domingo, 27 de janeiro de 2013

[Catolicos a Caminho] FÉ SEM OBRAS (19) A EUCARISTIA -SACERDÓCIO MINISTERIAL E SERVIÇO Som !

 

 

                       FÉ SEM OBRAS

 

                                       A EUCARISTIA-SACERDÓCIO ORDENADO E LAICAO !(19)

 

 

"A Verdadeira  natueza do Sacerdócio ministerial é Serviço !.

 

O Vaticano II tentou clarificar as relações entre o ministério dos Ordenados e dos não-Ordenados, mas não completou o seu trabalho.

Todavia, deu os fundamentos  para as suas relações e chamou-lhe "Serviço".

A verdadeira natureza de qualquer sacerdócio é a de "serviço".

Assim como Cristo foi o Servo de todos,  Ele recomendou que todos os que estão investidos em autoridade na Igreja, devem entender que a autoridade se deve identificar com o serviço.

A autoridade é concedida para serviço.

A actividade  do ministro ordenado, em termos de Liturgia, é para ajudar, para facilitar, para tornar possível e activa a participação dos leigos.

Esta percepção da actividade dos ordenados não está ainda universalmente compreendida e apreciada e, na medida em que o não está, a Liturgia, não é celebrada de acordo com as orientações do Vaticano II.

Numa visão clerical da Liturgia, a introdução dos leigos é considerada como uma intromissão.

Na visão da introdução dos leigos  na Liturgia do Vaticano II, ela é interpretada como uma necessidade, como se não pudesse haver Liturgia sem eles.

E a prova disto é que, muitas vezes não há leigos que cheguem para as necessidades da Liturgia em muitas Igrejas.

A correlação do sacerdócio e do sacrifício pode ser útil para ver e compreender a participação dos leigos na Eucaristia.(Missa).

Se os leigos verdadeiramente participam do sacedócio de Cristo, eles são chamados a oferecer o sacrifício com Ele e n'Ele.

Esta é a única visão teológica válida da Liturgia que consta dos princípios e das razões do Vaticano II.

A missão do clero como celebrante e homiliasta, é a de ajudar os leigos a entenderem o seu trabalho essencial na Eucaristia.

Os leigos têm alguma coisa para oferecer...talvez muito para oferecer ; eles oferecem com Jesus o sacrifico do Corpo Místico total.

Eles "lembram", isto é, apresentam " perante Deus" (com todos os sentidos  desta expressão na literatura do Antigo Testamento), o sacrifício eterno de Jesus, o Senhor Ressuscitado.

Eles recebem aquele sacrifício como deles próprios a que "juntam" por meio da sua recepção, as suas próprias vidas como oferecimento sacrificial.

Isto não é uma duplicação da acção litúrgica do clero; é uma apropriação e uma participação na acção dele (do clero).

Mais do que isso, o sacerdócio ministerial existe precisamente (na visão do Vaticano II) para facilitar a acção, a apropriação e a participação do laicado.

E é esta participação que traduz  por obras a fé dos leigos, como membros activos do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.

Mas isto nunca significa que o sacerdócio dos leigos possa essencialmente substituir ou igualar o Sacerdócio do clero.

Nem significa igualmente que o sacerdócio do clero, mesmo nas suas actividades litúrgicas, deva ser entregue aos leigos quando os sacerdotes o podem fazer, porque o fazem com maior significado e podem dar um exemplo que significa serviço e que comunica a fé por meio das obras.

                           

                                                    John 

                                                Nascimento

 

 

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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.

"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]