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    quarta-feira, 11 de julho de 2012

    Enc: [MUNDO CATÓLICO] IGREJA CATÓLICA (055) REFORMA - CONTRA REFORMA - Som !

     
    Paz e bem!
    AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
    Teresópolis - RJ
    "Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)

    ----- Mensagem encaminhada -----
    De: "nascimentoja@shaw.ca" <nascimentoja@shaw.ca>
    Para: Undisclosed-Recipient@yahoo.com
    Enviadas: Terça-feira, 10 de Julho de 2012 19:45
    Assunto: [MUNDO CATÓLICO] IGREJA CATÓLICA (055) REFORMA - CONTRA REFORMA - Som !



     

        IGREJA CATÓLICA !
     
                                                                              (055) REFORMA – CONTRA REFORMA!
               
                 A REFORMA  Foi um movimento complexo dos séculos XVI e XVII que dividiu os Cristãos em dois grupos distintos :
                             * Os Católicos Romanos que se distinguiram pela adesão ao Sumo Pontífice e pela histórica Formulação da fé (Credo).
                            * Um grupo de outros corpos cristãos mal unidos a que se deu o nome de "Protestantes".
                Um largo número de fatores contribuiu para o enfraquecimento da Igreja nos fins do período medieval:
                            * O declínio do ensino religioso e do fervor após a Morte Negra.
                            * O papado de Avinhão (1309-1377).
                            * O Cisma do Ocidente (1378-1417).
                            * O Conciliarismo.
                            * A prolixidade e corrupção de muitos clérigos.
                            * O nominalismo e outras correntes teológicas duvidosas.
                Os movimentos de renovação espiritual e mesmo o Concílio de Latrão V (1517), tiveram uma influência muito limitada.
                O período da Reforma é geralmente considerado desde a afixação na porta da Igreja de Wittenberg em 31 de Outubro de 1517 das 95 proposições contra a Igreja Católica, do monge Agostiniano Martinho Lutero, sobre o pecado original, sobre as indulgências, sobre a regeneração apenas pela fé, sobre a doutrina dos sacramentos e outros ensinos da Igreja Católica, sobre o papado e os concílios.
                Lembramos o que diz o Catecismo da Igreja Católica a respeito do pecado original e da Reforma :
                406. - A doutrina da Igreja sobre a transmissão do pecado original foi definida sobretudo no século V, particularmente sob o impulso da reflexão de Santo Agostinho contra o pelagianismo, e no século XVI, por oposição à Reforma protestante. Pelágio sustentava que o homem podia, pela força natural da sua vontade livre, sem a ajuda necessária da graça de Deus, levar uma vida moralmente boa ; reduzia a influência do pecado de Adão à de um simples mau exemplo. Os primeiros reformadores protestantes, pelo contrário, ensinavam que o homem estava radicalmente pervertido e a sua   liberdade  anulada  pelo pecado  das origens ; identificavam o pecado herdado por cada homem com a tendência para o mal ("concupiscência"), a qual seria invencível. A Igreja pronunciou-se especialmente sobre o sentido do dado revelado, quanto ao pecado original, no segundo Concílio de Orange em 529 e no Concílio de Trento em 1546.
    Martinho Lutero aceitava a Presença Real de Cristo na Eucaristia, mas negava a transubstanciação.
              Ele não queria começar uma nova Igreja, mas depois da rejeição da Assembleia de Augsburgo (1530) do Partido Protestante, proposta para aceitação como válida forma de vida católica, o Luteranismo tornou-se uma denominação mais claramente separada.
    Difundiu-se rapidamente por toda a Alemanha e chegou à Escandinávia e aos Países Baixos.
                Alguns factores não religiosos influenciaram a situação :
    * Alguns príncipes alemães consideraram a nova religião como um caminho para exprimirem a sua independência do imperador católico Carlos V.
                            * Muitos outros estavam ansiosos por se apoderarem dos bens da Igreja Católica.
                Além da tradição Luterana e Evangélica, o primitivo Protestantismo teve outra raízes :
    * Ulrich Zwinglim (1458-1531) começou a pregar uma Reforma muito antes de ser influenciado pelos ensinamentos de Lutero e começou um movimento de reforma em Zurich, e mais tarde, noutras partes da Suíça.
                Os seus pontos de vista sobre os Sacramentos eram mais extremos do que os de Lutero.
    * Os grupos chefiados por Zwingli e o seu sucessor H. Bullinger juntaram-se com os de Calvino (1509-1564) em Génova para formar a Reforma, ou Tradição Calvinista.
                            * Um elemento distinto do pensamento Calvinista era sobre a Predestinação.
                Para ele, umas pessoas eram criadas para irem para o Céu e outras eram criadas para irem para o Inferno.
                O seu livro Institutos da Religião Cristã, em cinco versões entre 1536 e 1559, é uma espécie do Conjunto das crenças calvinistas, que lhe assegurou um lugar importante na história da Cristandade do Ocidente.
                Escrito em Latim e traduzido por Calvino para Francês, logo começou a aparecer noutras línguas e ajudou a fixar a influência da Tradição Reformada, não só na Suiça como também em França, nos Países Baixos e na Escócia.
                Os Anabaptistas, a terceira tradição Protestante, não são uma denominação organizada, mas uma associação Protestante mais radical.
    Dão maior ênfase na experiência religiosa interior, rejeitando a autoridade civil e eclesiástica.
                 Rejeitam o Baptismo das crianças como inválido, pelo que se chamam "Anabaptistas" e propõem que sejam baptizadas de novo.
    Na Inglaterra a separação da Igreja Católica veio quando o papa Clemente VII (1523-1534) se recusou a que Henrique VIII se divorciasse de Catarina de Aragão para casar de novo com Ana Bolena, para poder ter herdeiros.
                Cranmer, Arcebispo de Canterbury, pronunciou o divórcio que foi confirmado pelo Parlamento.
                Em 1534, o Acto de Supremacia fez do Rei a Cabeça da Igreja de Inglaterra, fundando assim o Anglicanismo.
                O Concílio  Vaticano II  no seu Decreto sobre o Ecumenismo diz :
                *  "As primeiras divisões sobrevieram no Oriente, já por contestação das fórmulas dogmáticas dos Concílios de Éfeso e Calcedónia, já em tempo posterior, pela ruptura da comunhão eclesiástica entre os Patriarcas e a Sé de Roma.
                As outras, após mais de quatro séculos, originaram-se no Ocidente, provocadas pelos acontecimentos comumente conhecidos com o nome de Reforma.
     Desde então, muitas Comunhões, nacionais ou confessionais, se separaram da Sé Romana. Entre aquelas nas quais continuam parcialmente as tradições e as estruturas católicas, ocupa um lugar especial a Comunhão anglicana. (VR 13).
                 A Igreja Católica Romana reagiu contra a Reforma com a chamada Contra-Reforma que começou em 1560 e introduziu as reformas mais necessárias para essa altura.
     
                  
                  OS REFORMADORES
     
                O ataque de Lutero e dos seus seguidores contra a doutrina de Roma assenta na convicção de que a salvação vem apenas pela fé.
                Em referência à Bíblia e à prática da primitiva Igreja, Lutero diz que não é um inovador mas pretende apenas restaurar a qualidade da primitiva Igreja.
                Convidado em 1521 a retractar-se, em vez disso, fez a confissão da sua fé e em 1530 publicou a sua Confissão de Augsburgo.
     
     
          

     
    CONTRA-REFORMA
    Esta expressão Contra-Reforma está, evidentemente, contra a Reforma, e engloba um conjunto de movimentos e instituições que convergiram no sentido de reacção contra as forças que ameaçavam o poder da Igreja Romana e até a sua existência como instituição, da primeira metade do século XVI.
    Este movimento de Contra-Reforma foi, na verdade, uma reacção que teve aspectos doutrinais e práticos, muito variáveis, mas convergentes.
    Estava em jogo um possível acordo entre o papa e Lutero, mas no ano de 1541, tudo se malogrou em Ratisbona, devido à acção do cardeal Contarini.
    Quando o papa Paulo III (1534-1549), convocou o Concílio de Trento no ano seguinte (1542), não estava ainda, todavia, excluída completamente a ideia da possibilidade de um acordo.
    Mas o Concílio só se reuniu em 1545 e, nessa altura as posições da Igreja extremaram-se e a Igreja Católica, saiu fortalecida na sua hierarquia e na sua disciplina interna, embora limitada a uma parte do conjunto que na Idade Média se chamava a Cristandade.
    A Igreja empreendeu então com êxito variável e com o auxílio dos príncipes, a reconquista das zonas protestantes e a restauração do seu poder na zona católica.
    Entretanto realizaram-se a Assembleia de Augsburgo e a Paz de Augsburgo.
     
    ASSEMBLEIA DE AUGSBURGO
    Foi uma Assembleia muito importante que teve lugar na cidade de Augsburgo, da Bavária (Almanha), em 1530, durante a qual o Imperador Carlos V ouviu a petição dos partidários de Martinho Lutero para que lhes fosse dado um reconhecimento igual ao dos Católicos.
    A petição que foi apresentada ao Imperador, chamou-se a Confissão de Augsburgo.
    Foi escrita pelo entusiasta Philipp Malanchthon (†1560), e foi apresentada em termos, considerados o mais possível inofensivos para os Católicos.
    Os teólogos examinaram a petição e, em nome do Imperador, aceitaram sem reserva, nove artigos; aprovaram mais seis mas com sérias reservas e rejeitaram os restantes treze artigos.
    O partido Luterano respondeu com a Defesa da Confissão, mas o Imperador recusou-se a aceitá-la.
    Então Malanchthon escreveu-lhe a "Apologia da Confissão" numa linguagem mais desabrida e controversa.
    A Confissão de Augsburgo e a "Apologia" permanecem como documentos de autoridade Luterana e foram importantes para a forma revista ou modificada das chamadas Igrejas Reformadas ou Calvinistas em várias partes da Alemanha.
    Em Augsburgo, todavia, onde o sentimento pró-Luterano atingiu o seu auge, foi proibido o culto Católico em 1537 e daí surgiram várias guerras.
    Estas inconclusivas Guerras de Schmalkaldic tiveram como resultado a Assembleia de Augsburgo em 1555 e a assinatura da Paz de Augsburgo em 1555.
     
    PAZ DE AUGSBURGO
                Foi um compromisso ou tratado entre Católicos e Luteranos, assinado em 25 de Setembro de 1555 no Império Germânico.
                Foi aceite pelo imperador Fernando I e os Eleitores.
                Segundo os termos deste tratado, tanto os Católicos como os Luteranos foram reconhecidas na Alemanha, mas só estes Protestantes que assinaram o tratado eram aceites.
                Os Calvinistas, por exemplo, não eram aceites.
                Foi um tratado essencialmente territorial, de modo que em cada região as pessoas deviam seguir a religião do seu chefe, sob este lema : cuius régio, eius religio.
                Todos os habitantes que estivessem em desacordo com este tratado podiam emigrar depois de vender os seus bens.
                Só nas cidades imperiais podiam coexistir as duas facções com pleno reconhecimento.
                A Paz de Augsburgo permaneceu em vigor até ao Tratado de Westfalia de 1648, o qual havia de pôr termo à sangrenta Guerra dos Trinta Anos.(1618-1648).
               
                                                                     John
                                                                Nascimento
               
     
     
     
     
     
     
     
     


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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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