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De: catolicos_respondem@yahoogrupos.com.br
Data: 12 de maio de 2012 08:58:43 BRT
Para: catolicos_respondem@yahoogrupos.com.br
Assunto: [catolicos_respondem] Resumo 2885
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HISTÓRIA DA IGREJA (047) GUALDIM PAIS Som !
Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca
Sex, 11 de Mai de 2012 8:03 pm
HISTÓRIA DA IGREJA
(047) GUALDIM PAIS !
Nos finais do século XI implantou-se na Europa a era das Cruzadas, pela mão do Papa Urbano II.
Foram expedições armadas que se organizaram na Europa cristã, para, pela força, conquistarem Jerusalém no sentido de recuperarem o Santo Sepulcro, então em poder dos Muçulmanos, sem que o tivessem conseguido, apesar de em 1270 terem enviado a 8ª Cruzada, expedição que marcou o seu fim.
Os Templários ou Cavaleiros do Templo foi uma Ordem Militar religiosa fundada em 1118, cujos cavaleiros se distinguiram na Palestina na luta contra os chamados infiéis.
Em Portugal estes cavaleiros prestaram bons serviços, onde se implantaram a partir do ano de 1125, aos quais, a rainha D. Teresa doou o castelo de Alfreade, perto do Fundão, e mais tarde outros lhes foram doados.
O Papa Clemente V suprimiu esta Ordem em 1312, tendo-a, o nosso rei D. Dinis, transformado na Ordem de Cristo.
Governaram o Ordem do Templo de Jerusalém 23 Mestres Gerais.
Em Portugal foi seu Mestre D. Gualdim Pais, nobre cavaleiro de D. Afonso Henriques, dado como nascido em Amares em 1118 e faleceu em 13-10-1195.
Os seus restos mortais jazem em Tomar, na Igreja de Santa Maria dos Olivais.
Era filho do nobre cavaleiro Paio Ramires, que ajudou a fundar e a dilatar o reino de Portugal.
Foi armado Cavaleiro a seguir à batalha de Ourique em 25-7-1139, pelo nosso primeiro rei e, tomou a cruz vermelha de cruzado e partiu para a Palestina, onde consta ter sido notável, e quando regressou, trouxe várias e respeitáveis relíquias.
Após o seu regresso, foi feito comendador ou mestre da casa que a Ordem tinha em Braga, numa rua que hoje tem o seu nome.
D. Afonso o fez também comendador de Sintra em 1152.
Segundo atesta uma inscrição existente no castelo de Tomar, a 1-3-1160, foi ele que projectou e fez construir a grande fortaleza, que ficou a marcar a fundação da cidade de Tomar.
O nosso rei Afonso em 1169, quando doente, por ferimento no cerco de Badajoz, confiou a D. Gualdim a defesa da fronteira da Estremadura e o prosseguimento da conquista, prometendo-lhe a terça de tudo quanto ganhasse.
Até 1184 D. Gualdim conseguiu muitas e vitoriosas ofensivas.
Em 1190 os marroquinos atravessaram o Tejo, tomaram Torres Novas e atacaram Tomar sob a guarda de D. Gualdim, mas sem êxito.
D. Gualdim fundou também os castelos de Almourol, Ceres, Idanha, Monsanto e, concedeu forais a várias terras da sua Ordem; Pombal em 1174 e Tomar "o 2º" em 1162.
D. Afonso I doou-lhe, para a Ordem, o castelo de Cera ou Ceres, em troca com bens de Santarém e, quando procedia ao povoamento de lugares, um besteiro, disse a D. Gualdim, que lhe indicava um lugar, onde constava existir "uma mui nobre cidade dos cristãos chamada Nabância" terra de Santa Iria, onde houvera um mosteiro de frades "dos negrados", isto é, de S. Bento, e uma fortaleza dos cristãos.
Povoou Tomar, que aforou em 1162, tendo sido ajudado por D. Mem "da Porta" seu companheiro de armas.
O rei estimava muito o esforçado e heróico mestre e, em 1157 doou-lhe valiosos bens, passando no ano seguinte a carta de imunidade para o Templo.
O seu poder de organizador, fez do Templo português uma força militar com elevada capacidade de defesa, povoamento e conquista.
O seu túmulo primitivo em 1170, por estar em muito mau estado, foi substituído pelo actual.
O segundo foral que D. Gualdim concedeu a Tomar no ano de 1174, dando-lhe uma categoria maior e grande tranquilidade aos seus habitantes e seu grémio, nos pontos essenciais e na punição contra as rapinas e violências que aí se praticavam; forçamento de mulher, homicídio, entrar em casa alheia à força de armas, etc.
Pelo que nos dizem os historiadores, Herculano e outros, D. Gualdim foi um forte braço destro e bravíssimo para o grande rei Fundador, que o ajudou na revolução e conquista do território e da nacionalidade lusa.
Ele, rei D. Afonso I, D. Gualdim Pais e outros caudilhos, marchando, desbravando e expulsando o sarraceno, gente doutra língua, doutros costumes e doutras crenças, traçaram as fronteiras da Pátria dos Lusitanos, povo aguerrido e activo, que consolidaram com a vitória e concórdia com o rei de Leão Afonso VII, que fermentou no torneio em Val-de-Vez e logo se firmou.
Tal como os Romanos "ab urbe condita" Tomar pode contar e comemorar a sua idade com enorme júbilo, desde a marca deixada no seu Castelo por D. Gualdim em que, talvez nele, deixou a vida.
: Almourol(Castelo de). Ordem Militar dos Templários. Templários de Tomar.
- 2.
Lenusya, 55 , deseas conocerla?
Enviado por: "TopFace" apps+zelcfggf@facebookappmail.com
Sex, 11 de Mai de 2012 9:56 pm
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]