domingo, 23 de dezembro de 2012

[Catolicos a Caminho] FÉ SEM OBRAS (14) A EUCARISTIA FAZ A IGREJA Som !

 

 

                                                     FÉ SEM OBRAS

 

                                                                        A EUCARISTIA FAZ A IGREJA !(14)

 

"A Eucaristia é o sacrifício da Igreja, e Cristo é a Cabeça".

 

Cristo é a Cabeça e nós somos os membros : ordenados e não ordenados.

Nós oferecemos em conjunto o sacrifício da oração e da acção de graças, de reparação e de súplica.

Este sacrifício é agradável ao Pai, porque é o auto-oferecimento de Jesus.

Com esse oferecimento nós oferecemos também o nosso.

Nós oramos pela santificação do nome de Deus (isto é, para que ele seja santificado e realizado no nosso mundo e na nssa história).

Nós oramos para que venha a nós o Seu Reino.

     E ele já veio, especialmente depois da vinda  de Jesus Cristo, a luz e o Salvador do mundo.

      Mas nós oramos para a sua realização no nosso tempo e a sua última realização quando o Senhor vier na sua glória.

      A Eucaristia projecta-nos no tempo da Escatologia.

      A Eucaristia anticipa a Parusia e celebra-se em sacramento : até que Ele venha.

      Nós oferecemos o sacrifício numa oração para que a vontade de Deus seja feita.

      O infinito e sábio plano do Criador é apenas gradualmente revelado e em limitada medida.

      Mas sabendo que é um plano superabundante e nele nós estamos incluidos, ele é importante para o nosso sucessso de seres humanos e para a nossa salvação.

     As nossas súplicas de pão, de perdão, de força nas tentações e de segurança contra o mal, são os pedidos de todos os dias porque eles constituem as nossas necessidades básicas.

      Mas nós só pedimos isto depois de termos suplicado a glória de Deus.

      A Eucaristia é o sacrifício da Igreja no tradicional sentido de que a Eucaristia faz a Igreja.

      Este pensamento foi ricamente desenvolvido na liturgia e na tradição das Igrejas de Leste, isto é, Igrejas do Oriente.

      Naquela perspectiva o Reino de Deus já veio e ainda há-de vir.

      Mas nós estamos afastados da sua precepção por muitas coisas, principalmente pela nossa cegueira espiritual.

      A fé dá-nos a luz para vermos o mundo como ele é : o mundo de Deus, do qual nós somos uma parte.

      O mundo não é para nós; ele é para Deus, como nós o somos também, como nos diz S. Paulo :

       - "...Tudo é vosso, mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus".(1 Cor.3,22).

      Como a Igreja foi constituída em assembleia (constituída como Igreja) para fazer a Eucaristia, esta verdadeira assembleia e a acção sacramental fazem uma Igreja viva.

       Estas acusações que as liturgias revistas e renovadas ainda não "conseguiram evitar" são válidas.

       Talvez isto seja verdadeiro porque nós ainda não realizámos qual seja a plena importância do que nós celebramos, isto é, ainda não traduzimos por obras o que aprendemos pela fé.

       O Calvário e a Páscoa pertencem-nos, são uma parte da nossa vida, que nós devemos celebrar com o Senhor.

        Talvez nós celebremos a Eucaristia muitas vezes, ou muito casualmente, ou mesmo muito rotineiramente.

        A nossa Eucaristia dominical devia ser especialmente, um acontecimento bem preparado, bem nutrido e realizado com muito cuidado.

        A finalidade dos cânticos litúrgicos é exactamente para dar à acção litúrgida um maior realce com uma atmosfera de estética e de beleza, pelo que eles devem ser genuinamente litúrgicos e não de sabor profano.

        A nossa religião ocidental é, de longe, muito cerebral; é preciso deixar que o coração tome parte activa, conjuntamente com a imaginação e a inteligência, que nos podem guiar quando prestamos a Deus um culto, num sacrifício vivo e santo.

        Ele deve ser um sacrifício vibrante com a santidade de Jesus, dos Anjos e dos santos; deve ser um sacrifício vivo :

- Um oferecimento do que nós vivemos.

- Um sacrifício de um Evangelho vivo.

- O sacrifício de nós próprios..

Mas ele é santo porque é de Cristo.

Ele é vivo porque nos dá a nossa vida..

Dá-nos a vida como cristãos individuais e como o corpo vivo de Jesus Cristo.

Aquele corpo nasceu na cruz, do lado de Cristo donde jorrou sangue e água (tal como a humandade brotou do lado de Adão e do ventre de Eva).

Aquele corpo vive nos Cristãos de todos os tempos.

        * Ele vive nos jovens e nos anciãos.

   * Ele vive nos que têm enfermidades e nos que gozam de boa saúde.

   * Ele vive nos santos e nos pecadores (e nós somos uns e outros).

   * Ele vive em nós e nos que viveram antes de nós e nos que hão-de vir depois de nós.

Na mesa do Senhor se sentam patriarcas e profetas, videntes e sábios, virgens e esposas, órfãos e viúvas de todos os tempos e todos nós cantamos em conjunto, em assembleia, em Igeja :

   - "Santo, santo, santo é o Sehor dos exércitos...O céu e a terra estão cheios da vossa glória.

E estes cânticos de louvor são exactamente os frutos da nossa fé em que nós nos exprimimos e damos valor pelas  nosssa obras.

                                                     John  

                                                                Nascimento

                                                               

       

     

 

 

 

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]