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- Inquisição – “a lenda de um tribunal sedento de sangue”
- 20/04/2012 por Everth Queiroz Oliveira
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Disponibilizo abaixo um trecho do livro La Inquisición Española – Una revisión histórica [“A Inquisição Espanhola – Uma revisão histórica”], do historiador britânico Henry Kamen. Ele fala sobre a frequência com que se utilizava a prática da tortura nos tribunais da Inquisição, e de como era baixo o número de execuções por parte dos mesmos tribunais. Mais uma postagem tentando derrubar o mito de que a Inquisição teria sido um tribunal “sangrento” e “cruel”. Agradecimentos ao Pedro Henrique, que postou o excerto referido no Facebook.
- “O emprego da tortura (herdado da Inquisição medieval) não era considerado como um fim em si mesmo. As Instruções de 1561 não estabeleceram regras para seu uso; mas insistiram em que sua aplicação estaria de acordo com ‘a consciência e o arbítrio dos juízes regulares, segundo o direito, a razão e a boa consciência. Devem os Inquisidores observar muito que a sentença do tormento seja justificada, e precedendo legítimos indícios’. Em uma época em que o uso da tortura era geral nos tribunais penais da Europa, a Inquisição espanhola seguiu uma política de benignidade e circunspecção que a deixa em lugar favorável, caso fosse comparada com qualquer outra instituição. A tortura era empregada só como último recurso e aplicada em muito poucos casos. Com frequência o acusado era colocado in conspectu tormentorum, quando a vista dos instrumentos de tortura podia provocar uma confissão.”
- “As confissões obtidas sob tortura jamais eram aceitas como válidas, porque evidentemente haviam sido obtidas por coação.”
- “O número proporcionalmente pequeno de execuções constitui um argumento eficaz contra a lenda de um tribunal sedento de sangue.”
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Publicado em Respostas | Etiquetado confissão, execução, história, inquisição, morte, tortura | 1 Comentário
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em 20/04/2012 às 10:25 | Responder mic.
Não era a Igreja que mandava matar na inquisição, a Igreja disia se o acusado era erege ou não para não haver julgamentos sumários sem defesa, quem matava, torturava etc… era o estado, a pratica de queimar o erege na fogueira era crendise popular, a igreja não aprovou essa pratica, ja ouvi gente diser que a Igreja matou mais de 6 milhões de pessoas na inquisição, sem fundamento ja que a população da europa era + ou – de 6 milhões na epoca da inquisição, e que o papa mandou queimar na fogueira o Galileu Galilei porque ele disse que a terra era redonda… e todo mundo acredita!!! acredita?
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