CORPO DE CRISTO RESSUSCITADO
Os discípulos de Jesus e a multidão em geral, conheciam muito bem aquele Jesus de Nazaré, cuja personalidade os tinha seduzido, ao ponto de de alguns deixarem tudo para O seguir.
Com Ele tinham vivido os momentos mais exaltantes das suas vidas, e por Ele tinham corrido alguns riscos.
Mas tudo se tinha desfeito aparentemente naquela sexta-feira trágica da Paixão e do Calvário.
A um ritmo estonteante, os acontecimentos precipitaram-se, deixando-os com um terrível sentimento de desolação e medo e alguma descrença, pelo menos à primeira vista.
Até que começaram a ressurgir sinais :
Notícias um pouco desencontradas, é certo, mas cada vez mais insistentes, chegavam à casa onde se tinham escondido.
Até que Ele próprio transfigurado lhes surge ao primeiro dia, não já como o Jesus da Galileia, mas o Cristo com um Corpo Ressuscitado, que vem inaugurar um Tempo Novo.
O tempo duma presença que se acolhe pela fé e se interioriza pela comunicação do Espírito que Ele vai soprar sobre eles.
-"A paz seja convosco".(Lc.24,36)
É um gesto criador, como criador é também esse sopro que lhes comunica, e os torna capazes de vencer tudo o que antes era apenas desapontamento, rotura, medo e alguma desconfiança ou descrença.
E no meio de tudo isto e depois que Jesus se mostrou quem era, pelo lugar dos cravos nas mãos e nos pés, imediatamente se tornou o novo Templo de Deus, porque o Templo é a morada de Deus, e Deus estava com eles.
E sendo a morada de Deus é a expressão da vontade de Deus, em que o nosso Deus tem de se tornar próximo e acessível, habitando connosco.
E é a partir deste Novo Templo que começa a Nova Evangelização.
Depois de Jesus se identificar e depois que todos respiraram fundo como se tudo tivesse terminado, é que Jesus lhes explicou :
-"Que era necessário que se cumprisse tudo quanto a Meu respeito está escrito em Moisés, nos Profetas e nos Salmos".(Lc.24,44).
E Jesus deu-lhes o mandamento final :
-"Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia, que havia de ser pregado, em Seu nome o arrependimentro e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jrusalém. Vos sois as testemunhas destas coisas, e Eu vou mandar sobre vós o que o meu Pai prometeu".(Lc.2449).
Assim podemos também compreender que a Páscoa não é o fim duma caminhada de preparação que se chama Quaresma, mas sim o princípio dua tarefa que se chama Evangelização Nova que se deve intensificar com a Descida do Espírito Santo, usando todos os meios de Comunicação Social em posição frontal com todos os meios de corrupção social que pretendem fazer-nos esquecer que o Corpo de Cristo Ressuscitado, é o mais poderoso e o protótipo do nosso corpo após a ressurreição final
Nascimento
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