IGREJA CATÓLICA
(063) – ECUMENISMO-UNITATIS REDINTEGRATIO !
PRINCÍPIOS CATÓLICOS DO ECUMENISMO
(03) – RUPTURA DA UNIDADE DA IGREJA
Tudo isso, o que de Cristo provém e a Cristo conduz, pertence por direito à "unica Igreja de Cristo.
Nesta una e única Igreja de Deus já desde os primórdios surgiram algumas cisões, que o Apóstolo censura asperamente como condenáveis.
Nos séculos posteriores, porém, originaram-se dissenções mais amplas.
Comunidades não pequenas separaram-se da plena comunhão da Igreja Católica, algumas vezes não sem culpa dos homens dum e doutro lado.
Aqueles, porém, que agora nascem em tais comunidades e são instruídos na fé de Cristo, não podem ser acusados do pecado da separação, e a Igreja Católica os abraça com reverência fraterna e amor.
Pois que crêem em Cristo e foram devidamente baptizados, estão numa certa comunhão, embora não perfeita, com a Igreja Católica.
De facto, as discrepâncias que de vários modos existem entre eles e a Igreja Católica – quer em questões doutrinais e às vezes também disciplinares, quer acerca da estrutura da Igreja – criam não poucos obstáculos, por vezes muito graves, à plena comunhão eclesiástica.
O movimento ecuménico visa a superar estes obstáculos.
No entanto, justificados no Baptismo pela fé, são incorporados em Cristo, e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor.
Ademais, dentre os elementos ou bens com que, tomados em conjunto, a Igreja é edificada e vivificada, alguns e até muitos e muito importantes podem existir fora do âmbito da Igreja Católica : a palavra de Deus escrita, a vida da graça, a fé, a esperança e a caridade e outros dons interiores do Espírito Santo e elementos visíveis
Tudo isso, o que de Cristo provém e a Cristo conduz, pertence por direito à "única Igreja de Cristo.
Também não poucas acções sagradas da religião cristã são celebradas entre os nossos irmãos separados.
Por vários modos, conforme a condição de cada Igreja ou Comunidade, estas acções podem realmente produzir a vida da graça.
Devem mesmo ser tidas como aptas para abrir a porta à comunhão da salvação.
Por isso, as Igrejas e Comunidades separadas, embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas do sentido e de significação no mistério da salvação.
Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça e verdade confiada à Igreja Católica.
Contudo, os irmãos separados, quer os indivíduos quer as suas Comunidades e Igrejas, não gozam daquela unidade que Jesus quis prodigalizar a todos os que regenerou e convivificou num só corpo e numa vida nova e que a Sagrada Escritura e a venerável Tradição da Igreja professam.
Porque só a Igreja Católica de Cristo, que é o meio geral de salvação, pode ser atingida toda a plenitude dos meios salutares.
Cremos também que o Senhor confiou todos os bens da Nova Aliança ao único Colégio Apostólico, a cuja testa está Pedro, com o fim de constituir na terra um só Corpo de Cristo.
É necessário que a ele se incorporem plenamente todos os que de alguma forma pertencem ao Povo de Deus.
Este Povo, durante a peregrinação terrena, ainda que sujeito ao pecado nos seus membros, cresce incessantemente em Cristo.
É conduzido suavemente por Deus, segundo os Seus misteriosos designios, até que chegue, alegre, à total plenitude da glória eterna na celeste Jerusalém.
Nascimento
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