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De: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
Data: 14 de maio de 2012 05:00:05 BRT
Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br
Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4709
Responder A: "Sem respostas"<notify-dg-catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
JESUS FALA ATRAVÉS DE SUA IGREJA Mensagens neste resumo (2 Mensagens)
- 1.
- Escuta da Palavra e Meditação - 14/5/2012 - ... fui eu que os esc De: Família Arruda
Mensagens
- 1.
Escuta da Palavra e Meditação - 14/5/2012 - ... fui eu que os esc
Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com xisto_19982000
Dom, 13 de Mai de 2012 7:06 pm
Leituras do dia:
At 1,15-17.20-26
Sl 113(112)
ESCUTA DA PALAVRA - VER
(O que diz o texto)
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São João 15,9-17
"Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês. Se obedecerem aos meus mandamentos, eu continuarei amando vocês, assim como eu obedeço aos mandamentos do meu Pai e ele continua a me amar.
- Eu estou dizendo isso para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. O meu mandamento é este: amem uns aos outros como eu amo vocês. Ninguém tem mais amor pelos seus amigos do que aquele que dá a sua vida por eles. Vocês são meus amigos se fazem o que eu mando. Eu não chamo mais vocês de empregados, pois o empregado não sabe o que o seu patrão faz; mas chamo vocês de amigos, pois tenho dito a vocês tudo o que ouvi do meu Pai. Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, fui eu que os escolhi para que vão e dêem fruto e que esse fruto não se perca. Isso a fim de que o Pai lhes dê tudo o que pedirem em meu nome. O que eu mando a vocês é isto: amem uns aos outros"
MEDITAÇÃO - JULGAR
(O que o texto me diz?)
Meditação:
Hoje é a festa do Apóstolo Matias e meditamos, novamente, o Evangelho de João 15,9-17.
Para o evangelista João é importante que a comunidade cristã compreenda que o mandamento do amor é fundamental para poder se vincular plenamente com o projeto iniciado por Jesus de Nazaré.
Quem não crê na força transformadora e libertadora do amor fraterno não pode participar na dinâmica da divindade, por isso João afirma que é Jesus quem elege seus discípulos, pois segui-lo é uma vocação, é um dom, uma graça outorgada por Deus.
O evangelho de João nos envolve na atmosfera do amor de Deus. O amor de Jesus e do Pai é comunicado a nós também! Somos carinhosamente impelidos a observar os mandamentos de Jesus, a guardar a sua palavra, ter fé e praticar o que ele viveu, seguir seu exemplo de serviço.
O tema central desta passagem é, sem duvida nenhuma, o amor. Jesus declara que o amor que recebe do Pai é o mesmo amor que ele comunica a seus discípulos.
Permanecer unido a Jesus como os galhos ao tronco é permanecer em seus amor. Cumprir seus mandamentos é transformar sua Palavra em Vida. Jesus é a Palavra viva do Pai. Sua estreita vinculação com o Pai tem a ver necessariamente com a Palavra anunciada e testemunhada por ele mesmo.
O amor entre o Pai, Jesus e os discípulos se deve traduzir também no amor entre eles. Nisto está baseada a verdadeira felicidade: em ser capaz de amar intensamente, até a entrega radical.
O amor verdadeiro consiste em estar disposto a entregar a vida pelos que se ama. Jesus ensinou-o com seu próprio testemunho: e deu a Vida não somente por seus discípulos, mas por toda a humanidade. Em sua entrega tão assombrosamente generosa encontra a humanidade um caminho e uma oferta de salvação.
Jesus resume os mandamentos neste seu "novo" (Jo 13,34) mandamento: "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei". É uma novidade na história do mundo e das religiões. É tarefa humanamente impossível, pois se trata do amor divino!
A tarefa se torna viável uma vez que o próprio Jesus nos comunica este amor ao nos escolher e nos designar para darmos frutos que permaneçam. Este amor é solidário e comunicativo, na comunidade e na missão, tornando-se fecundo pela oração.
A prática do amor, concretizada na solidariedade, em defesa dos Direitos Humanos e na escuta atenta da Palavra, é o distintivo dos que na liberdade se sentem chamados por Deus à Vida; quem verdadeiramente ama, vive e participa, desde já, da alegria da salvação
Você conhece pessoas em seu ambiente que tenham dado a vida por amor aos demais? Que ensinamentos lhe deixa essa enorme generosidade? Em que medida você está disposto/a a dar a vida pelos outros?
Reflexão Apostólica:
O fato de que Jesus proponha um amor fundamentado na obediência não lhe tira o valor. Ao contrário, liberta-o e o torna mais vivo, já que garante o crescimento do grupo, ao estabelecer o amor sobre relações solidárias, igualitárias, justas e fraternas. Se quisermos identificar a principal causa da crise de nossa sociedade, diríamos que é a falta de amor.
Faz falta nas relações sociais esse sentimento que nos aproxima e nos permite reconhecer no outro, um irmão e na outra, uma irmã, sabendo que somos filhos de um mesmo Pai.
Contudo, os esforços individuais não são suficientes. Nos princípios dos sistemas que regem nossas sociedades, há ideologias que fomentam o egoísmo e a individualidade, o bem-estar de uns poucos à custa do sofrimento de muitos.
Hoje, quando um novo ídolo se levanta como paradigma universal, proclamando como lei suprema "o mercado e a economia livres", torna-se urgente voltar ao mandamento do amor.
É necessária uma renovação das mentes e das estruturas sociais, em que as propostas e as novas experiências surjam dos setores sociais tradicionalmente marginalizados e explorados.
A "alegria será completa" somente quando o amor for a alternativa que supere a lógica da sobrevivência do mais forte, aniquilando os mais fracos.
No Evangelho, que hoje meditamos, Jesus nos convida a sermos seus amigos. A sermos amigos de verdade uns dos outros, a amar-nos uns aos outros. É importante lembrar que amar uns aos outros não é apenas dar beijinhos e abraços. Trata-se de ser cristão.
Mas afinal o que é ser um cristão?
O cristão ama a Deus e a seu irmão. Ele, pela oração, se liga em Deus, acima dele, na VERTICAL, assim como abraça seu irmão que está ao seu lado na HORIZONTAL, formando uma cruz.
O cristão é uma pessoa diferente, porque tem um sorriso sincero, sua forma de agir e reagir é autêntica. Sem exageros, sem bajulações, sem falsidade, sem nenhum interesse, sem medir esforço quando vai prestar uma ajuda, sempre correto nas suas considerações ou avaliações.
O seu "NÃO" é sempre um "não". E o se "SIM" é sempre um "sim", pois nunca promete o que não pode cumprir. Ou seja, é aquele verdadeiro amigo não apenas da hora da festa, mas também da hora do velório.
Ele é parecido com os nossos pais. Ele observa nossos defeitos, nos alerta sobre os mesmos, mas em seguida nos perdoa, pois nos aceita como nós somos na realidade, mas não poupa esforço para nos ajudar a nos corrigir.
O cristão é aquele que sempre deseja para o outro o mesmo que deseja para si, não se preocupando com lucro, ou glória pessoal.
Ser cristão é tentar imitar a Cristo, seguindo seus ensinamentos. Ser cristão é estar na amizade com Cristo. Mas sem querer guardar Cristo só para si.
O verdadeiro cristão é aquele que leva Cristo até o seu irmão através de bons exemplos, através da explicação da mensagem de Jesus, através da correção fraterna, da mão estendida, através da esperança e, até mesmo, através de abraços e beijinhos... sinceros.
A esperança do cristão – virtude tão própria ao Tempo Pascal que a Igreja ainda celebra – é aquela expressada nas palavras de Jesus: "...que o vosso fruto permaneça." Só permanece aquilo que possui boa fundamentação, boa raiz, boa sedimentação.
Se Deus é amor e Sua semente está em nós, qual o fruto que Ele espera colher de nós? Certamente uma vida em amor. Os lares serão transformados por esse amor; as empresas, o governo, as cidades, a sociedade, serão impactados por esse amor.
Vamos OUSAR O EVANGELHO e trabalhar para Deus motivados pelo amor. Todos os nossos empreendimentos devem ser feitos em amor porque esse é o único fruto que Deus espera colher.
Se os nossos atos e motivos são fundamentos no amor, nossas petições não serão egoístas, interesseiras, vingativas, ou coisas parecidas. Deus ouvirá e atenderá as orações que estiverem em linha com Sua Palavra, as quais foram feitas em amor.
Assim, possamos fundamentar nossas vidas com a oração e com a constante comunhão com Deus e os irmãos. Só assim permaneceremos, como Jesus permanece vivo.
ORAÇÃO
(O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)
Oração: Pai, completa a alegria que o Espírito Santo faz brotar em mim, pois estou disposto a permanecer unido a ti e a teu Filho, e a ser fiel aos teus mandamentos, apesar das adversidades.
REGRA DE VIDA e MISSÃO - AGIR
(Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Qual compromisso me leva?)
Propósito: Viver o amar o próximo, como Jesus nos amou.
RETIRO - CONTEMPLAÇÃO
(Para onde Deus quer me conduzir?)
- Mergulhar no mistério de Deus
- Passar da cabeça para o coração (Silêncio).
- Saborear Deus. Repousar em Deus.
- Ver a realidade com os olhos de Deus.
- 2.
TEMPO PASCAL TEMPO DO ESPÍRITO SANTO (06) SINAIS DO ESPÍRITO
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca johnstarca03
Dom, 13 de Mai de 2012 10:43 pm
TEMPO PASCAL
TEMPO DO ESPÍRITO SANTO !
(06) Sinais do Espírito !
Durante o Tempo Pascal, a Igreja lembra-nos muitos dos maravilhosos milagres que aconteceram quando os Apóstolos receberam o Espírito Santo e começaram a pregar o Evangelho.
Como é fácil poder reflectir sobre estas histórias que são factos hiastóricos e lições históricas !
E como é fácil pensar que tudo quanto Pedro ou Paulo disseram e fizeram se converteu num oiro espiritual – e que nós nunca poderíamos ver que essas coisas poderiam acontecer também nas nossas vidas.
Este modo de pensar pode deixar-nos com uma visão romantizada da primitiva Igreja, tal como uma visão pessimista e irrealística da Igreja dos nossos dias.
Sim, estas histórias dos Actos dos Apóstolos são encantadoras.
Sim, é de veras inspirador para nós relembrá-las todos os anos neste tempo.
Mas a inspiração destas histórias devia dar-nos uma visão que nos levasse a construir as nossas esperanças para os nossos tempos.
Na verdade, o mesmo Espírito Santo, que operou aqueles milagres na vida dos Apóstolos, pretende fazer o mesmo nas nossas vidas.
Nós podemos ver curas e conversões (curas espirituais) nos nossos dias que são tão encantadoras e maravilhosas como as dos Actos dos Apóstolos.
Tal como os primeiros Criatãos viram Deus operando no meio deles, nós vemos hoje os sinais.
Chefes de família que se voltam para Deus recebem os dons do Espírito para dirigirem as suas famílias.
Pessoas que se dedicam ao cuidado dos pobres, dos marginalizados, ao ponto de deixarem a sua carreira, são guiados pelos frutos do Espírito Santo.
Pessoas que não têm intenção de se voltar para Deus, e que, por vezes mudam as suas vidas, ajudadas por alguns amigos, estão a ser guiadas pelos frutos do Espírito Santo.
É preciso acreditar.
Jesus disse aos seus Apóstolos na Última Ceia :
- "Em verdade, em verdade vos digo : Aquele que acredita em Mim, fará ambém as obras que Eu faço; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para Meu Pai".(Jo.14,12).
Como é que isto pode ser ?
A resposta é simples.
O Espírito Santo, a terceira Pessoa da Santísima Trindade, vive dentro de nós, nos nossos corações, desde o dia do nosso Baptismo.
Ela torna isso possível para nós por sermos as mãos de Deus e os seus pés neste mundo.
Assim como nós vivemos estes cinquenta dias da Páscoa, devemos alegrar-nos nos caminhos em que somos guiados pelo Espírito Santo, usando e distribuindo as suas bênçãos na Igreja e no mundo.
Um dos mais comuns – e mais reconfortantes – frutos do Espírito Santo nas nossas vidas é o que nos dá uma mais profunda confiança no amor de Deus.
É um fruto que nos é concedido especialmente, quando recebemos a Eucaristia em que reconhecemos que estamos a receber o verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo, o Pão da vida.
Este fruto cresce também todas as vezes que nós sentimos a presença de Deus quando rezamos.
E cresce ainda quando somos tocados pela Palavra da Sagrada Escritura que alimenta o nosso coração e nos mostra os dons de Deus, a sua misricórdia e a sua sabedoria.
Nós podemos dizer que este fruto é activo na nossa vida quando nos sentimos mais pacíficos e pacientes nas nossas actividades de todos os dias.
Se nós sentirmos que dia-a-dia nos vamos aperfeiçoando cada vez mais, podemos dizer que o Espíritio Santo nos vai concedendo os seus dons e os seus frutos.
E isto é ainda mais visível quando sabemos receber com dedicação e amor, tanto o que nos agrada e apaixona, como o que nos faz sofrer ou trabalhar mais duramente.
Todas as vezes que nós sentirmos que estamos a actuar desta maneira, sentiremos também que é o Espírito Santo que actua em nós porque estamos a fazer as acção a que Jesus chamou, melhores do que as acções que Ele fez.
John
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]