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    domingo, 13 de maio de 2012

    Mães sem juízo


    12 de maio de 2012

    Mães sem juízo

    Mães sem juízo

    Exclusivo: Patrice Lewis revela a decisão mais crucial que uma mulher pode fazer antes de ter filhos

    Patrice Lewis
    Ah, o Dia das Mães. O dia mais sentimental e meloso do ano, o dia em que as mães em todos os lugares são cobertas de sufocantes elogios babosos… quer mereçam ou não.
    Não estou escrevendo este artigo para mulheres que já são mães, mas para mulheres que ainda não embarcaram na jornada da maternidade. O Dia das Mães, na verdade, começa muito antes que um bebê recém-nascido (natural ou adotivo) seja colocado nos braços de uma mulher. Em alguns aspectos, a maternidade é de importância secundária quando comparada ao que vem primeiro. Refiro-me, é claro, ao homem que a mãe escolhe para gerar seu bebê. Há poucas decisões na vida que terão um impacto maior na vida dos filhos dela, e uma delas é exatamente a escolha do pai certo.
    Em vez de oferecer a todas as mães incondicionais elogios e congratulações vagas por terem filhos, eu prefiro questionar uma de duas coisas: Uma, você soube escolher o homem para gerar esses filhos? E segunda, se você cometeu um engano, o que você vai fazer para consertá-lo? Antes que você possa aceitar as honras por ser mãe, você precisa também aceitar a responsabilidade.
    Em seu livro “Fruits of Solitude” (Frutos do Isolamento), William Penn (1644-1718) escreveu, “Os homens geralmente têm mais cuidado com a procriação de seus cavalos e cães do que com seus filhos”. Ele também disse: “Somos demasiadamente descuidados com a posteridade; não considerando que assim como os homens são, assim será a próxima geração”.
    Ele está certo. Comprovadamente, a decisão mais importante que as mulheres fazem é com quem gerar seus filhos… e um número enorme de mulheres usa os critérios mais sem juízo.
    Cheguei a conhecer uma mulher, uma amiga de infância que se desviou pelos caminhos da vida, que se casou com um homem condenado por dois assassinatos. Não estou brincando. Minha mãe me enviou o recorte de jornal da cerimônia de casamento dela: “A noiva estava vestida com um vestido de estampas florais em sombreados delicados de verde e rosa; o noivo estava vestido com um uniforme laranja de presidiário”. POR QUE? Que tipo de “pai” ela estava arrumando para os quatro filhos ilegítimos que ela já havia tido?
    Admitirei que há situações tristes em que um cônjuge tem uma mudança total e completa de personalidade após o casamento (devido a doença mental ou física ou outros fatores além de seu controle); mas na vasta maioria dos casos, as mulheres que fazem escolhas infelizes preferiram ignorar enormes sinais de advertência.
    O primeiro erro que um grande número de mulheres faz é ter bebês antes de se casar. As estatísticas mostram vezes sem conta que tal decisão é garantia quase certa para atirar a mulher e seus filhos numa pobreza que durará a vida inteira.
    Mas quando uma mulher se casa, ela muitas vezes não olha para a realidade de como a vida dela será depois da cerimônia de casamento. Ela não examina cuidadosamente para conhecer o homem com quem ela viverá, presumivelmente, pelos próximos 50 anos. Então, por que você não escolheu alguém com opiniões compatíveis sobre família, filhos, religião, dinheiro, metas de vida e fatores cruciais?
    E, presumindo que você teve suficiente felicidade para fazer seus votos conjugais com um homem compatível em todas essas áreas, por que você quer complicar seu relacionamento com esse homem amado tornando a vida com ele difícil? Por que você vive resmungando, criticando, sendo fria e criando uma barreira entre você e ele?
    Entende o que quero dizer? O Dia das Mães começa muito antes de uma mulher virar mãe. O Dia das Mães começa no mesmo dia em que seus olhos encontram um estranho atraente no outro lado da sala cheia de gente. Ou será o começo de uma jornada bela, ou desastrosa. A escolha é sua.
    No passado, quando fazer bebês tinha repercussões sociais mais graves, uma mulher (decente) nunca arriscaria ficar grávida fora do casamento porque tal atitude a deixaria sem nenhuma estrutura de apoio, exceto seus pais (se eles tivessem sentimentos de caridade). A “bênção” da vergonha na cara forçava as mulheres a controlar seus impulsos animais e — preste muito atenção, pois isso é o que está faltando hoje — através das ações, condutas e expectativas delas, as mulheres controlavam a conduta dos homens. Sim, é verdade: os homens só reagirão à altura das expectativas das mulheres. Se as expectativas das mulheres são uma sarjeta, adivinhe onde elas acharão homens?
    E quando uma mulher queria realmente se casar, a sociedade e os pais dela tinham o cuidado de examinar muito bem o homem em questão com relação aos vícios, perspectivas de emprego, ética de trabalho dele — em resumo, o potencial dele para sustentar sua família e criar seus filhos, produzindo assim outra geração de cidadãos maduros e responsáveis.
    Mas hoje, as mulheres prestam muito mais atenção à sua formação educacional, suas carreiras e até seus carros do que elas dão para o homem com quem têm filhos.
    Há um psicólogo conjugal chamado John Gottman que, durante décadas de análise de milhares de casais, desenvolveu um método para avaliar quais casais permanecerão casados, e quais se separarão. Ele tem condições de fazer essa avaliação com um índice de exatidão estonteante de 91 por cento depois de escutar casais discutindo por apenas cinco minutos. (Talvez o Dr. Gottman devesse lançar um serviço de aconselhamento para namorados.)
    É normal as pessoas serem cegas para os defeitos umas das outras nas eufóricas semanas iniciais de um relacionamento, mas, senhoras, chega uma hora em que você tem de tirar a venda dos olhos e ver o homem pelo que ele realmente é antes de dizer “aceito” ou, ainda mais importante, antes de você dormir diariamente com ele. Essa dívida você tem com seus filhos futuros.
    A importância de escolher (e casar) com um homem bom para gerar seus bebês é evidente. Um pai forte, amoroso e envolvido com a família é de longe o maior presente que você poderá dar para seus filhos e filhas. Ele trará equilíbrio para a equação homem/mulher e trará estabilidade e orientação para a vida de seus filhos. Ele lhes dará confiança, domínio próprio, auto-estima e senso de honra. E, não por acaso, ele lhes dará a capacidade de escolherem seus futuros cônjuges com visão clara, lógica e racional.
    Olhe, ninguém é perfeito na vida, e o homem com quem você pode estar pensando se casar nunca fará milagres (nem você). Mas se enormes sinais de advertência sobre ele já estão aparecendo diante de você — flertando com outras mulheres, tendo casos, se embriagando ou sendo exigente, invejoso, possessivo ou abusivo — você não acha que seria melhor ficar alerta antes de acabar virando mãe? Ou, antes de trazer ainda outro homem potencialmente perigoso na vida de seus filhos?
    Um parceiro bem escolhido para o casamento é a bênção mais estupenda que podemos receber aqui na terra. Um número enorme de problemas na sociedade que estamos sofrendo no momento deixaria de existir se tão somente as mulheres pensassem antes de fazer bebês. Como John Wayne memoravelmente disse: “A vida é dura. Mas é mais dura ainda quando você não tem juízo”.
    Não seja sem juízo. Case certo. ENTÃO se torne mãe. Oh, e Feliz Dia das Mães.
    Traduzido por Julio Severo do artigo de WND: Stupid mothers

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