Nossa Senhora de Medjugorje |
- Francisco: é o amor de Deus que salva, não o dinheiro, o poder ou a vaidade
- ESTA IMAGEM VALE MAIS QUE QUALQUER PALAVRA : BENTO XVI E JOÃO PAULO II , PARA AQUELES QUE ACHAM QUE SE PODE COMUNGAR COMO QUISER
- O Brasil é 'gay'?
- Homilia Discípulos de Emaus Lc 24,13-35
- Audiência Geral: "Ser cristão não é cumprir mandamentos, mas é deixar que Cristo transforme nossa vida"
- LINDO TESTEMUNHO DE DAVID PARKES
- Nossa Senhora de La Salette e a Roma Eterna
- A Riqueza dos Pobres
- DEZ DICAS DE SANTIDADE NO CAMINHO ESPIRITUAL - POR SÃO VICENTE PALLOTTI - LITURGIA DIÁRIA , 10 DE ABRIL DE 2013
Francisco: é o amor de Deus que salva, não o dinheiro, o poder ou a vaidade Posted: 10 Apr 2013 01:16 PM PDT "Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3,16): partindo dessa afirmação de Jesus contida no Evangelho proposto pela liturgia do dia, o Papa desenvolveu a sua breve homilia na missa que presidiu na manhã desta quarta-feira na Capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Concelebraram com Francisco o decano do Colégio cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, e o arcipreste da Basílica Vaticana, Cardeal Angelo Comastri. Participaram da celebração alguns funcionários da Fábrica de São Pedro e a responsável pelos assuntos internos do governo italiano, Anna Maria Cancellieri, acompanhada de familiares. "O Senhor – disse o Papa – salva-nos com o seu amor: não nos salva com uma carta, com um decreto, mas salvou-nos com o seu amor." Um amor tão grande que o leva a enviar o seu Filho que "se fez um de nós, caminhou conosco... e isso nos salva". Mas – perguntou-se o Santo Padre -, "o que significa essa salvação? O que significa ser salvos?" Significa reaver através do Senhor "a dignidade que perdemos", a dignidade de sermos filhos de Deus. Significa reaver a esperança. Essa dignidade cresce "até o encontro definitivo com Ele. Esse é o caminho da salvação, e isso belo: somente o amor o faz. Sejamos dignos, sejamos mulheres e homens de esperança. Isso significa ser salvos pelo amor. Mas o problema – ressaltou – é que por vezes queremos salvar-nos por conta própria "e cremos poder fazê-lo", baseando nossas seguranças, por exemplo, no dinheiro, e pensamos: "sinto-me seguro, tenho dinheiro, tudo... não há problema... Tenho dignidade: a dignidade de uma pessoa rica". Mas isso "não basta. Pensemos naquela parábola do Evangelho, naquele homem que tinha o celeiro repleto e disse: 'Construirei outro celeiro para ter mais e depois dormirei tranquilo'. E o Senhor lhe diz: 'Insensato! Esta noite morrerás'. Esse tipo de salvação é insuficiente, é uma salvação provisória, é também uma salvação aparente!". Outras vezes – prosseguiu – "pensamos salvar-nos com a vaidade, com o orgulho, não é mesmo? E nos acreditamos potentes. Também isso é ilusório. Mascaramos a nossa pobreza, mascaramos os nossos pecados com a vaidade, com o orgulho... também isso acaba". Mas "a verdadeira salvação" – reiterou – está na dignidade que Deus nos dá novamente, na esperança que Cristo nos deu na Páscoa. "Façamos hoje um ato de fé, 'Senhor, eu creio. Creio no Teu amor. Creio que o Teu amor me salvou. Creio que o Teu amor me deu aquela dignidade que não tinha. Creio que o Teu amor me dá a esperança'" – foi o convite do Papa Francisco. E "somente o amor de Deus" pode dar a verdadeira dignidade e a verdadeira esperança. "É belo crer no amor – concluiu o Papa –, essa é a verdade. É a verdade da nossa vida. Façamos essa oração: 'Senhor, creio no Teu amor. E abramos o coração a fim de que esse amor venha, nos preencha e nos impulsione a amar os outros'. Assim seja". (RL) radio vaticano | |||
Posted: 10 Apr 2013 10:12 AM PDT "SE O PAPA JOÃO PAULO II RECEBE A COMUNHÃO NA BOCA E DE JOELHOS, PORQUE VOCÊ NÃO PODE?" | |||
Posted: 10 Apr 2013 11:05 AM PDT Quando da renúncia do Papa Bento XVI, alguns jornalistas espertinhos, com ar de superioridade, aproveitaram a ocasião para menoscabar dogmas católicos, sobretudo o da infalibilidade papal. A incompetência da maior parte deles revelou-se de uma forma tão gritante que eu chamaria até de apocalíptica. Muitos nem se deram ao cuidado de abrir o Código de Direito Canônico ou algum documento oficial da Igreja. Luís Fernando Veríssimo, por exemplo, em tom de galhofa, chegou a perguntar-se se o Papa Bento XVI continuaria infalível após ter renunciado. Na ocasião, cheguei a escrever ao "Fórum dos Leitores" do Estadão, advertindo o articulista de que a infalibilidade papal só existe quando o pontífice se pronuncia ex cathedra. Causa espécie, então, que o que a imprensa recusa a Roma atribua a si própria, numa escala muito maior. Ela, a imprensa, sem ser especialista no assunto, ao contrário do Papa nas matérias que lhe dizem respeito, pronunciou-se ex cathedra, definindo um novo dogma de fé: "o homossexualismo é bom, é moral, é natural, e quem se opõe a ele viola os direitos humanos". Muitos jornalistas ostentam indisfarçável prazer ao dar uma estocada na Igreja no tema Inquisição. Mas não estamos vivendo uma nova inquisição, muitos séculos após o fim da Idade Média, nós que somos tão avançados? Quem não percebe que diversos veículos de comunicação resolveram promover o linchamento moral de Marco Feliciano? Tais veículos ficam esmiuçando a vida do sujeito, a fim de encontrar algum piolho, alguma lêndea, um arroto que o comprometa. Até vigiar o que o pastor anda pregando em cerimônias religiosas estão fazendo. Resolveram fazer o controle de conteúdo do sermão. Entram no templo, espionam e filmam o pregador. É mole?! Ora, no sermão, o pastor pode apresentar a sua visão espiritual da realidade e não cabe à imprensa dar pitaco. Preocupados com o controle de qualidade das prédicas, os jornais esqueceram-se do controle de qualidade do jornalismo. Deveriam eles olhar para o próprio umbigo. Aos olhos da grande maioria dos jornalistas, excetuados alguns poucos sensatos, Marco Feliciano é um herege, um boca maldita. Merece a fogueira da perda do mandato. Parte-se já de uma pressuposta violação inconcebível de verdade de fé, que, diga-se de passagem, é verdade de fé para eles, jornalistas e artistas "mente aberta", não para nós. E o pior: o julgamento é sumário, cruel, covarde, por tribunal de exceção (não é realizado pela autoridade competente) e sem direito de defesa. Jornalistas e artistas arvoraram-se em censores da opinião pública e do próprio Legislativo. A questão é de fé, meu amigo. Na verdade, ninguém está preocupado com as lêndeas de Marco Feliciano. Afinal, por que os meios de comunicação não pegam no pé de José Genoíno e João Paulo Cunha, condenados no processo do mensalão e membros da Comissão de Constituição e Justiça? São eles impolutos? Não, mas eles não chegaram a violar a fé. A questão é essa, leitor. O problema é que Marco Feliciano, de forma mais ou menos habilidosa, atreveu-se a contestar o dogma. Desestabilizou verdades confortáveis. Ele é um anátema. Uma ameaça ao catecismo dos tabloides. Um herege. Cometeu crime de lesa-majestade ou lesa-verdade das minorias. O problema é de ortodoxia. Estou preocupado com o assunto porque alguns setores da sociedade estão querendo ganhar no grito, com total vilipêndio das instituições democráticas. Por que motivo um pastor evangélico não pode presidir a Comissão de Direitos Humanos e de Minorias da Câmara? É pecado? É pecado ser contrário ao homossexualismo? E qual é a pena: excomunhão? Ou, ao contrário, não estará o pastor sendo vítima de preconceito, por motivo de crença religiosa? A meu ver, o deputado é que está sendo vítima de crime. O que grande parte da imprensa e alguns setores da sociedade estão dizendo é que só representantes dos movimentos LGBT podem presidir a citada comissão. Mas, com que fundamento? Com que argumento legal? O que confere aos movimentos gays esse privilégio de detentores do monopólio da verdade, de prefeitos da congregação da doutrina da fé, de paladinos dos direitos humanos (eu sempre havia pensado que direitos humanos são para todos os homens, não para determinados grupos de seres humanos)? Ah!... É que os meios de comunicação e os defensores das minorias pronunciaram-se ex cathedra. É mesmo?! Mas não dizem que o Brasil é um estado laico? Por que eu devo recusar um dogma papal e aceitar um dogma jornalístico? Por que eu devo ceder ao catecismo dos artistas beijoqueiros? Ninguém é obrigado a acreditar em dogmas propalados por quem quer que seja. Os únicos dogmas a que estamos vinculados são jurídicos, constitucionais: o do respeito às instituições democráticas e o do estado de direito. As comissões da Câmara não são um brinquedinho que crianças birrentas conquistam no grito. Quando se lê jornal ou se vê televisão, a impressão que se tem é que todo o Brasil é gay. Parece que o homossexualismo é o supervalor fundante da nação. Alguns artistas estão emburrados. Que dó! Mas, deixe-me dizer-lhes, leitor: o Brasil não é gay, meus senhores! O Brasil é cristão, queiram ou não, e os cristãos merecem respeito. Eu me sinto representado por Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos. A maior parte da população sente-se representada por ele, não por Daniela Mercury. Os artistas e a imprensa não têm de nos ensinar o que fazer. Eles têm de baixar a bola. Ficar na miúda, como se diz. Não somos incapazes, interditados, menores impúberes. A imprensa não manda no Brasil. Não controla o Legislativo; quem o controla é o povo! Não precisamos da tutela dos artistas. Temos nossa própria opinião. Evangélico também tem direitos políticos. Para terminar, quero dizer uma coisa, quase como se fosse um sussurro ao pé do ouvido. Posso estar mal informado ou sendo muito exigente, mas gostaria de ter ouvido alguma palavra da CNBB sobre esse assunto. Além disso, será que alguns de nós não estamos sendo omissos, vendo cristãos serem alijados da vida pública? Seremos coniventes com essa caça às bruxas, com uma congregação para a doutrina da fé LGBT na Câmara? Espero que o cristianismo não seja expulso do Congresso. Senhores artistas, não por acaso, Cristo foi traído com um beijo. Paul Medeiros Krause Procurador do Banco Central em Belo Horizonte | |||
Homilia Discípulos de Emaus Lc 24,13-35 Posted: 10 Apr 2013 05:05 AM PDT Envio-lhes a homilia dos discípulos de Emaus, na Missa que celebrei na Rede Vida no dia 03/04/13. Abraços!! Pe. Mateus Maria da Divina Misericórdia, FMDJ caso não abrir clique: http://pt.gloria.tv/?media=427084 | |||
Posted: 10 Apr 2013 04:07 AM PDT Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quarta-feira, a Praça S. Pedro estava repleta de fiéis, turistas e peregrinos para a Audiência Geral. Antes de pronunciar a sua catequese, de papamóvel o Papa Francisco fez o giro da Praça, saudando calorosamente os fiéis e beijando as crianças. O tema proposto pelo Pontífice foi o fundamento da nossa fé: a Ressurreição de Cristo. "Este é o maior dom que recebemos do Mistério pascal de Jesus", explicou. A ressurreição de Jesus é tão importante, que, «se Cristo não ressuscitou – escreve São Paulo –, é vã a nossa fé». Na verdade, a nossa fé apoia-se sobre a morte e ressurreição de Cristo como uma casa está apoiada sobre os alicerces: se estes cedem, a casa cai. Na cruz, Jesus ofereceu-Se a Si mesmo, tomando sobre Si os nossos pecados. Com a Ressurreição, algo de absolutamente novo acontece: somos libertados da escravidão do pecado e nos tornamos filhos de Deus. Ou seja, somos gerados a uma vida nova no Batismo. E a nossa vida será nova se nos comportarmos como verdadeiros filhos, deixando que Cristo tome posse da nossa vida e a transforme. "Deus nos trata como filhos, nos compreende, nos perdoa, nos abraça, nos ama mesmo quando erramos. Jamais devemos nos esquecer que Deus é fiel, sempre! Ser cristãos não se reduz a seguir mandamentos, mas quer dizer estar em Cristo, pensar como Ele, agir como Ele, amar como Ele. Cristo ressuscitado é a nossa esperança. Deus é a nossa força." Todavia, adverte o Pontífice, a tentação de deixar Deus de lado para colocar nós mesmos no centro está sempre à espreita. A experiência do pecado fere a nossa vida cristã, o nosso ser filhos de Deus. Por isso, devemos ter a coragem da fé, não nos deixando levar pela mentalidade que afirma: «Deus não é solução, não tem nada de importante para nós». "A verdade é precisamente o contrário! Somente nos comportando como filhos de Deus, sem nos desencorajar pelas nossas caídas, sentindo-se amados por Ele, a nossa vida será nova, animada pela serenidade e pela alegria." No final da catequese, Francisco saudou em italiano os grupos presentes na Praça, com uma exceção: esta quarta, pela primeira vez, saudou em espanhol os peregrinos oriundos da Espanha e dos países latino-americanos. Entre eles, seus compatriotas do Club Atlético San Lorenzo de Almagro, de Buenos Aires – seu time de coração. "Isso é muito importante", disse a eles. Aos peregrinos de língua portuguesa, saudou em especial os fiéis de Coimbra e de São José do Rio Preto, fazendo votos de que cada um que possa crescer sempre mais na vida nova de ressuscitados que Cristo nos conquistou. | |||
LINDO TESTEMUNHO DE DAVID PARKES Posted: 10 Apr 2013 01:45 AM PDT David Parkes Queridos irmãos, queridas irmãs, a paz! Gostaria de compartilhar com vocês este lindo testemunho.
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Nossa Senhora de La Salette e a Roma Eterna Posted: 09 Apr 2013 05:04 PM PDT Em 1846 Nossa Senhora apareceu, em La Salette, a duas crianças: Maximino e Melânia. Posteriormente essa aparição teve aprovação da Igreja. É bem famoso aquela parte destas revelações chamada de "O Segredo de La Salette". No contexto de La Salette há uma mensagem, ou parte de uma grande mensagem, que a muitos deixou perplexos, na qual Nossa Senhora disse mais ou menos assim: "... Roma perderá a fé, e converter-se-á na sede do anti-cristo". Essas palavras, do grande segredo, aparentemente vão de encontro com o Dogma de Fé na indefectibilidade da Igreja, também contrastam com as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo que prometeu estar com a sua Igreja todos os dias até a consumação dos tempos e de que as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja. Como, então, conciliar essas palavras de La Salette com os Canones Católicos, para que delas não tiremos conclusões contrárias à Fé Católica? Para não se incorrer em contradição com os Canones Católicos é preciso então interpretar as palavras da Santíssima Virgem de acordo com o Dogma da Fé. Que Nossa Senhora quis dizer quando pronunciou essa mensagem? Há que se entender os vários sentidos do que quer dizer "Roma perderá a Fé, etc." Nossa Senhora não fala aqui de uma apostasia do Papa e das Autoridades Romanas, não pode estar falando nesse sentido, porque senão como ficaria o Dogma da indefectibilidade da Igreja? Para entender o que Ela disse, é bom lembrar de uma célebre afirmação de Leão XIII, na Encíclica Immortali Dei, na qual ele dizia mais ou menos assim: "Houve um tempo em que a luz do Evangelho guiava os povos, os reinos, as leis, etc.!" Pois bem, tendo lembrado dessas memoráveis palavras dá para se ter uma parva idéia de como Nossa Senhora realmente falou nos Alpes franceses. Um dos sentidos para "Roma perderá a Fé, etc." é, portanto, o seguinte: não ser mais acreditada. Quando Nossa Senhora disse que "Roma" perderia a fé, estava falando naquele sentido de que Roma perderia a credibilidade das pessoas ao redor do mundo inteiro, que a maioria quase absoluta das pessoas não iriam mais acreditar nos ensinamentos de Roma. De fato, e contra fatos não há argumentos, hoje quase ninguém mais acredita no Papa e nas Autoridades Vaticanas. Da falta de fé no Papa e em Roma segue nescessariamente a desobediência e a contestação do Magistério atual. Uma vez caído no descrédito universal das pessoas, Roma passa a ser, não de fato, mas por um temerário julgamento, a Sede não de Cristo, mas do Anti-cristo. Cito dois exemplos para melhor ilustrar a questão: Ficou muito famosa uma escritora protestante, chamada Helen Golden Hite, por ter disseminado pelo mundo inteiro a herética afirmação de que o Papa era a besta do Apocalipse. Essa escritora afirmava que o Papa era o Anti-cristo. Também entre os Católicos, Dom Marcel Lefevre, de feliz memória, afirmou, muitas vezes, equivocadamente, de que João Paulo II era o Anti-cristo. Outros postulam pela Vacância de Roma, e também afirmam que o atual Papa é o Anti-cristo. Outros não chamam o Papa de anti-cristo, mas também não o obedecem, tornando nula toda a doutrina por ele ensinada a toda a Igreja. Portanto, é nesse sentido que Roma converteu-se, não de fato, mas através de um ímpio julgamento, na Sede do Anti-cristo. A mensagem fala, portanto, não de uma apostasia da Igreja em si, na sua sede, no seu magistério, mas de uma apostasia em relação a si, ou seja, de um descrédito universal das pessoas na única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo cuja sede é em Roma e tem o Papa Francisco por seu legítimo Representante e Pastor Supremo e Universal. Nossa Senhora de La Salette, ora pro nobis. | |||
Posted: 09 Apr 2013 04:46 PM PDT A RIQUEZA DOS POBRES Dom Fernando Arêas Rifan* Em nosso último artigo falamos sobre a Igreja dos pobres. Agora falemos da sua riqueza. A riqueza dos pobres é a Igreja, sua rica doutrina e sua liturgia. As igrejas, os templos sagrados, são a casa dos pobres. Lá eles podem entrar sem serem impedidos. Lá eles podem se sentir bem, contemplar belas pinturas e arquiteturas, vasos sagrados, esplêndidas imagens, como não poderiam fazer em nenhuma outra casa ou palácio. Ali eles podem, pois é a casa deles. A pobreza pessoal, que devemos cultivar, não significa que devemos empobrecer a liturgia. Pelo contrário, a beleza exterior da liturgia deve refletir a glória de Deus, como nos ensina o Papa Francisco: "As vestes sagradas do Sumo Sacerdote são ricas de simbolismos; um deles é o dos nomes dos filhos de Israel gravados nas pedras de ónix que adornavam as ombreiras do efod, do qual provém a nossa casula atual..." "beleza de tudo o que é litúrgico, que não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramentos, mas é presença da glória do nosso Deus que resplandece no seu povo vivo e consolado". (Hom. Missa Crismal, 28/3/2013). O Santo Cura d'Ars, São João Maria Vianney, exemplo para todos os padres, amava a pobreza pessoal e os pobres. "Uma batina velha fica muito bem debaixo duma casula bonita", dizia ele. Ao lado da sua pobreza individual, não media esforços em adquirir o que havia de mais rico e suntuoso para a casa de Deus e as cerimônias litúrgicas. Ele dizia que se os palácios dos reis são embelezados pela magnificência, com maior razão as Igrejas. Quando Cardeal, o Papa Bento XVI, lamentando a atual crise litúrgica, comentava: "Depois do Concílio, muitos padres deliberadamente erigiram a dessacralização como um programa de ação, argumentando que o novo testamento aboliu o culto do templo; o véu do templo, que se rasgou de alto a baixo no momento da morte de Cristo sobre a cruz, seria, para alguns, o sinal do fim do sagrado... Animados por tais ideias, eles rejeitaram as vestes sagradas; tanto quanto puderam, eles despojaram as igrejas dos seus resplendores que lembram o sagrado; e eles reduziram a liturgia à linguagem e aos gestos da vida de todos os dias, por meio de saudações, de sinais de amizade e outros elementos" (Conferência aos Bispos chilenos, Santiago, 13/7/1988). Falando sobre essa beleza da liturgia e respondendo às "acusações de 'triunfalismo', em nome das quais se jogou fora, com excessiva facilidade, muito da antiga solenidade litúrgica", o então Cardeal Ratzinger explicava: "Não é triunfalismo, de forma alguma, a solenidade do culto com que a Igreja exprime a beleza de Deus, a alegria da fé, a vitória da verdade e da luz sobre o erro e as trevas. A riqueza litúrgica não é riqueza de uma casta sacerdotal; é riqueza de todos, também dos pobres, que, com efeito, a desejam e não se escandalizam absolutamente com ela. Toda a história da piedade popular mostra que mesmo os mais desprovidos sempre estiveram dispostos instintiva e espontaneamente a privar-se até mesmo do necessário, a fim de honrar, com a beleza, sem nenhuma avareza, ao seu Senhor e Deus" (Rapporto sulla Fede, 1985). *Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney. | |||
Posted: 09 Apr 2013 04:31 PM PDT DEZ DICAS DE SANTIDADE NO CAMINHO ESPIRITUAL - POR SÃO VICENTE PALLOTTI 1-Dedicar um tempo de oração pessoal todos os dias. : Temos que falar com Jesus para descobrirmos a sua santíssima vontade. Na oração, conhecemos melhor a Deus e a nós mesmos. Devemos ser generosos com Deus e dedicar 30 ou 15 minutos de diálogo, contemplação ou meditação. A oração bem feita ajuda-nos a começarmos o dia alegres e dispostos a reavivar a fé e o amor 2- Escolher uma intenção para cada dia : Oferecer nossas orações, nossos esforços e nossos trabalhos do dia. Pode ser intenções particulares como uma pessoa doente, pela conversão dos pecadores ou pela santificação dos sacerdotes e seminaristas, etc. Quando nos concentramos numa intenção concreta, se torna mais fácil rezar 3- Rezar o Rosário ou o terço todos os dias : Ao rezarmos o terço ou o rosário todos os dias, confiamos mais diretamente na presença e no auxilio de nossa Senhora em nossas vidas, em nossas decisões e em nossos problemas e desafios de cada dia. Assim no rosário meditamos os principais mistérios de nossa fé. Os frutos de nossas orações: alegria espiritual, paz, iluminação de nossa mente, dependem do modo como rezamos. Devemos rezar bem 4- Ler a Bíblia todos os dias (Lectio Divina) : A Palavra de Deus deve ser o alimento Principal de nossa vida de oração. É a luz da Palavra de Deus que nos guia pela estrada da felicidade verdadeira. Se não tomarmos cuidado corremos o risco de sabermos mais de futebol, de novela, de internet do que de Jesus Cristo o Filho de Deus 5- Conhecer os mandamentos e as promessas que Deus fez ao seu povo : Isso é o mínimo para um discípulo de Cristo. Seria uma vergonha dizermos que somos cristãos e não sabermos nem mesmo os dez mandamentos. Quem conhece e medita os mandamentos e as promessas do Senhor evita as decisões que conduzem ao pecado que é o grande inimigo de nossa salvação. È de grande proveito e de grande paz interior saber discernir bem entre o que agrada e o que ofende a Deus 6- A Confissão mensal. A Confissão mensal : Ajuda-nos a manter pura e limpa nossa alma e a não relaxar no nosso combate contra o pecado. Ajuda-nos a vencer nossos vícios mais enraizados e a formar melhor nossa consciência. Se percebêssemos o grandioso valor da confissão, na qual são perdoados nossos pecados, seriamos mais fortes na fé e mais penitentes 7- Fazer mortificações : É necessário porque nos ajuda a dominarmos nossos instintos humanos que tantas vezes nos arrastam para o pecado. Todos, sabemos que "a carne é fraca" por isso é preciso observar as ocasiões que temos durante o dia para fazer alguma renúncia. Todo sacrifício que suportamos durante o dia deve estar unido ao sacrifício de Cristo na Cruz pois assim se transforma em salvação para muitas almas. O jejum é um meio simples e eficaz de por em prática este espírito de penitencia e renúncia por um bem maior 8- A caridade para com o nosso próximo : O que nos torna mais semelhantes a Jesus é o amor que temos a Deus e aos nossos irmãos. "A caridade de Cristo nos impele". Devemos estar atentos para ajudar os que nos rodeiam, sejam nas suas necessidades materiais ou nas suas necessidades espirituais com uma presença amiga, orante e solidária. Se não pusermos em prática o novo mandamento do amor não seremos verdadeiros discípulos de Cristo. "Se vocês tiverem amor uns para com os outros, todos reconhecerão que vocês são meus discípulos." (Jo 13, 35) 9- Fazer pequenos atos de humildade : Todos temos em nós a tendência para o orgulho, a tendência de enxergarmo-nos melhores que os outros e cheios de direitos e razões diante dos que nos rodeiam. A humildade é uma virtude, pois sempre que nos humilhamos em ações concretas conhecemos o nada que somos e o muito que é Deus. "Eu sou nada e pecado" (são Vicente Pallotti). Não podemos esquecer o exemplo que Jesus deixou quando lavou os pés dos discípulos. Ele nos ensinou a repetir sempre esse gesto de humildade que expressa o nosso serviço aos irmãos. "O Filho do Homem veio para servir e não para ser servido." (Mt 20,28). 10- Exame de consciência diário : Através do exame de consciência diário vamos nos conhecendo melhor. Quais os nossos vícios, nossos defeitos, em quais atitudes durante o dia faltei com amor, com o respeito, com a humildade? É importante terminar o exame de consciência com um pequeno ato de contrição pedindo a Deus o Seu perdão e Sua misericórdia pelas faltas que cometemos ao longo do dia Meu Pai, pequei contra Vós. Já não sou digno de ser chamado Vosso filho. Tende Piedade de Mim, sou pecador. Quero fazer todo o esforço de não pecar mais. Amém ORAÇÃO DE S. V. PALLOTI Meu Deus, amor infinito de minha alma, alimento e sustento eterno, infinito, imenso, incompreensível da minha pobre alma, tu vês quando sou fraco, deformado, chagado, porque não me alimentei de ti, como podia e devia. Ao Contrário, andei alimentando a minha alma de pensamentos, desejos e afetos, todos terrenos, brutais, de morte e de morte eterna e abandonei com horrível ingratidão, a ti, que és o alimento da vida eterna. Conceda-me a graça de uma perfeita contrição da minha ingratidão e de todos os meus pecados e a graça de levar uma vida toda desapegada dos prazeres terrenos e toda entregue à prática da santa oração e meditação e fazer a tua santíssima vontade em todos os meus deveres, a fim de manter a minha alma sempre preparada, disposta e apegada a Ti Pai, Filho e Espírito Santo e a todos os teus infinitos atributos e ser eu transformado em Ti de modo que chegue a ser semelhante a ti na glória . Amém - (SV. PALLOTTI) PRIMEIRA LEITURA: ATOS DOS APÓSTOLOS 5, 17-26 II SEMANA DA PÁSCOA , (BRANCO - OFÍCIO DO DIA) - LEITURA DOS ATOS DOS APÓSTOLOS - Naqueles dias, 17Levantaram-se então os sumos sacerdotes e seus partidários (isto é, a seita dos saduceus) cheios de inveja, 18e deitaram as mãos nos apóstolos e meteram-nos na cadeia pública. 19Mas um anjo do Senhor abriu de noite as portas do cárcere e, conduzindo-os para fora, disse-lhes: 20Ide e apresentai-vos no templo e pregai ao povo as palavras desta vida. 21Obedecendo a essa ordem, eles entraram ao amanhecer, no templo, e puseram-se a ensinar. Enquanto isso, o sumo sacerdote e os seus partidários reuniram-se e convocaram o Grande Conselho e todos os anciãos de Israel, e mandaram trazer os apóstolos do cárcere. 22Dirigiram-se para lá os guardas, mas ao abrirem o cárcere, não os encontraram, e voltaram a informar: 23Achamos o cárcere fechado com toda segurança e os guardas de pé diante das portas, e, no entanto, abrindo-as, não achamos ninguém lá dentro. 24A essa notícia, os sumos sacerdotes e o chefe do templo ficaram perplexos e indagaram entre si sobre o que significava isso. 25Mas, nesse momento, alguém transmitiu-lhes esta notícia: Aqueles homens que metestes no cárcere estão no templo ensinando o povo! 26Foi então o comandante do templo com seus guardas e trouxe-os sem violência, porque temiam ser apedrejados pelo povo - Palavra do Senhor SALMO RESPONSORIAL(33) REFRÃO: ESTE INFELIZ GRITOU A DEUS, E FOI OUVIDO 1. Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem! -R. 2. Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. -R. 3. Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. -R. 4. O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! -R. EVANGELHO: JOÃO 3, 16-21 PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO - Naquele tempo, 16Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. 17Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado; por que não crê no nome do Filho único de Deus. 19Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. 20Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. 21Mas aquele que pratica a verdade, vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus - Palavra da salvação MENSAGEM DE NOSSA SENHORA EM MEDJUGORJE – "Queridos filhos! Hoje, filhinhos, convido-os a permanecerem com Jesus, por meio da oração, para descobrirem a beleza das criaturas de Deus através da experiência pessoal de oração. Vocês não podem falar nem testemunhar sobre a oração se não rezarem. Por isso, filhinhos, no silêncio do coração, permaneçam com Jesus para que Ele os mude e os transforme com o Seu Amor. Este é para vocês, filhinhos, um tempo de graça. Aproveitem-no para a conversão pessoal, porque, quando vocês têm Deus, tudo possuem. Obrigada por terem correspondido a Meu apelo" – MENSAGEM DO DIA 25.07.98 A IGREJA CELEBRA HOJE , SANTA MADALENA DE CANOSSA - A santa de hoje é fundadora das 'Filhas da Caridade', congregação que iniciou em Veneza, Itália. Nasceu em Verona, no ano de 1774 e faleceu com 61 anos. Mas viveu o céu já aqui, acolhendo a salvação e sendo canal dela para muitos. Perdeu cedo seus pais. Teve seu chamado à vocação religiosa, numa consagração total, mas não foi aceita na primeira tentativa, porém, não parou no primeiro obstáculo. Uma mulher mística. Pela sua vida de oração e seu amor a Jesus Crucificado, galgou degraus para uma mística profunda, sendo muito sensível à dor dos irmãos. Viveu num tempo difícil, de guerras, precisando refugiar-se em Veneza. Ali, ela discerniu o carisma como fundadora, e na prática - por causa dos órfãos, enfermos e vítimas da guerra - sua caridade era ardente e reconhecida por muitos. Napoleão Bonaparte conhecia seu testemunho e a chamava de 'anjo da caridade'. Entrou na glória de Deus, porque deixou a glória de Deus a transformar aqui. Santa Madalena de Canossa, rogai por nós! |
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