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Colunas de manifestantes contra o "casamento" homossexual
convergem no Champ de Mars, diante da Tour Eiffel.
350.000 segundo a polícia. 800.000 segundo os organizadores. |
Luis Dufaur
Apesar do frio glacial, aproximadamente 800 mil pessoas participaram neste domingo (13-1-13) em Paris; da marcha contra o projeto do governo socialista, de François Hollande, de aprovar o "casamento" homossexual — o mal denominado "projeto de casamento para todos".
A colossal marcha foi considera a maior mobilização realizada na França em 30 anos.
As fotos tomadas no Champ-de-Mars, próximo à Tour Eiffel, para onde convergiram os manifestantes, mostram um oceano de gente.
A guerra dos números, como é habitual apresentou cifras diversas.
Porém, a polícia que fornece habitualmente números minimalistas calculou 350.000 participantes.
Os organizadores falaram em 800.000 e até um milhão.
Qualquer que seja o critério escolhido, tratou-se de uma manifestação monstruo como raríssimas vezes aconteceu.
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Uma das quatro colunas marcha rumo ao Champ de Mars. |
Bradando slogans,portando cartazes contrários ao homossexualismo ou em defesa da família, jovens, idosos, crianças, famílias inteiras desfilaram de modo pacífico, mas animadamente, a favor do matrimonio tradicional, em reação contra o pseudo casamento de duplas do mesmo sexo.
Frente a tal demonstração de força, como agirá o governo Hollande?
Ignorará a multidão?
De imediato, o governo socialista "democrático" fez saber que aprovará o projeto sem levar em conta esta manifestação massiva.
O normal seria que após, uma reação de amor próprio visando salvar a cara diante dos seus, depois engavetasse sorrateiramente o projeto.
Porém, o lobby do movimento homossexual apresenta-se muito fanatizado e o pressionará seus companheiros de ruta socialistas.
Portanto, exigirá que aprove a lei antinatural e anticristã apesar da sua impopularidade.
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Até os prefeitos, responsáveis de registrar os casamentos,
manifestaram em grande número |
Conta também esse lobby com importantes apoios eclesiásticos que vem enregelando os católicos franceses e foram objeto de sérias interpelações à Conferência Episcopal francesa.
Esta, entrementes, vem assumindo uma posição ambígua que é fator de perplexidade para os defensores do casamento tradicional.
A escasíssima presença do clero, e sobretudo dos bispos – embora promotores de uma das marchas desta jornada histórica – suscita interrogações crescentes.
A omissão sistemática dos púlpitos a respeito dos argumentos religiosos que condenam o casamento antinatural é mais um fator de grave preocupação para os fiéis franceses.
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