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    segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

    [Catolicos a Caminho] LITURGIA DA PALAVRA - 4o DOMINGO DO ADVENTO - C Som !

     

     

                           É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

             4º DOMINGO DO ADVENTO -  ANO  C !

     

                             

                A Liturgia da Palavra deste 4º Domingo do Advento – C, é um convite a seguir o exemplo de Maria na sua visita a sua prima Santa Isabel que estava para ser mãe, tornando-nos assim verdadeiros filhos de Maria.

                A salvação da humanidade é um fruto da conjugação da iniciativa divina e da contribuição humana.

                A iniciativa de salvação pertence a Deus, pois é Ele que vem ao encontro do homem e só Ele pode reintegrar o homem na família divina.

                Mas a salvação deve ser também edificada pelo homem, em estreita e vital união com Cristo.

                Maria, visitando sua prima Isabel, a que ia ser mãe daquele que havia de ser o Precursor de seu Filho Jesus, está perfeitamente integrada no plano de Salvação de seu Filho.

                A 1ª leitura, do Livro do profeta Miqueias diz que, completando a profecia de Isaías, de quem era contemporâneo, sobre o «Emanuel» (Deus connosco) o profeta anuncia o lugar do nascimento do Messias Salvador e descrevendo a sua missão.

                - "De ti, Belém-Efrata, a mais modesta entre as famílias de Judá, de ti é que há-de nascer-Me Aquele que reinará sobre Israel". (1ª Leitura).

                Será na cidade davídica de Belém, cujo sobrenome  Efrata exprime a fecundidade messiânica, que dará à luz Aquela que será a Mãe do Salvador.

                Aí nascerá o Rei futuro, que será Pastor do Seu Povo.

                Com o Seu nascimento, não só trará a paz, reunindo os filhos de Deus dispersos, como Ele mesmo será a Paz.

                O Seu nascimento, com efeito, significa a presença de Deus no mundo, e a salvação para o pecador, como pede e proclama  o Salmo Responsorial :

                - "Senhor, nosso Deus, fazei-nos voltar. Mostrai-nos a Vossa face e seremos salvos".

                 Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Hebreus, e hoje também a todos os cristãos, que a entrada de Jesus no mundo está orientada para o drama da Cruz e o triunfo da Páscoa.

                O Mistério da Encarnação é inseparável do Mistério da Redenção, e o esplendor da Páscoa manifesta o que foi a aurora do Natal.

                - "Eis-Me aqui ; no livro sagrado está escrito a Meu respeito: «Eu vim, ó Deus, para fazer a Tua vontade».(2ª Leitura).

                 O Filho de Deus, preexistente na natureza divina, desde o momento da Sua entrada no mundo pela Encarnação, oferece-Se como vítima.

                E esta oblação divina e humana santifica e salva desde esse momento, virtualmente, unida à sua expressão prática na oblação da Cruz.

                 Ao assumir a nossa condição humana, para a salvar, Cristo aceita os desígnios de Deus sobre Ele e ensina-nos a viver a vida como realização quotidiana da Vontade de Deus, na santificação interior, pela obediência e pelo amor.

                O Evangelho  é de S. Lucas e descreve-nos a visita de Maria a sua prima Isabel, que estava já no sexto mês, para ser a mãe de João Baptista, o Precursor de Jesus.    

                As intervenções de Deus na História da Salvação são, por vezes, designadas como «visitas» do Senhor ao Seu Povo.

                A última intervenção de Deus, com a Encarnação, é também para S. Lucas uma «visita» do Senhor aos Seus (Lc.1,68; 7,16), sendo a família do Precursor a primeira a participar dela e a beneficiar.

                - "Maria pôs-Se a caminho e dirigiu-Se apressadamente para a serra em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel".(Evangelho).

                 Maria aparece intimamente unida a esta «visita» do Senhor ao Seu Povo.

                Ela é, na verdade, a morada de Deus entre os homens, a Arca da Nova Aliança, perante a qual, João, ungido pelo Espírito que repousa sobre o Messias, exulta de alegria, à semelhança de David. (2 Sam.6,2-16).

                E Maria prorrompendo no canto do Magnificat, pelas grandes coisas nela operadas e pela graça concedida à sua parenta, diz :

                - "O Senhor olhou a humildade da sua serva".

                 A salvação prometida a Israel começou já com a encarnação do Messias.

                Tudo isto com uma admirável atenção e respeito àqueles que dela são protagonistas.

                Sinal deste início é a distribuição dos bens messiânicos, espirituais, feita também aos pobres, aos humildes, aos que se reconhecem necessitados de salvação.

                Neste momento, Maria é a habitação viva de Deus no meio dos homens, é a portadora da presença divina que salva.

                S. Paulo diz aos Hebreus que foi em virtude da sua "pobreza" e da sua obediência que Jesus Cristo mereceu para nós o perdão dos pecados e nos salvou.

                Para o encontro dos homens com Deus, para sua unidade e paz, era preciso, no desígnio de Deus, um homem que fosse "plena e totalmente homem com excepção do pecado"; por isso, Jesus quis ser filho de Maria.

               

                Em Maria concretiza-se, de algum modo,  o encontro de Deus com a humanidade.

                Ela inicia a era messiânica e assegura a vitória absoluta sobre o pecado no prolongamento das «visitas» do Senhor a todos os homens, que é a vida da Igreja, agora responsável pelo plano da História da Salvação.

                                ..................................

                Diz o Catecismo da Igreja Católica :

                717. - «Apareceu um homem, enviado por Deus, que tinha o nome de João»(Jo.1,6). João «é cheio do Espírito Santo já desde o seio materno»(Lc.1,15-41), pelo próprio Cristo que a Virgem acabava de conceber por obra e graça do Espírito Santo. A «Visitação» de Maria a Isabel tornou-se assim «visita de Deus ao Seu Povo». (Lc.1,68).

                2097. – Adorar a Deus é reconhecer, no respeito e na submissão absoluta, o «nada» da criatura, que só por Deus existe. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-l'O e humilhar-se, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que o Seu Nome é santo. A adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo.

     

                                   

                                Bendita és tu entre as mulheres !... A minha alma enaltece  o Senhor !....

               

     

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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