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    segunda-feira, 7 de maio de 2012

    Julio Severo: “Tribunal federal extingue processo de difamação contra homossexual que delatou Obama” plus 1 more




    Julio Severo: “Tribunal federal extingue processo de difamação contra homossexual que delatou Obama” plus 1 more



    Posted: 07 May 2012 04:30 AM PDT


    Tribunal federal extingue processo de difamação contra homossexual que delatou Obama

    Larry Sinclair alega que campanha presidencial pagou por adulteração de teste de mentira

    Jerome R. Corsi
    Um juiz federal extinguiu um caso de difamação contra um homossexual que alegou que a campanha presidencial de Obama em 2008 pagou pela adulteração de um teste de mentira a respeito de sua chocante acusação de que teria feito sexo e usado drogas com o futuro presidente.
    Larry Sinclair, que alega ter tido relações sexuais por duas vezes e usado cocaína com Obama em 1999 (quando era senador do estado de Illinois), foi acusado pelo publicitário Daniel Parisi de fazer declarações falsas e prejudiciais que levaram ao fim do site pornográfico de Parisi, Whitehouse.com, em 2008.
    A suposta difamação não estava centrada nas acusações de Sinclair sobre sexo e drogas com Obama, mas em sua declaração dada em um livro publicado em 2009 de que o principal assessor da campanha de Obama, David Axelrod, havia concordado em pagar a Parisi US$ 750.000 para adulterar os resultados de um teste de mentira.
    Parisi não apresentou provas de que as afirmações de Sinclair sobre Axelrod e a campanha de Obama eram falsas, de acordo com o Juiz federal Richard J. Leon, em sua decisão em 28 de fevereiro que extinguiu o caso.
    Parisi e Sinclair celebraram um acordo em 30 de março que efetivamente extinguiu as acusações de Parisi contra Sinclair e sua editora.
    Sinclair relata em seu livro, Barack Obama & Larry Sinclair: Cocaine, Sex, Lies & Murder (Cocaína, Sexo, Mentiras & Assassinato), que Parisi lhe ofereceu 10.000 para fazer um teste da mentira a respeito da sua acusação de que ele teria tido relações sexuais com Obama em Chicago.
    No acordo, Parisi iria pagar 100.000 se o teste mostrasse que Sinclair estava dizendo a verdade. Em um acordo modificado, Sinclair recebeu 20.000 para fazer o teste. A decisão do juiz afirma que ele não passou no teste, de acordo com um relatório do examinador, e dois outros examinadores corroboraram o resultado.
    Parisi afirma que Sinclair fez declarações difamatórias no livro, incluindo a afirmação de que "o teste foi adulterado e arranjado por Dan Parisi e pelo assessor de campanha de Obama, David Axelrod".
    O juiz, no entanto, disse que Parisi não foi capaz de provar que Sinclair tenha publicado qualquer declaração propositalmente falsa, e concluiu que ele havia tomado as medidas apropriadas para verificar as informações antes de publicá-las.
    Citando um precedente, o juiz argumentou que quando a vítima da alegação supostamente difamatória é uma figura pública, como é o caso de Parisi, a afirmação em questão deve contar como mais do que simples negligência. Segundo o juiz, a afirmação deve ser feita claramente com má fé, sabendo que ela é falsa ou indiferente ao fato.
    Além disso, Parisi não conseguiu fundamentar a acusação de que as afirmações de Sinclair eram falsas, afirma o juiz.
    "A queixa não contêm alegações factuais, a não ser pela alegação do próprio autor de que as afirmações são falsas", escreveu Leon.
    A forte das afirmações de Sinclair contra a campanha de Parisi e Obama foi uma ligação anônima, mas ele tentou confirmar a informação com Parisi, que recusou-se a responder — afirma Leon em sua decisão. Além disso, um repórter do jornal Chicago Tribune entrou em contato com o informante e confirmou as afirmações de Sinclair — acrescentou o juiz.
    Além de Sinclair e sua editora, Parisi processou o escritor e radialista Jeffrey Rense, que escreveu o prefácio do livro de Sinclair, as livrarias Books-A-Million e Barnes & Noble, a distribuidora Ingram Content Group e a gigante de varejo Amazon.com.
    Parisi ainda pretende recorrer da decisão de Leon no caso contra a Amazon.com, que agora é a última ré do caso.
    O processo de Parisi conseguiu efetivamente interromper a produção de exemplares impressos dos livros de Sinclair, o que fez com que exemplares usados fossem encontrados no Amazon.com por até US$ 600. Enquanto estava em audiência, Sinclair vendeu uma edição impressa do livro em seu website, LarrySinclair.net.
    Sinclair disse ao WND em uma entrevista por telefone que reitera as afirmações do livro.
    "Ainda acredito que todas as acusações que fiz são verdadeiras, e não vi nada até o momento que tenha mudado minhas convicções", afirma.
    Ele também continua sustentando sua primeira acusação contra Obama.
    "Sei por experiência própria que Obama mentiu quando disse que havia abandonado as drogas na faculdade, e posso atestar em detalhes o fato de que Obama pratica atos homossexuais", afirma.
    Além disso, Sinclair diz acreditar que o assassinato de Donald Young, um homossexual diretor de coral da Igreja da Trindade Unida de Cristo, do Rev. Jeremiah Wright, foi uma tentativa de proteger os segredos de Obama. Young foi assassinato pouco tempo depois da convenção partidária de Iowa em 2008.
    No processo, Parisi pediu o pagamento de US$ 30 milhões de indenização por danos à sua pessoa e a várias empresas, incluindo a Whitehouse.com Inc., Whitehouse Network LLC e White House Communications Inc.
    Parisi afirmou que criou as entidades para funcionarem como agências de notícias.
    Sinclair compareceu ao tribunal, enquanto que Parisi foi representado pela Patton Boggs, um dos escritórios de advocacia mais caros, prestigiados e politizados de Washington.
    Sinclair, que nunca teve educação formal em direito, não é advogado licenciado no Distrito de Colúmbia.
    O WND não conseguiu contato com Parisi para comentar sobre o caso. Richard Oparil, advogado de Parisi na Patton Boggs, também não retornou as ligações do WND.
    Em janeiro de 2008, quando Sinclair fez as acusações contra Obama pela primeira vez, ele admitiu seu passado criminoso, incluindo o cumprimento de pena em prisões da Flórida, Arizona e Colorado.
    Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: "Libel case against Obama's 'gay' accuser tossed"
    Posted: 06 May 2012 06:27 PM PDT


    O Cristianismo nosso de cada dia

    O historiador best-seller Geoffrey Blainey reconstrói a longa trajetória da maior religião do ocidente em mais um título da série 'Uma Breve História de...' e conta como a doutrina cristã influenciou a cultura ocidental

    Maria Carolina Maia
    "Se os oito cristãos citados a seguir, todos influentes em seu tempo, se reunissem em torno da mesa de jantar, que conversas surgiriam", pergunta o historiador australiano Geoffrey Blainey antes de citar nomes como São Paulo, Francisco de Assis e Martinho Lutero. São fórmulas como essas que atraem os leitores – e não são poucos – a livros como Uma Breve História do Cristianismo (Fundamento, 328 páginas, 29,50 reais) que mal chegou ao Brasil e já encontrou seu espaço na lista dos mais vendidos do país.
    O historiador australiano Geoffrey Blainey, um fenômeno comercial com livros de fórmula simples
    O livro, em si, não é espetacular. É uma espécie de história for dummies, tomando de empréstimo a expressão usada pelos americanos para designar a informação mastigada e servida na colher, feita a partir de uma gama não necessariamente extensa de fontes de pesquisa. Aquele que talvez seja o seu conteúdo mais interessante – o legado do Cristianismo para a civilização ocidental – está esparso ao longo do livro e consolidado de maneira concentrada em suas últimas três páginas. Mas é exatamente esse formato simples, com apelo a imagens, que torna os livros de Blainey tão acessíveis e populares. E desperta olhares desconfiados em colegas acadêmicos.
    Aos 82 anos e 36 livros lançados, além de passagens pelas universidades de Melbourne e de Harvard, nos Estados Unidos, o australiano é um best-seller mundial. Especialmente graças à série Uma Breve História de...: no Brasil, onde foi lançado em 2008, Uma Breve História do Século XX ficou 40 semanas na lista dos mais vendidos. E Uma Breve História do Mundo, quarto título de não-ficção mais comprado no Brasil em 2009, passou 140.
    Ainda que não as desenvolvam a contento, os livros de Blainey levantam questões instigantes como as que o historiador discute na entrevista abaixo, concedida em primeira mão ao site de VEJA. O australiano comenta a importância do cristianismo para a cultura ocidental, cujo conceito de justiça e democracia, ele defende, a religião influenciou. Confira os melhores momentos da conversa com Geoffrey Blainey.

    Jesus realmente existiu?

    Alguns acadêmicos duvidam. Eles o veem como um espantalho coberto de vestes brancas, um personagem definitivamente artificial. Para defender essa posição, argumentam que Jesus é raramente mencionado em documentos históricos de seu tempo, que comprovariam a sua existência. Eu analisei com atenção esses argumentos e discordo deles. Se você considera que Jesus não teve nenhum cargo público, era oriundo de uma família pobre e viveu uma vida curta numa esquina insignificante do enorme Império Romano, você tem é que se maravilhar com o volume de evidências que há sobre ele. Muitas dessas evidências foram feitas após sua morte, mas por pessoas que se lembravam dele ou que ouviram histórias sobre ele em primeira mão. Alguns desses registros, é verdade, é bastante contraditório. Mas a mesma coisa se dá com várias personagens históricas controversas.

    O que fez do cristianismo uma religião tão forte, a ponto de servir de base para a cultura ocidental?

    Em primeiro lugar, no início os cristãos podiam pregar nas sinagogas espalhadas em grande parte do sul e do sudeste da Europa e da Ásia Menor – e provavelmente um em cada dez habitantes do Império Romano era judeu. E no século IV d. C., com vistas a unificar a vasta e multirracial população romana, o imperador Constantino tomou a decisão de tornar o cristianismo, com sua reconhecida abertura a diversas etnias, a religião oficial de Roma. Isso seria uma bênção para a religião. Segundo ponto: muitos líderes e seguidores acreditavam mesmo que Jesus havia sido o homem mais notável da história. E também que ele continuava vivo, em corpo ou espírito, ou ambos. Os fiéis – especialmente as mulheres – admiravam as suas lições persuasivas e os seus provérbios convincentes, embora nem sempre fossem fáceis de seguir. Em terceiro lugar, o cristianismo defendia a caridade para com os pobres e os doentes, enquanto as igrejas pagãs raramente lhes prestavam ajuda. Quando a varíola se alastrou, entre os anos de 165 e 180, e a baixa imunidade às infecções provocou inúmeras mortes, os cristãos foram valorizados pelo auxílio que prestaram. As Igrejas cristãs são, de fato, as instituições mais caridosas da história universal. A crença no retorno de Jesus à terra, onde ele já estaria presente em espírito, e na vida após a morte foi outro fator que tornou a crença tão atraente. Por fim, para além de Constantino, a Igreja passou a receber o apoio de governantes mundo afora.

    Como podemos distinguir a herança do cristianismo na cultura ocidental?

    A cultura ocidental muda de século para século. Mas, na cultura que temos hoje, penso que o cristianismo – em especial o protestantismo do século XVI – ainda tem traços bastante presentes. A religião teve grande influência sobre a lenta ascensão da democracia. A declaração feita pelo apóstolo Paulo de que todas as almas têm o mesmo valor para Deus contribuiu para a configuração democracia moderna, assim como a decisão de uma parcela do protestantismo que, desobedecendo ao papa e ao bispo, conferiu poder à congregação reunida aos domingos. A religião também teve peso decisivo na educação das massas – meninos e meninas precisavam aprender a ler para ler a Bíblia. Além disso, contribuiu para a ideia de amor ao próximo e a ênfase na justiça. Você pode argumentar que a cultura ocidental não é muito justa. Mas, dentro de uma perspectiva histórica, ela é, sim. Por exemplo, nós hoje não toleramos a escravidão. Cristãos, principalmente os evangélicos, fizeram mais que qualquer outro grupo – as exceções são várias – pela abolição do mercado escravo. Eles levaram um longo tempo para fazer isso, mas fizeram.

    Outro cerne da cultura ocidental é o helenismo. Que características da cultura da antiga Grécia se combinaram com outras da cultura cristã, e quais conflitaram?

    Uma questão difícil. Não posso responder com segurança, mas vou fazer dois comentários. Por um lado, o cristianismo era mais generoso, mais compassivo, que a cultura grega. Por outro, ambas as formas de ver o mundo deram mais atenção para as questões culturais e mentais que para as materiais. Inicialmente, eles também comungaram de uma mesma linguagem. Na maioria das igrejas cristãs, mesmo em Roma, se falava em grego e não em latim. E a maior parte dos livros do Novo Testamento foram escritos primeiramente em grego, por eruditos. Assim, a filosofia grega emprestou um certo sabor ao Novo Testamento.

    O Brasil é tradicionalmente católico, mas agora as religiões pentecostais têm adquirido uma grande penetração no país. Isso pode sugerir algo sobre nós?

    Eu não posso responder com convicção. Mas posso fazer algumas observações relevantes. O Brasil, como a Austrália e os Estados Unidos, parcialmente reflete o que está acontecendo com a civilização ocidental. Nela, de modo geral, os rituais e costumes cristãos estão em declínio. O catolicismo perde espaço no Brasil da mesma forma como o protestantismo perde terreno nas Ilhas Britânicas. Mas é preciso ter em mente que esse declínio geral do cristianismo não é necessariamente permanente. Na civilização ocidental, o cristianismo vive ciclos de declínio e revitalização. O cristianismo já renasceu muitas vezes. Alguns de seus "parteiros" – São Benedito, Santo Inácio de Loyola, Martinho Lutero – são mundialmente famosos. Outros nomes vão certamente se somar a essa lista nos próximos séculos. Enquanto isso, o Brasil segue como prova da capacidade do cristianismo se reerguer ou mudar de curso. Ele é transportado por uma onda de entusiasmo e magnetismo, inflamada por líderes carismáticos. Mas é provável que, no tempo devido, o número de evangélicos vai atingir um determinado patamar, e então estabilizar ou recuar.

    Por que o cristianismo mudou tanto?

    Há muitas razões: ele se tornou uma religião oficial de diversos estados, absorveu elementos de novas culturas e situações, se reinventou diversas vezes. O mundo mudou demais – a maior parte dos países se tornou mais próspera e materialista nos dois últimos séculos. Há ainda uma outra explicação para a mudança. Como eu digo no meu livro, "A Bíblia é um violino em que inúmeras músicas podem ser tocadas. Ela pode tocar quase tudo, com sons e significados contrastantes".
    Divulgação: www.juliosevero.com
    BBC marca aniversário da Bíblia do Rei James afirmando que o rei Davi era gay

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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