HISTÓRIA DA IGREJA
Ano 1431.
Santa Joana d'Arc foi queimada, atada a um madeiro.
(070)- SANTA JOANA D'ARC !...
Uma santa e heroína francesa (1412-1431).
Uma menina do campo, que nasceu em Domrémy-la Pucelle, nos Vosges em 1412, e que com a idade de 13 anos ouviu as vozes do arcanjo S. Miguel, de Santa Margarida e de Santa Catarina, que lhe disseram que era urgente tirar a França da humilhação que lhe tinha sido infligida pela Inglaterra com o Tratado de Troyes em 1420, durante o período mais crítico da guerra dos cem anos.
Ela devia ajudar o herdeiro do trono, Charles, a reconquistar o trono.
No Outono de 1428, quando os Ingleses se instalaram em Orléans, Joana ouvia as mesmas vozes com maior insistência.
Em Fevereiro de 1429 foi, finalmente, recebida por Charles.
Ninguém deixaria uma menina de 17 anos vestir-se de homem e com uma farda de soldado, sem encontrar grandes dificuldades.
Só a crença de que a situação de França se não poderia resolver sem a ajuda de um milagre, fez com que Charles recebesse Joana d'Arc e autorizou-a a usar a farda militar e a comandar um pequeno exército para tirar os Inglese de Orléans, uma das poucas cidades que ainda era fiel ao rei.
Joana d'Arc expulsou os Ingleses de Orléans e depois acompanhou Charles nas subsequentes operações de libertação ( Tours, Auxerre e Troyes), até à sua entrada em Orléans em 17 de Julho de 1429.
Ferida fora dos muros de Paris, Joana ficou prisioneira em Maio de 1430 pelas forças de Filipe, duque de Burgundy, num recontro junto de Compiègne.
Seis meses depois foi entregue aos Ingleses.
Em Rouen, em Março de 1431, foi julgada perante um tribunal eclesiástico, apoiado pela Universidade de Paris e, sob pressão dos Ingleses, foi condenada a ser queimada, presa a um madeiro, por heresia.
Ela assinou a abjuração mas, perante a alternativa de prisão perpétua ou ser queimada, renunciou à abjuração e foi queimada no dia 30 de Maio de 1431.
Em 1455, quando a França finalmente ganhou a guerra e reconheceu Joana como na raiz das acções que levaram a França à vitória, reuniu-se um novo tribunal para reabilitar a menina de Orléans.
Ela foi canonizada 465 anos depois, em 1920, pelo papa Bento XV (1914-1922), e a sua festa é em 30 de Maio.
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