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    terça-feira, 29 de abril de 2014

    ACI Digital: Cardeal Prefeito: São João Paulo II e São João XXIII são "dois grandes colossos da fé"

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    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










    29 de abril de 2014 






    Cardeal Prefeito: São João Paulo II e São João XXIII são "dois grandes colossos da fé"


    VATICANO, 29 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Cardeal Prefeito da Congregação para o Culto Divino, Antonio Cañizares, enviado especial do Papa ao Panamá para a cerimônia de clausura do ano jubilar pelo quinto centenário da primeira diocese em terra firme na América, definiu a São João Paulo II e São João XXIII como "dois grandes colossos da fé" e observa neles a "paixão pelo homem, a defesa da dignidade da pessoa, a busca da unidade".



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    MANCHETES DO DIA 











    VATICANO 
    Papa Francisco: A Igreja deve seguir o exemplo dos primeiros cristãos 
    Comissão Cardinalícia de vigilância do IOR se reúne para delinear suas diretrizes gerais 
    Cardeal Prefeito: São João Paulo II e São João XXIII são "dois grandes colossos da fé" 

    AMÉRICA 
    Indústria de manipulação de embriões avança aproveitando “boas intenções”, adverte perito 

    MUNDO 
    Colecionador dirigiu até Roma o automóvel que pertenceu a São João Paulo II 





    Católico em Dia 



    Evangelho: 





    Santo ou Festa: 



    Um pensamento: 

    Amando aos demais descobrireis o sentido da vida.

    João Paulo II 













    VATICANO 









    VATICANO, 29 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Durante a missa matutina que celebrou na Casa Santa Marta, o Papa Francisco chamou as comunidades católicas a verificar a própria capacidade de viver em harmonia, testemunhar a Ressurreição de Cristo e ajudar os pobres.

    A Rádio Vaticano informou que na sua homilia o Santo Padre recordou que os Atos dos Apóstolos descreve esta primeira comunidade como um grupo capaz de plena concórdia no seu interior, de testemunhar Cristo fora dela e impedir que seus membros sofressem a miséria. Eram “três peculiaridades do povo renascido”, afirmou.

    “‘’Tinha um só coração e uma só alma’. A paz. Uma comunidade em paz. Isso significa que entre eles não havia lugar para intrigas, para a inveja, para as calúnias, para a difamação. Paz. O perdão: ‘O amor cobria tudo’”.

    “Para qualificar uma comunidade cristã, devemos nos questionar como é a atitude dos cristãos. São humildes? Naquela comunidade há brigas pelo poder? Brigas por inveja? Há intrigas? Então não estão no caminho de Jesus Cristo. Esta peculiaridade é tão importante, tão importante, porque o demônio sempre tenta nos dividir. É o pai da divisão”, advertiu Francisco.

    O Santo Padre, que desenvolveu sua homilia a partir do “renascer do Alto”, do Espírito, indicou que na primeira comunidade também havia problemas. Recordou por exemplo “as lutas internas, as lutas doutrinais, as lutas de poder” que também apareceram mais adiante, ou quando as viúvas se lamentaram por não serem assistidas bem pelos Apóstolos, por isso “deveram fazer aos diáconos”.

    O Papa indicou que aquele “momento forte” do início fixa para sempre a essência da comunidade nascida do Espírito. Uma comunidade concorde e, em segundo lugar, uma comunidade de testemunhas da fé.

    Por isso, chamou a perguntar-se dentro de cada comunidade atual. “É uma comunidade que testemunha a ressurreição de Jesus Cristo? Esta paróquia, esta comunidade, esta diocese acredita realmente que Jesus Cristo ressuscitou? Ou diz: ‘Sim, ressuscitou’, mas o coração está distante desta força? Dar testemunho de que Jesus está vivo, está entre nós. E assim se pode verificar como vai uma comunidade”, assinalou.

    O Papa também exortou a verificar como vai a vida de uma comunidade cristã em sua relação com “os pobres”.

    “Primeiro: como é a sua atitude ou a atitude desta comunidade com os pobres? Segundo: esta comunidade é pobre? Pobre de coração, pobre de espírito? Ou deposita a sua confiança nas riquezas? No poder? Harmonia, testemunho, pobreza e cuidar dos pobres”, questionou.

    Francisco disse que “isso é o que Jesus explica a Nicodemos: este nascer do Alto. Porque o único que pode fazer isso é o Espírito. Esta é obra do Espírito. É ele quem faz a Igreja. O Espírito faz a unidade, impulsiona ao testemunho. O Espírito nos faz pobres, porque Ele é a riqueza e faz com que cuidemos dos pobres”.

    “Que o Espírito Santo nos ajude a caminhar sobre esta estrada de renascidos pela força do Batismo”, concluiu o Pontífice.

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    VATICANO, 29 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Nesta segunda-feira ocorreu a reunião da Comissão Cardinalícia de Vigilância do Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como “Banco Vaticano”, com o objetivo de “delinear diretrizes gerais”.

    Conforme informou a Santa Sé, a reunião ocorreu na sede do IOR e nela “foi decidido que a Comissão de Vigilância se reunirá, em princípio, três vezes por ano, a não ser que intervenham circunstância que exijam outros encontros”.

    Em janeiro passado, o Santo Padre renovou esta Comissão Cardinalícia de Vigilância em vista dos próximos cinco anos.

    Os integrantes deste grupo são o Arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn; o Arcebispo de Toronto, Cardeal Thomas Christopher Collins; o presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran; o Arcipreste da Basílica Papal de Santa Maria Maior, Cardeal Santos Abril y Castelló – como presidente da Comissão; e o Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin.

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    VATICANO, 29 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Cardeal Prefeito da Congregação para o Culto Divino, Antonio Cañizares, enviado especial do Papa ao Panamá para a cerimônia de clausura do ano jubilar pelo quinto centenário da primeira diocese em terra firme na América, definiu a São João Paulo II e São João XXIII como "dois grandes colossos da fé" e observa neles a "paixão pelo homem, a defesa da dignidade da pessoa, a busca da unidade".

    Em declarações recolhidas dias antes da cerimônia de canonização, o Cardeal recordou que o Papa polonês viajou pela primeira vez a Espanha em plena transição, em 1982, e sua visita supôs "uma revitalização em uma sociedade que caminhava a passos longos para a secularização". "O Papa veio a nos recordar que o serviço da fé é o primeiro que a Igreja deve oferecer à sociedade", destacou em uma entrevista à COPE recolhimento pela Europa Press.

    Por outro lado, de São João XXIII remarcou que o Concílio Vaticano II produziu "a grande renovação da Igreja" fazendo "um chamado ao mundo inteiro à paz". Tampouco se podem esquecer, conforme precisou, suas encíclicas 'Pacem in Terris' e 'Mater et Magistra', "uma chamada a uma doutrina social da Igreja que responde aos tempos novos".

    Para o Cardeal Cañizares, ambos os Papas se moveram por um mesmo impulso, "que a Igreja esteja presente no mundo para dizer aos homens que verdadeiramente são queridos por Deus e que há um futuro para esta humanidade", uma humanidade que, conforme precisou, em tempos de João XXIII estava marcada pela guerra fria, por situações "muito difíceis", e em tempos de João Paulo II, na época posterior ao Concílio.

    "Era um Papa que vinha do Leste. E é preciso ver o que fez o Papa João Paulo II! Mudou completamente o panorama mundial, precisamente pelo que fez e o que fazia já como Arcebispo de Cracóvia, que era defender e colocar no centro a pessoa", destacou.

    Não obstante, particularizou que "não" foi um Papa político mas "muito consequente com aquilo que anunciava". Concretamente, recordou o dia em que João Paulo II consagrou a Catedral de Almudena em Madri, e disse que "não se pode fechar a Igreja dentro de seus próprios muros".

    Com isto, conforme indicou o Cardeal Cañizares, "quer dizer que a fé tem umas consequências humanas, sociais, políticas, culturais".

    "Quando ele iniciou seu pontificado e disse ‘abri antes, ou melhor, escancarai as portas a Cristo’, abri as portas da cultura, abri as portas da política, etcétera, porque quando se aceita o Evangelho o mundo muda", afirmou.

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    AMÉRICA 









    BUENOS AIRES, 29 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O diretor do Centro de Bioética da Argentina, Jorge Nicolás Lafferriere, Doutor em Ciências Jurídicas, advertiu que a indústria da manipulação de embriões humanos se expande aproveitando-se das “boas intenções das pessoas”.

    Em declarações ao Grupo ACI, o Dr. Jorge Nicolás Lafferriere indicou que “a ‘indústria biotecnológica’ se expande, sobretudo a partir de um aproveitamento das boas intenções das pessoas. Além disso, no nosso tempo as técnicas já não se dirigem apenas aos casos de ‘infertilidade’, mas se dirigem diretamente a satisfazer o ‘desejo reprodutivo’, o que gera novos problemas éticos e jurídicos”.

    Embora tenha advertido que atualmente se vem realizando “operação de imprensa para forçar uma legislação sobre fecundação artificial”, Argentina “possui uma longa tradição de defesa da vida por nascer”.

    “Já desde seu Código Civil em 1870 se reconhecia que a pessoa humana começa desde a concepção”, indicou.

    Lafferriere assinalou que “com a irrupção das técnicas de fecundação artificial e a manipulação extracorpórea de embriões surgem novos problemas jurídicos porque as técnicas se realizam quase sem restrições e suportam problemas jurídicos”.

    Estes problemas jurídicos, explicou, referem-se a “vulnerar o direito à vida através do descarte de embriões em forma deliberada ou pela alta taxa de perda de embriões”, assim como “afetar o direito à identidade nos casos de fecundação com entrega de gametas de terceiros”.

    Um terceiro problema gerado pela fecundação artificial e a manipulação de embriões humanos é a de “introduzir uma lógica de produção na transmissão da vida”.

    O diretor do Centro da Bioética advertiu também que “sabemos que um dos problemas mais sérios é o dos embriões congelados. Segundo a maioria da doutrina e a jurisprudência na Argentina, esses embriões são pessoas”.

    “Alguns juízes procuraram inicialmente colocar alguns limites, e para isso foi feita uma sentença em 1999 na Cidade de Buenos Aires ordenando realizar um censo de embriões congelados. Entretanto, tal censo nunca se concretizou plenamente”, lamentou, recordando que “houve relatórios parciais que davam conta de 12.000 embriões congelados na Cidade”.

    “Também houve um caso no qual um tribunal ordenou a transferência de embriões congelados para a sua mãe apesar da oposição do pai divorciado, porque são seus filhos e têm direito à vida”.

    O Dr. Lafferriere assinalou que se apresentaram “dezenas de projetos no Congresso da Nação para regular estas técnicas, ainda não se aprovou nenhum”.

    “Somente em 2013, logo depois de um intenso lobby, aprovou-se uma lei que está orientada a cobrir as técnicas pelo sistema de saúde, praticamente sem nenhum limite mais que o fato de que se realizem para conseguir uma gravidez”.

    Por isso, recordou o perito, em 2013 “uma reunião de legistas argentinos nas Jornadas Nacionais de Direito Civil se pronunciou claramente no seguinte sentido: ‘A existência da pessoa humana começa desde a concepção, entendida como fecundação seja dentro ou fora do seio materno’”.

    Nessa ocasião, os legistas argentinos recordaram que, no marco do direito vigente nesse país, “deve considerar-se excluída a possibilidade de eliminar embriões humanos ou sua utilização com fins comerciais, industriais ou de experimentação".

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    MUNDO 









    ROMA, 29 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O atual proprietário do automóvel FSO Varsóvia que por 19 anos pertenceu a São João Paulo II, dirigiu o histórico veículo até Roma, para participar dos eventos pela canonização de seu anterior dono.

    Karol Wojtyla comprou o carro em 1958, quando ainda era Cardeal de Cracóvia, e o usou até 1977, um ano antes de ser eleito Pontífice no Conclave de 1978. O Papa Wojtyla o vendeu depois à família de seu motorista.

    O automóvel, de cor verde água, chegou a Roma da Alemanha, dirigido por Marek Schramm, um colecionador alemão de origem polonesa que, em 2012, adquiriu o veículo através de uma página de leilões na internet, sem saber que tinha pertencido a João Paulo II.

    “Este carro pertenceu verdadeiramente ao Papa Wojtyla, estes são os documentos originais que testemunham que este foi o seu carro, olhe, aqui está seu nome escrito”, explicou Schramm ao grupo ACI no dia 27 de abril.

    A visita ao Vaticano do FSO Varsóvia conclui uma particular peregrinação começada em Berlim, na Porta de Brandemburgo, no dia 13 de abril de 2014. O trajeto foi dividido em diferentes etapas passando pela Polônia, e alguns lugares significativos da vida do novo santo.

    O FSO Varsóvia é um modelo de carro polonês, produzido entre 1951 e 1973 pela Fábrica de Automóveis de Passageiros de Varsóvia. Foi o carro que dominou o setor de táxi de vários países graças a sua resistência, a sua fiabilidade e a sua durabilidade.

    O carro foi restaurado por um grupo de dez alemães e seis poloneses. Foram necessárias mais de 2500 horas de trabalho para devolver ao veículo o seu aspecto original.

    Anteriormente o carro tinha pertencido a Piotr Staszcyk, neto do antigo motorista do Cardeal Wojtyla. A placa original, “KR9613”, foi substituída por “IL JP2 H”, “IL” por Ilmenau, lugar de residência de seu atual dono; “JP2” por João Paulo II e “H” por ser algo histórico. O FSO Varsóvia foi o único carro comprado por João Paulo II.

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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