porque Cristo se humilhou e obedeceu, aceitando a Cruz, que Jesus foi exaltado :

- "Por isso é que Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus todo o joelho se dobre nos Céus, na Terra e nos infernos".(Fil.2,9-10).

Assim deve fazer também todo o Cristão.

A Eucaristia torna realmente presente e activo este paradigma essencial da nossa fé; ela é a renovação da Aliança entre Deus e o seu povo, a participação na Cruz de Cristo e no seu  oferecimento ritual, pondo na mente de Cristo o poder transformador do Espírito,.

No coração deste mistério da Eucaristia está o exercício do sacerdócio, o sacerdócio de Cristo.

Sacerdócio e Sacrifício são correlativos.

Nele deve ser o sacerdote que oferece o sacrifício; e nós partilhamos no sacerdócio e no sacrifício de Jesus Cristo.

O santo e vivo sacrifício que nós oferecemos é a nossa auto-doação em conjunto com a auto-doação de Jesus.

A nossa idade e a nossa cultura necessitam de redescobrir um espírito  altruista.

Isso está presente em toda a vida humana mas tem-se perdido em larga escala como valor cultural.

Um individualismo grosseiro tornou acidentado o  nosso altruismo.

A expressão "O que é que isso me interessa", veio substituir a palavra da Escritura :

- "A felicidade está mais em dar do que em receber".(Act.20,35).

Nós temos que redescobrir que devemos recuperar o culto e a adoração.

Deus é a auto-doação do amor, e nós tornamo-nos mais senhores de nós mesmos, mais filhos de Deus, imitando a auto-doação de Deus.

Os filhos estão dependentes da auto-doação de seus pais.

Os irmãos necessitam uns dos outros.

A sociedade não pode sobreviver sem altruismo.

A literatura imortaliza os factos heróicos, os actos de auto-doação que os heróis realizaram em situações críticas e que lhes deram uma dimensão de heroicidade.

Homens confrontados com situações terríveis de destruição deram tudo num esforço desesperado, marcados por uma causa generosa e altruísta.

Jesus Cristo no Calvário foi um herói; aceitou a sua própria morte "pelo perdão dos pecados" e pela salvção da humanidade.

A morte foi vencida  numa dimensão humana; Jesus venceu a morte aceitando-a.

- "Humilhou-Se a Si mesmo, feito obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso é que Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todo o nome".(Fil.2,8-9).

Assim se tornou os "primeiros frutos" da salvação e o sinal de esperança para todos.

Não foi, portanto, apenas pela sua pregação, mas pelas obras dos  seus milagres e pela auto-doação da sua vida pela redenção da humanidade.

                                   

                                                            John

                                                                             Nascimento

                                     

                                               

 

 

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]