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    domingo, 22 de dezembro de 2013

    ACI Digital: Papa Francisco reflete sobre a figura de São José na última audiência geral antes do Natal

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    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










    22 de dezembro de 2013 







    VATICANO, 22 Dez. 13 (ACI) .- No contexto do último domingo do advento, o Papa Francisco dirigiu-se aos milhares de fiéis que encheram a Praça de São Pedro para a audiência geral deste domingo e lembrou a figura de São José como exemplo de acolhida ao Plano de Deus. Posteriormente o Papa rezou e dirigiu um pedido para que todos aqueles que puderem ajudem a que crianças pobres possam ter uma casa para suas famílias.



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    MANCHETES DO DIA 











    VATICANO 
    Papa destaca espírito de serviço e santidade como características fundamentais para a Cúria Romana 
    Papa Francisco reflete sobre a figura de São José na última audiência geral antes do Natal 





    Católico em Dia 



    Evangelho: 





    Santo ou Festa: 



    Um pensamento: 

    Aproxima-te de Cristo como adorador e no como crtico.

    Santo Efrem 













    VATICANO 









    VATICANO, 21 Dez. 13 (ACI) .- Na tradicional audiência para a saudação de Natal aos membros da cúria romana, neste sábado 21, o Santo Padre evocou com gratidão o espírito de serviço e santidade prestado pelos que com ele colaboram de forma mais próxima, agradecendo a todos e a cada um deles.

    “Repletos de gratidão para com Deus, que nos amou ao ponto de entregar o Filho Unigênito por nós, é bom dar espaço à gratidão entre nós” – afirmou o Papa.
    “Agradeço-vos pelo vosso serviço de cada dia: pelo cuidado, diligência, criatividade; pelo empenho, nem sempre fácil, em colaborardes uns com os outros, ouvindo-vos, confrontando-vos, valorizando as diferentes personalidades e qualidades, no respeito recíproco”, destacou.

    O Papa fez questão dedicar de forma especial àqueles membros que deixam a Cúria um afetuoso «obrigado», destacando o duro e silencioso trabalho destes prelados durante anos e sua grande dedicação. 

    “Isto é verdadeiramente digno de admiração. Muito admiro estes Monsenhores que seguem o modelo dos antigos curiais, pessoas exemplares… Mas hoje também os temos! Pessoas que trabalham com competência, precisão, abnegação, realizando cuidadosamente o seu dever quotidiano”, disse Francisco. “Estes irmãos que constituem um testemunho muito importante no caminho da Igreja”. “São um modelo”, acrescentou.

    E foi a partir daqui que apontou as referidas três “características” dos que trabalham na Cúria Romana. Antes de mais, o profissionalismo:
    “O profissionalismo, que significa competência, estudo, atualização… Isto é um requisito fundamental para trabalhar na Cúria. Quando não há profissionalismo, lentamente vai-se escorregando para o nível da mediocridade. A resolução dos casos reduz-se a informações estereotipadas e comunicações sem fermento de vida, incapazes de gerar horizontes grandes”.

    A segunda característica – prosseguiu - é o serviço, serviço ao Papa e aos bispos, à Igreja universal e às Igrejas particulares, vivendo e sentindo com a Igreja: 

    “Quando o procedimento não é de serviço às Igrejas particulares e seus bispos, então cresce a estrutura da Cúria como uma alfândega pesadamente burocrática, inspetora e inquisidora, que não permite a ação do Espírito Santo e o crescimento do povo de Deus – advertiu o Papa Francisco.

    Finalmente, uma última característica proposta pelo Santo Padre, “que está na base também da qualidade do trabalho, do serviço”: a santidade de vida. Na Cúria Romana, há santos! – assegurou o Papa. “Santidade significa vida imersa no Espírito, abertura do coração a Deus, oração constante, humildade profunda, amor fraterno nas relações com os colegas. Significa também apostolado, serviço pastoral discreto, fiel, realizado com zelo no contacto direto com o povo de Deus.”

    Finalmente, santidade na Cúria, “significa também objecção de consciência às murmurações”, “uma lei não escrita que, infelizmente, existe nos nossos ambientes” - acrescentou o Papa Francisco.
    Então, façamos todos objeção de consciência! E olhai que não pretendo, com isto, fazer apenas um discurso moral; as murmurações lesam a qualidade das pessoas, do trabalho e do ambiente.

    “Muito obrigado pelo vosso trabalho e, sobretudo, pelas vossas orações. Sinto-me deveras «levado» pelas orações, e peço-vos que continueis a sustentar-me desse modo. Também eu vos recordo ao Senhor e abençoo, desejando um Natal de luz e de paz para cada um de vós e vossos entes queridos. Feliz Natal!”, concluiu o Santo Padre.


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    VATICANO, 22 Dez. 13 (ACI) .- No contexto do último domingo do advento, o Papa Francisco dirigiu-se aos milhares de fiéis que encheram a Praça de São Pedro para a audiência geral deste domingo e lembrou a figura de São José como exemplo de acolhida ao Plano de Deus. Posteriormente o Papa rezou e dirigiu um pedido para que todos aqueles que puderem ajudem a que crianças pobres possam ter uma casa para suas famílias.

    "Neste 4° Domingo do Advento, o Evangelho nos conta os acontecimentos que precederam o nascimento de Jesus, e o evangelista Mateus apresenta esses fatos do ponto de vista de São José, o noivo da Virgem Maria", disse o Papa.

    "José e Maria viviam em Nazaré; não moravam ainda juntos, porque o matrimônio ainda não tinha sido realizado. Enquanto isso, Maria, depois de acolher o anúncio do Anjo, ficou grávida por obra do Espírito Santo. Quando José percebeu esse fato, ficou confuso."

    O Papa sublinhou que "o Evangelho não explica quais foram os seus pensamentos, mas nos diz o essencial: ele procura fazer a vontade de Deus e está pronto para a renúncia mais radical. Em vez de se defender e fazer valer os seus direitos, José escolhe uma solução que representa um enorme sacrifício para ele: "Porque era homem justo e não queria denunciar Maria publicamente, pensava em deixá-la, sem ninguém saber".

    "Esta breve frase resume um verdadeiro drama interior, se pensarmos no amor que José tinha por Maria! Mas, mesmo em tal circunstância, José pretende fazer a vontade de Deus e decide, certamente, com grande dor, deixar Maria em segredo. Devemos meditar sobre essas palavras, para entender qual foi a provação que José teve de enfrentar nos dias que precederam o nascimento de Jesus. 

    "Uma provação semelhante ao sacrifício de Abraão -prosseguiu o Santo Padre- quando Deus lhe pediu seu filho Isaac: renunciar à coisa mais preciosa, à pessoa mais amada. Mas, como no caso de Abraão, o Senhor interveio: Ele encontrou a fé que procura e abriu um caminho diferente, um caminho de amor e felicidade: José – Lhe disse – não tenha medo de receber Maria como esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo", destacou.

    Segundo a nota aparecida hoje no site News.va, o portal oficial de notícias do Vaticano, Francisco frisou que "este Evangelho nos mostra a grandeza de São José. Ele estava seguindo um bom projeto de vida, mas Deus reservou para ele outro projeto, uma missão maior". 

    "José era um homem que escutava a voz de Deus, profundamente sensível à sua vontade secreta, um homem atento às mensagens que vinham do profundo do coração e do alto. Não se recusou a seguir o seu projeto de vida, não permitiu que o ressentimento o envenenasse, mas estava pronto para se colocar à disposição da novidade que, de maneira desconcertante, lhe foi apresentada. Assim, ele se tornou ainda mais livre e grande", sublinhou.

    "Aceitando-se segundo o desígnio do Senhor, José se encontra totalmente, além de si. Esta liberdade de renunciar ao que é seu, ao possesso sobre a própria existência, e esta sua plena disponibilidade interior à vontade de Deus, nos interpelam e nos mostram o caminho", disse ainda o Santo Padre.

    O Papa convidou os fiéis a celebrarem o Natal contemplando Maria e José. "Maria, mulher cheia de graça que teve a coragem de confiar-se totalmente à Palavra de Deus. José, homem fiel e justo que preferiu acreditar no Senhor, em vez de ouvir as vozes da dúvida e do orgulho humano. Com eles, caminhamos juntos rumo a Belém", concluiu Francisco

    Após o Angelus o Papa fez uma pequena reflexão sobre a pobreza do presépio e a pobreza no mundo de hoje. 

    “Os pobres não podem esperar”, disse o Papa Francisco, “e isso me faz pensar que Jesus nasceu em um estábulo, não nasceu em uma casa. E depois ter que fugir para ir ao Egito para salvar sua vida. Eventualmente, ele voltou para sua casa em Nazaré. (...) É muito difícil continuar sem uma família que vive em uma casa. Nestes dias de Natal, eu convido a todos - indivíduos, entidades sociais, autoridades - para fazer todo o possível para assegurar que cada família possa ter uma casa”.

    “Desejo a todos um bom domingo e um Natal de esperança, justiça e de fraternidade. Bom almoço e até breve!”, finalizou o Papa.


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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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