Ajuda à Igreja que Sofre premia aeromoça despedida por usar um crucifixo no pescoço
acrvcatolico 09/05/2013 17:54:00
NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com
9 de maio de 2013
III Jornada sobre Liberdade Religiosa
Ajuda à Igreja que Sofre premia aeromoça despedida por usar um crucifixo no pescoço
MADRI, 09 Mai. 13 (ACI/Europa Press) .- A associação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) reconhecerá nesta sexta-feira com o Prêmio à Defesa da Liberdade Religiosa no Mundo à empregada da British Airways Nadia Eweida que foi despedida por usar um crucifixo no pescoço e a que o Tribunal Europeu de Estrasburgo deu a razão.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Antonio Primaldo e 800 mártires assassinados por muçulmanos serão canonizados neste domingo
AMÉRICA
Neste domingo serão canonizadas a primeira santa colombiana e uma religiosa mexicana
MUNDO
Bispos europeus pedem aos jovens desempregados não perder a esperança
Ajuda à Igreja que Sofre premia aeromoça despedida por usar um crucifixo no pescoço
Cristãos sírios mantêm esperança de encontrar com vida os bispos sequestrados
VIDA E FAMÍLIA
Domingo 12 de maio: Milhares de pessoas dirão sim à vida e não ao aborto em Roma
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Santa Maria Mazzarello, Fundadora
Um pensamento:
Amar o princpio, amar a fora, amar o mtodo.
Paulo VI
VATICANO
Antonio Primaldo e 800 mártires assassinados por muçulmanos serão canonizados neste domingo
VATICANO, 09 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Neste domingo o Papa Francisco presidirá na Praça de São Pedro a Missa de canonização do Beato Antonio Primaldo e seus 800 companheiros, martirizados pelos muçulmanos do Império Turco durante sua incursão na pequena cidade italiana de Otranto, na Apulia, em 29 de julho de 1480.
Antonio Primaldo é o único nome que se transmitiu dos oitocentos desconhecidos pescadores, artesãos, pastores e agricultores de Otranto, cujo sangue foi derramado pelo exército muçulmano só porque eram cristãos.
Nesse dia, às primeiras horas da manhã, desde as muralhas de Otranto se fez visível no horizonte uma frota de 90 galeras, 15 mahonas e 48 galeotas, com 18 mil soldados a bordo. A armada era guiada pelo paxá Agometh, que estava às ordens de Maomé II, chamado Fatih, o Conquistador, quem em 1453 tinha conquistado Bizâncio e agora queria Roma.
Em junho de 1480 Maomé II tirou o cerco a Rodi, defendida com coragem pelos seus cavalheiros, e dirigiu sua frota na direção do mar Adriático. Otranto era –e é– a cidade mais oriental da Itália. A importância do seu porto fez com que assumisse o papel de ponte entre o oriente e o ocidente.
Cercado, o castelo se converteu no refúgio dos habitantes e era defendido somente por 400 soldados que não demoraram em abandonar a cidade deixando os refugiados sozinhos.
Depois de quinze dias de cerco, ao amanhecer de 12 de agosto, os turcos concentraram o fogo contra um dos pontos mais fracos das muralhas, abriram uma brecha, irromperam nas ruas, massacraram todos os que viram pela frente e chegaram à catedral onde se refugiou boa parte dos habitantes.
Derrubaram a porta e cercaram o Arcebispo Stefano, que estava com os trajes pontificais e com o crucifixo na mão. Ao ser intimado a não falar mais o nome de Cristo, já que desde aquele momento quem mandava era Maomé, o Prelado respondeu exortando os assaltantes à conversão, e por isso foi decapitado.
Entre aqueles heróis houve um de nome Antonio Primaldo, alfaiate de profissão, de idade avançada, quem, em nome de todos, afirmou: "Todos acreditam em Jesus Cristo, Filho de Deus, e estamos dispostos a morrer mil vezes por Ele". Agometh decreta a condenação à morte de todos os 800 prisioneiros.
Na manhã seguinte estes foram conduzidos com cordas no pescoço e com as mãos amarradas para trás até colina da Minerva, poucas centenas de metros fora da cidade. Repetiram todos a profissão de fé e a generosa resposta dada antes; por isso o tirano ordenou que começasse a decapitação e, que primeiro cortassem a cabeça do velho Primaldo.
Ele era motivo de ódio para os muçulmanos porque não deixava de se fazer de apóstolo entre os seus, mais ainda, antes de inclinar a cabeça sobre a rocha, afirmava a seus companheiros que via o céu aberto e os anjos animando; que se mantivessem fortes na fé e que olhassem o céu já aberto para recebê-los.
Ele se inclinou, sua cabeça foi cortada, mas o corpo ficou de pé: e apesar dos esforços dos assassinos, permaneceu erguido imóvel, até que todos fossem decapitados.
Este fato teria sido uma lição para a salvação dos muçulmanos. Um só verdugo de nome Berlabei, valorosamente acreditou no milagre e, declarando-se em alta voz cristão, foi também martirizado.
Bento XVI assinou em 20 de dezembro de 2012 o decreto com o qual se reconhece um milagre graças à intercessão deste grupo de mártires.
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AMÉRICA
Neste domingo serão canonizadas a primeira santa colombiana e uma religiosa mexicana
VATICANO, 09 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- No próximo domingo 12, o Papa Francisco presidirá a Missa na que dará aos colombianos a sua primeira santa, a Madre Laura de Santa Catalina de Siena Montoya y Upegui (1874-1949), fundadora da Congregação das Missionárias da Bem-aventurada Virgem Maria Imaculada e da Santa Catarina de Sena.
Junto à Madre Laura, o Papa canonizará também à religiosa mexicana Anastasia Guadalupe García Zavala, cofundadora da Congregação das Servas de Santa Margarita Maria e dos Pobres.
Como se recorda, em declarações ao grupo ACI em 24 de abril, o Presidente da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Cardeal Rubén Salazar, destacou a vida da Madre Laura "ao serviço dos mais pobres, representados nesse momento pelos indígenas, na Colômbia".
"Os indígenas viviam uma situação nesse momento de segregação e exclusão e, portanto, a Madre Laura se dedicou fundamentalmente a levar para eles a educação, o grande tesouro da fé e todos aqueles elementos que permitem uma vida mais digna", explicou.
A Madre Laura nasceu em Jericó, Antioquia, Colômbia, em 26 de maio de 1874. Foi batizada no mesmo dia do seu nascimento com o nome de María Laura de Jesús. Filha de Juan de la Cruz Montoya e María Dolores Upegui, teve dois irmãos: Carmelina, que era a mais velha e Juan de la Cruz, seu irmão mais novo. Seu pai, que era médico e comerciante, morreu assassinado quando ela tinha apenas dois anos de idade.
Por sua parte, María Guadalupe García Zavala "Madre Lupita", nasceu em Zapopan, Jalisco, México em 27 de abril de 1878. Seu pai, Fortino García, tinha uma loja de objetos religiosos em frente à Basílica de Nossa Senhora de Zapopan, portanto a pequena Lupita visitava a igreja com muita frequência e desde pequena mostrou grande amor aos pobres e às obras de caridade.
Já prometida em matrimônio, sentiu o chamado do Senhor aos 23 anos, inquietação que contou a seu diretor espiritual, o Pe. Cipriano Iñiguez, quem lhe compartilhou sua inspiração de fundar uma Congregação Religiosa para atender os doentes do Hospital. Foi assim que entre ambos fundaram a Congregação das Servas de Santa Margarita Maria e dos Pobres.
A Madre Lupita viveu a perseguição religiosa que sofreu o México.
Depois de anos de dedicar-se aos pobres, a religiosa partiu para a Casa do Pai em 24 de junho de 1963 em Guadalajara à idade de 85 anos, gozando de fama de santidade.
Foi beatificada por João Paulo II em 25 de abril de 2004.
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MUNDO
Bispos europeus pedem aos jovens desempregados não perder a esperança
MADRI, 09 Mai. 13 (ACI/Europa Press) .- A presidência do Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE) mostrou a sua "proximidade" aos desempregados, especialmente, aos jovens europeus, e a todos aqueles que sofrem de alguma maneira com as consequências da atual crise econômica, em um comunicado emitido com motivo do Dia da Europa que se celebra nesta quinta-feira.
"Para todos aqueles que hoje vivem no continente europeu e que se encontram em dificuldades devido à atual crise econômica, que se sentem sozinhos, que perderam ou estão procurando trabalho e que devido à séria crise de sentido e de fé, lutam por olhar o futuro, e aos jovens em particular, queremos lhes dizer que a Igreja na Europa está perto deles e convida a não perder a esperança", pede a nota.
Concretamente, os bispos europeus recordam, no marco do Ano da Fé, as palavras do beato João Paulo II quando disse na exortação 'Igreja na Europa' que "Jesus Cristo é a fonte de esperança na Europa".
Ao mesmo tempo, fazem um chamado aos cidadãos europeus para que "não permitam que o medo e os egoísmos nublem a caridade que sempre caracterizou o continente" e para que "redescubram a importância da família, do valor do bem e se aproximem aos mais necessitados".
Também agradecem a todos os que, movidos pela fé, promovem a caridade e a ajuda a nível local, nacional e internacional, pois desta forma, conforme apontam os prelados, "dão uma resposta imediata e concreta às muitas necessidades materiais" e são "sinal do amor de Deus que através de Jesus Cristo se fez próximo a todos".
Além disso, convidam os cristãos a que, com motivo do Dia da Europa, aproveitem para "refletir sobre a sua missão na construção de uma sociedade europeia aberta ao Absoluto e caracterizada pela verdade, justiça, solidariedade e liberdade: pilares da paz como foram definidos pelo Papa João XXIII há 50 anos na 'Pacem Terris'".
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Ajuda à Igreja que Sofre premia aeromoça despedida por usar um crucifixo no pescoço
MADRI, 09 Mai. 13 (ACI/Europa Press) .- A associação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) reconhecerá nesta sexta-feira com o Prêmio à Defesa da Liberdade Religiosa no Mundo à empregada da British Airways Nadia Eweida que foi despedida por usar um crucifixo no pescoço e a que o Tribunal Europeu de Estrasburgo deu a razão.
O prêmio, que reconhece a sua "luta contra a discriminação religiosa no mundo ocidental", será entregado no marco da III Jornada sobre Liberdade Religiosa que a AIS organiza e acontecerá nesta sexta-feira às 4:00 p.m. na Universidade CEU San Pablo de Madri.
O caso de Nadia Eweida, cristã copta do Reino Unido, repercutiu nos meios quando em 14 de janeiro de 2013 o Tribunal Europeu de Estrasburgo deu a sentença a seu favor no processo feito contra a British Airways por tê-la demitido por usar uma cruz no pescoço. A empresa alegava que usar um crucifixo prejudicava o conceito de marca da empresa.
A Corte sustentou que "os tribunais não respeitaram o equilíbrio entre o desejo da demandante de manifestar sua crença religiosa e o desejo de seu empregador de projetar uma imagem corporativa determinada". Do mesmo modo, a sentença sublinha que "outros empregados da linha aérea britânica tinham sido autorizados a usar objetos religiosos como turbantes ou hiyab, sem nenhum impacto negativo sobre a imagem da British Airways".
A linha aérea ofereceu a Eweida um trabalho como administradora onde "não teria que usar uniforme nem teria contato com clientes", ao que ela se negou. Finalmente, a demandante voltou para a sua função em fevereiro de 2007 quando a companhia mudou sua política para permitir a exibição de símbolos religiosos.
Arcebispo de Bukavu defende os direitos humanos e a paz
Na Jornada também participará o Arcebispo de Bukavu (R.D. do Congo), Dom François-Xavier Maroy, que foi um dos principais defensores da paz e dos Direitos humanos na região dos Grandes Lagos da África Oriental. Maroy teve que fazer frente a várias guerras civis que assolaram a zona leste do Congo, com "graves represálias" para a Igreja, conforme informa AIS.
Atualmente, o Prelado continua denunciando a violência e lutando contra a pobreza, a AIDS e outras doenças, assegurando que "a Igreja é a única organização politicamente neutra que pode ajudar todos a ter um futuro melhor".
A apresentação do ato está a cargo da presidente da AIS Espanha, Pilar Gutiérrez Corada, e a seguir, acontecerá a conferência 'Testemunhos de perdão e reconciliação dos mártires da perseguição religiosa espanhola (1931-1939)', dada pelo sacerdote Jorge López Teulón, postulador da Causa dos Servos de Deus da Província Eclesial de Toledo e da Diocese de Ávila.
Depois de um breve colóquio, o bispo de Getafe, Joaquín María López de Andújar, fará a sua exposição sobre 'A liberdade religiosa à luz da revelação e da Doutrina Social da Igreja'.
Depois da entrega do II Prêmio pela Liberdade Religiosa no Mundo, Dom Maroy Rusengo falará sobre 'Os católicos do Congo: necessidades, sofrimentos e esperanças'. Depois desta palestra haverá um testemunho sobre a dificuldade de viver a fé cristã na China.
Para fechar a sessão, intervirá a doutora Soha Abboud Haggar, professora titular Universidade Complutense de Madri, que falará sobre a 'Situação atual dos cristãos no Egito, Síria e Líbano'. A Jornada encerrará com uma Via Lucis pelos cristãos perseguidos.
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Cristãos sírios mantêm esperança de encontrar com vida os bispos sequestrados
ROMA, 09 Mai. 13 (ACI) .- O Bispo Metropolita e assistente no Patriarcado sírio, Timoteo Matta Fadil Alkhouri informou que ainda não há notícias dos dois bispos de Aleppo (Síria), sequestrados faz duas semanas, entretanto, expressou sua esperança de poder encontrá-los com vida.
"Não sabemos onde e com quem estão os bispos. Vamos esperar e rezar. Esperemos que ainda estejam vivos. Acabamos de celebrar a Páscoa, confiamos a vida dos bispos a Cristo ressuscitado", expressou à agência Fides, em referência ao bispo sírio-ortodoxo Gregorios Yohannna Ibrahim e o bispo grego-ortodoxo Boulos al-Yazigi.
Dom Matta Fadil Alkhouri, que ademais é irmão do bispo sequestrado Gregorio Yohanna Ibrahim, disse que estão tentando todos os caminhos possíveis para tentar abrir um canal de comunicação com os sequestradores. "Continuamos falando com outras pessoas, líderes religiosos e políticos a todos os níveis. Nossos bispos na Turquia, na Síria e no Líbano ativaram seus canais. Alguns têm contatos com o Exército Livre Sírio", assinalou.
"O Patriarcado grego-ortodoxo no Líbano, por exemplo, tem bons contatos na Rússia. Enviamos mensagens ao Papa, mas também à Igreja Anglicana. Os bispos dos Estados Unidos estão em contato com as autoridades civis nos Estados Unidos. está-se realizando um grande esforço internacional. Qualquer pessoa pode dar sua contribuição", afirmou.
O Bispo disse que também "há alguns líderes muçulmanos que são honestos e estão tratando de nos ajudar, que amam a paz e aos cristãos". Entretanto, há "personagens escuros que tentam aproveitar o momento para conseguir dinheiro, fazendo-se passar por mediadores", denunciou.
Por isso agradeceu "o apoio e a oração do Santo Padre Francisco. Sabemos que o Papa reza por nossos bispos e pela Síria, leva a Síria em seu coração. Pedimos que continue orando por nós".
Do mesmo modo, informou-se que os dois sacerdotes Michel Kayyal e Maher Mahfouz ainda permanecem sequestrados por um grupo de rebeldes armados desde o dia 9 de fevereiro.
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VIDA E FAMÍLIA
Domingo 12 de maio: Milhares de pessoas dirão sim à vida e não ao aborto em Roma
REDAÇÃO CENTRAL, 09 Mai. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- No próximo domingo 12 de maio, estima-se que mais de 15 mil pessoas se congregarão nos subúrbios do histórico Coliseu de Roma (Itália) para participar da terceira Marcia per la Vita (Marcha pela Vida) que contará com a presença dos principais representantes das grandes organizações pró-vida em todo o mundo, assim como membros do clero e da realeza europeia.
A conhecida presidente da organização americana Live Action, Lila Rose, o filho da duquesa de Kent e neto da rainha Isabel da Inglaterra, Nicholas Windsor, serão algumas das personalidades que marcharão com os italianos, onde também estará o doutor francês conhecido por terminar preso na luta contra o aborto no seu país. Também participarão aproximadamente quarenta sacerdotes, bispos e cardeais que anunciaram sua presença.
Na véspera, sábado 11 de maio se realizará uma convenção de Bioética no Pontifício Ateneu Regina Apostolorum e também uma solene vigília de oração às 09:00 p.m. na Basílica SS. Apostoli presidida pelo Prefeito do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica, Cardeal Raymond Leo Burke.
Este ano, a marcha começará às 09:00 a.m. e vai "até o Castelo San Angelo e não até a Praça São Pedro, para desta maneira ressaltar o caráter não confessional da iniciativa que está aberta a todos os homens de boa vontade. No ano passado se registrou a participação de cidadãos italianos evangélicos, ortodoxos e budistas, e também de ateus declarados que defendem o direito à vida.
A porta-voz da Marcia per la Vita, Virginia Coda Nunziante, em diálogo com o grupo ACI disse que "o fim principal da marcha é dar um alto e dizer não à lei que em 1978 legalizou o aborto na Itália provocando mais de cinco milhões de crianças mortas".
Ressaltou que "são muitas as dioceses e as paróquias comprometidas, além disso, há 120 movimentos e associações que se juntaram à iniciativa (...). Saiamos às ruas para reiterar um grande sim à vida, o primeiro de todos os direitos porque sem a vida nenhum outro direito pode existir, e é por isso que temos conosco a tantas famílias com crianças".
Disse que "a defesa da vida não é tarefa somente dos católicos, mas de todos aqueles que reconhecem a existência de uma lei natural, escrita no coração de cada homem que proíbe a matança do inocente. O aborto não só viola a moral católica, mas também a lei natural, válida para cada homem em cada época e sob toda latitude".
"Nós também marchamos contra a eutanásia que muitos querem introduzir na nossa legislação, e para nos opor à manipulação dos embriões, por exemplo, através de uma lei sobre a fecundação assistida" enfatizou.
"Segundo os dados do Ministério de Saúde -indicou Coda- existe uma diminuição no número de abortos, mas sabemos bem que também existe um aumento na venda da pílula abortiva Ru486, que exclui a interrupção da gravidez ao âmbito privado".
A porta-voz sublinhou também outro fator: "diminuíram os abortos, já que também se reduziram drasticamente o número de nascimentos – referindo-se ao - resultado de uma cultura que é hostil à vida".
Coda convidou a toda pessoa que esteja em Roma no próximo dia 12 de maio para sair às ruas e assinalou que "temos a necessidade de uma mudança cultural própria e verdadeira, para que seja mais fácil compreender a gravidade de cada ataque contra a vida".
"Queria reiterar o ensinamento da Igreja em matéria de aborto, que é aquilo que diz o direito natural e o sentido comum de cada homem. O Concílio Vaticano II define o aborto como um delito abominável" recordou a líder pró-vida.
Mencionou que "o Beato João Paulo II dizia que "uma nação que mata seus próprios filhos é uma nação sem futuro". Assim todos aqueles que têm no coração a defesa da vida devem participar da marcha e por outro lado também Bento XVI, em um discurso aos Bispos americanos, disse que os católicos devem apropriar-se dos lugares públicos para fazer sentir suas vozes".
Pediu também oração para que "nos apoiem, inclusive à distância, porque a união faz a força e se estivermos unidos na luta comum, seremos capazes de obter grandes resultados com a ajuda de Deus e da Virgem Maria" concluiu.
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Homilia do XV Domingo do Tempo Comum Ano B 15-07-2012
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