Confraria de São João Batista
- A Igreja Católica condena o socialismo, o marxismo e o comunismo.
- TFP (Tradição, Família e Propriedade) : condenada pelo Bispo D. Antônio de Castro Mayer por heresias, erros, anticlericalismo.
- Por que o socialismo é um fracasso.
- Um dia, tudo passa...
- Matrimônio: beleza e seriedade.
- Entendendo o Marxismo Cultural.
A Igreja Católica condena o socialismo, o marxismo e o comunismo.
Posted: 01 May 2014 04:00 AM PDT
Os 10 últimos Papas condenam o socialismo, marxismo e comunismo.
Podemos ainda hoje observar um chamado socialismo cristão, enveredado de "catolicismo" em vários ambientes ligados a Igreja católica no Brasil, mesmo com o descrédito e agonia de um dos principais movimentos como a Teologia da Libertação que desde o fim da Ditadura Militar em 1985, encontra-se fora de moda em desfalecimento em nosso país.
Tentaram infiltrar na Igreja um marxismo (socialismo) cristão, fato inconsistente com o próprio catolicismo, lembremos quando o então cardeal da Congregação para doutrina e fé e hoje Papa Bento XVI, destitui o Ex-Frei Leonardo Boff de suas funções atividades com a Igreja. Lembremos também da posição de João Paulo II que após elogiar a TL, analisou e retificou sua posição a este movimento na America Latina, o condenando. Foi habitualmente clara durante o pontificado de vários papas a incompatibilidade entre o socialismo e a doutrina da Igreja.
Muitos ainda querem segurar esta linha ideológica, usando como pretexto as camadas menos abastadas de nosso país e a situação dos pobres ou a situação capitalista e materialista de nossa nação, mais a Igreja enquanto instituição tem como missão anunciar e auxiliar os pobres e, mas não necessariamente precisando de compressos ideológicos de ação surgidos com o "Manifesto comunista" de Marx e Engels foi publicado em 1848, muitos pensam que a Igreja não condena este tido socialismo, ou até desconhecem que o Magistério dos Papas sempre condenou o socialismo então faremos uma caminhada percorrendo os documentos e pronunciamentos dos últimos 10 Papas.
Papa Pio IX (1846-1878):
"Transtorno absoluto de toda a ordem humana" "[…] tampouco desconheceis, Veneráveis Irmãos, que os principais autores desta intriga tão abominável não se propõem outra coisa senão impelir os povos, agitados já por toda classe de ventos de perversidade, ao transtorno absoluto de toda a ordem humana das coisas, e entregá-los aos criminosos sistemas do novo socialismo e comunismo" (Pio IX, Encíclica Noscitis et Nobiscum, 8 de dezembro de 1849 – Colección Completa de Encíclicas Pontifícias", Editorial Poblet, Buenos Aires, pág. 121).
Papa Leão XIII (1878-1903):
"[…]o "comunismo", o "socialismo", o "nihilismo", monstros horrendos que são a vergonha da sociedade e que ameaçam ser-lhe a morte" (Leão XIII, Encíclica Diuturnum Illud, 29 de junho de 1881 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 16).
"Ruína de todas as instituições" "[…] suprimi o temor de Deus e o respeito devido às suas leis; deixai cair em descrédito a autoridade dos príncipes; dai livre curso e incentivo à mania das revoluções; dai asas às paixões populares, quebrai todo freio, salvo o dos castigos, e pela força das coisas ireis ter a uma subversão universal e à ruína de todas as instituições: tal é, em verdade, o escopo provado, explícito, que demandam com seus esforços muitas associações comunistas e socialistas" (Leão XIII, Encíclica Humanum Genus, de 20 de abril de 1884 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 20-21).
"[…] esta seita de homens que, debaixo de nomes diversos e quase bárbaros se chamam socialistas, comunistas ou nihilistas, e que, espalhados sobre toda a superfície da terra, e estreitamente ligados entre si por um pacto de iniqüidade, já não procuram um abrigo nas trevas dos conciliábulos secretos, mas caminham ousadamente à luz do dia, e se esforçam por levar a cabo o desígnio, que têm formado de há muito, de destruir os alicerces da sociedade civil. É a eles, certamente, que se referem as Sagradas Letras quando dizem: 'Eles mancham a carne, desprezam o poder e blasfemam da majestade' (Jud. 8)" (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 3-4).
"[…] todos sabem com que gravidade de linguagem, com que firmeza e constância o Nosso glorioso Predecessor Pio IX, de saudosa memória, combateu, quer nas suas Alocuções, quer nas suas Encíclicas dirigidas aos Bispos de todo o mundo, tanto os esforços iníquos das seitas, como nomeadamente a peste do socialismo, que já irrompia dos seus antros" (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 7).
"[…] os socialistas e outras seitas sediciosas que trabalham há tanto tempo para arrasar o Estado até aos seus alicerces" (Leão XIII, Encíclica Libertas Praestantissimum, 20 de junho de 1888 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 16)
"É necessário, […] que trabalheis para que os filhos da Igreja Católica não ousem, seja debaixo de que pretexto for, filiar-se na seita abominável (do socialismo), nem favorecê-la" (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 14).
Inimigo da sociedade e da Religião
"[…] temos necessidade de corações audaciosos e de forças unidas, numa época em que a messe de dores que se desenvolve diante de nossos olhos é demasiado vasta, e em que se vão acumulando sobre nossas cabeças formidáveis perigos de perturbações ruinosas, em razão principalmente do poder crescente do socialismo. Esses socialistas insinuam-se habilmente no coração da sociedade. Nas trevas das suas reuniões secretas e à luz do dia, pela palavra e pela pena, impelem a multidão à revolta; rejeitam a doutrina da Igreja, negligenciam os deveres, só exaltam os direitos, e solicitam as multidões de desgraçados, cada dia mais numerosos, que, por causa das dificuldades da vida, se deixam prender a teorias enganosas e são arrastados mais facilmente para o erro. Trata-se ao mesmo tempo da sociedade e da Religião. Todos os bons cidadãos devem ter a peito salvaguardar uma e outra com honra" (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi, 18 de janeiro de 1901 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 15-16).
"… era o Nosso dever advertir publicamente os católicos dos graves erros que se ocultam sob as teorias do socialismo, e do grande perigo que daí resulta, não somente para os bens exteriores da vida, mas também para a integridade dos costumes e para a Religião" (Leão XIII, Encíclica Graves de Communi, 18 de janeiro de 1901 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 04).
"… a Igreja do Deus vivo, que é 'a coluna e o sustentáculo da verdade' (1 Tim. 3,15), ensina as doutrinas e princípios cuja verdade consiste em assegurar inteiramente a salvação e tranqüilidade da sociedade e desarraigar completamente o germe funesto do socialismo" (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 7.).
Os comunistas, os socialistas e os niilistas são uma "peste mortal que se introduz como a serpente por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo" (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 03).
Os socialistas, os comunistas e os niilistas "nada deixam intacto ou inteiro do que foi sabiamente estabelecido pelas leis divinas e humanas para a segurança e honra da vida" (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 04).
O socialismo diverge diametralmente da Religião Católica
"… ainda que os socialistas, abusando do próprio Evangelho, a fim de enganarem mais facilmente os espíritos incautos, tenham adotado o costume de o torcerem em proveito da sua opinião, entretanto a divergência entre as suas doutrinas depravadas e a puríssima doutrina de Cristo é tamanha, que maior não podia ser. Pois 'que pode haver de comum entre a justiça e a iniquidade? Ou que união entre a luz e as trevas?' (2 Cor. 6, 14)" (Leão XIII, Encíclica Quod Apostolici Muneris, 28 de dezembro de 1878 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, pág. 8).
Papa São Pio X (1903-1914)
O sonho utópico de reconstruir a sociedade trará o socialismo
"O equívoco está desfeito; a ação social do Sillon não é mais católica. […] Porém, mais estranhas ainda, ao mesmo tempo inquietantes e acabrunhadoras, são a audácia e a ligeireza de espírito de homens que se dizem católicos, e que sonham refundir a sociedade […] e estabelecer sobre a terra, por cima da Igreja Católica, 'o reino da justiça e do amor', com operários vindos de toda parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças, […] Que é que sairá desta colaboração? Uma construção puramente verbal e quimérica, em que se verão coruscar promiscuamente, e numa confusão sedutora, as palavras liberdade, justiça, fraternidade e amor, igualdade e exaltação humana, e tudo baseado numa dignidade humana mal compreendida. Será uma agitação tumultuosa, estéril para o fim proposto, e que aproveitará aos agitadores de massas, menos utopistas. Sim, na realidade, pode-se dizer que o Sillon escolta o socialismo, o olhar fixo numa quimera" (São Pio X, Carta Apostólica Notre Charge Apostolique (Nosso encargo apostólico), aos Bispos da França, Sobre os erros do Sillon, 25 de Agosto de 1910, n. 34. – Apud Plinio Corrêa de Oliveira, Em Defesa Da Ação Católica, 2ª edição – março de 1983, Artpress Papéis e Artes Gráficas Ltda, São Paulo).
Papa Bento XV (1914-1922):
A condenação do socialismo não deveria jamais ser esquecida
"Não é nossa intenção aqui repetir os argumentos que demonstram claramente os erros do socialismo e de doutrinas semelhantes. Nosso predecessor, Leão XIII, muito sabiamente já o fez em encíclicas verdadeiramente memoráveis; e Vós, Veneráveis Irmãos, tomareis o maior cuidado para que esses graves preceitos não sejam jamais esquecidos, mas sempre que as circunstâncias o exigirem, eles deverão ser expostos com clareza e inculcados nas associações católicas e congressos, em sermões e na imprensa católica" (Bento XV, Encíclica Ad Beatissimi Apostolorum, 1° de novembro de 1914, n. 13).
Papa Pio XI (1922-1939):
"O socialismo concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã."
"E se o socialismo estiver tão moderado no tocante à luta de classes e à propriedade particular, que já não mereça nisto a mínima censura? Terá renunciado por isso à sua natureza essencialmente anticristã? Eis uma dúvida, que a muitos traz suspensos. Muitíssimos católicos, convencidos de que os princípios cristãos não podem jamais abandonar-se nem obliterar-se, volvem os olhos para esta Santa Sé e suplicam instantemente que definamos se este socialismo repudiou de tal maneira as suas falsas doutrinas, que já se possa abraçar e quase batizar, sem prejuízo de nenhum princípio cristão. Para lhes respondermos, como pede a Nossa paterna solicitude, declaramos: O socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como "ação", se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã" (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno", 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 43-44).
Socialismo católico, uma contradição: "Ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista"
"E se este erro, como todos os mais, encerra algo de verdade, o que os Sumos Pontífices nunca negaram, funda-se contudo numa concepção da sociedade humana diametralmente oposta à verdadeira doutrina católica. Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista" (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno", 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 44).
Falsa conciliação: Não é lícito mitigar os princípios católicos para se aproximar dos socialistas
"Mas não se vá julgar que os partidos socialistas, não filiados ainda ao comunismo, professem já todos teórica e praticamente esta moderação. Em geral, não renegam a luta de classes nem a abolição da propriedade, apenas as mitigam. Ora, se os falsos princípios assim se mitigam e obliteram, pergunta-se, ou melhor, perguntam alguns sem razão, se não será bem que também os princípios católicos se mitiguem e moderem, para sair ao encontro do socialismo e congraçar-se com ele a meio caminho. Não falta quem se deixe levar da esperança de atrair por este modo os socialistas. Esperança vã! Quem quer ser apóstolo entre os socialistas é preciso que professe franca e lealmente toda a verdade cristã, e que de nenhum modo feche os olhos ao erro" (Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno", 15 de maio de 1931 – Editora Vozes Ltda., Petrópolis, págs. 42-43).
Papa Pio XII (1939-1958):
A socialização total tornaria pavorosa realidade a imagem terrificante do Leviatã
"Ademais, a proteção do indivíduo e da família, frente à corrente que ameaça arrastar a uma socialização total, em cujo fim se tornaria pavorosa realidade a imagem terrificante do Leviatã. A Igreja travará esta luta até o extremo, pois aqui se trata de valores supremos: a dignidade do homem e a salvação da alma". (Pio XII, Radiomensagem de 14 de setembro de 1952 ao Katholikentag de Viena. Discorsi e Radiomessaggi di Sua Santità Pio XII, vol. XIV, p. 314.).
Perigos da mentalidade socialista
Não se pode cair no erro de "retirar … o gerenciamento dos meios de produção da responsabilidade pessoal dos proprietários privados [indivíduos ou companhias] para transferi-lo à responsabilidade coletiva de grupos anônimos, [uma situação] que se acomodaria muito bem com a mentalidade socialista" (Pio XII, Discurso aos Congressos de Estudos Sociais e à União Social Cristã, 5 de junho de 1950.).
Papa João XXIII (1958-1963):
"Nenhum católico pode aprovar sequer o socialismo moderado" "Adiante, o Papa Pio XI enfatizou a fundamental oposição entre o comunismo e o Cristianismo, e deixou claro que nenhum católico pode subscrever nem mesmo o socialismo moderado.
A razão está em que o socialismo funda-se em uma doutrina a respeito da sociedade humana que é ligada ao tempo e não toma em conta nenhum outro objetivo que o bem-estar material. Desde que ele propõe uma forma de organização social que tem em vista unicamente a produção, ele coloca uma muito severa restrição á liberdade humana, ao mesmo tempo que viola a verdadeira noção de autoridade social". (João XXIII, Encíclica Mater et Magistra, 15 de maio de 1961, n. 34).
Papa Paulo VI (1963-1978):
Em 1965 durante o Concílio Vaticano II, Paulo VI recebeu o Conselho Episcopal Latino-Americano e na sua alocução ele atenta para o "Ateísmo marxista". Ele o apresenta como uma força perigosa, largamente difundido e extremamente nociva, que se infiltra na vida econômica e social da América Latina e pregando a "Revolução violenta como único meio de resolver os problemas" (Extraído do livro "Le Rhin se jette dans le tibre", pág 273. Ralph Wiltgen. Ed Editions du Cédre 1974, 5a tiragem).
Cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo
"Muito freqüentemente os cristãos, atraídos pelo socialismo, tendem a idealizá-lo em termos que, além de tudo o mais, são muito genéricos: um desejo de justiça, solidariedade e igualdade. Eles se recusam a reconhecer as limitações do movimento socialista histórico, que continua condicionado pelas ideologias das quais se originaram." (Paulo VI, Carta Apostólica Octogesima Adveniens, 14 de maio de, 1971, n. 31).
Papa João Paulo II: (1978-2005)
Analise dos dois sistemas.
"Nesta luta contra um tal sistema (o Papa está falando do capitalismo selvagem) não se veja, como modelo alternativo, o sistema socialista, que, de fato, não passa de um capitalismo de estado, mas uma sociedade do trabalho livre, da empresa e da participação" (no. 35) "A Igreja reconhece a justa função do lucro, como indicador do bom funcionamento da empresa" (no. 35) "Aquele Pontífice (Leão XIII), com efeito, previa as conseqüências negativas, sob todos os aspectos - político, social e econômico - de uma organização da sociedade, tal como a propunha o "socialismo", e que então estava ainda no estado de filosofia social e de movimento mais ou menos estruturado. Alguém poderia admirar-se do fato de que o Papa começasse pelo "socialismo" a crítica das soluções que se davam à "questão operária", quando ele ainda não se apresentava - como depois aconteceu - sob a forma de um Estado forte e poderoso, com todos os recursos à disposição. Todavia Leão XIII mediu bem o perigo que representava, para as massas, a apresentação atraente de uma solução tão simples quão radical da "questão operária". (n°. 12).
Sobre a proposição antropológica do socialismo.
" Aprofundando agora a reflexão delineada (…) é preciso acrescentar que o erro fundamental do socialismo é de caráter antropológico. De fato, ele considera cada homem simplesmente como um elemento e uma molécula do organismo social, de tal modo que o bem do indivíduo aparece totalmente subordinado ao funcionamento do mecanismo econômico-social, enquanto, por outro lado, defende que esse mesmo bem se pode realizar prescindindo da livre opção, da sua única e exclusiva decisão responsável em face do bem e do mal. O homem é reduzido a uma série de relações sociais, e desaparece o conceito de pessoa como sujeito autônomo de decisão moral, que constrói, através dessa decisão, o ordenamento social. Desta errada concepção da pessoa deriva a distorção do direito, que define o âmbito do exercício da liberdade, bem como a oposição à propriedade privada". (no. 13).
"Na Rerum Novarum, Leão XIII com diversos argumentos, insistia fortemente, contra o socialismo de seu tempo, no caráter natural do direito de propriedade privada. Este direito, fundamental para a autonomia e desenvolvimento da pessoa, foi sempre defendido pela Igreja ate nossos dias" (Enc. Centesimus Annus, tópico 30 da ed. Paulinas)
Papa Bento XVI. (2005- Até então).
Quando cardeal manifestou-se sobre algumas características do marxismo, sendo não compatíveis com as verdades de fé do Cristianismo.
"É verdade que desde as origens, mais acentuadamente, porém, nestes últimos anos, o pensamento marxista se diversificou, dando origem a diversas correntes que divergem consideravelmente entre si. Na medida, porém, em que se mantêm verdadeiramente marxistas, estas correntes continuam a estar vinculadas a certo número de teses fundamentais que não são compatíveis com a concepção cristã do homem e da sociedade." (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé. 6 de agosto de 1984. Cap. VII nº 9; Cardeal Joseph Ratzinger e Arc. Alberto Bovone).
Esta instrução sobre a Teologia da Libertação acabou por condenar este grosseiro e pretensiosa interpretação teológica alicerçada no marxismo.
"Lembremos que o ateísmo e a negação da pessoa humana, de sua liberdade e de seus direitos encontram-se no centro da concepção marxista. Esta contém de fato erros que ameaçam diretamente as verdades de fé sobre o destino eterno das pessoas." (Libertatis Nuntius; Instruções sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação. Congregação para a Doutrina da Fé. 6 de agosto de 1984. Cap. VII nº 10; Cardeal Joseph Ratzinger e Arc. Alberto Bovone).
Agora Papa, em discurso a bispos brasileiros, proferido em 2009. Reafirmou sua posição mencionando a instrução Libertatis Nuntius redigira por ele mesmo quando era ainda cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
"Neste sentido, amados Irmãos, vale a pena lembrar que em agosto passado, completou 25 anos a Instrução Libertatis nuntius da Congregação da Doutrina da Fé, sobre alguns aspectos da teologia da libertação, nela sublinhando o perigo que comportava a assunção acrítica, feita por alguns teólogos de teses e metodologias provenientes do marxismo." (Discurso do Papa Bneto XVI. Aos prelados da Conferencia Episcopal dos Bispos do Brasil dos Regionais Sul 3 e Sul 4 em visita Ad Limina Apostolorum. 5 de Dezembro de 2009).
Em 2007, Bento XVI estando no Brasil, falou sobre a falsidade ideológica tanto do capitalismo como o marxismo.
"Tanto o capitalismo como o marxismo prometeram encontrar o caminho para a criação de estruturas justas e afirmaram que estas, uma vez estabelecidas, funcionariam por si mesmas. Afirmaram que não só não havia tido a necessidade de uma moralidade individual prévia, mas que também elas fomentariam uma moralidade comum. E estas promessas ideológicas se mostraram falsas", (Bento XVI, discurso de abertura da 5ª Conferência-Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida. 2007).
John Lennon J. da Silva
Apostolado São Clemente Romano
Caruaru 5 de Agosto de 2010.
Referencias:
[1] SOLIMEO, Gustavo A. O que os Papas disseram sobre o socialismo – Textos pontifícios esclarecedores. Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. 9 junho 2010. Disponível em: http://www.ipco.org.br/home/ Acesso em: 02 Agosto 2010.
[2] AQUINO, Felipe. Ensinamentos dos Papas sobre o Socialismo. 23 abril 2010. Disponível em: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2010/04/23/ensinamentos-dos-papas-sobre-o-socialismo/ Acesso em: 04 agosto 2010.
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TFP (Tradição, Família e Propriedade) : condenada pelo Bispo D. Antônio de Castro Mayer por heresias, erros, anticlericalismo.
Posted: 01 May 2014 02:00 AM PDT
Carta de Dom Antônio de Castro Mayer sobre a TFP.
Publicada no jornal campista Folha de Manhã em 1991, sendo o texto original datado de 1984. O que publicamos é uma tradução nossa da versão de Le Sel de la Terre, nº 28, de 1999.
Deus lhe pague, Dom Antônio, por amor tão grande à hierarquia da Igreja e por condenar os 'profetas' leigos que, mesmo se inicialmente bem intencionados, deixam-se levar pelo orgulho trazido pela fama e se lançam por caminhos que não são os seus, esquecendo-se que não têm a graça de estado própria para a cura das almas.
Prezado X,
Eu lhe devo uma resposta à sua dolorosa carta de 24 de setembro que, como o carimbo do correio indica, você me enviou em 25 de setembro.
Neste caso eu apenas posso dar-lhe um único conselho: reze, reze muito, acima de tudo o Rosário ou ao menos o Terço, pedindo à Virgem Mãe, Mediadora de todas as graças, que ilumine seu filho e faça-o ver que a TFP é uma seita herética porque, de fato, embora não digam ou escrevam, a TFP vive e se comporta de acordo com um princípio que fundamentalmente mina a verdade da cristandade, isto é, da Igreja Católica.
De fato, é de fide que Jesus Cristo fundou Sua Igreja – destinada a manter na terra o verdadeiro culto a Deus e a levar as almas à salvação eterna – como uma sociedade desigual, composta de duas classes: uma que governa, ensina e santifica, composta pelos membros do clero, e outra – os fiéis – que recebem o ensinamento, são governados e santificados: Isso é um dogma de fide.
São Pio X escreveu que a Igreja é, em sua própria natureza, uma sociedade desigual, significando que ela compreende duas ordens de pessoas: pastores e rebanho, aqueles que pertencem aos vários níveis da hierarquia e a multidão dos fiéis. Essas duas ordens são tão completamente distintas que apenas a hierarquia tem o direito e a autoridade de guiar e governar os membros para os fins da Igreja, enquanto o dever dos fiéis é aquele de permitir a si mesmos serem governados e a obedientemente seguir o caminho dado pela classe governante. (Encíclica "Vehementer", 11 de fevereiro de 1906.) Toda a história da Igreja, como pode ser vista no Novo Testamento, atesta essa verdade como um dogma fundamental da constituição da Igreja. Foi apenas aos Apóstolos que Jesus disse: "Ide e ensinai todas as nações". Também os Atos dos Apóstolos nos mostram a vida da Igreja nos tempos após Jesus Cristo. Por causa disso, é uma herética subversão habitualmente seguir a um leigo — portanto, um não-membro da Hierarquia — como porta-voz da ortodoxia. Assim, eles não olham para o que a Igreja diz, o que os bispos dizem, mas para o que esse ou aquele diz… E não se termina aí: essa atitude — mesmo se não declarada abertamente — de fato posiciona o "líder" como o árbitro da ortodoxia, e é acompanhada por um súbita mas verdadeira desconfiança da hierarquia e do clero em geral.
Existe um visceral anti-clericalismo na TFP: tudo que vem do clero é preconceituosamente recebido. Basicamente, mantém-se que todos os padres são ignorantes, poucos zelosos ou interessados e tais outras qualidades. Bem, então, tendo em mente a constituição divina da Igreja que foi instituída por Jesus Cristo, o anti-clericalismo habitual da TFP, latente, faz dela uma seita herética, e, portanto, como disse, animada por um princípio contrário ao dogma estabelecido por Jesus Cristo na constituição de Sua Igreja.
Todavia, a TFP teve um início saudável. Existiu uma certa evolução no apostolado feito pelo jornal quinzenal da Congregação Mariana de Santa Cecília intitulado O Legionário.
Como um movimento sério e bem intencionado, procurava reforçar a formação intelectual e religiosa dos membros da Congregação e, consequentemente, dos leitores quinzenais. Era influente por todo o Brasil. Essa foi a era de [sua] obediência aos Monsenhores Duarte e Leme. Eu acompanhei e aprovei seu apostolado, também quando começou a perder-se no espírito anti-clerical, que iniciou por consolidar suas posições e então revertê-las, colocando o clero em reboque atrás de um leigo carismático com o monopólio da ortodoxia. Talvez eu dei-lhes apoio além de um ponto lícito. Eu o retirei apenas quando se tornou claro que minhas advertências não estavam sendo levadas em consideração. Elas se tornaram inúteis.
É certo observar que os enganos de certos membros da hierarquia… explicam o escândalo dos "TFPistas", mas isso não justifica as posições que vieram a tomar. Ainda menos as de seu líder, Plínio.
Neste caso, como disse no início desta carta, o remédio é rezar. Primeiro, porque sem oração nada é obtido: "Pedi", diz Nosso Senhor, "e recebereis". É necessário rezar, porque o fervor carismático produz um certo fanatismo: indivíduos se tornam incapazes de ver a realidade objetiva, de perceber até mesmo erros fundamentais, por causa dessa inversão de seguir um leigo em vez dos legítimos Pastores da Santa Igreja.
Ainda mais quando, como observei, membros da hierarquia infelizmente e freqüentemente expressam palavras e tomam posições que qualquer católico pode ver como dissonante da doutrina e do governo da Igreja de todos os tempos…
Eu peço a Nosso Senhor que ele lhe dê, e a toda sua família, um santo e feliz Natal e muitos anos plenos da graça de Deus.
Peço que reze por mim, servo em Cristo Jesus.
Antônio de Castro Mayer, Bispo Emérito de Campos.
FONTE: http://fratresinunum.com/2008/10/13/carta-de-dom-antonio-de-castro-mayer-sobre-a-tfp/
Durante muitos anos, Dom Antônio apoiou a Sociedade Brasileira de defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP), naquilo que este movimento refletia a doutrina católica: a luta contra o comunismo, a reforma agrária socialista e confiscatória, o divórcio, etc… Mas, no momento em que ele percebeu os desvios deste movimento, ele soube, com toda a firmeza, romper com ele e negar o seu apoio, deixando assim para a posteridade o grande exemplo de que não devemos ser seguidores incondicionais de pessoa alguma, a não ser de Nosso Senhor, e que por fidelidade à verdade de Nosso Senhor deve-se ter a coragem de abandonar tudo o mais, ainda que seja uma amizade de mais de quarenta anos. O que importa é ser fiel à Santa Igreja e à sua doutrina.
Pe. Fernando Rifan
FONTE: http://www.fsspx.com.br/exe2/uma-vida-a-servico-da-igreja-dom-antonio-de-castro-mayer-homenagem-pelos-60-anos-de-sacerdocio/
Por que o socialismo é um fracasso.
Posted: 01 May 2014 01:00 AM PDT
6 Fatos que teu Professor Esquerdista não te Contou
1. O comunismo falhou miseravelmente
Estima-se que os regimes comunistas ao longo do século XX tenham matado pelo menos 100 milhões de pessoas em todo mundo. Alguns podem até contestar esse número, mas precisam admitir que é impossível esconder tantas mortes varrendo tudo pra debaixo do tapete. Crimes de tamanhas proporções deixam rastros visíveis demais para serem ignorados.
Este número inclui não só as pessoas que foram mortas pela repressão típica destes regimes totalitários mas também em consequência de suas políticas econômicas desastrosas, tais como os confiscos que resultaram na fome russa de 1921 e no Holodomor ou a coletivização forçada do campo, implementada por Mao Tse Tung que resultou na Grande Fome Chinesa e por sua vez matou cerca de 20 milhões de pessoas.
Alguns regimes foram letais ao extremo. É o caso do Khmer Vermelho no Camboja que conseguiu exterminar nada mais, nada menos que um terço da população do país.
O pior de tudo é que o comunismo acabou desmoronando em todos estes países e seu modelo teve que ser abandonado. Todas estas pessoas morreram em vão. Em nome de um ideal fracassado. O muro de Berlim caiu. A União Soviética não existe mais e a China mergulha de cabeça no capitalismo.
Mas não só o velho comunismo falhou. Os novos modelos de socialismo parecem fadados ao mesmo destino. O assim chamado "socialismo do século XXI" praticado na vizinha Venezuela dá claros sinais de que não poderá se sustentar por muito tempo. O país, mesmo tendo uma das maiores reservas de petróleo do mundo é assolado hoje por escassez de todo tipo de bem imaginável, de energia elétrica à papel higiênico, passando por frango, leite e outros produtos essenciais. Tem uma das taxas de inflação mais altas do mundo e uma taxa de homicídios também entre as mais altas do mundo.
2. A teoria de Marx foi refutada
Karl Marx construiu toda a sua teoria em cima de uma idéia errada herdada dos economistas clássicos: A teoria do Valor Trabalho. Segundo a teoria do Valor Trabalho, o valor real de uma mercadoria era definido pela quantidade de trabalho investido na sua produção.
Com base nisso, Marx arroga ter descoberto o conceito da Mais Valia que dizia o seguinte: Se a mercadoria vale a quantidade de trabalho investida na sua produção, para que o patrão, que não trabalha diretamente, tenha lucro, ele precisa pagar aos funcionários, um valor menor do que o trabalho que eles investiram na produção da mercadoria. Dessa forma os patrões exploram o proletariado.
Porém Marx estava errado em vários pontos, desde o diagnóstico do problema, até a sua solução. A Teoria do Valor Trabalho foi refutada pela teoria da Utilidade Marginal, desenvolvida simultaneamente por três economistas: Stanley Jevons na Inglaterra, Leon Walras na França e Carl Menger na Áustria. Os três, ao mesmo tempo, em países diferentes e praticamente sem entrar em contato um com o outro, perceberam que o que confere valor a uma mercadoria não é o trabalho, mas a sua utilidade.
Uma mercadoria que exigiu muito trabalho pra ser produzida não terá nenhum valor se não for útil. Portanto, é a utilidade que as pessoas conferem às mercadorias que determina seu valor. Os custos de produção, entre eles o do trabalho, é que precisa se ajustar aos preços de mercado.
Especula-se que este desmascaramento esteja por trás da atitude de Marx de adiar a publicação dos volumes seguintes da sua obra máxima: O Capital, que só foram publicados após sua morte, por Engels.
Outros economistas posteriores como Ludwig von Mises e Friedrich A. Hayek dariam mais detalhes sobre a inviabilidade do socialismo, explicando que dessa forma, a única maneira de medir a utilidade de um produto é através do mecanismo de oferta e demanda do livre mercado.
Se o livre mercado é suprimido, não há o mecanismo de oferta e demanda, se não há livre equilíbrio entre oferta e demanda, a economia se torna um caos. Por isso, abolir o mercado e concentrar as decisões econômicas no estado que tenta calcular o preço das mercadorias com base no trabalho é impossível e tende ao fracasso.
3. As previsões de Marx não se cumpriram até o presente momento
Com base na sua ideia de Mais Valia e de exploração do proletariado, Marx previu que a situação dos trabalhadores iria se deteriorar cada vez mais. Como, segundo Marx, para garantir o lucro do patrão, o valor das mercadorias é vendido sempre acima daquilo que os trabalhadores recebem para produzi-las, o custo de vida destes aumentaria cada vez mais.
Isso iria gerar ciclos econômicos e crises frequentes, com cada nova crise sendo pior que a anterior, até que chegaria o momento em que o capitalismo entraria em total colapso, os trabalhadores se revoltariam, fariam uma revolução e implantariam o socialismo.
Só que nada disso aconteceu. Na verdade aconteceu o exato inverso.
O capitalismo é marcado por crises constantes sim, mas ele sai mais forte de cada uma delas.
A Grande Depressão foi com certeza a maior de todas as crises do capitalismo, mas isso já foi há mais de 80 anos. O capitalismo jamais passou por outra crise semelhante. Desde então é inegável que a qualidade de vida e a economia prosperaram enormemente nos países capitalistas.
Ao contrário do que Marx previra, a qualidade de vida das classes menos favorecidas aumentou e a pobreza extrema está sendo reduzida gradualmente em todo mundo.
Para entender a velocidade desse progresso considere as Metas do Milênio apresentadas em 2000 pela ONU. O objetivo era reduzir pela metade o número de pessoas vivendo com 1 dólar por dia até 2015. Essa meta foi atingida cinco anos mais cedo.
4. A maioria dos países mais pobres do mundo tiveram regimes de inspiração socialista por longos anos
Você já deve ter ouvido falar que a culpa pela fome e pela miséria no mundo é do capitalismo.
Mas o que seu professor esquerdista não te contou é que o socialismo já foi e continua sendo, uma força extremamente influente no mundo. As idéias socialistas não vão contra o Status Quo, ela é parte do Status Quo. Ela é a parte ruim dele diga-se de passagem.
Muitos países que você imagina serem vitimas do capitalismo já tiveram regimes de inspiração socialista. Só no continente africano: Angola, Moçambique, Benin, República do Congo, Etiópia e Somália tiveram suas economias destruídas por regimes comunistas que duraram vários anos e quase todos continuaram tendo economias bastante controladas pelo estado mesmo depois disso.
Seu professor esquerdista também deve ter falado pouco sobre regimes de inspiração socialista na Líbia e no Iêmen. Sobre o partido Baath no Iraque e na Síria. Que países que fizeram parte da União Soviética e que mantiveram um modelo parecido, mesmo com o fim do comunismo, como é o caso do Uzbequistão, tem a maioria da sua população na miséria.
Também não deve ter falado nada sobre como políticas socialistas devastaram o Zimbábue. Nem que a Índia, país que concentra a maioria dos miseráveis do mundo, por quase 40 anos teve uma sucessão de governos populistas, paternalistas, intervencionistas e que se inspiravam na economia soviética. Durante todo este período o país esteve completamente estagnado e só começou a crescer nos anos 90, justamente depois que o governo promoveu amplas reformas liberais, que apesar de tímidas, já conseguiram reduzir drasticamente a miséria no pais.
5. Os países mais liberais estão entre os mais desenvolvidos ou entre os que mais rápido se desenvolvem
Outra coisa que seu professor esquerdista não deve ter te contado, é que todos os países com IDH considerado "muito alto" são, de uma forma ou de outra, capitalistas. Aposto que você não sabia que a Nova Zelândia estava completamente quebrada nos anos 80, mas que depois de uma reforma liberal radical, conseguiu se reerguer e chegar ao posto de 6º melhor IDH do mundo. Que a Alemanha saiu dos destroços da II Guerra Mundial seguindo uma doutrina econômica chamada "ordoliberalismo". Que os Estados Unidos, 3º melhor IDH do mundo, maior economia do mundo e país mais inovador do mundo em número de patentes, tem a liberdade de mercado e a propriedade privada como parte inseparável da sua história, da sua cultura, das suas instituições e da sua própria identidade nacional.
Não deve saber que a carga tributária da Austrália (2º melhor país pra se viver do mundo) é de apenas 33,2% do PIB, que o Canadá foi considerado o 2º melhor país para se fazer negócios pelo Fórum Econômico Mundial, nem que Hong Kong e Singapura (13º e 18º melhores IDHs respectivamente) eram países miseráveis até bem pouco tempo atrás. Conseguiram chegar ao posto em que estão hoje em menos de 30 anos e são justamente, os dois países mais liberais do mundo.
Nem todo país liberal é desenvolvido, mas com certeza todos eles estão no caminho. Um exemplo é o Panamá, o país da América Central que teve o 8º maior crescimento do PIB em 2012 e que está entre os que mais reduziram a pobreza nos últimos anos, ou o Peru, que apesar de ainda ser bastante pobre, também vem conseguindo reduzir drasticamente a pobreza e teve o maior crescimento do PIB da América do Sul em 2012.
6. Distribuição de Renda pode não servir pra nada
Os socialistas dão a entender, através de seu discurso, que a desigualdade é o grande mal do mundo. Para descreditar as políticas liberais, apontam para um "aumento da desigualdade" como se isso fosse sempre um mal e como se igualdade fosse sempre um bem.
São incapazes de perceber que desigualdade não significa pobreza e que igualdade não significa riqueza. Um povo pode ter igualdade, mas serem todos iguais na pobreza. Da mesma forma, outro povo pode, apesar da desigualdade, garantir um nível de vida satisfatório para os mais pobres.
A prova disso é que a desigualdade medida pelo Coeficiente GINI, revela algumas coisas bem interessantes:
- A Etiópia é um dos países mais igualitários do mundo. É inclusive mais igualitária que a média dos países da União Européia. Outro que também está entre os mais igualitários é o Paquistão.
Mas onde é que existe mais pobreza? No Paquistão e na Etiópia ou na União Européia?
- O Timor Leste é mais igualitário que Espanha, Canadá e França
- O Bangladesh, outro país que concentra massas de miseráveis é mais igualitário que Irlanda e Nova Zelândia.
- A Índia é mais igualitária que o Japão.
- O Malawi é mais igualitário que o Reino Unido.
E a lista segue adiante. Os exemplos são inúmeros mas todos eles levam a uma conclusão inequívoca: Igualdade não serve pra porcaria nenhuma.
Fontes:
Ranking de Países por IDH (qualidade de vida)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano
Ranking de Países por Distribuição de Renda (Índice GINI)
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2172rank.html
Ranking de Países por Índice de Homicídios
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_taxa_de_homic%C3%ADdio_intencional
Países onde é mais fácil fazer negócios:
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200902031523_RED_77804209
Ranking de Países por tamanho da Carga Tributária
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2221rank.html
Ranking de Países por crescimento do PIB em 2012
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2003rank.html
Sobre os governos socialistas na Índia e sua posterior reforma liberal:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_%C3%8Dndia
Sobre as reformas liberais na Nova Zelândia:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=692
Países que já foram socialistas:
Angola – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_de_Angola
Benim – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_do_Benim
Congo – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_do_Congo
Etiópia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Democr%C3%A1tica_Popular_da_Eti%C3%B3pia
Moçambique – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_de_Mo%C3%A7ambique
Somália – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Democr%C3%A1tica_da_Som%C3%A1lia
Iêmen – http://pt.wikipedia.org/wiki/I%C3%A9men_do_Sul
Sobre o partido socialista Baath que governou Iraque e Síria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Baath
Sobre os 100 milhões de mortos deixados pelo comunismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_Negro_do_Comunismo
Sobre o regime socialista que exterminou um terço da população do Camboja
http://pt.wikipedia.org/wiki/Khmer_vermelho
Sobre a teoria da Utilidade Marginal que refutou as teorias de Marx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_marginalista
Gráficos mostrando a redução da miséria absoluta em todo o Mundo e quais países foram mais eficientes nisso:
http://povertydata.worldbank.org/poverty/home
Um dia, tudo passa...
Posted: 01 May 2014 12:00 AM PDT
Matrimônio: beleza e seriedade.
Posted: 30 Apr 2014 11:30 PM PDT
PADRE CURZIO NITOGLIA
[Tradução: Gederson Falcometa]
27 de junho de 2011
http://www.doncurzionitoglia.com/matrimonio_bellezza_e_serieta.htm
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No sentimentalismo se busca a "consolação sensível", ou seja, o "prazer" e se pode cair fácilmente na desordem ascética (aparicionismo) e moral. Esta é a consequência prática do erro ascético do Americanismo ou teórico do sentimentalismo (ou experiência religiosa) do Modernismo.
• Já vimos que o HOMEM é composto de alma e corpo e que as suas faculdades superiores (intelecto e vontade) devem proceder juntas para alcançar o seu Fim ultimo, educando, elevando (pars construens) e não apenas mortificando (pars destruens) a sua sensibilidade (paixões e instintos). Apenas a repreensão ou "mortificação" negativa dos instintos, sem um escopo positivo, terminaria em obsessionar e atormentar a fantasia humana e para reacender e reforçar as paixões desordenadas. Então, é necessário além da mortificação dos sentidos, também a sua sublimação ou verdadeira elevação a um Fim superior natural e sobrenatural. Os autores da ascética e mística1 ensinam que na "guerra dos sentidos vencem os poltrões" (DOM BOSCO), ou seja, não é preciso lutar face a face contra as tentações sensuais, mas desviar a fantasia, a imaginação e o pensamento desses para transformá-la positivamente sobre um outro objeto, preferivelmente sobrenatural ("ato anagógico" ", SÃO JOÃO DA CRUZ). Assim, também quando "o sangue sobe ao cérebro" pela cólera, é melhor calar e reenviar toda tentativa de explicação quando a calma voltar, de outro modo, a ira se inflama sempre mais e toma a direção sobre a razão. Portanto, A MORTIFICAÇÃO OU "REPREENSÃO" CONSTITUI A FASE INICIAL E NEGATIVA DA EDUCAÇÃO HUMANA, como o 'temor servil' de Deus é início da Sabedoria, que é o 'temor filial' e amoroso. Como o temor servil não é mal em si, mas é imperfeito, assim a mortificação ou "repreensão" não é má, mas deve ser completada e aperfeiçoada pela sublimação do instinto. Não fazer o mal é conditio sine qua non para fazer o bem, mas não é ainda agir positivamente bem em ato. "Evita o mal e faz o bem. Isto é todo o homem", diz a S. Escritura. Essa não se detém a pars destruens, mas nos convida também àquela construens.
• Para VIVER BEM E ESTAVELMENTE O MATRIMÔNIO (união de um homem e uma mulher até que a morte lhes separe, em vista da pro-criação e do amor mútuo) é necessário que quem o contrai (os cônjuges) sejam maduros, ou seja, que tenha verdadeiramente transformado em ato aquilo que está em potência: "ser humano, inteligente e livre", que soube – durante o curso da vida pré-matrimonial – aprender a adquirir um controle sobre sua própria sensibilidade, ou seja, sobre o próprio instinto concupiscível e irascível. Já na adolescência se deve ensinar aos jovens que o instinto concupiscível ou sexual é ordenado a pro-criação no Matrimônio e que o instinto irascível ou agressividade, é ordenado a defender a si e o próximo de um injusto agressor (justiça) e a superar os obstáculos afim de alcançar o próprio Fim (felicidade ou bem-aventurança).
• A RETA RAZÃO e a DOUTRINA CRISTÃ tem sempre ensinado que o homem é dono de si mesmo e responsável pelos seus atos, que o pecado original feriu, mas não destruiu a natureza humana e o livre-arbítrio. O FREUDISMO, que infelizmente hoje prevalece mesmo em ambiente cato-progressista, ensina totalmente o contrário, antes impulsiona o homem a depender dos seus próprios instintos, que são educados e nem sequer elevados ou enobrecidos, mas satisfeitos de maneira desenfreada e paroxística. Tal ideologia psico-analítica arruína o homem e então o Matrimônio, a família e a Sociedade que não encontram um terreno estável sobre o qual se fundar e perdurar, mas uma acumulação de instintos que prevalecem sobre a razão livre e tornam o homem semelhante a uma "ovelha louca". Se o Matrimônio hoje está em crise, isto se deve a falta de estabilidade dos sujeitos que o contraem, que foram aniquilados pela cultura contemporânea predominante (freudismo e neo-modernismo), que "constrói sobre a areia e não sobre a rocha".
• Portanto, para enfrentar e viver até o fim o Matrimônio, é indispensável a educação natural e sobrenatural do corpo e da alma humana (sensibilidade, intelecto e vontade). É preciso que o homem saiba ORDENAR, CANALIZAR e TRANSPOR para o seu Fim as próprias energias ou paixões. Este trabalho de submissão das potências inferiores às superiores, de transferimento ou ELEVAMENTO DA ENERGIA DO INFERIOR PARA O SUPERIOR deve ser dirigido pela boa vontade e iluminado pela razão sadia. Se o homem chega a enobrecer as faculdades inferiores ou sensíveis em direção ao Fim ultimo, mediante a razão e a vontade, chegará a ser dono ou não escravo dos interesses pelos objetos sensíveis (prazeres sensíveis e agressividade). O homem, diferentemente do animal, pode endereçar a energia sensível ou inferior para um Fim naturalmente e sobrenaturalmente superior.
• É preciso saber ensinar que O INSTINTO SEXUAL OU REPRODUTIVO NO HOMEM SE ENCONTRA SEMPRE ASSOCIADO A NECESSIDADE DE AMOR RACIONAL (querer o bem do outro, ao outro e ser re-amado pelo outro) E DE DOAÇÃO. Então é errôneo desunir o prazer do amor de benevolência ou de altruísmo, seria puro egoísmo, naturalmente falando, e pecado mortal do ponto de vista sobrenatural. Deus quis unir o prazer sensível aos atos ordenados ao mantenimento do individuo (nutrição) e da espécie (reprodução). Se o prazer é subordinado ao fim (manter-se em vida ou pro-criar) então é licito, mas querê-lo por si mesmo (ob solam voluptatem) como fim ultimo e não como meio, se tem consequentemente a desordem e o pecado. O homem deve viver o Matrimônio não apenasfisicamente, mas também e sobretudo na esfera da alma e do "espírito" (que é a alma na Graça de Deus). Ou seja, os dois esposos devem fundar a sua união não apenas sobre a atração física, mas também sobre as qualidades intelectuais, morais e espirituais que lhe acomunam. De fato, se entre eles não existe nada em comum de duradouro (e apenas a alma e o espírito duram eternamente), com o passar do tempo e o fenecer do corpo, que por definição é corruptível, o vínculo será fatalmente menor e o Matrimônio ruirá.
• MATRIMÔNIO E UNIÃO MÍSTICA. Quem vive no estado religioso de castidade perfeita deve levar o amor humano ao nível sobrenatural e viver o Matrimônio com Deus ('União transformante' ou 'terceira via mística' dos 'perfeitos', ver SANTO TOMÁS DE AQUINO, S. Th., II-II, q. 24, a. 9). Se trata do amor de benevolência ou do bem do Outro e não do próprio (egoísmo ou concupiscência), que comporta reciprocidade e convivência. Apenas vivendo sobrenaturalmente a vida da Graça junto a Deus, o religioso poderá ser fiel aos seus votos, de outro modo a natureza o oprimirá e o fará amar a criatura mais que o Criador. Ora a definição do pecado mortal é precisamente esta: "Aversio a Deo et conversio ad creaturas" (SANTO TOMÁS).
Os médicos (radiológicos e psiquiátricos) recentemente estudaram as atividades cerebrais durante o amor natural e durante o espiritual, e observaram que no amor natural ou sexual é ohipotálamo que age maiormente, enquanto no amor espiritual ou durante a meditação é o lobo frontal que trabalha mais e neste segundo estado o bem estar psicológico a saúde psíquica são bem superiores ao primeiro estado2.
• Os LIMITES DO AMOR HUMANO. Precisamos ser realistas e saber que todo conhecimento e amor puramente humano é limitado, caduco, contingente e finito como o próprio homem. Portanto, é preciso evitar a ilusão do amor ideal, absoluto, romântico, perfeito entre marido e mulher. A consequência é que não devemos nos maravilhar com os limites do próprio cônjuge e nem mesmo pelos nossos próprios. De fato, é impossível realizar humanamente a Felicidade absoluta. Muitos Matrimônios acabam porque são fundados sobre esta ilusão, que não leva em conta a finitude da natureza humana. Apenas Deus visto face a face no Paraíso pode dar-nos esta felicidade perfeita. Mesmo a Fé é vivida sobrenaturalmente quanto a substância, mas quanto ao modo no claro obscuro (Fides est de non visis) e apresenta, assim, o "outro lado da moeda", ou seja, o medo das dificuldade a serem afrontadas e das renúncias a cumprir para viver coerentemente a Fé informada pela Caridade. Onde o religioso deve saber aceitar os limites da sua vida espiritual sobre esta terra e também as deficiências das pessoas (fiéis e confrades) que o circundam e sobretudo as suas, para viver sobretudo em ordem a Deus, que será plenamente alcançada apenas com a morte, a qual é o início da verdadeira vida. Não se deve jamais esperar a plena felicidade sobre esta terra, mas apenas no lado de lá. Se o consagrado se ilude sobre si mesmo, sobre seus confrades, sobre fiéis, pensando que eles possam dar a paz de ânimo e felicidade perfeita, irá de encontro a ruína da sua vocação, como também se ele se ilude de ter uma união perfeita e estável com Deus sobre esta terra, a qual se entrevê no fim da vida espiritual (terceira via dos perfeitos ou mística), que é uma prévia da Visão Beatifica do Paraíso, a qual apenas nos dá a Felicidade ou Bem aventurança perfeita e eterna. É inútil e danoso imaginar a alma gêmea, o príncipe, o confrade ou o fiel ideal sobre esta terra, não se vive junto a uma "Idéia", mas a uma pessoa concreta de carne e osso com todos os seus limites e valores. Essa a encontramos no estado em que Deus nos faz viver, o marido na mulher e vice-versa, com todos os seus defeitos, e o religioso nos confrades e fiéis, que Deus os faz próximos e vice-versa (também os fiéis devem suportar o sacerdote).
• É PRECISO VIVER POSITIVAMENTE AS LIMITAÇÕES NO MATRIMÔNIO. Se si chega a fazer tesouro dos próprios limites e dos outros – graças a virtude da humildade, que coincide com a verdade e a realidade criatural – finita do ser humano – então, os sofrimentos, os inconveniente, as imperfeições da convivência de duas pessoas limitadas, que com passar do tempo torna difícil, ajudam os cônjuges a aperfeiçoarem-se e a santificarem-se. De fato, lhes tornam mais maduros e conscientes da finitude da natureza humana. Para viver estavelmente junto ao outro é preciso entendê-lo e fazer-se entender por ele e então, penetrar mais fundo (intus-legere) a si mesmo e o próximo. Se o homem permanece só consigo mesmo toma mais dificilmente consciência dos próprios defeitos e suporta mais dificilmente aqueles dos outros e os imprevistos da vida (é o perigo dos "solipsos", das "solteironas' e dos "religiosões"). É o risco da duritia cordis, que correm os religiosos ou os "senhorezinhos", os quais vêem na vida retirada apenas um refúgio do sofrimento desta vida e deste mundo.
• UNIÃO DE VONTADE E NÃO SENTIMENTALISMO. No Matrimônio como na vida religiosa, é preciso que o sentimento seja subordinado a vontade e a razão e não tenha o primado, como querem os modernistas que fazem do sentimentalismo e da experiência a parte principal da vida humana e espiritual. Se pode dizer que o modernismo é, como a Revolução francesa, "satânico na sua essência", revoltado e revoltoso. Por isso o verdadeiro amor entre marido e mulher é um ato da vontade mais ainda que do sentimento, o qual não deve ser destruído, mas subordinado a parte superior da alma espiritual. No sentimento se busca a "consolação sensível", ou seja, o "prazer" e se pode cair facilmente na desordem moral. Esta é a consequência prática do erro teórico do sentimentalismo. É preciso amar o outro em Deus, saindo de si mesmo, "transcendendo-se" com a ajuda da Graça divina. Sair de si sem aniquilar-se, sem exaurir-se, é preciso adquirir perfeição espiritual doando amor a Deus e ao próximo. Sêneca dizia: "Eu tenho aquilo que dei".
• SÃO BERNARDO DE CLARAVAL recomenda: "Esto conca, non canal, seja um reservatório não um simples canal". De fato, o reservatório se enche de água e aquela que excede a dá ao canal, enquanto o aqueduto ou canal transmite a água recebida pelo reservatório ao seu fim e não mantém nada para si, ao invés o reservatório é sempre pleno. Assim deve ser na vida matrimonial e espiritual, dar sem perder tudo. Nesta ótica se os cônjuges tem divergências, mesmo profundas, de caráter que podem superá-los "transcendendo-se", ou seja, saindo fora de si, do próprio cômodo ou ponto de vista para tender a Deus amando a outra parte propter Deum. Tudo isto pressupõe espírito de sacrifício e de abnegação, sem o qual a vida é estéril porque egocêntrica e egoísta, ou seja, o contrário da definição de vida, que como dizia ARISTÓTELES est in motu, seu movere se ipsum, ou seja, a vida consiste no movimento de crescimento e enriquecimento e não no exaurimento ou na limitação egoísta. Fundar tudo sobre o Eu, que é caduco e perecível, significa construir sobre o nada. Mas ex nihilo, nihil fit. Ergo ipsum fieri est impossibile.
• É MELHOR UM MATRIMÔNIO TEMPESTUOSO QUE UMA SEPARAÇÃO DOLOROSA E DEFINITIVA. Os médicos demonstraram, com estatísticas em mãos, que os filhos dos divorciados sofrem mais e apresentam danos psicológicos maiores que os filhos de um casal estável mas em "luta continua"3. De fato, depois do divórcio não existe mais esperança de recomeçar, de perdoar, de entender-se por amor recíproco e pelos filhos, enquanto um casal litigioso pode fazer tesouro das diversidade e aprender a arte de aprender com o outro, com a capacidade de suportação, de sacrifício, de renúncia, de perdão e a vontade de recomeçar, que são as mesmas virtudes que se encontram na base da vida espiritual dos leigos e dos religiosos. Santo STANISLAU KOSKAdizia: vita communis, mea maxima penitentia! Ora, sem penitência há ruína da vida espiritual. "Se não fizeres penitência perecereis todos da mesma maneira" nos ensinou o Evangelho. Então, analogamente sem sacrifício há também a ruína do Matrimônio.
• NÃO SE DEVE FIXAR SOBRE O CÔNJUGE A TENDÊNCIA HUMANA PARA O ABSOLUTO. Todo homem anela a Deus e "o nosso coração é inquieto até quando não repousar Nele" (S. AGOSTINHO). Se nos iludimos pensando encontrar repouso em um ser humano se chega a falência e o Matrimônio ou a vida em comunidade perde. O coração se torna inquieto e busca um "paraíso" artificial ou em relações extra-matrimoniais ou no álcool ou pior ainda, na droga. É o mesmo risco que se corre espiritualmente no aparicionismo ou busca desmedida de aparições e revelações privadas, que poderiam ser sobrenaturais ou não, enquanto se busca ter um "deus" tangível, que se senti, se vê, se escuta, sem necessidade da Revelação pública (S. Escritura e Tradição apostólica) apresentada e interpretada pela Hierarquia eclesiástica, que apenas é a garantia de Verdade divina.
• A DISTINÇÃO DOS SEXOS. "Macho e fêmea Deus os criou", recita a S. Escritura. Infelizmente a ideologia feminista, que tirou da mulher toda característica feminina, materna e esponsal prevaleceu e desagregou as famílias. De fato, sem distinção de sexo, divisão de tarefas, o Matrimônio e a família são um caos: a mulher faz o marido, o marido faz a mulher e os filhos se tornam dispersos. Já MAO TSE TUNG tinha dito: "Torna o homem uma meia mulher, a mulher um meio homem e assim governarás facilmente sobre meias coisas". Disto se vê A IMPORTÂNCIA DA FORMA CRISTÃ DOS GOVERNOS. De fato, um Governo que se funda sobre a Moral natural, não viola a Revelação e os primeiros princípios per sè notáveis pela reta razão, tornará mais fácil viver virtuosamente na Sociedade, na família e individualmente. O homem é "animal sociável por natureza" (ARISTÓTELES), não pode não viver em Societas ou Polis. Se a Polis ou Societas na qual vive o ajuda a agir virtuosamente tudo será mais fácil para ele, a família e o próprio Estado. Mas se a Polis o obstaculiza na vida virtuosa, então, tudo se complica. É por isto que PIO XII disse: "Também da norma dada aos Estados depende em grande parte a salvação das almas". Então, é preciso evitar os dois erros opostos por defeito (laicismo) e por excesso (exagerado espiritualismo ou clericalismo angelista). De fato, o primeiro – separando o Estado da Religião - leva o caos nas famílias e nos indivíduos, que são separados indiretamente também de Deus. O segundo faz do homem não "um animal naturalmente" sociável, que vive em Societas, Polis e Estado e que, então, não pode não fazer política, vida comum ou "virtude da prudência aplicada ao viver em Sociedade" (SANTO TOMÁS DE AQUINO). Mas querer torna-lo – por um exagerado e insano espiritualismo ou angelismo – um animal desencarnado "naturalmente conventual"(contraddictio in terminis), quando ao invés, a vida religiosa depende de uma chamada divina e sobrenatural e não é inscrita na natureza humana, a natureza não exige a Graça. A "vocação aguda ou crônica" é uma deformação do intelecto clericalista, que quer tornar o mundo um seminário. Mas a vocação é um Conselho divino e não um Preceito. Para eles é sempre válido o dito espirituoso de PASCAL: "quem quer fazer o anjo termina por fazer a besta". É preciso "distinguir para unir", e não para contrapor, seja o papel do marido ou aquele da mulher, para unir-lhes harmonicamente no Matrimônio, cada um em seu posto; seja o papel do sacerdote e do leigo, o qual não é um clericalzinho do primeiro, mas deve levar Jesus na sua família, no seu ambiente de trabalho e na Sociedade. Esta é a Realeza social – que é política – de Cristo (cfr.PIO XI, Quas primas, 1925). SÃO PIO X disse: "Nós não podemos não fazer política", o seu lema era: "Instaurar e restaurar tudo [também a Polis] em Cristo". PIO XI disse que "o trono faz fronteira com o altar". A sã doutrina e a reta razão ensinam que como "a Graça não destrói a natureza, mas a aperfeiçoa", assim a Religião não destrói a Polis ou Societas, mas a aperfeiçoa. O laicismo quer separar e extinguir a Graça e a Religião (pan-estadismo), o espiritualismo exagerado ou angelismo clericalista quer destruir a natureza e a sociedade (pan-vocacionalismo/conventualista) para tornar o mundo uma imensa "fradaria". Se a mulher está sempre fora de casa e não se ocupa amavelmente dos filhos e do marido, se caminha para o divórcio, se ao invés está muito prepotentemente dentro e tiranicamente sobre a casa se tem o despotismo "mamista", que arruína sobretudo os filhos e distancia o marido da casa. Assim, se o sacerdote se distancia muito do santuário caminha para o divórcio com Deus, enquanto se quer tornar o mundo um convento e dominar tiranicamente os fiéis, então, ou arruína aqueles que o seguem como autônomos, chamando lhe a ele e não Deus ou lhes afasta da Religião, desgostando lhes com seu modo de fazer excessivamente o angelista4.
• "Sem Mim não podeis fazer nada" nos disse Jesus no Evangelho. Isto vale na vida do solteiro, na matrimonial e na religiosa. "Entre o dizer e o fazer no meio esta um mar", diz o provérbio. Ora, nós temos dito tantas belas coisas sobre o Matrimônio (com o cônjuge e com Deus), mas nos resta colocá-las em prática. Que Deus nos conceda a forçar de levar ao fim aquilo que nós começamos. Nos cum prole pia, benedicat Virgo Maria!
PADRE CURZIO NITOGLIA
27 de junho 2011
http://www.doncurzionitoglia.com/matrimonio_bellezza_e_serieta.htm
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[1] Cfr. ADOLFO TANQUEREY, Compendio di teologia ascetica e mistica,Roma-Bruxelles, Desclée, 1928.
[2] Cfr. ANDREW NEWBERG – EUGENE D'AQUINI, Dio nel cervello, Milano, Mondatori, 2002, pp. 104, 112-113, 127-128.
[3] Cfr. JURG WILLI, Che cosa tiene insieme le coppie, Milano, Mondadori, 1992, pp. 7-11.
[4] Cfr. BATTISTA MONDIN, L'uomo: chi è? Elementi di antropologia filosofica, Milano, Massimo, 1982; MARIO PANGALLO, Il Creatore del mondo: breve trattato di teologia filosofica, Roma, Leonardo da Vinci, 2004; VINCENZO BENETOLLO, Morale e felicità: i fondamenti dell'etica, Bologna, ESD, 1996; FRANCO AMERIO, La Dottrina della Fede: dogma, morale, spiritualità, Milano, Ares, 1982; CARLO DRAGONE, Spiegazione del Catechismo di San Pio X, Alba, Paoline, 1956, ristampa anastatica, Verrua Savoia (TO), CLS, 2008; ANTONIO ROYO MARIN, Teologia della perfezione cristiana, Roma, Paoline, 1960, ristampa anastatica.
Entendendo o Marxismo Cultural.
Posted: 30 Apr 2014 04:00 PM PDT
Introdução ao Marxismo Cultural
Por Jason Sutherland - FONTE: http://omarxismocultural.blogspot.com.br/
Há já algum tempo que eu queria escrever um artigo sobre o Marxismo Cultural, mas tentar limitar o alcance do meu artigo ou cobrir todas as ideias distintas tem sido um desafio. Já li o artigo na Wikipedia e ele fala na Escola de Frankfurt, mas não estou convencido de que ele é assim tão aprumado; eu acho até que isto está mais relacionado com a natureza humana do que com Karl Marx. Este será apenas o primeiro artigo que eu tenciono escrever sobre o Marxismo Cultural, mas gostaria de deixar este artigo disponível como uma introdução ao tópico, ou como algo do tipo "como detectar um Marxista Cultural", antes de começar a explorar os diferentes aspectos do Marxismo Cultural de uma forma mais profunda.
Socialismo, Comunismo e Marxismo
Os Marxistas são um grupo diverso; muitas pessoas podem afirmar que o que os une são as suas ideias de colectivismo. Eu discordo; o que os une é a ideia de que todas as relações humanas, que atravessam as áreas da etnia, da classe, da cultura, da religião, da política, da sexualidade e da vida pessoal, podem ser reduzidas para a dinâmica de dominação e submissão com um opressor e um oprimido. Ou seja, onde quer que haja uma distinção entre dois grupos, a sua relação será uma de "opressor versus oprimido", isto é, boas pessoas e más pessoas.
Para além disso, o grupo que está na mó de cima, ou que é visto como estando na mó de cima ("privilegiado"), é automaticamente a parte culpada. Qualquer pessoa que os Marxistas Culturais classifiquem de "privilegiado" é inimigo da sociedade. A única posição segura é criar a impressão de ser uma vítima indefesa.
Eu não acredito que Marx tenha inventado o Marxismo, mas sim que o mesmo faça parte da nossa programação igualitária primitiva e tribalista que foi muito bem usada pela nossa espécie durante os tempos nómadas. Ela manteve a maioria dos membros da tribo vivos através dum sistema de exploração dos trabalhadores mais eficazes, e desde logo providenciando uma vantagem de sobrevivência à espécie.
Os marxistas culturais não são diferentes dos revolucionários ou dos comunistas no propósito final que eles têm para todas as sociedades. Eles só diferem deles porque desejam avançar com a sua agenda usando tácticas não-violentas de causar a vergonha dentro da sociedade ["social shaming"] e o cultivo da culpa. Uma vez que isto é motivado por um instinto primitivo, duvido que a maior parte dos marxistas culturais esteja ciente do que faz, ou do porquê eles o fazerem, mas eles são pessoas cheias de boas intenções, apenas lhes faltando a perspectiva da forma como o seu comportamento está, na verdade, a impactar o mundo à sua volta, e como isso está a impactar a sua própria habilidade de terem vidas felizes e satisfatórias.
Uma pessoa independente e que tenha o que tem como consequência do esforço próprio, não pode ser um marxista cultural porque a sua independência retira dele todas os incentivos para que ele venha a depender de outras pessoas. Quanto mais dependente a pessoa for de outros, emocionalmente, socialmente ou materialmente, maiores serão as probabilidades dessa pessoa vir a ser marxista cultural.
Politicamente Correcto
A melhor definição de politicamente correcto que já ouvi é "colocar a responsabilidade da reacção do ouvinte sobre os ombros de quem fala". Por exemplo, se por acaso tu dizes algo que me deixa perturbado, então tu és culpado por me teres perturbado, e como tal, da próxima vez que fores a falar, toma cuidado com o que vais dizer como forma de não magoares os meus frágeis sentimentos e eu não me responsabilizar por te ter espancado. Esta é a mentalidade dum tirano, no entanto todos os dias nós andamos por ruas que estão cheias de pessoas que pensam assim.
Os marxistas culturais pensam desta forma porque eles dependem emocionalmente de outras pessoas.
Será fácil detectar os marxistas culturais quando se chega ao politicamente correcto porque eles ficam zangados sempre que tu dás uma opinião diferente da deles. Por exemplo, é um facto amplamente estabelecido que, nos EUA, os negros comentem mais crimes que os brancos. Não existe qualquer razão racional para alguém ficar ofendido com este facto, mas os marxistas culturais irão reagir de formas que vão desde tentar silenciar o teu discurso, ridicularização e até inventar directamente acusações de racismo.
Outro exemplo seria expressar uma opinião tal como, "Eu acredito que em média, os homens têm um limiar de dor mais elevado que as mulheres"; esta é uma opinião que eu já expressei abertamente e por uma vez a reacção foi, "nem te atrevas a dizer isso a uma mulher!"
No entanto, a pessoa com quem eu estava a falar era uma mulher, e ela pessoalmente não se importava com esta minha opinião; ela não concordava mas ela não sentia necessidade de fazer com que eu concordasse com ela, ou vice-versa; nós pudemos discordar de forma amigável.
Mas o facto dela ter que me avisar (para a minha própria protecção) para não expressar tal opinião, ressalva o poder do politicamente correcto e, consequentemente, do Marxismo Cultural. Embora uma menor proporção de pessoas seja marxista cultural, eles têm uma alargada e desproporcional influência na liberdade e no discurso na nossa sociedade através do seu uso da intimidação de pessoas até que elas se calem e não expressem publicamente as suas sinceras opiniões.
Quando foi a última vez que tu falaste com uma pessoa e disseste exactamente o que estava na tua mente antes de passares por um intenso processo de análise para saber se era seguro falar ou não? Agradece isso ao facto dos marxistas culturais monitorizarem todos os teus pensamentos.
Nacionalismo Negativo
Nacionalismo Negativo é a crença de que o teu país é corrupto, degenerado e indigno do teu amor e da tua lealdade. A título pessoal, posso dizer que este é um dos sinais mais repulsivos e alarmantes no Marxismo Cultural. O desprezo que muitas pessoas, especialmente estudantes universitários, têm pelo seu próprio país é uma situação extremamente perturbadora, particularmente se levarmos em conta que os graduados universitários irão preencher a larga maioria das posições de autoridade na nossa sociedade.
Quando eu falo de nacionalismo, ou do amor pelo próprio país, não estou a falar da obediência desmiolada ao governo ou a um líder nacional. O nacionalismo é o amor pelo país e, de facto, amar o próprio país envolve uma certa desconfiança,, suspeita, e até hostilidade para com os governos nacionais visto que é impossível confiar aos políticos o cuidado necessário do bem-estar de algo que tanto amamos.
O nacionalismo centra-se em dizer, "Eu exijo melhores líderes para o meu país. Eu exijo melhores motivos que justifiquem a nossa entrada numa guerra como forma de dar apoio à ganância corporativista, ou ideias altruístas vagas de civilizar os Povos 'selvagens'". O Nacionalismo é criar uma sociedade onde as pessoas olha umas pelas outras visto que partilham duma identidade comum e um conjunto de valores.
O nacionalismo é criar uma comunidade forte e unida. O nacionalismo não é o conformismo ou lealdade descuidada. De facto, um líder ou governo que exige lealdade descuidada por parte do seu país está a dar apoio a um crime contra a nação, crime que chamamos de "traição".
O nacionalismo negativo é uma forma de traição. No passado, se alguém dissesse "Tenho vergonha em ser Australiano!", nós chamaríamos a essa pessoa de traidora ou pelo menos ficaríamos com a suspeição de que ela estava disposta a cometer actos de traição. O que é muito revelador na pessoa que diz "Odeio o meu país", é que as razões que elas dão prendem-se com decisões feitas pelo governo. "Odeio o meu país por aquilo que o governo fez" é a mesma mentalidade perturbada de confundir o nacionalismo com a adoração do governo ou do estado. Se o governo tomasse decisões com as quais eles concordam, será que eles amariam o seu país então?
Quem é que estaria à vontade em confiar numa pessoa cujo "amor" pelo seu país é tão ténue? Seria mais lógica olhar para esta pessoa como um oportunista pronto a trair o país na primeira oportunidade que tivesse, e como forma de ganho próprio.
Para o marxista cultural, se o governo não age segundo a sua visão socialista ou comunista utópica, eles odeiam o seu país. É difícil pensar numa atitude mais traiçoeira ou desprezível que um concidadão pode ter. No entanto, aqui no Ocidente, nós já nos habituamos tanto ao facto dos marxistas culturais denegrirem a dignidade e a santidade das nossas nações que nós nem tentamos colocar em causa as suas palavras. Em vez disso, nós retiramo-nos para um lugar isolado, frio, solitário e assustador que é para onde vão as pessoas sem a unidade nacional que os fala sentir unidos, fortes, cuidados e protegidos.
Ateísmo Marxista
De forma a entendermos a diferença entre o Ateísmo racional pessoal e o ateísmo Marxista temos que entender que o Marxismo é uma religião. Tal como todas as outras religiões, o Marxismo tem um livro de vida completo. Para além disso, ele tem os seus textos sagrados ("Das Kapital" e "O Manifesto Comunista"), santos e profetas (Marx, Engels, Lenin, Trotsky, Mao, etc…) e até copia outras religiões tal como o Catolicismo. Eis aqui um exemplo da história Marxista e como eles se alinham com a história Católica e as suas profecias:
Catolicismo: No passado, nós estávamos com Deus num lugar chamado Jardim do Éden.
Comunismo: No passado, nós vivíamos felizes e satisfeitos em sociedade nómadas num estado chamado de comunismo primitivo.
Catolicismo: Cometemos pecado e consequentemente fomos expulsos do paraíso.
Comunismo: Inventamos a propriedade individual (o capital) e começamos a destruir a nossa felicidade e o nosso mundo.
Catolicismo: Entraremos num estado completo de pecado, onde irmão matará o irmão e a mães comerão os seus filhos.
Comunismo: Entraremos num estado de capitalismo completo, onde irmão matará o irmão e as mães comerão os seus filhos.
Catolicismo: Devido ao peso do pecado mundial entrar em colapso sobre si mesmo, o Senhor Jesus voltará.
Comunismo: O sistema de capitalismo global entrará em colapso devido ao peso da sua própria corrupção.
Catolicismo: Por fim, re-entraremos no reino de Deus e viveremos no paraíso até ao final da história.
Comunismo: Por fim, recriaremos uma sociedade comunista perfeita que irá durar até ao final da história.
(...)
A oposição do Marxismo Cultural às outras religiões existe pelos mesmos motivos que o Cristianismo e o islão estão em oposição a todas as outras religiões: eles são rivais na luta pelo domínio cultural.
Se a vida já não fosse suficientemente complicada, é importante ter em mente que nem todos os ateus são marxistas culturais; eu [Jason] sou totalmente contra o Marxismo Cultural e sou um ateu. Só porque se é um ateu, não significa que se é um marxista cultural, do mesmo modo que crer em deus(es) não significa que não se possa ser um marxista cultural. Não existem marxistas culturais puros, da mesma forma que não existem Cristãos puros.
O Marxismo Cultural está dissolvido na nossa cultura e se ele alguma ver atingir os seus objectivos, teremos os gulags e os campos de concentração necessários para purificar os marxistas culturais impuros do meio de nós. Mas nós ainda não chegamos a esse nível de consciencialização; tudo o que temos por enquanto é uma proliferação de sabotadores dentro das nossas sociedades. No entanto, se a actual tendência continuar, então a situação dos gulags e dos campos de concentração são inevitáveis.
A Manada e o Indivíduo
O que é mais importante? Os interesses de muitos ou os interesses do indivíduo? A resposta óbvia é, os interesses de muitos. No entanto, isto é uma enorme simplificação do pensamento civilizado e um tipo de pensamento que eu estou certo tu te arrependerás se tentares viver segundo ele. Os marxistas culturais colocam este ponto sobre a mesa frequentemente como justificação para as suas políticas sociais: "Temos que os 99%! A maioria pensa desta forma, e como tal, temos que avançar e fazer as coisas!" Isto é uma forma de dizer que o que conta é a lei do mais forte; se estás em maior número, então estás moralmente correcto.
No entanto, vencer e estar moralmente certo têm uma relação puramente coincidente, se por acaso ocorrerem ao mesmo tempo. No entanto, ao usarem o argumento da manada contra o indivíduo, os marxistas culturais irão esconder o seu vácuo moral interior.
Imaginemos que se quer escolher alguma e como forma de os trazer, pede-se emprestado o saco da Betty; ela recusa. Respeitando a sua decisão, tu encontras alguns pedaços de material e com eles tu fazes o teu próprio saco de compras. Depois disto, tu pedes ao Toby que te empreste a sua escada, ao que ele diz não. Como consequência, tu resolves trepar as árvores embora seja mais perigoso e mais cansativo tu fazeres isso. Depois disto, pedes à Julie que te ajude a apanhar a fruta, e ela diz não. Finalmente, perguntas ao Gary se ele te pode dar uma boleia do morro até a pomar, e ele diz não.
Sem perderes a calma, sobes esse morro, arranhas-te quando sobes as árvores para colher o fruto, batalhas para carrega-las de volta dentro do teu saco feito por ti, mas depois de tanto trabalho, tu voltas para casa com uma recompensa. Estás em vias de te sentar para saboreares os frutos quando aparecem a Betty, o Toby, a Julie e o Gary a exigir a sua parte da tua fruta. Eles falam da importância da igualdade e exigem que a fruta seja dividida uniformemente com 20pct (porcento) para cada um.
É isto um final justo? Sem dúvida que é um resultado igual e no interesse da maioria. Se nós estivéssemos a viver numa savana pré-histórica, esta decisão ajudaria na sobrevivência do grupo.
Isto é o socialismo e o Marxismo Cultural - a crença de que as pessoas preguiçosas e as pessoas que em nada ajudam têm o direito ao resultado do trabalho das pessoas engenhosas e laboriosas. Eles, os socialistas e os marxistas culturais, chamam a isto de "compaixão", de providência ["welfare"], de acção afirmativa, e eles chamam a isto "pensar nos outros que têm menos sorte que tu".
Para além disso, eu acredito que se tu não pagas impostos, tu não deverias ter direito de voto. Não é justo que aqueles que em nada contribuem para os recursos do estado tenham a mesma voz que aqueles que dão para o estado. Os marxistas culturais insistirão, no entanto, que todos têm o direito à tua propriedade ou fortuna, e que isto é no melhor interesse da maioria.
NOTA: Sei que o capitalismo tem as suas falhas, e isso eu não nego. Eu só nego que o socialismo seja a solução para essas falhas.
Para que qualquer sociedade possa sobreviver, é necessário cultivar uma atitude de reciprocidade: eu ajudo-te e tu ajudas-me. Isto é o individualismo - que não pode ser confundido com o egoísmo (isso é o socialismo), que é onde o indivíduo pode ver os direitos individuais sobre os seus corpos, a sua propriedade e os seus recursos serem-lhe ser retirados pela maioria sempre que eles assim desejarem.
Eu preocupo-me com os sem-abrigo, e também me preocupo com a fome no continente Africano; mas isso não é motivo para exigir que eu entregue o meu dinheiro em prol de pessoas que nunca chegarão a exibir qualquer tipo apreciação, e muito menos reciprocidade, pelo meu sacrifício feito em seu favor. Os marxistas culturais dirão que sou insensível e ganancioso; eu respondo e digo que eu tenho respeito por mim mesmo, e se há algo que os marxistas culturais odeiam, é pessoas com respeito por si mesmas visto que é muito difícil extorquir dinheiro e recursos a eles.
Os marxistas culturais querem que te sintas desmoralizado, sem valor e imerecedor; melhor ainda, eles querem que te sintas assim porque de outro modo, todo o sistema económico socialista não funciona, e qualquer pessoa com um átomo de respeito próprio irá construir o seu próprio ninho mal consigam; para além disso, o Bloco do Leste tinha este tipo de corrupção em níveis endémicos.
Feminismo
O feminismo é a crença de que as mulheres formam uma classe - tal como os escravos ou os negros formam uma classe - e que segundo a teoria marxista, existe uma dialéctica e uma relação histórica de antagonismo entre os homens e as mulheres de opressor e oprimida, tal como a relação entre o rico dono de terras e o servo.
Eu já escrevi um artigo mais extenso sobre isto (que irei publicar brevemente) explicando que o feminismo e o socialismo são essencialmente a mesma coisa; como tal, não entrarei agora em maiores detalhes.
No entanto, posso dizer que, embora nem todas as pessoas (homem ou mulher) que se identificam como feministas são marxistas culturais, é bastante seguro assumir que são.
Arte Abstracta Sem Sentido
Eu não sei bem como é que isto foi causado directamente pelo Marxismo Cultural, ou se o Ocidente sofreu danos colaterais provenientes do Marxismo Cultural, mas posso dizer que a maior parte da arte Ocidental é demasiado cara, sem inspiração, degenerada e feia. Eu acho que as coisas acontecem da seguinte forma:
* Um artista decide criar uma pintura, escultura, novela ou uma peça de música. O que pode ele criar, pensa ele?
a) Uma bela imagem de perfeição física, tal como David ou Vénus? Não, porque isso é politicamente incorrecto; as pessoas podem pensar que eu não gosto de pessoas feias ou que sou uma espécie de fascista.
b) Uma história inspiradora em torno de um colono ou explorador? Não, porque isso também não é politicamente correcto visto que os brancos têm vergonha da sua história e da sua cultura. Pelo menos deveriam ter.
c) A história dum homem heterossexual triunfando na vida quando as probabilidades estavam todas contra ele? Não, porque isso também não é politicamente correcto visto que os homens heterossexuais são canalhas privilegiados violentos que criaram os problemas do mundo. Para além disso, essa história poderia chatear todos aqueles que não são brancos e heterossexuais.
d) Uma história retirada dum mito cultural Europeu? Não, visto que os Europeus têm demasiados privilégios e essa história poderia chatear os não-Europeus.
Já sei! Vou desenhar umas linhas coloridas sem qualquer tipo de significado, visto que isso não irá chatear ninguém. Se por acaso alguém lançar alguma crítica, eu lançarei sobre eles o truque do "Rei vai nu" e fazer com que eles se sintam burros [por "não entenderem arte"]. Ou então, crio uma história em torno dum estrangeiro ou dum homossexual - história com a qual 95% das pessoas neste país não se vai identificar de alguma forma significativa - ou então crio uma peça de arte onde exponho o quão corrupta e degenerada a humanidade é - especialmente os homens brancos heterossexuais - e então a audiência dos marxistas culturais brancos pode-se sentar e se auto-flagelar, dizendo uns aos outros o quão moralmente superiores eles são só porque se odeiam a eles mesmos (...).
É suposto que a arte seja a história cultural das pessoas, e que ela não só as una, mas também que una a sua história, a sua identidade, e as inspire a fazer grandes coisas e a expressar amor pela nobreza, força e beleza. A arte não é uma ferramenta política para os marxistas culturais como forma de desmoralizar a sociedade. Alguém diga isso aos marxistas culturais, se faz favor!
Infantilismo Racial
Sempre que os marxistas culturais falam dos estrangeiros, é sempre em termos deles serem vítimas indefesas e os brancos como opressores gananciosos. As linhas orientadoras desta forma de pensar têm semelhanças com panfletos de propaganda Soviética, e embora seja uma coisa boa o facto do marxistas culturais serem letrados - de facto, eles lêem muito - o facto deles não se aperceberem do quão racistas eles são quando pensam assim é desencorajador.
Os marxistas culturais olham para o mundo em termos de "vítimas" e "opressores"; as vítimas são inocentes e impotentes para se ajudarem a eles mesmos visto que são oprimidos, ao mesmo tempo que os opressores são culpados imperdoáveis e são os únicos que têm vontade própria. Os marxistas culturais não vêem zonas neutras nos conflitos internacionais ou nos discursos. Em vez disso, eles analisam a situação em busca das "vítimas" e dos "opressores". Eles têm tão pouca percepção dos relacionamentos tal como uma princesa mimada.
A colocarem os não-brancos como vítimas perpétuas, os marxistas culturais negam que eles tenham vontade própria e capacidade de mudar o seu futuro; para além disso, os marxistas culturais negam aos não-brancos a sua dignidade humana ao afirmar que eles são impotentes perante as suas circunstâncias e eles precisam de ser salvos. Algumas pessoas podem até gostar de receber este tipo de tratamento infantil ("repara, se eu disser que o que ele disse é racista, eles dão-me coisas boas, e calam-se!"), mas a maior parte das pessoas apercebe-se que ser tratado como uma criança é humilhante de degradante - mas os marxistas culturais não se apercebem disso.
Embora eu pessoalmente prefira focar-me no que as pessoas fazem e não na cor da sua pele, os marxistas culturais parecem ter uma obsessão pela cor da pele, e pela atribuição de privilégios inatos às distintas cores da pele. Não existe aquilo que eles chamam de "privilégio branco", mas sim brancos que, em média, olham mais por si do que os não-brancos. A ideia do privilégio branco faz com que os não-brancos pensem algo do tipo, "Não interessa o quanto que eu me esforço, ou assuma responsabilidade pela minha vida, ou pelas minhas decisões, porque eu não tenho o que os brancos supostamente têm por defeito." Com uma atitude como esta, como é que eles irão sair da pobreza?
Conseguem ver o quão racista isto é? Alertem os marxistas culturais para pararem de falar dos outros grupos étnicos como se eles fossem crianças ao mesmo tempo que olham para os brancos como pais abusadores. A maior parte do mundo não vive segundo um relacionamento de dominância e submissão mas sim de respeito e cooperação, conceitos totalmente alheios à abordagem dialéctica antagonista de Marx.
Colonialismo Cultural
Os marxistas culturais gostam de falar em "diversidade", mas o que eles têm em mente é que todas as pessoas, todos os países e todas as comunidades têm que se conformar às ideologias marxistas culturais. A globalização centra-se na padronização mundial da cultura, da etnia, das leias, dos valores e da forma de pensar. Ninguém pode continuar a ter as suas próprias ideias, opiniões, cultura e propriedade; o politicamente correcto significa conformidade - conformidade absoluta a tal ponto onde ter ideias próprias é um tipo de desordem de personalidade. A ideia dum país, grupo ou indivíduo querer preservar a sua identidade cultural, social ou a sua história, é algo que aterroriza os marxistas culturais; tu tens que concordar com eles porque se não estás do seu lado, então estás contra eles.
Isto não está a ocorrer só no Ocidente, onde os brancos estão a ser privados da sua história e da sua identidade cultural por parte dos marxistas culturais, mas em todo o mundo onde os Marxistas estão a promover políticas de assimilação e conversão em todos os países não-Ocidentais de modo a que eles se transformem em países Marxistas. Os Chineses têm que se conformar aos nossos pontos de vista sociais; os Indianos têm que viver a sua vida da forma que nós queremos que eles vivam; os Africanos têm que adoptar as nossas politicas; os Árabes têm que adoptar o nosso ponto de vista no que toca à religião. Todas as mulheres da Terra têm que ser feministas quer ela queira ou não.
O Marxismo Cultural é uma doença que se tenta propagar para o interior de outros anfitriões (outras sociedades) como forma de os infectar. Não interessa se as pessoas têm as suas tradições, os seus valores ou o seu modo de vida; para o seu próprio bem, elas têm que se conformar visto não haver alternativas ao Marxismo Cultural.
Conclusão:
Para concluir, o tópico do Marxismo Cultural é vasto e, de uma forma ou outra, o mesmo afecta todas as pessoas do planeta. Neste artigo eu apenas falei superficialmente dos assuntos aqui mencionados, mas ao escrevê-lo como uma introdução para a série de artigos que eu planeio escrever, espero trazer alguma perspectiva do quão diversos estes assuntos são e, embora superficialmente possam parecer distantes uns dos outros, eles estão intimamente ligados com a doença intelectual que é o Marxismo Cultural.
Estou plenamente convicto de que, onde só há uma voz, não há liberdade e isso aplica-se a culturas e a nações. Se só existir um governo central mundial e uma cultura mundial, não existirão liberdades individuais; mesmo que nós nos sintamos mais seguros nesse tal mundo, ele só viria a existir através da redução da nossa vida de viver para sobreviver.
Felizmente, existem muitas outras soluções e outros caminhos através dos quais nós podemos nos fortalecer e encontrar felicidade e satisfação nesta aventura que chamamos de vida.
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