domingo, 13 de janeiro de 2013

[Catolicos a Caminho] FÉ SEM OBRAS (17) A EUCARISTIA SACERDÓCIO E AUTORIDADE Som !

 

 

                       FÉ SEM OBRAS  !

 

           A EUCARISTIA-SACERDÓCIO E AUTORIDADE.(17)

 

"A Igreja constituida sobre os Apóstolos, foi desde o princípio constituída hierarquicamente".

 

A convergência emergente sobre a Eucaristia é uma parte da larga convergência sobre Baptismo, Eucaristia e Ministério.

Este último devia  despertar a nossa atenção sobre este ponto.

A posição católica é a de que Jesus estabeleceu  a sua Igreja sobre os Apóstolos, e foi, desde o princípio, constituída hierarquicamente.

Embora as igrejas livres e dissidentes tenham dificuldade em aceitar uma estrutura clerical, todavia isso já faz parte da Igreja por mais de 2000 anos.

Estrutura hierárquica e clericalismo são duas coisas muito diferentes.

Clericalismo significa uma clivagem entre os leigos e o clero levada a um ponto de exagero.

Tal como em todos os "ismos", há um excesso de trabalho.

Tomando um balanço apropriado entre o papel atribuído aos clérigos na Igreja e o atribuído aos leigos, há uma grande importância.

Os reformadores estavam convencidos de que a Igreja se tinha tornada clericalizada.

Os abusos e excessos do poder clerical e a discriminação dos leigos, considerados como de segunda classe, deram origem à Reforma.

Os Clérigos na Idade Média, especialmente nos estados papais, tomaram posições que propriamente pertenciam aos leigos.

O clero  tinha uma tendência para dominar a sociedade e para se envolver na política e em actividades seculares.

A partir daí surgiu uma tensão na Igreja sobre a sua própria função e uso da autoridade.

Era evidente no tempo da Reforma (como ainda hoje) que a Igreja precisava de autoridade, mas a maneira como ela era exercida é que foi contestada.

Hoje em dia, melhor do que então,  nós compreendemos que não há um "direiro divino para os reis", enquanto o poder e a autoridade da Igreja se devem entender em termos de serviço.

O Evangelho é claro :

- "Quem quiser ser grande entre vós, fcaça-se vosso servo".(Mc.10,43).

A autoridade não é ter poder sobre a vida dos outrros, mas sim ser sempre um serviço para os outros e um serviço do Evangelho.

Uma parte da agenda ecuménica consiste em sair da questão da autoridade.

É uma necessidade vital.

          Na nossa cultura a autoridade do mundo deve ser partilhada.

          A autoridade de governar está sujeita a uma eleição e é exigida pelos governados.

O sentido da governação e o equilíbrio sugerem que a autoridade  não deve ser excessiva (despótica) mas sim responsável.

A posição católica é a de que os que exercem o sacerdócio sobre o corpo de Cristo que é a Eucaristia, exercem também a autoridade sobre o Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.

Embora haja algumas questões sobre a estrutura da Igreja no tempo dos Apóstolos, o que é verdade é que no fim do século I e durante o século II, ninguém presidia à Eucaristia que não fosse reconhecido como tendo autoridade na Igreja.

Se nós podermos redescobrir o nexo importante entre a autoridade e o serviço, no paradigma do Evangelho de S. João que dá mais ênfase ao lava-pés do que à Última ceia, nós compreenderemos a longa caminhada ecuménica para a celebração do sacrifício e o sacerdócio instituído por Cristo.

Assim, portanto, o Sacerdócio, visto e exercido como serviço, é exactamente pôr por obras toda a mística, toda a doutrina e toda a pastoral que são conferidas pelo Sacramento da Ordem.

 

                                                         John

                                                                Nascimento

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]