Julio Severo: “Cúpula de Planejamento Familiar de Gates. O que Virá em Seguirá?” plus 2 more |
- Cúpula de Planejamento Familiar de Gates. O que Virá em Seguirá?
- Economia, lógica, e um velho debate
- Governos Contra-Atacam Comitê da CEDAW
Posted: 22 Jul 2012 06:18 AM PDT Cúpula de Planejamento Familiar de Gates. O que Virá em Seguirá?Wendy Wright NOVA IORQUE, 20 de julho de 2012 (C-FAM) Manifestantes pró-vida na Cúpula de Planejamento Familiar em Londres na semana passada sinalizaram que a oposição à campanha multibilionária não vai acabar tão cedo. Realizada durante o aniversário de 100 anos da primeira conferência de eugenia em Londres, o Departamento de Desenvolvimento Internacional (conhecida pela sigla em inglês DfID) da Inglaterra e a Fundação Bill e Melinda Gates utilizaram lideranças de poder — governos, cientistas, meios de comunicação, ativistas — para lançar essa iniciativa mais recente para culpar os filhos pela pobreza do mundo e aflições das mulheres. Se ações passadas são uma indicação de comportamento futuro, Gates e o DfID podem esperar que os ativistas pró-vida irão se opor a cada aspecto de sua campanha. Com um pequeno aviso prévio, os manifestantes apareceram, mensagens de vídeo foram circuladas, líderes publicaram editoriais em jornais do mundo inteiro e estadistas pró-vida foram mobilizados. Melinda Gates disse que ela estava convencida da "necessidade não atendida" de contracepção ao escutar mulheres em visitas arranjadas por grupos de planejamento familiar. Para preencher a lacuna, a organização pró-vida Human Life International lançou um vídeo afiado de moças africanas e asiáticas contando "Facts for Melinda Gates" (Fatos para Melinda Gates). "Você pode ter as melhores intenções, mas você não parece compreender o que as moças realmente precisam", declaram elas. A contracepção oral contém substâncias cancerígenas e pode piorar a propagação da AIDS, observam elas. "Precisamos de escolas melhores, hospitais melhores, estradas melhores… ajude-nos a construir uma cultura de respeito às mulheres". Na Cúpula, a Pfizer anunciou planos de desenvolver um novo dispositivo para o Depo-Provera que poderá ser distribuído por funcionários de saúde com menos especialização. O novo contraceptivo injetável será testado em mulheres do Senegal e Uganda. A Merck se comprometeu a dar até 25 milhões de dólares em anúncios e distribuição de serviços de planejamento familiar para lidar com a mortalidade materna. Essas empresas farmacêuticas verão seus lucros subirem para 17 bilhões com a venda de contraceptivos. O bispo australiano Eugene Hurley, vice-presidente de assistência e desenvolvimento internacional de Caritas Austrália, publicou um editorial criticando o foco equivocado. "Quando a saúde básica nos países em desenvolvimento está tão limitada, quando uma população não tem acesso nenhum a antibióticos básicos que salvam vidas, principalmente nas regiões mais remotas onde a mortalidade materna é gravíssima, é fantasioso pensar que esses métodos podem ser administrados com responsabilidade". Dias antes de os presidentes se comprometerem a dar apoio, inclusive removendo objeções culturais e religiosas, e a Fundação Hewlett e a Fundação Packard prometeram financiar a defesa política, a Rede Parlamentar de Questões Críticas (RPQC) alertou sua rede internacional de legisladores acerca da devoção dos organizadores da Cúpula ao aborto. "O DfID estabeleceu o Fundo de Aborto Seguro [para financiar organizações pró-aborto radicais] depois que o presidente Bush restabeleceu a Política da Cidade do México, uma política pró-vida" que proibia o governo dos EUA de financiar grupos internacionais de aborto. "A posição da Fundação Gates de que não financia o aborto perde credibilidade no próprio dia em que seus parceiros e recebedores de financiamentos buscam derrubar leis que protegem as crianças em gestação e suas mães da violência do aborto", declarou a RPQC. Os meios de comunicação focaram na ruptura de Melinda Gates com o ensino católico sobre a contracepção. O que foi ignorado foi a oposição dos evangélicos. O diretor em Gana da organização pró-aborto Marie Stopes disse para IRIN News: "São as igrejas evangélicas novas que são bem mais ousadas acerca desse tipo de coisa". Liberdade Cristã Internacional, uma organização evangélica de assistência, explicou sua oposição: "A cúpula avançou a sugestão de uma prática [aborto/controle populacional] que afetará diretamente aqueles que sofrem discriminação por sua fé pessoal". Até mesmos acadêmicos se juntaram nas críticas, ridicularizando o conceito de uma "necessidade não atendida" de contracepção no blog do Banco Mundial. Tradução: www.juliosevero.com Fonte: Friday Fax Fundação Gates promete $1.5 bilhão para saúde materna |
Posted: 21 Jul 2012 03:56 PM PDT Economia, lógica, e um velho debateEdson Camargo Não adianta fugir, pois o assunto sempre surge. Mas um dos caminhos mais curtos para se resolver nas conversas entre amigos questões sobre o papel do estado na economia, e de como os cristãos devem se posicionar a respeito, é recorrer à fundamentação teórica de cada modelo econômico. Tudo o que um "evangélico progressista" tem na mão para se alicerçar são a falácia marxista da "mais-valia", as quantificações descabidas de John Maynard Keynes, e, é claro, muita tagarelice gnóstico-revolucionária vinda diretamente das urucubacas iluministas, sobretudo as francesas. Para disfarçar essa miséria intelectual toda, muitos deles evocam a tal "teologia da Missão Integral", que no fim das contas é a tentativa de cristianizar aquilo que sempre foi anticristão, uma vez que um de seus ícones máximos no Brasil, Ariovaldo Ramos, admitiu que esta é a versão protestante da "Teologia da Libertação" que os comunistas inventaram para se infiltrar na Igreja Católica. Já o livre comércio sempre existiu, não há nenhuma objeção bíblica ao livre mercado, e as refutações da teoria econômica liberal, sobretudo da Escola Austríaca, mostram a fragilidade teórica (a prática está mais que evidente ao longo da história) dos modelos socialistas. E o que não tem lógica, o que está desprovido de coerência interna, não pode vir de um Deus que se identifica com o próprio Logos, o fundamento da realidade e da capacidade humana (limitada, sim) em apreendê-la, cuja palavra é inerrante, e que é perfeito, justo, e pronto para manifestar sua provisão àquele que for fiel. Tentar fundamentar teologicamente os modelos econômicos coletivistas só resulta em palhaçada hermenêutica e claro, em piada. Já fiz o teste e vi os comunistinhas góspeis passando vergonha. E que ninguém pense que o assunto é novo. Ante a igreja primitiva, já apareciam os ancestrais intelectuais de Marx, Stálin, Mussolini, Hitler e Mao propondo a centralização da economia na mão do estado. A tal "distribuição de renda". Ciente do perigo desta tese, o "pai da igreja" João Crisóstomo os enfrentou: "Deveríamos buscar os reis e príncipes para consertarem as desigualdades entre os ricos e os pobres? Deveríamos exigir que soldados viessem e tomassem o ouro do rico para distribuir entre os seus próximos destituídos? Deveríamos implorar ao imperador para que crie um imposto para os ricos, tão grande que os reduza ao nível dos pobres, e então compartilhe o que foi coletado por este imposto entre todos? A igualdade imposta pela força não produziria nada, e faria muito mal. Aqueles que possuem ao mesmo tempo corações cruéis e mentes astutas logo encontrariam formas de enriquecerem novamente. Pior ainda, o rico cujo ouro foi tomado sentiria-se amargurado e ressentido, enquanto o pobre que recebe o ouro das mãos dos soldados não sentiria gratidão, porque não teria sido a generosidade que originou o presente. Longe de trazer qualquer benefício moral para a sociedade, iria, isso sim, trazer um grande mal moral. A justiça material não pode ser obtida à base de força. Não haveria mudança de coração. O único modo de alcançar a verdadeira justiça é mudar o coração das pessoas primeiro – e então elas irão alegremente compartilhar sua riqueza." Na verdade, as tentativas mais ousadas de erigir governo civis pesadamente interventores na economia , evocando burlescamente as qualidades de seus agentes, que supostamente promoveriam a igualdade material (sempre às custas do povo trabalhador e empreendedor) são algo relativamente recente na história, tendo tomado força apenas a partir da Idade Moderna. E vale a pena conhecer todo o sólido legado intelectual de cristãos sérios não só condenando tais modelos totalitários de governo, como mostrando a sua imoralidade intrínseca, sua inviabilidade prática, bem como o total desalinhamento com a natureza humana, como fez João Crisóstomo lá atrás, no século IV. Passou da hora de se aprender estas lições. Fonte: Gospel+ Divulgação: www.juliosevero.com |
Posted: 21 Jul 2012 10:38 AM PDT Governos Contra-Atacam Comitê da CEDAWElizabeth Charnowski NOVA IORQUE, 20 de julho de 2012 (C-FAM) Países estão contra-atacando os questionamentos do Comitê da CEDAW sobre aborto e mortalidade materna enquanto os delegados se queixam de informações inexatas em que o Comitê se apoia e a rigidez ideológica de seus especialistas. Os especialistas do Comitê insistem em que o aborto diminui a mortalidade materna, apesar de evidências divergentes, a fim de pressionar os países a mudar suas leis de aborto. O aniversário de 30 anos da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (conhecida pela sigla em inglês CEDAW) iniciou a 53ª sessão do Comitê em Nova Iorque na semana passada. O Comitê está examinando relatórios da Indonésia, Guiana, México e alguns outros países. A Aliança de Defesa à Família (ADF) junto com outras organizações pró-vida apresentaram um extenso relatório ao Comitê da CEDAW focando nas falsas correlações entre leis liberalizadas de aborto e mortalidade materna. Esse relatório estava em desvantagem numérica diante dos muitos relatórios apresentados pelos promotores do aborto. A Guiana, a Indonésia e o México detalharam iniciativas para reduzir a mortalidade materna. Durante a sessão inteira, especialistas da CEDAW se apoiaram em argumentos apresentados por defensores do aborto, em vez de dados nos relatórios da ADF ou dos países. Zohra Rasekh, um dos renomados especialistas de saúde no comitê, questionou Jennifer Webster, ministra da previdência e assistência social da Guiana, sobre reduzir a mortalidade materna. Rasekh era no passado uma analista da organização de controle populacional Population Action International, cujas metas incluem promover o acesso à contracepção para todas as mulheres. Ela declarou que o elevado índice de mortalidade materna na Guiana tem ligação com abortos inseguros, e abortos seguros não estão disponíveis no país. A senhorita Webster respondeu que não há dados que mostrem que a mortalidade materna tem relação com as leis de aborto. Além disso, os hospitais públicos da Guiana são obrigados a fornecer abortos, e o sistema de saúde pública é completamente grátis. O Comitê pareceu espantado com o desafio. O episódio foi parar no jornal Guyana Times, cuja reportagem disse que a delegação se queixou do fato de que os especialistas mostram dependência para com "fontes alternativas" para seus dados, principalmente quando dados acurados estavam disponíveis em seu relatório. Os delegados da Guiana planejam apresentar uma queixa oficial por causa do questionamento do Comitê da CEDAW. Rasekh questionou o delegado indonésio sobre aborto e mortalidade maternal de novo se apoiando em dados inexatos. O relatório da Anistia Internacional sobre a Indonésia incluía dados paralelos, afirmando que os abortos inseguros são responsáveis por 5 a 11% de todas as mortes maternas no país, e que legalizar o aborto seria um "passo positivo para combater a mortalidade materna". Depois que o delegado ignorou as questões de aborto, Rasekh perguntou de novo se a Indonésia tinha alguma intenção de mudar suas leis de aborto, especificamente para permitir abortos no caso de incesto e para mulheres com menos de 6 semanas de gravidez. O delegado defendeu as leis de seu país em que o aborto só é permitido quando uma gravidez ameaça a vida da mãe ou no caso de estupro. Muito embora o Comitê da CEDAW e ONGs insistam em que o índice de mortalidade materna tem ligação com o aborto, não existe nenhuma evidência para apoiar tal alegação. O relatório da ADF declarava que dados, inclusive um recente estudo do Chile, que mostravam que a legalização do aborto não contribui para os índices de mortalidade materna. Em vez disso, aumentos na qualidade de assistência de saúde, e melhores condições médicas são a chave para diminuir a mortalidade materna. Tradução: www.juliosevero.com Fonte: Friday Fax GOVERNO MUNDIAL: De que modo os Acordos da ONU sobre os Direitos das Mulheres e das Crianças Minam os Valores da Família, os Valores Evangélicos e a Soberania dos Países |
You are subscribed to email updates from Julio Severo To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. | Email delivery powered by Google |
Google Inc., 20 West Kinzie, Chicago IL USA 60610 |
Nenhum comentário:
Postar um comentário