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    domingo, 8 de abril de 2012

    Fwd: [Catolicos a Caminho] Resumo 4673[1 Anexo]



    ---------- Mensagem encaminhada ----------
    De: <catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br>
    Data: 8 de abril de 2012 04:47
    Assunto: [Catolicos a Caminho] Resumo 4673[1 Anexo]
    Para: catolicosacaminho@yahoogrupos.com.br


    Mensagens neste resumo (7 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    A Verdadeira Páscoa. Lindo!!!  Feliz Páscoa!!!

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sáb, 7 de Abr de 2012 5:42 am

    [Anexo(s) de Família Arruda incluído(s) abaixo]


    ----- Original Message -----
    From: antonioxistonet@gmail.com
    Sent: Saturday, April 07, 2012 5:40 AM
    Subject: A Verdadeira Páscoa. Lindo!!! Feliz Páscoa!!!

    PÁSCOA

    Ressurreição
    do sorriso,
    da alegria deviver,
    do amor.

    Ressurreição
    da amizade
    e do desejo de ser feliz.

    Anexo(s) de Família Arruda

    1 de 1 arquivo(s)

    2.

    Escuta da Palavra e Meditação - 8/4/2012 - Ele devia ressuscitar

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sáb, 7 de Abr de 2012 3:43 pm



    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São João 20,1-9

    "Domingo bem cedo, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi até o túmulo e viu que a pedra que tapava a entrada tinha sido tirada. Então foi correndo até o lugar onde estavam Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus amava, e disse: - Tiraram o Senhor Jesus do túmulo, e não sabemos onde o puseram!
    Então Pedro e o outro discípulo foram até o túmulo. Os dois saíram correndo juntos, mas o outro correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro. Ele se abaixou para olhar lá dentro e viu os lençóis de linho; porém não entrou no túmulo. Mas Pedro, que chegou logo depois, entrou. Ele também viu os lençóis colocados ali e a faixa que tinham posto em volta da cabeça de Jesus. A faixa não estava junto com os lençóis, mas estava enrolada ali ao lado. Aí o outro discípulo, que havia chegado primeiro, também entrou no túmulo. Ele viu e creu. (Eles ainda não tinham entendido as Escrituras Sagradas, que dizem que era preciso que Jesus ressuscitasse.) E os dois voltaram para casa."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Neste Evangelho, são interessantes alguns detalhes: Pedro e João, diante do relato das mulheres, correm ao sepulcro, mas João chega primeiro. Seria aqui o amor do "discípulo amado" a mostrar-se mais forte e dinâmico, por isso correu mais?

    Diz o evangelho que João, porém, não entrou no sepulcro. Seria esperar e respeitar a primazia do Príncipe dos Apóstolos? Pedro então chega, como diz o evangelho, vê os detalhes do sepulcro vazio e nele entra. Em seguida, entra também João, que "vê" e "crê".

    A revelação de que "João vê e crê" seria uma virtude do "discípulo amado"? Como os dois discípulos de Emaús, Pedro e João não tinham também, ainda, compreendido as Escrituras.

    Com grande liberdade, o evangelista João reinterpreta as tradições das comunidades que o antecederam, dando maior realce à dimensão universal da missão de Jesus, com uma abordagem diferenciada das tradições judaicas.

    João ousa ultrapassar as próprias fronteiras das categorias do Antigo Testamento. Daí o caráter simbólico com que ele aborda as narrativas daquelas tradições, às quais recorrem, com freqüência, os evangelhos sinóticos, principalmente Mateus e Lucas.

    Depois de ter vivido quarenta dias, a Quaresma, sem cantar Aleluia, neste domingo de Ressurreição com todos os nossos irmãs e irmãos cristãos somos convocados a proclamar com alegria "Aleluia, o Senhor Ressuscitou, Aleluia"!

    Nossa fé na Ressurreição de Jesus, causa de nossa alegre esperança, porque a vida venceu a morte, se baseia na fé dos primeiros e primeiras discípulos/as de Jesus que reconheceram ressuscitado ao crucificado!

    Porque ninguém viu a ressurreição, o agir ressuscitador de Deus, age no silêncio e no segredo e na intimidade de seu seio regenerador.

    A comunidade cristã foi percebendo e compreendendo aos poucos, pela ação do Espírito, que seu Mestre tinha ressuscitado e continuava vivo no meio deles.

    Invadiu-os a certeza de que Deus tinha resgatado Jesus da morte, confirmando a veracidade e o valor de sua vida, palavra, de sua Causa. Deus está do lado de Jesus, do lado dos crucificados.

    Nessa experiência fundante da primeira comunidade, se baseia a força missionária da Igreja que através dos séculos continua proclamando "O Senhor Ressuscitou, verdadeiramente, aleluia!".

    As primeiras palavras do evangelho de hoje "No primeiro dia da semana", nos remetem ao relato da criação do livro do Gênesis, desta maneira são João nos quer situar diante de uma nova criação: a ressurreição. Ela foi o ato supremo da criação, a maior obra de Deus.

    Como e onde percebemos a ressurreição de Jesus? Somos comunicadores,com nossa fragilidade e pequenez, com nossa vida e palavra que a vida, o amor vencem a morte?

    É importante levar em conta que tanto Maria Madalena como Pedro e o discípulo amado simbolizam a comunidade cristã, e o processo que ela faz para perceber e acreditar na Ressurreição de Jesus.

    Em Maria Madalena vemos uma comunidade que ainda está sofrendo pela morte chocante de Jesus, por isso o evangelho frisa que ainda estava escuro, quando ela foi ao sepulcro.

    Podemos imaginar os sentimentos de dor e desorientação dessa mulher, que seguiu com tanto amor àquele que a tinha libertado, devolvido sua dignidade e dado sentido à sua vida.

    O amor corajoso desta mulher a Jesus, leva-a a ir sozinha ao sepulcro, mostrando, assim, a busca da comunidade cristã ansiosa de vida e de amor que, sem saber como será possível, espera que a morte não seja a última palavra.

    Ela se dirige ao lugar onde tinha sido colocado o corpo morto de seu Mestre, o túmulo. E vê que ele está vazio, porque Deus não aceitou a morte de seu filho amado.

    Mas o túmulo vazio por si só é um sinal ambíguo, sujeito a várias interpretações. É um sinal que fala a todos e leva a refletir na possibilidade da ressurreição. É um convite à fé, mas não leva ainda a fé.

    Nesta perícope de João, o verbo ver é citado quatro vezes. É a través dos diferentes "ver" de Maria Madalena, Pedro e o discípulo amado, ou seja da comunidade, que se mostra o processo que ela faz para passar desde a dor da morte à fé na ressurreição.

    As palavras de Maria Madalena aos discípulos mostram claramente que ela pensa que tinham roubado o corpo do Senhor. Esse é o primeiro impacto que sacode a comunidade, e a faz reagir.

    Por isso os dois discípulos saem correndo, o discípulo que leva o apelido do amado de Jesus, que esteve com ele na cruz, chega primeiro e: " Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou". Ele percebe que há sinais de vida, mas ainda não alcança a plena compreensão do que aconteceu.

    Num gesto de reconhecimento, Pedro deixa que ele entre primeiro no túmulo. E Pedro "viu os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus..."

    Por que o evangelista tem tanta preocupação em descrever como estavam os panos que cobriam o corpo e rosto de Jesus?

    Talvez para fazer lembrar que ali esteve verdadeiramente o corpo morto de Jesus e o fato de que os panos se encontrem tão ordenadamente dobrados mostra que não foram ladrões quem levaram o corpo.

    Finalmente o discípulo amado entra no túmulo e ele "viu e acreditou"! A fé do discípulo amado sofre um salto qualitativo. No lugar onde jazia morto seu mestre amado, os olhos de sua fé se abrem e consegue compreender que Jesus está vivo! Ressuscitou!

    Essa fé nova que tem o discípulo amado é dom da graça de Deus, que lhes concede acreditar que Deus tirou do sepulcro da morte o seu Filho, ressuscitou-o!

    Em Cristo Ressuscitado, recebemos a resposta definitiva de Deus: não à morte, mas à vida é a última palavra que Ele, Deus, pronunciou sobre o destino humano.

    Por isso nosso futuro está aberto, podemos ser sempre homens e mulheres de esperança, porque, com a ressurreição de Jesus, entrou na nossa história o sorriso de quem venceu a morte e goza das primícias de uma vida nova, o sorriso da esperança!

    A fé no Ressuscitado nos impulsiona a ir ao encontro dos crucificados de hoje, nos colocar a seu lado, para partilhar com eles este sorriso, a certeza alegre que Deus está vivo no meio de nós, ressuscitando, libertando da morte e fazendo uma nova criação.

    Olhemos ao nosso redor. Somos capazes de reconhecer a ação de Deus ressuscitando seu povo? Onde? Nossa vida comunica esse sorriso de esperança que brota da fé no Ressuscitado?

    Reflexão Apostólica:

    Maria Madalena deu a notícia: "tiraram o Senhor do túmulo e não sabemos onde o colocaram" . Nós imaginamos qual não deve ter sido a surpresa dos discípulos quando chegaram ao túmulo de Jesus.

    Jesus já os havia advertido e anunciara o que iria lhe acontecer, porém eles estavam como que cegos. Mesmo diante de tantas evidências, de tantos sinais eles ainda não tiveram o entendimento completo. Estavam agora em busca do corpo de Jesus. Procuravam um morto, mas Jesus estava vivo. A surpresa transformou-se em alegria depois que eles viram Jesus.

    Assim acontece também conosco: facilmente perdemos Jesus de vista. Mesmo que tenhamos começado cedo a buscar a Jesus às vezes nos perdemos Dele porque O procuramos fora de nós, nos túmulos do mundo, nas dúvidas sobre os acontecimentos, na incredulidade em vista das coisas que nos acontecem inesperadamente.

    Entretanto, Jesus está perto, muito perto, fazendo parte da nossa vida, acompanhando a nossa história e sabendo o porquê e o para que de todas as coisas.

    Se nossa fé reproduz realmente a fé de Jesus (sua visão da vida, sua opção diante da historia, sua atitude diante dos pobres), será tão conflitiva como o foi na pregação dos apóstolos ou na vida mesma de Jesus.

    Se, no entanto, reduzimos a ressurreição de Jesus a um símbolo universal da vida pós-morte, ou à simples afirmação de uma vida para além da morte, ou a um fato físico-histórico que ocorreu há vinte séculos. Então essa ressurreição fica esvaziada do conteúdo que teve em Jesus e já não diz nada a ninguém, nem irrita os poderes deste mundo, mas chega até a desmotivar ou desmobilizar o seguimento e o compromisso pala Causa de Jesus.

    O importante não é crer em Jesus, mas crer como Jesus. Não é ter fé em Jesus, mas ter a fé de Jesus: sua atitude diante da história, sua opção pelos pobres, sua proposta, sua luta decidida, sua Causa.

    Crer lucidamente em Jesus na América Latina, ou neste Continente "cristão", onde a noticia de sua ressurreição já não irrita a tantos que invocam seu nome para justificar inclusive as atitudes contrarias às de Jesus, implica voltar a descobrir o Jesus histórico e o sentido da fé na ressurreição.

    Crendo com essa fé de Jesus, as "coisas de cima" e as da terra não são já duas direções opostas, nem sequer distintas.

    As "coisas de cima" são da Terra Nova que está enxertada já aqui embaixo. É preciso fazê-la nascer no doloroso parto da História, sabendo que nunca será fruto adequado de nossa planificação, mas dom gratuito daquele que vem.

    Buscar as "coisas de cima" não é esperar passivamente que soe a hora escatológica (que já soou na ressurreição de Jesus), mas tornar realidade em nosso mundo o Reinado do Ressuscitado e sua Causa: Reino de vida, de Justiça, de Amor e de Paz.

    Compreender e vivenciar isso na própria existência é fundamental. E, como somente o amor se mostra capaz de fazer amanhecer completamente o dia da ressurreição, dissipando as trevas da morte, amar é fundamental.

    Seguidores do Ressuscitado, somos chamados a amar sem medida, recordando que, segundo as palavras e o exemplo do Mestre, não existe maior amor do que dar a vida pelos outros.

    O Domingo da Ressurreição é o primeiro dia da nova criação, inaugurada por Jesus com a entrega da própria vida e com sua vitória sobre a morte.

    Com sua ressurreição, Jesus nos abriu as portas para a grande aventura de continuar hoje sua missão, semeando vida com a doação da própria vida, de tal modo que a Deus eternize também a nossa, plenificando-a com sua graça.

    Portanto, devemos deixar os nossos maus momentos na cruz e também os momentos ruins dos nossos irmãos que chegam até nós. Devemos amá-los. Se amarmos a Deus, amaremos os nossos irmãos. Como podemos nos chegar diante de Deus e pedir perdão, se nós não perdoamos os nossos irmãos?

    Coisas do passado sempre são trazidas ao presente. Como alguns têm boa memória para os erros dos irmãos e péssima memória para a mudança dos seus irmãos.

    Pare de se prender nos erros do passado. Olhe para o verde que pode brotar no coração do seu irmão. Assim como ressuscitou com Cristo e é nova criatura também o seu irmão é em Cristo e com Cristo uma nova criatura!

    Abandone seus pecados antes que eles contaminem totalmente você. Abandone o rancor, antes que ele o incite à raiva e contenda.

    Entregue a Deus a sua ansiedade antes que ela o iniba de caminhar com fé. Dê a Deus os teus momentos ruins. Se você deixar com Deus os teus momentos ruins, só sobrarão bons momentos e então Cristo terá ressuscitado em você.

    Se Cristo ressuscitou em você, já não é você que vive. Mas é Cristo que vive em no seu corpo e se Cristo vive em você, em você tudo é santo, porque está envolvido pela luz d'Aquele que Verdadeiramente Ressuscitou.

    Que a celebração da Páscoa, a maior das festas, a aliança definitiva e eterna entre Deus e a humanidade, renove em nós um amor como o de Jesus, capaz de se doar, de perdoar, de vencer a morte e ressurgir para a vida definitiva.

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Ó Deus, origem e fonte de nossa vida, que nos enches de alegria por ocasião das festas da Páscoa, ajuda-nos. Renovados pela grande alegria experimentada pela comunidade, queremos trabalhar sempre para vencer a morte e fazer crescer a vida, até que a experimentemos em sua consumação plena. Pai, desperta em nossos corações uma fé verdadeira em Cristo ressuscitado, presente e vivo em nosso meio, vencedor da morte e do pecado.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Viver, em plenitude, a Ressurreição.


    ----------------------------------------------------------

    Eu mesmo O verei

    E seremos nós, para sempre,
    como és Tu o que foste, em nossa terra,
    companheiro de todos os caminhos.

    Seremos o que somos, para sempre,
    porém gloriosamente restaurados,
    como são tuas essas cinco chagas,
    imprescritivelmente gloriosas.

    Como Tu és o que foste, humano, irmão,
    exatamente igual na tua morte,
    Jesus, o mesmo e totalmente outro,

    Assim seremos para sempre, exatos,
    o que fomos, somos e seremos,
    totalmente outros, porém, tão nós mesmos.

    Dom Pedro Casaldáliga

    3.

      RESSURREIÇÃO DE CRISTO - FACTO HISTÓRICO  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sáb, 7 de Abr de 2012 7:41 pm





    RESSURREIÇÃO DE CRISTO

    Facto Histórico !

    ***********

    Jesus disse durante a Sua vida pública :

    - "Destrui este santuário e Eu, em três dias o levantarei". (Jo.2,17).

    Mais tarde S. Paulo escreveu aos Coríntios, dizendo :

    - "...E se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé e permaneceis ainda nos vossos pecados". (1 Cor. 15,17).

    Verdadeiramente, uma das mais transcendentes mensagens que os ouvidos humanos puderam ouvir, foi a que deram dois homens em trajes resplandecentes no sepulcro de Jesus a um pequeno grupo de mulheres :

    - "Porque buscais entre os mortos Aquele que vive ? Não está aqui; ressuscitou!...". (Lc.24,5-6).

    O facto da Ressurreição de Cristo é pleno de significado para todos os cristãos.

    Porque Ele vive, nós devemos também viver.

    A Ressurreição de Cristo, deve considerar-se o facto fundamental do ensino da Igreja.

    Disse um Teólogo :

    - "Se a Ressurreição de Cristo não é um facto histórico, então o poder da morte continua a ser inquebrantável, e com ele, o efeito do pecado; e o significado da morte de Cristo continua a ser incerto...os crentes estarão ainda mergulhados nos seus pecados". (Dicionário de Cristo e os Evangelhos Vol.II.514).

    Esta questão absolutamente vital de Jesus e da Sua Ressurreição, que é a raiz da fé dos cristãos para o fundamento da Cristandade, tem que se basear forçosamente num facto histórico.

    A especulação que se tem feito a respeito do facto histórico da Ressurreição de Jesus, está dividida em três teorias de reflexão :

    1)- A Teoria do desmaio.

    Esta é a ideia de que Jesus não teria morrido, mas que simulou a morte por um desmaio e depois disse aos seus discípulos que tinha vencido a morte, voltando a uma vida obscura, recomeçando a viver em qualquer outra parte.

    2)- Teoria do Roubo.

    Esta é a ideia de que os discípulos e outros simpatizantes, ou mesmo os inimigos de Cristo, teriam roubado o Corpo de Cristo para dizerem que ele tinha ressuscitado.

    Esta teoria é uma das mais antigas numa linha de negação e ataque.

    3)- Teoria da Alucinação.

    Esta é a ideia mais popular dos nossos tempos e para a nossa psicologia.

    * A primeira teoria já não tem hoje qualquer aceitação séria por parecer por demais evidente que não faz sentido.

    * Quanto à Segunda teoria, do roubo, devemos ter em conta as precauções que foram tomadas e a sua gravidade.

    - "No dia seguinte ao da Preparação, os Príncipes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram-lhe : Senhor, lembramo-nos de que aquele impostor disse, ainda em vida : Ressuscitarei depois de três dias. Ordena, pois, que o sepulcro seja mantido em segurança até ao terceiro dia, não venham os discípulos roubá-lo e dizer ao povo : Ressuscitou dos mortos. E seria a última impostura pior do que a primeira".(Mt.27,62-64).

    A guarda destacada para a segurança do túmulo poderia ser de entre 10 a 30 soldados.

    E o mais crucial era que se algum deles abandonasse o seu posto ou se deixasse dormir, a penalidade era a morte.

    Assim se compreende porque é que os guardas foram em primeiro lugar aos Sumos Sacerdotes.

    Eles procuravam uma protecção, perante a lei militar.

    E o professor Rope conclui:

    - "Soldados com sangue frio capazes de jogar os dados ao pé de uma vítima morta, não eram aquelas pessoas que deixavam fechar os olhos por uns tímidos Galileus, ou arriscar a sua vida, deixando-se dormir".

    Tomando aquelas medidas de segurança com guardas e um selo imperial sobre a pedra que fechava o sepulcro, os inimigos de Cristo estavam a querer enganar-se a si mesmos.

    As suas medidas de extrema segurança converteram-se nas mais devastadores provas contra a sua propaganda posterior.

    As suas precauções indescritíveis antecipadamente prepararam um incontestável desafio para as suas subsequentes explanações.

    * Quanto à Terceira Teoria - da Alucinação colectiva - hoje em dia ainda vai tendo grande aceitação.

    Os discípulos de Cristo eram pessoas muito simples e de carácter pacífico.

    Jesus algumas vezes lhes falou na sua falta de imaginação e de sensibilidade e lentos em acreditar.

    As alucinações são usualmente o produto de uma expectativa em massa ou auto-emoção de um estado de espírito.

    Pedro, André, Tiago e João, eram pescadores da Galileia, homens de trabalho, com os pés bem assentes no chão para quem só contava o que se via.

    Poderiam 500 pessoas ter a mesma alucinação ao mesmo tempo ?

    - "Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma só vez, a maior parte dos quais ainda vive, enquanto alguns morreram".(1 Cor. 15,6).

    João e Lucas dizem que as aparições de Jesus depois da Ressurreição, não eram fantasmas.

    Algumas vezes que Jesus apareceu, eles não O reconheceram de imediato :

    - "Enquanto conversavam e discutiam, acercou-Se deles o próprio Jesus e pôs-Se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de O reconhecerem". (Lc. 24,15-16).

    - "...Disse-lhe Ele : Mulher, porque choras ? A quem procuras? Pensando que era o hortelão, ela disse-Lhe : Senhor, se tu O levaste, diz-me onde O puseste e eu irei buscá-Lo...".(Jo.20,15).

    - "Ao surgir a manhã, Jesus apresentou-Se na praia, mas os discípulos não sabiam que era Ele".(Jo.21,4).

    Um dos discípulos, Tomé, exige uma prova convincente, para acreditar na Ressurreição de Jesus :

    - "Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei". (Jo.20,25).

    Temos, portanto, provas mais que evidentes de que a Ressurreição de Jesus é um facto histórico.

    Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica :

    639. - O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas, como atesta o Novo Testamento. Já S. Paulo, à volta do ano 56, pôde escrever aos Coríntios : "Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido : Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia : a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze" (l Cor. 15/3-4). O Apóstolo fala aqui da tradição viva da Ressurreição, de que tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco.

    Cristo Ressuscitado está vivo

    Tornando-Se homem, o Filho de Deus permanecerá para sempre homem.

    A Expressão Jesus Cristo ontem, hoje e para sempre, tem sido literalmente verificada até agora e está profetizada até aos confins da eternidade.

    A Ressurreição corporal de Jesus Cristo é, portanto, o ponto da fé mais importante para o cristão, o ponto central da sua fé cristã.

    - "Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé".(1 Cor.15,12-13).

    Embora não houvesse testemunhas da Ressurreição de Jesus e os Evangelhos não sejam unânimes na maneira de a descrever, todavia todos dizem o essencial.

    O Túmulo estava vazio e a pedra que o tapava tinha sido rodada.

    Jesus apareceu vivo aos Seus discípulos.

    Sem a Ressurreição de Cristo, portanto, não se poderia realizar o plano da História da Salvação.

    John

    Nascimento

    4.1.

       TÚMULO VAZIO  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sáb, 7 de Abr de 2012 7:43 pm





    TÚMULO VAZIO !!

    *************

    S. Mateus e os outros Evangelistas descrevem, cada um à sua maneira, a cena do Túmulo Vazio após a Ressurreição de Jesus.

    S. Mateus, não pretende dar, na declaração do Túmulo Vazio, uma narração pormenorizada dos acontecimentos pascais, mas apenas testemunhar a verdade principal da nossa fé.

    Além da aparição do anjo que anuncia a Ressurreição e da aparição do Ressuscitado às mulheres, ele narra a aparição oficial do Senhor aos Onze, numa montanha da Galileia, tendo como pano de fundo a profecia de Daniel sobre o Filho do Homem glorificado :

    - "Foram-lhe dadas soberanias, glória e gentes de todas as línguas O servem. O Seu império é um império eterno que não passará jamais, e o Seu reino nunca será destruído". (Dan.7,14).

    O Filho do Homem, pois, que há-de vir no fim dos tempos, manifestou aos Seus a Sua glória, desde o momento da Sua Ressurreição.

    Retomando uma afirmação que fizera no começo do seu Evangelho, Mateus apresenta, de novo, a Cristo como o Emanuel, isto é, Deus connosco que permanece com os Seus até ao fim do mundo :

    - «Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho; e chamá-lo-ão Emmanuel» (Mt.1,23).

    Por isso omite a Ascensão.

    Assim termina o primeiro Evangelho, num ambiente de reunião litúrgica onde Cristo Ressuscitado está presente.

    Tal como Mateus descreveu a morte de Jesus numa linguagem apocalíptica, assim o faz da mesma maneira para a Sua Ressurreição.

    Nas narrações evangélicas fala-se no «Primeiro dia da semana» como chamavam os judeus ao primeiro dia da criação.

    É o nosso domingo, cuja etimologia significa «Dia do Senhor», porque nele Cristo ressuscitou.

    A propósito do Túmulo Vazio, diz o Catecismo da Igreja Católica :

    640. - "Por que motivo procurais entre os mortos Aquele que está vivo ? Não está aqui, ressuscitou" (Lc.24,5-6). No quadro dos acontecimentos da Páscoa, o primeiro elemento que se nos oferece é o sepulcro vazio. Isso não é, em si, um argumento directo. A ausência do corpo de Cristo do sepulcro poderia explicar-se doutro modo. Apesar disso, o sepulcro vazio constitui para todos um sinal essencial. A descoberta do facto pelos discípulos foi o primeiro passo para o reconhecimento do facto da Ressurreição. Foi, primeiro, o caso das santas mulheres, depois o de Pedro. "O discípulo que Jesus amava" (Jo.20,2) afirma que, ao entrar no sepulcro vazio e descobrir os "lençóis no chão" "viu e acreditou" (Jo.20,2) ;o que supõe ter ele verificado, no estado do sepulcro vazio, que a ausência do corpo de Jesus não podia ter sido obra humana e que Jesus não tinha simplesmente regressado a uma vida terrena, como fora o caso de Lázaro.

    Dizei a meus irmãos que partam para a Galileia... Apareceu aos seus discípulos

    John

    Nascimento

    5.

      A EUCARISTIA E A PÁSCOA - Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sáb, 7 de Abr de 2012 7:44 pm





    A EUCARISTIA E A PÁSCOA !

    - "Este mês será para vós o primeiro mês, será o primeiro mês do ano".(Êx. 12,2).

    Quando nós nos reunimos para celebrar a Eucaristia, talvez não realizemos que a nossa liturgia eucarística tem a sua origem no ritual da Páscoa Judaica.

    O pão sem fermento e o vinho usados na Missa, como também os salmos que nós entoamos, eram parte dos alimentos da Páscoa judaica e são ainda hoje usados pelos judeus.

    Cada ano, na Páscoa, as famílias judaicas reunem-se em volta da mesa familiar, recitam as orações, e contam histórias do passado.

    Os católicos, por sua vez, celebram a Quaresma com o tríduo pascal no fim da semana santa.

    Na Páscoa, as famílias judaicas contam os factos do passado relacionados com a sua libertação do Egipto para a Terra Prometida no tempo de Moisés .

    A PÁSCOA

    A palavra hebraica Pesach, significa Páscoa, que foi originariamente a festa mais importante do Ano Litúrgico dos Judeus.

    Comemorava a passagem do Anjo exterminador pelas casas dos hebreus, que matava todos os filhos primogénitos dos Egípcios, poupando os das casas dos hebreus assinaladas com o sangue do Cordeiro Pascal nas ombreiras das portas :

    - "Pelo meio da noite passarei através do Egipto, e todo o primogénito nascido no Egipto morrerá, desde o primogénito do Faraó que deveria ocupar o trono, até ao primogénito da escrava que faz girar a mó e todos os primogénitos dos animais".(Ex. 11,4-5).

    Quando se fala em Anjo exterminador faz-se referência ao extermínio dos Primogénitos, que consta da Décima Praga do Egipto e à instituição da Páscoa, conforme se pode ler no Livro do Êxodo :

    - "Quando o Senhor passar para flagelar o Egipto, ao ver o sangue na verga e nas duas ombreiras, passará adiante da porta e não permitirá que o exterminador entre nas vossas casas para ferir". (Êx.12,23).

    O exterminador é o anjo da morte, mencionado também no 2º Livro de Samuel (24,16); no Livro da Sabedoria (18,25) e na 1ª Epístola aos Coríntios (10,10). É o enviado do Senhor e personifica ordinariamente o mesmo Deus :

    - "É o sacrifício da Páscoa em honra do Senhor que, ferindo os egípcios, poupou as casas dos filhos de Israel no Egipto e poupou as nossas famílias. (Êx.12,27).

    A Páscoa era celebrada ao pôr do Sol, no dia 15 do mês de Nissan :

    - "No mês de Abib cuida de celebrar a Páscoa em honra do Senhor, teu Deus, porque foi no mês de Abib que o Senhor, teu Deus, te fez sair do Egipto, durante a noite". (Deut. 16,1).

    Abib era o mês da espiga madura ou da Primavera que passou a chamar-se Nissan depois do exílio, e corresponde ao mês lunar de Março-Abril :

    - "Este mês será para vós o primeiro mês, será o primeiro mês do ano".(Êx. 12,2).

    O mês de que aqui se fala, corresponde à lua de Março-Abril, o Abib, ou o nome babilónico de Nissan depois do exílio.

    A Páscoa era celebrada no dia dos Ázimos, uma festa da agricultura que durava sete dias. Era imolado um cordeiro assado no fogo e comido com ervas amargas e pão sem fermento (Ázimo). (Êx.12/1 -28). Esta celebração era simbolizada pela atitude dos que nela tomavam parte, de pé, de cintura apertada e de bordão na mão, como quem estava preparado para lutar a todo o momento. Pois esta festa da Páscoa era celebrada no tempo em que Jesus viveu e Ele celebrou-a com os seus discípulos algumas vezes e, na última vez que a celebrou instituiu o Sacerdócio e a Eucaristia :

    - "Enquanto comiam, tomou Jesus o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo : "Tomai e comei: Isto é o Meu corpo". Tomou em seguida um cálice, deu graças e entregou-lho dizendo : "Bebei dele todos. Porque este é Meu sangue, sangue da aliança, que vai ser derramado por muitos para remissão dos pecados. Eu vos digo : não beberei mais deste produto da videira até ao dia em que o hei-de beber de novo convosco no reino de Meu Pai". (Mt. 26,26-29). (ver Mc. 14,22;Lc.22,14).

    Na patrística e na exegese medieval, a Páscoa foi considerada como o tipo simbólico do sacrifício de Cristo na cruz e do sacrifício da Eucaristia. Cristo ressuscitou ! A Páscoa é dia de festa, é a Festa das festas, o Dia por excelência de «Cristo Senhor», em que Ele, depois de ter passado pela morte, triunfou das trevas da morte, para não mais morrer ! Com a Páscoa nasce agora um Povo Novo, a Igreja, pela qual Cristo, continua presente no meio do mundo, especialmente pela acção pascal dos Sacramentos e pelo dom do Espírito Santo. A Páscoa é assim fonte de alegria, de optimismo e de esperança para o cristão. A Páscoa não nos introduz numa fase estática, de repouso, mas sim do dinamismo, que brota da vida da Ressurreição. Baptizados na Morte e Ressurreição de Jesus, começámos uma Nova Caminhada, um Novo Êxodo, uma Nova Páscoa que durarão por toda a nossa existência, e que exigirão de nós esforço, generosidade e sacrifício. Ressuscitados com Cristo temos de levar uma vida de ressuscitados !

    CORDEIRO PASCAL

    Também se dá este título a Jesus para significar o mesmo que Cordeiro de Deus. E diz-se Pascal, de harmonia com o que diz o livro do Êxodo a respeito da saída do povo judeu do Egipto. (Ex. cap. 12). Segundo as instruções dadas por Deus a Moisés, o Cordeiro era preparado e comido pelas famílias hebraicas na noite da Passagem da escravidão para a liberdade. Segundo a Lei de Moisés, era morto um Cordeiro especial para celebrar essa Passagem e era comido com ervas amargas e pão sem fermento :

    - "Nessa mesma noite, comer-se-á a carne assada ao fogo com pães sem fermento e ervas amargas". (Êx.12,8).

    Esta cerimónia anual lembra ao povo judeu a rápida e desagradável saída do Egipto. Os Católicos são convidados a pensar que Jesus é o Cordeiro Pascal porque deu a Sua vida para salvação da humanidade. Tal como os Hebreus foram salvos da escravidão do Egipto por Javé (Deus), a morte de Jesus na Cruz oferece a liberdade da escravidão do pecado, que o mesmo é dizer, a purificação espiritual da nossa Alma.

    Cada família imolou o Cordeiro Pascal . Os Israelitas deviam celebrar este dia para sempre...

    6.

    O DOMINGO, O PRIMEIRO DIA DA SEMANA  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Sáb, 7 de Abr de 2012 8:11 pm





    O DOMINGO !

    O PRIMEIRO DIA DA SEMANA

    Nas línguas de origem latina, o domingo vem da palavra latina Dominica que significa o Dia do Senhor e é o primeiro dia da semana.

    - "Eu fui arrebatado em espírito no Dia do Senhor, e ouvi atrás de mim uma grande voz...". (Apc. 1,10).

    Noutras línguas, como por exemplo o inglês, Sanday, vem do latim, em referência ao culto pagão dies solis isto é, o dia do Sol, para significar um dia da semana a que chamavam o dia depois do sol.

    Também foi aplicado a Jesus, conforme se lê em Malaquias :

    - "Mas para vós, que temeis o Meu nome, levantar-se-á o Sol da Justiça...". (Mal. 4,2).

    A observância do Domingo substituiu a observância do Sábado Judaico a partir do Novo Testamento, mais propriamente depois da Ressurreição de Jesus no primeiro dia da semana .

    PRIMEIRO DIA DA SEMANA

    Assim chamavam os Judeus ao primeiro dia da criação.

    Desde o princípio da Igreja, os que acreditavam em Jesus, chamavam ao Domingo o Primeiro dia da semana, porque nele Cristo ressuscitou :

    - "No primeiro dia da semana, ao romper da alva, foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado".(Lc.24/1).

    - "Como nós sabemos, nesse Primeiro dia já não encontraram o corpo do Senhor porque a pedra tinha sido removida e dois anjos disseram :

    - "Porque buscais entre os mortos Aquele que vive ? Não está aqui. Ressuscitou". (Lc.24/5-6).

    Embora habitualmente se integre o Domingo no chamado "Fim de semana", todavia o Domingo é o Primeiro dia da semana e sempre assim foi considerado pelos primeiros cristãos, desde o pôr do sol de Sábado até ao pôr do sol do dia seguinte, tal como era o costume de os judeus contarem os dias.

    E o Primeiro Dia da Semana ficou a chamar-se O Dia do Senhor – O Domingo.

    E era esse também chamado o dia do partir do pão :

    - "No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para o partir do pão". ( Act.20,7).

    Segundo a teologia desde os primeiros Padres da Igreja, o Domingo foi considerado o dia para comemorar a Ressurreição do Senhor. (S. Inácio de Antioquia).

    Subsequentemente outros teólogos acrescentaram a ideia de primeiro dia em relação com o dia da Criação. (S. Justino mártir e Santo Isidoro de Sevilha)

    Depois ainda foi acrescentada a comemoração da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes.

    E por ser o dia da Ressurreição do Senhor, nunca neste dia se jejuava nem se praticava a abstinência.

    Liturgicamente, o Domingo está intimamente relacionado com a celebração da Eucaristia, e em comemoração do Dia da Criação, ou com o oitavo dia depois da Criação, isto é, como o dia depois do sétimo, a significar perfeição.

    Só é pena que se não faça uma maior campanha no sentido de uma compostura exterior, (Hoje em dia muito precária, imprópria e provocadora) para que se sinta ainda mais que uma Igreja não é um lugar como qualquer outro, mas um lugar de oração e onde as pessoas se devem apresentar com o seu "fato de ver a Deus".

    Falando a respeito do Domingo diz-nos, pois, o Catecismo da Igreja Católica, sobre a celebração eucarística :

    1343. - Era sobretudo no "primeiro dia da semana", isto é, no dia de Domingo, dia da Ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam "para partir o pão"(Act.20/7). Desde esses tempos até aos nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetrou-se, de maneira que hoje a encontramos em toda a parte na Igreja com a mesma estrutura fundamental. Ela continua a ser o centro da vida da Igreja.

    E a partir da tradição, a Igreja legislou, conforme diz de novo o Catecismo da Igreja Católica:

    1389. - A Igreja impõe aos fiéis a obrigação de "participar na divina liturgia nos domingos e dias de festa" (OE 15) e de receber a Eucaristia ao menos uma vez em cada ano, se possível no tempo pascal, preparados pelo sacramento da Reconciliação. Mas recomenda-lhes vivamente que a recebam aos domingos, e dias festivos, ou ainda mais vezes, mesmo todos os dias..

    Portanto, para os cristãos, o Domingo é o verdadeiro Dia do Senhor, que se deve guardar e celebrar, especialmente com a Missa Dominical.

    John

    Nascimento

    7.

    CNBB convoca para Vigília de Oração pela Vida

    Enviado por: "vicentegargiulo@yahoo.com.br" vicentegargiulo@yahoo.com.br   vicentegargiulo

    Sáb, 7 de Abr de 2012 8:11 pm





    CNBB convoca para Vigília de Oração pela Vida

    Na próxima quarta-feira, dia 11/04, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos â€" casos em que o feto tem má formação no cérebro. A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou nesta Sexta-feira Santa, 06/04, uma carta a todos os bispos do país, convocando para uma Vigília de Oração pela Vida às vésperas do julgamento.
    Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição. “A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...)Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância†(Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade†.

    A seguir, a íntegra da carta da presidência da CNBB, bem como o texto completo da nota sobre o assunto.

    Brasília, 06 de abril de 2012
    P - Nº 0328/12
    Exmos. e Revmos. Srs.

    Cardeais, Arcebispos e Bispos
    Em própria sede
    ASSUNTO: Vigília de Oração pela Vida, às vésperas do dia 11/04/12, quarta feira.
    DGAE/2011-2015: Igreja a serviço da vida plena para todos (nn. 65-72)
    “Para que TODOS tenham vida†(Jo 10,10).
    CF 2008: “Escolhe, pois, a vida†(Dt 30,19).
    CF 2012: “Que a saúde se difunda sobre a terra†(Eclo 38,8).
    Irmãos no Episcopado,

    A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil jamais deixou de se manifestar como voz autorizada do episcopado brasileiro sobre temas em discussão na sociedade, especialmente para iluminá-la com a luz da fé em Jesus Cristo Ressuscitado, “Caminho, Verdade e Vida†.

    Reafirmando a NOTA DA CNBB (P â€" 0706/08, de 21 de agosto de 2008) SOBRE ABORTO DE FETO “ANENCEFÁLICO†REFERENTE À ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Nº 54 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a presidência solicita aos irmãos no episcopado:
    a.. Promoverem, em suas arqui/dioceses, uma VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA VIDA, às vésperas do julgamento pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade legal do “aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados anencefálicos†(CNBB, nota P-0706/08).
    Informa-se que a data do julgamento da ADPF Nº 54/2004 será DIA 11 DE ABRIL DE 2012, quarta feira da 1ª Semana da Páscoa, em sessão extraordinária, a partir das 09 horas.

    Com renovada estima em Jesus Cristo, nosso Mestre Vencedor da morte, agradeço aos irmãos de ministério em favor dos mais frágeis e indefesos,

    Cardeal Raymundo Damasceno Assis Dom José Belisário da Silva Dom Leonardo Steiner
    Arcebispo de Aparecida Arcebispo de São Luiz Bispo Auxiliar de Brasília
    Presidente da CNBB Vice Presidente da CNBB Secretário Geral da CNBB

    Nota da CNBB sobre Aborto de Feto “Anencefálicoâ€

    Referente à Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54 do Supremo Tribunal Federal

    O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil â€" CNBB, em reunião ordinária, vem manifestar-se sobre a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF n° 54/2004), em andamento no Supremo Tribunal Federal, que tem por objetivo legalizar o aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados “anencefálicos†, que não têm em maior ou menor grau, as partes superiores do encéfalo e que erroneamente, têm sido interpretados como não possuindo todo o encéfalo, situação que seria totalmente incompatível com a vida, até mesmo pela incapacidade de respirar. Tais circunstâncias, todavia, não diminuem a dignidade da vida humana em gestação.

    Recordamos que no dia 1° de agosto de 2008, no interior do Estado de São Paulo, faleceu, com um ano e oito meses, a menina Marcela de Jesus Galante Ferreira, diagnosticada com anencefalia. Quando Marcela ainda estava viva, sua pediatra afirmou: “a menina é muito ativa, distingue a sua mãe e chora quando não está em seus braços.†Marcela é um exemplo claro de que uma criança, mesmo com tão malformação, é um ser humano, e como tal, merecedor de atenção e respeito. Embora a Anencefalia esteja no rol das doenças congênitas letais, cursando com baixo tempo de vida, os fetos portadores destas afecções devem ter seus direitos respeitados.

    Entendemos que os princípios da “inviolabilidade do direito à vida†, da “dignidade da pessoa humana†e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação, (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, da Constituição Federal) referem-se também aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada todos os outros direitos são menosprezados. Uma “sociedade livre, justa e solidária†(art. 3°, I, da Constituição Federal) não se constrói com violências contra doentes e indefesos. As pretensões de desqualificação da pessoa humana ferem sua dignidade intrínseca e inviolável.

    A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. Há uma enorme diferença ética, moral e espiritual entre a morte natural e a morte provocada. Aplica-se aqui, o mandamento: “Não matarás†(Ex 20,13).

    Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso.

    A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância†(Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade.

    Com toda convicção reafirmamos que a vida humana é sagrada e possui dignidade inviolável. Fazendo, ainda, ecoar a Palavra de Deus que serviu de lema para a Campanha da Fraternidade, deste ano, repetimos: “Escolhe, pois, a vida†(Dt 30,19).

    Dom Geraldo Lyrio Rocha - Arcebispo de Mariana - Presidente da CNBB

    Dom Luiz Soares Vieira Arcebispo de Manaus â€" Vice Presidente da CNBB
    Dom Dimas Lara Barbosa - Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro - Secretário Geral da CNBB

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    1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.    
    2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:    
    3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!    
    4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!    
    5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!    
    6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!    
    7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!    
    8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!    
    9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!    
    10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!    
    11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.    
    12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.














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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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