FÉ SEM OBRAS
A EUCARISTIA-SACERDÓCIO ORDENADO E LAICAO !(19)
"A Verdadeira natueza do Sacerdócio ministerial é Serviço !.
O Vaticano II tentou clarificar as relações entre o ministério dos Ordenados e dos não-Ordenados, mas não completou o seu trabalho.
Todavia, deu os fundamentos para as suas relações e chamou-lhe "Serviço".
A verdadeira natureza de qualquer sacerdócio é a de "serviço".
Assim como Cristo foi o Servo de todos, Ele recomendou que todos os que estão investidos em autoridade na Igreja, devem entender que a autoridade se deve identificar com o serviço.
A autoridade é concedida para serviço.
A actividade do ministro ordenado, em termos de Liturgia, é para ajudar, para facilitar, para tornar possível e activa a participação dos leigos.
Esta percepção da actividade dos ordenados não está ainda universalmente compreendida e apreciada e, na medida em que o não está, a Liturgia, não é celebrada de acordo com as orientações do Vaticano II.
Numa visão clerical da Liturgia, a introdução dos leigos é considerada como uma intromissão.
Na visão da introdução dos leigos na Liturgia do Vaticano II, ela é interpretada como uma necessidade, como se não pudesse haver Liturgia sem eles.
E a prova disto é que, muitas vezes não há leigos que cheguem para as necessidades da Liturgia em muitas Igrejas.
A correlação do sacerdócio e do sacrifício pode ser útil para ver e compreender a participação dos leigos na Eucaristia.(Missa).
Se os leigos verdadeiramente participam do sacedócio de Cristo, eles são chamados a oferecer o sacrifício com Ele e n'Ele.
Esta é a única visão teológica válida da Liturgia que consta dos princípios e das razões do Vaticano II.
A missão do clero como celebrante e homiliasta, é a de ajudar os leigos a entenderem o seu trabalho essencial na Eucaristia.
Os leigos têm alguma coisa para oferecer...talvez muito para oferecer ; eles oferecem com Jesus o sacrifico do Corpo Místico total.
Eles "lembram", isto é, apresentam " perante Deus" (com todos os sentidos desta expressão na literatura do Antigo Testamento), o sacrifício eterno de Jesus, o Senhor Ressuscitado.
Eles recebem aquele sacrifício como deles próprios a que "juntam" por meio da sua recepção, as suas próprias vidas como oferecimento sacrificial.
Isto não é uma duplicação da acção litúrgica do clero; é uma apropriação e uma participação na acção dele (do clero).
Mais do que isso, o sacerdócio ministerial existe precisamente (na visão do Vaticano II) para facilitar a acção, a apropriação e a participação do laicado.
E é esta participação que traduz por obras a fé dos leigos, como membros activos do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja.
Mas isto nunca significa que o sacerdócio dos leigos possa essencialmente substituir ou igualar o Sacerdócio do clero.
Nem significa igualmente que o sacerdócio do clero, mesmo nas suas actividades litúrgicas, deva ser entregue aos leigos quando os sacerdotes o podem fazer, porque o fazem com maior significado e podem dar um exemplo que significa serviço e que comunica a fé por meio das obras.
Nascimento
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Postcommunio Súmpsimus. Dómine, sacridona mystérii, humíliter deprécantes, ut, quae in tui commemoratiónem nos fácere praecepísti, in nostrae profíciant infirmitátis auxílium: Qui vivis.
"RECUAR DIANTE DO INIMIGO, OU CALAR-SE QUANDO DE TODA PARTE SE ERGUE TANTO ALARIDO CONTRA A VERDADE, É PRÓPRIO DE HOMEM COVARDE OU DE QUEM VACILA NO FUNDAMENTO DE SUA CRENÇA. QUALQUER DESTAS COISAS É VERGONHOSA EM SI; É INJURIOSA A DEUS; É INCOMPATÍVEL COM A SALVAÇÃO TANTO DOS INDIVÍDUOS, COMO DA SOCIEDADE, E SÓ É VANTAJOSA AOS INIMIGOS DA FÉ, PORQUE NADA ESTIMULA TANTO A AUDÁCIA DOS MAUS, COMO A PUSILANIMIDADE DOS BONS" –
[PAPA LEÃO XIII , ENCÍCLICA SAPIENTIAE CHRISTIANAE , DE 10 DE JANEIRO DE 1890]