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    sábado, 9 de março de 2013

    Ciência confirma a Igreja


    Ciência confirma a Igreja


    Sansão e suas proezas: monumental sinagoga descoberta em Galileia confirma relato bíblico

    Posted: 05 Aug 2012 11:30 PM PDT
    Detalhe do mosaico descoberto da sinagoga de Huqoq
    Detalhe do mosaico descoberto da sinagoga de Huqoq, na Galileia
    Uma monumental sinagoga do período romano tardio (séculos IV e V d.C.) foi descoberta em escavações arqueológicas em Huqoq na Galileia, Israel, neste mês de julho. O anúncio foi feito pela Israel Antiquities Authority, a maior autoridade em Israel sobre a matéria.

    As escavações estão sendo conduzidas por Jodi Magness, da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill – UNC (EUA), e David Amit e Suá Kisilevitz, da Autoridade de Antiguidades de Israel, sob o patrocínio da UNC, da Universidade de Brigham Young de Utah; da Trinity University de Texas; da Universidade de Oklahoma – todas elas dos EUA –, e da Universidade de Toronto, Canadá.

    Estudantes e funcionários da UNC e das entidades consorciadas participam dos trabalhos.

    Huqoq é uma antiga aldeia judaica localizada a aproximadamente 2-3 km a oeste de Cafarnaum e Migdal (Magdala).


    O mais impressionante é que as escavações revelaram partes de um piso de mosaico que fazia parte da decoração do edifício da sinagoga.

    E nesse mosaico, feito de pequenos cubos de pedra colorida de alta qualidade, pode-se ver uma cena bíblica inusual. Trata-se do episodio em que Sansão, Juiz de Israel, amarrou tochas nas caudas de 300 raposas que ele prendeu duas a duas (como relatado no livro de Juízes 15), soltando-as em seguida sobre os campos e plantações dos filisteus, povo inimigo de morte dos judeus, fazendo grande estrago.

    Os filisteus, indignados, avançaram em grandíssimo número contra Israel. Os judeus ficaram amedrontados, amarraram o chefe instituído por Deus e o entregaram aos inimigos.

    Sansão destroçou o exército filisteu com a queixada de um jumento
    Sansão destroçou o exército filisteu com a queixada de um jumento
    Eis o que fez Sansão, tomado pelo Espírito de Deus:

    1. Passado algum tempo, estando próxima a ceifa do trigo, Sansão foi ver a sua mulher, levando-lhe um cabrito. Quero, dizia ele, entrar no quarto de minha mulher. O pai dela, porém, impediu-lhe a entrada:

    2. Eu pensei, disse ele a Sansão, que a aborrecias, e por isso dei-a a um teu amigo. Não é, porventura, mais formosa do que ela sua irmã mais nova? Toma-a por mulher em seu lugar.

    3. Desta vez, respondeu Sansão, não se me poderá censurar o mal que farei aos filisteus.

    4. Ele se retirou, apanhou trezentas raposas e, tomando tochas, prendeu as raposas duas a duas pelas caudas e atou entre as duas caudas uma tocha.

    5. Pôs-lhes fogo e soltou-as nas searas dos filisteus. Incendiou assim tanto o trigo que estava enfeixado como o que estava ainda em pé, queimando até mesmo as vinhas e os olivais.

    6. Quem fez isso? – perguntaram os filisteus. Responderam: Foi Sansão, genro do Tamneu, porque este tomou sua mulher e a deu a um de seus amigos. Então subiram os filisteus e queimaram a mulher juntamente com o seu pai.

    7. Sansão disse-lhes: Ah, é assim que fazeis? Pois bem:

    8. E feriu-os vigorosamente, sem compaixão alguma. Depois disso, desceu e habitou na gruta da rocha de Etão.

    9. Então subiram os filisteus e acamparam em Judá, espalhando-se até Lequi.

    10. Os homens de Judá disseram: Por que subistes contra nós? Eles responderam: Subimos para prender Sansão e pagar-lhe o que ele nos fez.

    11. Três mil homens de Judá desceram então à gruta do rochedo de Etão e disseram a Sansão: Não sabes que os filisteus nos dominam? Que é isso que nos fizeste? Eu tratei-os como eles mesmos me trataram a mim, respondeu Sansão.

    Sansão e o leão, mural da Catacumba de Via Latina, Roma 350-400 a.C.
    Sansão e o leão, mural da Catacumba de Via Latina, Roma 350-400 a.C.
    12. Eles replicaram: Vimos prender-te para entregar-te aos filisteus. Jurai-me, disse Sansão, que não me haveis de matar.

    13. Não te mataremos, mas entregar-te-emos a eles amarrado. Ligaram-no, pois, com duas cordas novas e tiraram-no da gruta.

    14. Chegando a Lequi, os filisteus acolheram-no com gritos de alegria. Apoderou-se, porém, de Sansão o Espírito do Senhor, e as duas cordas que ligavam seus braços tornaram-se como fios de linho queimado, caindo de suas mãos as amarraduras.

    15. Apanhando uma queixada ainda fresca de jumento, feriu com ela mil homens.

    16. Sansão dizia: Com a queixada de um jumento, eu os destrocei! Com a queixada de um jumento a mil homens feri!

    17. Dito isso, lançou ao longe a queixada e deu àquele lugar o nome de Ramat-Lequi.

    18. Sentindo uma sede intensa, clamou ao Senhor: Vós destes, disse ele, ao vosso servo esta grande vitória. Morrerei eu agora de sede e cairei nas mãos dos incircuncisos?

    19. Então Deus fendeu a rocha côncava que está em Lequi, e dela jorrou água. Sansão, tendo bebido dessa água, recobrou ânimo e recuperou as forças. Daí o nome que traz essa fonte: En-Hacoré. Ainda hoje ela existe em Lequi.

    20. Sansão foi juiz em Israel durante vinte anos no tempo dos filisteus. (Juízes 15, 1-20)

    Jodi Magness, que é professora de judaísmo na Universidade da Carolina do Norte, destacou a "alta qualidade do trabalho artístico" no mosaico, noticiou a CNN.

    Shaun McKinnon, da Universidade de Toronto, participou das excavações
    Shaun McKinnon, da Universidade de Toronto,
    participou das excavações
    Poucas sinagogas do período romano tardio ostentam mosaicos com cenas bíblicas, disse Magness.

    De fato, no Antigo Testamento, Deus proibiu aos judeus representarem figuras antropomórficas ou de animais, devido à tendência que eles tinham à idolatria por imitação dos povos pagãos vizinhos. O episódio do bezerro de ouro narrado no Gênesis foi característico.

    A introdução dessas figuras em sinagogas aconteceu por influência da cultura do Império Romano de Oriente.

    Segundo Magness, só em mais duas sinagogas há imagens de Sansão. Uma fica num lugar próximo da Galileia, conhecido como Wadi Hamam, onde Sansão é representado dizimando os filisteus tendo uma queixada de burro como única arma. A outra fica no que é hoje a Turquia e retrata cenas da vida de Sansão.

    O mosaico agora descoberto inclui dois rostos aparentemente do sexo feminino que flanqueiam um medalhão circular, no qual há uma inscrição hebraica que fala das recompensas pelas boas ações.

    Sansão, obviamente, é muito representado na arte cristã primitiva, disse ela.

    Sansão foi o penúltimo dos Juízes de Israel.

    Os Juízes foram suscitados por Deus para liberar o povo eleito da opressão de seus inimigos, devolver-lhe a paz e a posse de suas terras. Estes líderes agiam em nome Justiça divina e, movidos por profundo senso de fidelidade a Deus, conduziam o povo.

    Eles tinham poder de reis, mas eram escolhidos por Deus. Também tinham dons de profeta, dirigindo o povo segundo a vontade do Altíssimo.

    Porém, os judeus se cansaram deles e pediram a Samuel, último Juiz, que lhes desse reis como os tinham os países vizinhos. O pedido desagradou enormemente a Samuel, que havia dado mostras incontrovertíveis de ser enviado de Deus.

    Mas Deus, vendo a dureza de coração dos judeus, concedeu-lhes o solicitado, fazendo-lhes contudo saber, pela boca de Samuel, tudo o que haveriam de sofrer por causa desse pedido.

    4. Todos os anciãos de Israel vieram em grupo ter com Samuel em Ramá,

    5. e disseram-lhe: Estás velho e teus filhos não seguem as tuas pisadas. Dá-nos um rei que nos governe, como o têm todas as nações.

    6. Estas palavras: Dá-nos um rei que nos governe, desagradaram a Samuel, que se pôs em oração diante do Senhor.

    7. O Senhor disse-lhe: Ouve a voz do povo em tudo o que te disseram. Não é a ti que eles rejeitam, mas a mim, pois já não querem que eu reine sobre eles.

    Sansão desfaz o leão. Vitral da catedral de Ely, Inglaterra
    Sansão desfaz o leão. Vitral da catedral de Ely, Inglaterra.
    Os judeus, porém, recusaram o governo dos Juízes
    8. Fazem contigo como sempre o têm feito comigo, desde o dia em que os tirei do Egito até o presente: abandonam-me para servir a deuses estranhos.

    9. Atende-os, agora; mas declara-lhes solenemente, dando-lhes a conhecer os direitos do rei que reinará sobre eles.

    10. Referiu Samuel todas as palavras do Senhor ao povo que reclamava um rei.

    Samuel então enumerou aos judeus os males que adviriam sobre eles pela recusa da forma de governo superior que Deus lhes dera. E concluiu:

    18. E no dia em que clamardes ao Senhor por causa do rei, que vós mesmos escolhestes, o Senhor não vos ouvirá.

    19. O povo recusou ouvir a voz de Samuel. Não, disseram eles; é preciso que tenhamos um rei!

    20. Queremos ser como todas as outras nações; o nosso rei nos julgará, marchará à nossa frente e será nosso chefe na guerra.

    21. Samuel ouviu todas as palavras do povo e referiu-as ao Senhor.

    22. E respondeu-lhe o Senhor: Ouve-os; dá-lhes um rei. (I Samuel, 8, 4-22)

    Samuel ungiu Saul primeiro rei dos judeus.

    Sansão derruba o templo dos filisteus. Gravura de Gustave Doré, séc. XIX.
    Sansão derruba o templo dos filisteus. Gravura de Gustave Doré, séc. XIX.
    Por sua parte, Sansão foi Juiz durante vinte anos e um herói que intervinha para garantir as promessas de Deus.

    Ficou famoso pela sua força, que estava acima de toda capacidade humana e que só era compreensível por um auxílio patente do Espírito Santo. Também pela sua invencibilidade na guerra contra os filisteus, inimigos dos israelitas, cujos ataques militares e ciladas desfez espantosamente.

    Mas Sansão pecou. Casou com Dalila, uma mulher filisteia à qual contou o segredo de sua força, e Deus se afastou dele. Dalila, então, o entregou aos inimigos, que lhe arrancaram os olhos e o fizeram escravo.

    Sansão, porém arrependeu-se de seu pecado e fez penitência. Como fora cegado para sempre, pediu que o levassem ao templo onde os filisteus praticavam seus mais infames cultos.

    E reconciliado com Deus, tomado da força que o Altíssimo lhe dava outrora, derrubou as colunas sobre a qual se apoiava o enorme edifício. O prédio desabou sobre os falsos sacerdotes e inúmeros idólatras, matando-os em grande número.

    Sansão morreu realizando essa proeza e repousou em paz com Deus, cumprindo até o último suspiro sua missão de chefe e protetor de Israel.

    Uma propaganda anti-religiosa quis espalhar que Sansão não existiu. Sua história, narrada pela Bíblia, não seria outra coisa senão uma adaptação feita pelos judeus do mito de Hércules, fruto da fantasia dos gregos.

    As recentes descobertas em Huqoq falam no sentido de ratificar a veracidade histórica de sua existência e de suas façanhas pela causa do Rei e Juiz supremo do Universo.



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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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