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    segunda-feira, 28 de abril de 2014

    Julio Severo: “Obama faz Ucrânia ficar mais perto da guerra” plus 1 more




    Julio Severo: “Obama faz Ucrânia ficar mais perto da guerra” plus 1 more




    Obama faz Ucrânia ficar mais perto da guerra

    Posted: 28 Apr 2014 05:30 AM PDT




    Obama faz Ucrânia ficar mais perto da guerra


    Paul Craig Roberts


    O governo de Obama, chafurdando em insolência e arrogância, de forma imprudente agravou a crise ucraniana transformando-a numa crise com a Rússia. Quer de modo intencional ou estúpido, as propagandas mentirosas do governo americano estão levando a crise a uma guerra. Sem mais disposição de dar atenção às ameaças absurdas do governo dos EUA, o governo russo não mais aceita ligações telefônicas de Obama e elevadas autoridades dos EUA.



    A crise na Ucrânia teve origem quando o governo americano derrubou o governo democraticamente eleito da Ucrânia e o substituiu por palhaços escolhidos a dedo pelo governo dos EUA. Os palhaços procederam para agir em palavras e ações contra as populações nos ex-territórios russos que os líderes do Partido Comunista haviam anexado à Ucrânia. As consequências dessas políticas tolas são que as populações que falam russo estão fazendo manifestações para voltar à Rússia. A Crimeia já se juntou à Rússia de novo, e a Ucrânia oriental e outras partes do sul da Ucrânia provavelmente farão a mesma coisa.


    Em vez de perceber seu erro, o governo de Obama está incentivando os palhaços que ele instalou em Kiev para usar violência contra os cidadãos nas regiões que falam russo e que estão fazendo manifestações por referendos de modo que eles possam votar para voltar à Rússia. O governo de Obama vem incentivando violência apesar de que o presidente Putin já declarou claramente que as forças armadas russas não ocuparão a Ucrânia, a menos que os manifestantes sofram violência.


    Podemos seguramente concluir que o governo dos EUA ou não quer escutar ou deseja violência.


    Pelo fato de que o governo dos EUA e a OTAN não estão numa posição neste momento para mobilizar grandes contingentes militares na Ucrânia para confrontar os exércitos russos, por que o governo de Obama está tentando provocar os militares russos? Uma resposta possível é que o plano do governo dos EUA de expulsar a Rússia de sua base naval no Mar Negro deu errado. Agora o plano B do governo de Obama é sacrificar a Ucrânia para uma invasão russa de modo que o governo americano possa demonizar a Rússia e forçar um grande aumento nos gastos militares e na mobilização de tropas de OTAN.


    Em outras palavras, a recompensa do plano B será uma nova guerra fria e trilhões de dólares em lucro para a enorme indústria militar dos EUA.


    Um número pequeno de tropas e aviões que o governo americano enviou para "reassegurar" os governos incompetentes dessas regiões de constantes problemas para o Ocidente — a Polônia e os Países Bálticos — e os vários navios equipados com mísseis enviados ao Mar Negro não equivalem a nada, a não ser provocações simbólicas.


    Sanções econômicas aplicadas a autoridades russas individuais não são sinal de nada, exceto da impotência do governo de Obama. Sanções reais prejudicariam os governos fantoches da OTAN e EUA muito mais do que prejudicariam a Rússia.


    É evidente que o governo dos EUA não tem intenção nenhuma de trabalhar soluções com o governo russo. As exigências do governo americano tornam essa conclusão inevitável. O governo dos EUA está exigindo que o governo russo tire todo apoio das populações que estão se manifestando no leste e sul da Ucrânia e force as populações russas na Ucrânia a se submeterem aos palhaços do governo americano em Kiev. O governo de Obama também está exigindo que a Rússia volte atrás na reunificação com a Crimeia e a entregue ao governo de Obama de modo que avance o plano original do governo americano de expulsar a Rússia de sua base naval do Mar Negro.


    Em outras palavras, a exigência do governo de Obama é que a Rússia faça algo impossível: pegue de volta o leite derramado e o entregue a Washington.


    Essa exigência é tão fantasiosa que ultrapassa o sentido da arrogância. O Tolo da Casa Branca está dizendo a Putin: "Fiz a maior trapalhada aplicando um golpe no seu quintal. Quero que você corrija essa situação para mim e garanta o sucesso da ameaça estratégica que eu tive a intenção de trazer ao seu quintal."


    A imprensa prostituta ocidental e os governos fantoches europeus estão apoiando essa exigência ilusória. Consequentemente, os líderes russos perderam toda confiança nas palavras e intenções do Ocidente, e é desse jeito que as guerras começam.



    Os políticos europeus estão colocando seus países em grande perigo e em troca do quê? Os políticos europeus estão sendo chantageados, ameaçados, subornados com malas de dinheiro, ou estão tão acostumados a seguir as ordens do governo americano que não conseguem fazer mais nada? De que modo a Alemanha, a Inglaterra e a França se beneficiam de serem forçados a confrontar a Rússia por incitação do governo dos EUA?


    A arrogância do governo dos EUA não tem precedentes e é capaz de levar o mundo à destruição. Onde está o senso de auto-preservação da Europa? Por que a Europa não providenciou mandados de prisão para todos os membros do governo de Obama? Sem a ajuda da Europa e da imprensa prostituta, o governo americano jamais conseguiria levar o mundo à guerra.


    Paul Craig Roberts foi vice-ministro do Ministério da Fazenda durante o governo de Ronald Reagan. Ele foi também um dos editores do jornal Wall Street Journale colunista no Business Week, Scripps Howard News Service e Creators Syndicate.


    Traduzido por Julio Severo do artigo: Moving Closer To War


    Fonte: www.juliosevero.com


    Leitura recomendada:


    Por que os EUA odeiam mais Putin do que os terroristas islâmicos?


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    George Soros investiu pesadamente na crise da Ucrânia


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    Os EUA são uma oligarquia, não uma república


    Posted: 28 Apr 2014 06:46 AM PDT




    Os EUA são uma oligarquia, não uma república


    Comentário de Julio Severo: O presente artigo, publicado originalmente pelo WND, meu site favorito, trata de um problema muito real nos Estados Unidos. Como cristão conservador e pró-vida, não tenho como não chegar à mesma conclusão. O aborto foi legalizado nos EUA em 1973 durante o governo do presidente Richard Nixon, que era tido como conservador e do Partido Republicano, tido também como geralmente conservador. Na época, a maioria absoluta da população americana era contra o aborto. Aliás, os EUA eram então a nação mais evangélica do mundo. Mas havia grandes empresas interessadas na legalização do assassinato de bebês em gestação. O Supremo Tribunal, que legalizou esse crime hediondo, o impôs sobre todos os estados americanos, violando a independência de cada um deles. Na questão do chamado "casamento" gay está ocorrendo o mesmo problema. A maioria da população americana não quer essa aberração. Mas grupos de interesses estão conseguindo impor essa aberração sobre a maioria da população. Se então existe uma "democracia" nos EUA, ela está funcionando apenas para quem tem mais poder e dinheiro. Não está funcionando para a defesa da vida e da família. É em toda a realidade, conforme minha definição, "o governo do dinheiro, pelo dinheiro e para o dinheiro." Leia e divulgue o seguinte artigo:


    Um estudo recente feito pelos professores Martin Gilens da Universidade de Princeton e Benjamin I. Page revelou que os EUA agora se assemelham mais a uma oligarquia do que a uma república democrática.



    "O ponto central que emerge de nossa pesquisa é que as elites econômicas e grupos organizados que representam interesses empresariais têm impactos independentes fundamentais nas políticas governamentais dos EUA, enquanto grupos de interesses voltados para o povo e para os cidadãos têm pouca ou nenhuma influência independente."


    O autor de uma recente análise sobre oligarquia no século XXI, Matthew Continetti, do Free Beacon, poderia até sugerir que a última frase fosse repetida.


    "Grupos de interesses voltados para o povo e para os cidadãos têm pouca ou nenhuma influência independente."


    Numa recente entrevista para TPM, Gilens declarou: "Eu diria que contrário ao que décadas de pesquisas de ciência política poderiam levar você a crer, cidadãos comuns não têm virtualmente nenhuma influência sobre o que seu governo faz nos Estados Unidos. E as elites econômicas e grupos de interesses, principalmente os que representam as empresas, têm um grau fundamental de influência. A elaboração de políticas governamentais durante as últimas décadas reflete as preferências desses grupos — de elites econômicas e interesses empresariais."


    "Desde Ronald Reagan, todos os presidentes americanos vieram da Universidade de Harvard ou Yale. Pelo fato de que essas universidades são consideradas as instituições educacionais mais prestigiosas dos Estados Unidos, os diplomados que elas produzem são canalizados diretamente para o governo federal em Washington ou recebem posições em alguns dos maiores meios de comunicação," disse Marc E. Fitch.


    "Nos EUA, acredita-se que meramente estudar nessas universidades faz de alguém de certo modo um indivíduo superior e merecedor de uma posição de poder."


    Os ricos estudam nessas universidades de elite que estão entre as instituições mais ardentemente esquerdistas e liberais dos EUA. Gilens declara que os americanos ricos tendem a ter posturas mais socialmente esquerdistas do que a maioria da população americana.


    "Veríamos, talvez ironicamente, menos políticas esquerdistas em algumas áreas como questões religiosas ou morais. Pessoas ricas tendem a ser mais socialmente esquerdistas em questões como aborto ou direitos gays."


    Gilens cita a falta de um Partido dos Trabalhadores ou Partido Socialista nos EUA como parte do problema, mas Fitch diz que… é muitas vezes só como substituir o mal por um mal maior.


    "No final, você terminaria com mais do mesmo problema. Essa é uma questão cultural mais profunda sobre responsabilidade pessoal e honestidade. Você pode dar tanto dinheiro quanto quiser para um político, mas é a responsabilidade dele colocar os eleitores dele antes de seu bolso. Isso não está acontecendo de forma alguma nos EUA. Só vamos parar de acabar nessa posição quando considerarmos que em política o caráter moral vem antes da celebridade.


    O estudo comentou: "Quem governa os EUA? Quem realmente manda? Até que ponto a grande massa de cidadãos americanos é soberana, semi-soberana ou em grande parte impotente?"


    Gilens disse: "Os dois grandes partidos dos EUA (Republicano e Democrático) em grande medida têm adotado um conjunto de políticas que reflete as necessidades, preferências e interesses dos ricos."


    Traduzido e editado por Julio Severo do artigo do WND: Study: U.S. is oligarchy, not republic


    Fonte: www.juliosevero.com


    Leitura recomendada:


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    Lei de aborto nos EUA poderá ser revogada?


    "Casamento" gay e o bullying da mídia


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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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