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    domingo, 6 de janeiro de 2013

    [ZP130106] O mundo visto de Roma

    [ZP130106] O mundo visto de Roma


    ZENIT

    O mundo visto de Roma

    Serviço semanal - 06 de Janeiro de 2013

    Santa Sé

    Conferência Episcopal Portuguesa

    Jornada Mundial da Juventude Rio 2013

    Mundo

    • Católicos no mundo
      Estatísticas da Agência Fides: membros da Igreja, suas estruturas pastorais, atividades no campo da saúde, assistencial e educacional

    Espiritualidade

    • Esperança
      Reflexões de Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará

    Angelus

    Mensagem aos leitores


    Santa Sé


    Novo Tweet do Papa pela Epifania
    17° post do Papa Bento XVI na rede social Twitter: @pontifex superou 2 milhões de followers

    CIDADE DO VATICANO, 06 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Na Solenidade da Epifania, Bento XVI lançou um tweet de sua conta @pontefix.

    Bento XVI escreveu: "Os Magos, homens sábios, seguiram a estrela e chegaram a Jesus, a grande luz que ilumina toda a humanidade".

    Com este de hoje são 17 tweets de Bento XVI desde a abertura de sua conta. Segundo referido pela Rádio Vaticana, nas oito línguas dos seguidores de @pontefix, o Papa superou 2 milhões e 400 mil followers, ou seja, usuários da rede social que seguem o seu perfil.

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    Homens inquietos movidos pela busca de Deus
    Homilia do Papa Bento XVI na Solenidade da Epifania do Senhor e Ordenação episcopal de quatro sacerdotes

    CIDADE DO VATICANO, 06 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Amados irmãos e irmãs!

    Para a Igreja crente e orante, os Magos do Oriente, que, guiados pela estrela, encontraram o caminho para o presépio de Belém, são apenas o princípio duma grande procissão que permeia a história. Por isso, a liturgia lê o Evangelho que fala do caminho dos Magos juntamente com as estupendas visões proféticas de Isaías 60 e do Salmo 72 que ilustram, com imagens ousadas, a peregrinação dos povos para Jerusalém. Assim como os pastores – os primeiros convidados para irem até junto do Menino recém-nascido deitado na manjedoura – personificam os pobres de Israel e, em geral, as almas simples que interiormente vivem muito perto de Jesus, assim também os homens vindos do Oriente personificam o mundo dos povos, a Igreja dos gentios: os homens que, ao longo de todos os séculos, se encaminham para o Menino de Belém, n'Ele honram o Filho de Deus e se prostram diante d'Ele. A Igreja chama a esta festa «Epifania» – a manifestação do Divino. Se considerarmos o facto de que desde então homens de todas as proveniências, de todos os continentes, das mais diversas culturas e das diferentes formas de pensamento e de vida se puseram, e estão, a caminho de Cristo, podemos verdadeiramente dizer que esta peregrinação e este encontro com Deus na figura do Menino é uma Epifania da bondade de Deus e do seu amor pelos homens (cf. Tt 3, 4).

    Seguindo uma tradição iniciada pelo Beato Papa João Paulo II, celebramos a festa da Epifania também como dia da Ordenação episcopal de quatro sacerdotes que daqui em diante irão colaborar, em diferentes funções, com o Ministério do Papa em prol da unidade da única Igreja de Jesus Cristo na pluralidade das Igrejas particulares. A conexão entre esta Ordenação episcopal e o tema da peregrinação dos povos para Jesus Cristo é evidente. O Bispo tem a missão não apenas de se incorporar nesta peregrinação juntamente com os demais, mas de ir à frente e indicar a estrada. Nesta liturgia, porém, queria reflectir convosco sobre uma questão ainda mais concreta. Com base na história narrada por Mateus, podemos certamente fazer uma ideia aproximada do tipo de homens que, seguindo o sinal da estrela, se puseram a caminho para encontrar aquele Rei que teria fundado uma nova espécie de realeza, e não só para Israel mas para a humanidade inteira. Que tipo de homens seriam então eles? E perguntemo-nos também se a partir deles, não obstante a diferença dos tempos e das funções, seja possível vislumbrar algo do que é o Bispo e de como deve ele cumprir a sua missão.

    Os homens que então partiram rumo ao desconhecido eram, em definitiva, pessoas de coração inquieto; homens inquietos movidos pela busca de Deus e da salvação do mundo; homens à espera, que não se contentavam com seus rendimentos assegurados e com uma posição social provavelmente considerável, mas andavam à procura da realidade maior. Talvez fossem homens eruditos, que tinham grande conhecimento dos astros e, provavelmente, dispunham também duma formação filosófica; mas não era apenas saber muitas coisas que queriam; queriam sobretudo saber o essencial, queriam saber como se consegue ser pessoa humana. E, por isso, queriam saber se Deus existe, onde está e como é; se Se preocupa connosco e como podemos encontrá-Lo. Queriam não apenas saber; queriam conhecer a verdade acerca de nós mesmos, de Deus e do mundo. A sua peregrinação exterior era expressão deste estar interiormente a caminho, da peregrinação interior do seu coração. Eram homens que buscavam a Deus e, em última instância, caminhavam para Ele; eram indagadores de Deus.

    Chegamos assim à questão: Como deve ser um homem a quem se impõem as mãos para a Ordenação episcopal na Igreja de Jesus Cristo? Podemos dizer: deve ser sobretudo um homem cujo interesse se dirige para Deus, porque só então é que ele se interessa verdadeiramente também pelos homens. E, vice-versa, podemos dizer: um Bispo deve ser um homem que tem a peito os outros homens, que se deixa tocar pelas vicissitudes humanas. Deve ser um homem para os outros; mas só poderá sê-lo realmente, se for um homem conquistado por Deus: se, para ele, a inquietação por Deus se tornou uma inquietação pela sua criatura, o homem. Como os Magos do Oriente, também um Bispo não deve ser alguém que se limita a exercer o seu ofício, sem se importar com mais nada; mas deve deixar-se absorver pela inquietação de Deus com os homens. Deve, por assim dizer, pensar e sentir em sintonia com Deus. Não é apenas o homem que tem em si a inquietação constitutiva por Deus, mas esta inquietação é uma participação na inquietação de Deus por nós. Foi por estar inquieto connosco que Deus veio atrás de nós até à manjedoura; mais: até à cruz. «A buscar-me Vos cansastes, pela Cruz me resgatastes: tanta dor não seja em vão!»: reza a Igreja no Dies irae. A inquietação do homem por Deus e, a partir dela, a inquietação de Deus pelo homem não devem dar tréguas ao Bispo. É isto que queremos dizer, ao afirmar que o Bispo deve ser sobretudo um homem de fé; porque a fé nada mais é do que ser interiormente tocado por Deus, condição esta que nos leva pelo caminho da vida. A fé atrai-nos para dentro de um estado em que somos arrebatados pela inquietação de Deus e faz de nós peregrinos que estão interiormente a caminho para o verdadeiro Rei do mundo e para a sua promessa de justiça, de verdade e de amor. Nesta peregrinação, o Bispo deve ir à frente, deve ser aquele que indica aos homens a estrada para a fé, a esperança e o amor.

    A peregrinação interior da fé para Deus realiza-se sobretudo na oração. Santo Agostinho disse certa vez que a oração, em última análise, nada mais seria do que a actualização e a radicalização do nosso desejo de Deus. No lugar da palavra «desejo», poderíamos colocar também a palavra «inquietação» e dizer que a oração quer arrancar-nos da nossa falsa comodidade, da nossa clausura nas realidades materiais, visíveis, para nos transmitir a inquietação por Deus, tornando-nos assim abertos e inquietos uns para com os outros. O Bispo, como peregrino de Deus, deve ser sobretudo um homem que reza, deve estar em permanente contacto interior com Deus; a sua alma deve estar aberta de par em par a Deus. As dificuldades suas e dos outros bem como as suas alegrias e as dos demais deve levá-las a Deus e assim, a seu modo, estabelecer o contacto entre Deus e o mundo na comunhão com Cristo, para que a luz de Cristo brilhe no mundo.

    Voltemos aos Magos do Oriente. Eles eram também e sobretudo homens que tinham coragem; tinham a coragem e a humildade da fé. Era preciso coragem a fim de acolher o sinal da estrela como uma ordem para partir, para sair rumo ao desconhecido, ao incerto, por caminhos onde havia inúmeros perigos à espreita. Podemos imaginar que a decisão destes homens tenha provocado sarcasmo: o sarcasmo dos ditos realistas que podiam apenas zombar das fantasias destes homens. Quem partia baseado em promessas tão incertas, arriscando tudo, só podia aparecer como ridículo. Mas, para estes homens tocados interiormente por Deus, era mais importante o caminho segundo as indicações divinas do que a opinião alheia. Para eles, a busca da verdade era mais importante que a zombaria do mundo, aparentemente inteligente.

    Vendo tal situação, como não pensar na missão do Bispo neste nosso tempo? A humildade da fé, do crer juntamente com a fé da Igreja de todos os tempos, há-de encontrar-se, vezes sem conta, em conflito com a inteligência dominante daqueles que se atêm àquilo que aparentemente é seguro. Quem vive e anuncia a fé da Igreja encontra-se em desacordo também em muitos aspectos, com as opiniões dominantes precisamente no nosso tempo. O agnosticismo, hoje largamente imperante, tem os seus dogmas e é extremamente intolerante com tudo o que o põe em questão, ou põe em questão os seus critérios. Por isso, a coragem de contradizer as orientações dominantes é hoje particularmente premente para um Bispo. Ele tem de ser valoroso; e esta valentia ou fortaleza não consiste em ferir com violência, na agressividade, mas em deixar-se ferir e fazer frente aos critérios das opiniões dominantes. A coragem de permanecer firme na verdade é inevitavelmente exigida àqueles que o Senhor envia como cordeiros para o meio de lobos. «Aquele que teme o Senhor nada temerá», diz Ben Sirá (34, 14). O temor de Deus liberta do medo dos homens; faz-nos livres!

    Neste contexto, recordo um episódio dos primórdios do cristianismo que São Lucas narra nos Actos dos Apóstolos. Depois do discurso de Gamaliel, que desaconselha a violência contra a comunidade nascente dos crentes em Jesus, o Sinédrio convocou os Apóstolos e fê-los flagelar. Depois proibiu-os de pregar em nome de Jesus e pô-los em liberdade. São Lucas continua: Os Apóstolos «saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do Nome de Jesus. E todos os dias (...) não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa-Nova de Jesus, o Messias» (Act 5, 41-42). Também os sucessores dos Apóstolos devem esperar ser, repetidamente e de forma moderna, flagelados, se não cessam de anunciar alto e bom som a Boa-Nova de Jesus Cristo; hão-de então alegrar-se por terem sido considerados dignos de sofrer ultrajes por Ele. Naturalmente queremos, como os Apóstolos, convencer as pessoas e, neste sentido, obter a sua aprovação; naturalmente não provocamos, antes, pelo contrário, convidamos todos a entrarem na alegria da verdade que indica a estrada. Contudo o critério ao qual nos submetemos não é a aprovação das opiniões dominantes; o critério é o próprio Senhor. Se defendemos a sua causa, conquistaremos incessantemente, pela graça de Deus, pessoas para o caminho do Evangelho; mas inevitavelmente também seremos flagelados por aqueles cujas vidas estão em contraste com o Evangelho, e então poderemos ficar agradecidos por sermos considerados dignos de participar na Paixão de Cristo.

    Os Magos seguiram a estrela e assim chegaram a Jesus, à grande Luz que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem (cf. Jo 1, 9). Como peregrinos da fé, os Magos tornaram-se eles mesmos estrelas que brilham no céu da história e nos indicam a estrada. Os santos são as verdadeiras constelações de Deus, que iluminam as noites deste mundo e nos guiam. São Paulo, na Carta aos Filipenses, disse aos seus fiéis que devem brilhar como astros no mundo (cf. 2, 15).

    Queridos amigos, isto diz respeito também a nós. Isto diz respeito sobretudo a vós que ides agora ser ordenados Bispos da Igreja de Jesus Cristo. Se viverdes com Cristo, ligados a Ele novamente no Sacramento, então também vós vos tornareis sábios; então tornar-vos-eis astros que vão à frente dos homens e indicam-lhes o caminho certo da vida. Neste momento, todos nós aqui rezamos por vós, pedindo que o Senhor vos encha com a luz da fé e do amor, que a inquietação de Deus pelo homem vos toque, que todos possam experimentar a sua proximidade e receber o dom da sua alegria. Rezamos por vós, para que o Senhor sempre vos dê a coragem e a humildade da fé. Rezamos a Maria, que mostrou aos Magos o novo Rei do mundo (cf. Mt 2, 11), para que, como Mãe amorosa, mostre Jesus Cristo também a vós e vos ajude a serdes indicadores da estrada que leva a Ele. Amen.


     

    © Copyright 2013 - Libreria Editrice Vaticana

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    Papa recebeu mais de 20 milhões de pessoas até hoje
    Somente em 2012 foram 2.351.200 os que chegaram à sede de Pedro

    CIDADE DO VATICANO, 03 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Desde 19 de abril de 2005 até hoje 20.544.970 peregrinos participaram dos encontros com Bento XVI no Vaticano e em Castel gandolfo. O Evento com maior número de participantes foi a beatificação de João Paulo II, em maio de 2011.

    Os dados foram indicados pelo jornal L`Osservatore Romano e retrata os números da Prefeitura da Casa Pontifícia divulgados ontem sobre a participação pública em audiências e celebrações presididas pelo Papa. 

    A Casa Pontifícia é composta por várias pessoas responsáveis ​​pela agenda, cerimônias, atividades civis e religiosas do Santo Padre, entre as quais as recepções dos chefes de estado, audiências públicas e privadas, viagens, e outras.

    Seu novo prefeito monsenhor Georg Ganswein nomeado por Bento XVI em 7 de dezembro, ocupa o cargo deixado por James Michel Harvey, a quem o papa nomeou cardeal arcipreste da Basílica de São Paulo Fora dos Muros.

    A Prefeitura da Casa Pontifícia afirma que os números são indicativos e baseiam-se principalmente no número de ingressos solicitados para as celebrações.

    Assim, resulta que em 2012 foram 2.351.200 participantes nos encontros com o papa. Destes, 447.000 pessoas estiveram nas 43 audiências gerais com o Santo Padre.

    Somam 146.800 audiências privadas; 501.000 celebrações litúrgicas presididas pelo Santo Padre, e pelo menos 1.256.000 pessoas presentes no domingo, quando o Papa reza o Angelus na Praça de São Pedro ou em Castel Gandolfo.

    São números impressionantes que claramente não incluem os milhões de fiéis que o viram em suas viagens apostólicas, como em março de 2012, durante sua viagem a Cuba e ao México, e em setembro ao Líbano. Ou em eventos que envolvem milhões de jovens como em 2011 durante a JMJ em Madrid.

    Na Itália, em 2012, suas visitas pastorais foram: Loreto; Emilia Romagna, nas áreas atingidas por terremotos; Milão, para o VII Encontro Mundial das Famílias, além das visitas pastorais em Arezzo, La Verna e Sansepolcro.

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    Bem-Aventurados os obreiros da Paz
    01 de janeiro de 2013: XLVI Dia Mundial da Paz

    CIDADE DO VATICANO, 31 de Dezembro de 2012 (Zenit.org) - Em sua mensagem para o 46° Dia Mundial da Paz, amanhã 01 de janeiro, Bento XVI escolheu o tema "Bem-Aventurados os obreiros da Paz".

    O Papa recorda que passados 50 anos do Concilio Vaticano II, "anima constatar como os cristãos, Povo de Deus em comunhão com Ele e caminhando entre os homens, se comprometem na história compartilhando alegrias e esperanças, tristezas e angústias, anunciando a salvação de Cristo e promovendo a paz para todos".

    "O nosso tempo - afirma - caracterizado pela globalização, com seus aspectos positivos e negativos, e também por sangrentos conflitos ainda em curso e por ameaças de guerra, requer um renovado e concorde empenho na busca do bem comum, do desenvolvimento de todo o homem e do homem todo".

    "Causam apreensão - recorda Bento XVI - os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado. Além de variadas formas de terrorismo e criminalidade internacional, põem em perigo a paz aqueles fundamentalismos e fanatismos que distorcem a verdadeira natureza da religião, chamada a favorecer a comunhão e a reconciliação entre os homens".

    No entanto as inúmeras obras de paz, de que é rico o mundo – reconhece o Papa – "testemunham a vocação natural da humanidade à paz. Em cada pessoa, o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anelo por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, e isto faz parte dos desígnios que Deus tem para o homem. Na verdade, o homem é feito para a paz, que é dom de Deus".

    Tudo isso sugeriu inspiração, para esta Mensagem, às palavras de Jesus Cristo: «Bem-aventurados os obreiros da paz, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 9).

    O Papa comenta que bem-aventurança de Jesus diz que a paz é, simultaneamente, dom messiânico e obra humana.

    "A paz – afirma - envolve o ser humano na sua integridade e supõe o empenhamento da pessoa inteira: é paz com Deus, vivendo conforme à sua vontade; é paz interior consigo mesmo, e paz exterior com o próximo e com toda a criação. Como escreveu o Beato João XXIII na Encíclica Pacem in terris– cujo cinquentenário terá lugar dentro de poucos meses –, a paz implica principalmente a construção duma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça".

    "A realização da paz depende sobretudo do reconhecimento de que somos, em Deus, uma úni­ca família humana" - acrescentou - .

    "A paz não é um sonho, nem uma utopia; a paz é possível – destaca o Pontífice - Os nossos olhos devem ver em profundidade, sob a superfície das aparências e dos fenómenos, para vislumbrar uma realidade positiva que existe nos corações, pois cada homem é criado à imagem de Deus e chamado a crescer contribuindo para a edificação dum mundo novo".

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    "O cântico é um auxílio e uma expressão incomparável da oração"
    Papa Bento XVI no 35º Encontro Europeu de jovens da Comunidade de Taizé

    CIDADE DO VATICANO, 31 de Dezembro de 2012 (Zenit.org) - Apresentamos o Discurso do Papa Bento XVI aos participantes no 35º Encontro Europeu de jovens da Comunidade de Taizé.

    Obrigado, caro irmão Alois, pelas vossas palavras calorosas e cheias de afecto.

    Queridos jovens, queridos peregrinos da confiança, bem-vindos a Roma!

    Viestes em grande número, de toda a Europa e também de outros continentes, para rezar junto dos túmulos dos santos apóstolos Pedro e Paulo. Foi de facto nesta cidade que ambos derramaram o seu sangue por causa de Cristo. A fé que animava estes dois grandes apóstolos de Jesus é também a mesma que vos pôs a caminho. Durante o próximo ano, quereis tentar desobstruir as fontes da confiança em Deus, para vivê-las no quotidiano. Alegro-me por irdes deste modo ao encontro da intenção do ano da fé, que começou no mês de Outubro.

    É a quarta vez que há um Encontro Europeu em Roma. Nesta ocasião, gostaria de repetir as palavras que o meu predecessor João Paulo II dirigiu aos jovens no terceiro encontro em Roma: «O papa sente-se profundamente empenhado convosco nesta peregrinação de confiança através da terra. Também eu sou chamado a ser um peregrino de confiança em nome de Cristo».

    Há pouco mais de 70 anos, o irmão Roger fez nascer a comunidade de Taizé. Ela continua a ver chegar até ela milhares de jovens do mundo inteiro, à procura de um sentido para a sua vida. Os irmãos acolhem-nos na sua oração e fornecem-lhes a oportunidade de fazerem a experiência de uma relação pessoal com Deus. Foi para apoiar estes jovens no seu caminho rumo a Cristo que o irmão Roger teve a ideia de começar uma «peregrinação de confiança através da terra».

    Testemunha infatigável do Evangelho de paz e de reconciliação, animado pelo fogo de um ecumenismo de santidade, o irmão Roger encorajou todos os que passam por Taizé a procurarem a comunhão. Eu disse-o, no dia logo depois da sua morte: «Deveríamos escutar o interior do seu ecumenismo, vivido espiritualmente, e deixarmo-nos conduzir pelo seu testemunho rumo a um ecumenismo verdadeiramente interiorizado e espiritualizado». Ao segui-lo, sede todos portadores desta mensagem de unidade. Asseguro-vos o compromisso inabalável da Igreja católica em prosseguir a procura de caminhos de reconciliação para chegar à unidade visível dos cristãos. Nesta noite, gostaria de saudar com um afecto muito particular todos os que, de entre vós, sois ortodoxos e protestantes.

    Hoje, Cristo faz-vos a pergunta que dirigiu aos seus discípulos: «Quem sou eu para vós?» A esta pergunta, Pedro, junto de cujo túmulo nos encontramos neste momento, respondeu: «Tu és o Messias, o filho de Deus vivo» (Mt 16, 15-16). Toda a sua vida tornou-se uma resposta concreta a esta pergunta. Cristo também deseja receber de cada um de vós uma resposta que venha não da obrigação ou do medo, mas da vossa liberdade profunda. Com a resposta a esta pergunta, a vossa vida encontrará o seu sentido mais pleno. O texto da Carta de São João que acabámos de ouvir dá-nos com grande simplicidade, como uma espécie de resumo, uma resposta: «que acreditemos no Nome de seu Filho, Jesus Cristo, e que nos amemos uns aos outros» (3, 23). Ter fé e amar Deus e os outros! O que há de mais exaltante? O que há de mais belo?

    Que, durante estes dias em Roma, possais deixar subir aos vosso corações este sim a Cristo, aproveitando particularmente os longos tempos de silêncio que ocupam um lugar central nas vossas orações comunitárias, despois da escuta da Palavra de Deus. Esta Palavra, diz a Segunda Carta de Pedro, é «como a uma lâmpada que brilha num lugar escuro», que fazeis bem em observar, «até que o dia desponte e a estrela da manhã nasça nos vossos corações» (1, 19). Compreendestes: se a estrela da manhã deve nascer nos vossos corações é porque ela não está sempre aí. Por vezes, o mal e o sofrimento dos inocentes criam em vós a dúvida e a preocupação; e o sim a Cristo pode tornar-se difícil. Mas esta dúvida não vos torna descrentes! Jesus não rejeitou o homem do Evangelho que gritou: «Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!» (Mc 9, 24).

    Para travar este combate da confiança, Deus não vos deixa sós ou isolados. Ele dá-nos a todos a alegria e o conforto da comunhão da Igreja.

    Durante a vossa estadia em Roma, graças especialmente ao acolhimento generoso de tantas paróquias e comunidades religiosas, fazeis uma nova experiência de Igreja. Quando regressardes a casa, nos vossos diversos países, convido-vos a descobrir que Deus vos torna corresponsáveis pela sua Igreja, em toda a diversidade de vocações. Esta comunhão, que é o Corpo de Cristo, precisa de vós, e aí todos tendes um lugar. É a partir dos vossos dons, do que há de específico em cada um de vós, que o Espírito Santo constrói e faz viver este mistério de comunhão que é a Igreja, com o objectivo de transmitir a boa nova do Evangelho ao mundo de hoje.

    Com o silêncio, o cântico ocupa um lugar importante nas vossas orações comunitárias. Os cânticos de Taizé enchem durante estes dias as basílicas de Roma. O cântico é um auxílio e uma expressão incomparável da oração. Ao cantardes a Cristo, abris-vos igualmente ao mistério da sua esperança. Não tenhais medo de preceder a aurora para louvar a Deus. Não ficareis desiludidos.

    Queridos jovens amigos, Cristo não vos afasta do mundo. Ele envia-vos aos sítios onde falta a luz, para que a leveis aos outros. Sim: todos vós sois chamados a serdes pequenas luzes para os que estão à vossa volta. Através da vossa atenção a uma repartição mais equitativa dos bens da terra, pelo vosso empenho na justiça e por uma nova solidariedade, ajudareis os que estão à vossa volta a compreenderem melhor como o Evangelho nos conduz até Deus e até aos outros. Assim, com a vossa fé, contribuireis para que se erga a confiança através da terra.

    Estai, pois, cheios de esperança. Que Deus vos abençoe, bem como às vossas famílias e aos vossos amigos!

    (http://www.taize.fr/pt_article15069.html)

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    Conferência Episcopal Portuguesa


    As estruturas políticas e económicas precisam de ser mobilizadas por essa mística da paz
    Homilia do cardeal-patriarca de Lisboa D. José Policarpo na solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz

    LISBOA, 03 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Apresentamos a seguir a homilia do cardeal-patriarca de Lisboa D. José Policarpo na missa da solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, Dia Mundial da Paz, realizada na Paróquia de Rio de Mouro.

    "A Mística da Paz"

    1. Neste Dia Mundial da Paz o Santo Padre Bento XVI dirigiu à Igreja uma Mensagem, forte e profunda, que ilumina com o dinamismo cristão da paz as diversas situações concretas da sociedade atual e, de modo especial, as sociedades europeias, a atravessarem uma profunda crise de civilização. Seria importante que todos os cristãos e todos os homens que procuram a Paz, pudessem ler essa Mensagem. Neste contexto o papel de uma Homilia só pode ser o de apontar as principais linhas de força dessa Mensagem, lançando luz sobre os problemas e situações que também a nossa sociedade está a atravessar. Num ano em que a União Europeia foi distinguida com o Prémio Nobel da Paz, sublinhando o seu papel positivo na manutenção e construção da paz, depois do drama da Segunda Guerra Mundial, o Santo Padre desafia a Europa a interrogar-se se a paz que conseguiu manter é a paz perfeita ou se não há um longo caminho, nunca completamente percorrido, para a edificação de uma paz verdadeira, em que os Povos, como membros de uma grande família, sintam a grandeza da dignidade da pessoa, onde a experiência comunitária levará à experiência do amor e da comunhão.

    Bento XVI intitulou a sua Mensagem com uma das bem-aventuranças da Montanha: "Bem-aventurados os obreiros da Paz". O texto evangélico acrescenta: "porque serão chamados filhos de Deus" (Mt. 5,9). E lembra que, na mensagem bíblica, as bem-aventuranças são promessas. Não são meras recomendações morais, "mas consistem sobretudo no cumprimento de uma promessa feita a quantos se deixam guiar pelas exigências da verdade, da justiça e do amor" (1).

    Esta promessa, que feita no contexto do anúncio do Reino de Deus, toca profundamente o coração de todos os homens, mostra a paz como um caminho a fazer, que só atingirá a sua plenitude no Reino dos Céus. "Em cada pessoa – diz o Papa – o desejo de paz é uma aspiração essencial e coincide, de certo modo, com o anseio por uma vida humana plena, feliz e bem sucedida. Por outras palavras, o desejo de paz corresponde a um princípio moral fundamental, ou seja, ao dever-direito de um desenvolvimento integral, social, comunitário, que faz parte dos desígnios de Deus para o homem" (2). A busca da paz coincide, assim, com a luta pela realização da plenitude humana, é um caminho que supõe uma verdadeira mística da paz, enraizada na cultura e concretizada nas opções práticas para a vida das comunidades humanas. A generosidade pessoal, a organização da sociedade, as estruturas políticas e económicas precisam de ser mobilizadas por essa mística da paz.

    Uma conceção imperfeita de paz pode enfraquecer a exigência desta mística da paz, como ideal de humanidade. Há 50 anos o Concílio Vaticano II lembrava: "A paz não é só a ausência de guerra e não se limita a procurar o equilíbrio entre forças contrárias… ela é «obra de justiça», lembrando que "a paz não é realidade adquirida uma vez por todas, mas algo a construir sem cessar»" (3). É um ideal de humanidade, que os cristãos partilham com todos os homens e que exige o empenhamento de todos.

    O Santo Padre recorda as principais concretizações desta construção da paz como "obra de justiça".

    2. A paz é uma experiência de comunhão.

    Citando João XXIII, o atual Papa recorda: "A paz implica principalmente a construção de uma convivência humana baseada na verdade, na liberdade, no amor e na justiça" (4). Faz parte da verdade profunda do homem, encontrar a sua realização na comunhão com os outros homens. A paz é, assim, vitória sobre o individualismo e os egoísmos, busca, antes de mais, o bem-comum de toda a comunidade. Bento XVI é claro: "A ética da paz é uma ética de comunhão e de partilha. Por isso é indispensável que as várias culturas de hoje superem antropologias e éticas fundadas sobre motivos teórico-práticos meramente subjetivistas e pragmáticos, em virtude dos quais as relações da convivência se inspiram em critérios de poder ou de lucro, os meios tornam-se fins e vice-versa, a cultura e a educação concentram-se apenas nos instrumentos, na técnica e na eficiência" (5).

    Sem este objetivo de construção da comunhão, em comunidade, perde-se o sentido da prioridade do bem-comum, da comunidade em todos os seus níveis: mundial, europeia, nacional, local, familiar. É preciso denunciar, com lucidez e coragem, os erros sociais e políticos em sociedades que não dão prioridade ao bem-comum. O Papa afirma: causam apreensão os focos de tensão e conflito causados por crescentes desigualdades entre ricos e pobres, pelo predomínio duma mentalidade egoísta e individualista que se exprime inclusivamente por um capitalismo financeiro desregrado" (6).

    Esta paz edificada com generosidade, centrada no amor fraterno, é "dom messiânico e obra humana", isto é, é esforço da liberdade apoiada pela fé e pela força de Deus. O Santo Padre recorda-o: "Para nos tornarmos autênticos obreiros da paz, são fundamentais a atenção à dimensão transcendente e o diálogo constante com Deus, Pai misericordioso, pelo Qual se implora a redenção que nos foi conquistada pelo seu Filho Unigénito. Assim o homem pode vencer aquele gérmen de obscurecimento e negação da paz que é o pecado em todas as suas formas: egoísmo e violência, avidez e desejo de poder e domínio, intolerância, ódio e estruturas injustas" (7).

    3. Obra de liberdade, a paz é um dom de Deus.

    É esta certeza que nos permite acreditar, em todas as circunstâncias, que a paz é possível. Ela é a aventura do amor que nos foi comunicado pelo Espírito de Jesus. A paz … na novidade humana enraizada na Páscoa de Jesus: "A Paz é uma ordem vivificada e integrada pelo amor", Cristo é a nossa paz. É preciso, é urgente, anunciar de novo e por caminhos novos, a importância de Jesus Cristo para o futuro da humanidade (8). Esta dimensão transcendente da paz está no centro da revelação bíblica, como escutámos na Primeira Leitura desta celebração: "O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a Sua face e te seja favorável. O Senhor dirija sobre ti o Seu olhar e te conceda a paz" (Num. 24-26). "O Senhor dá força ao seu Povo; o Senhor abençoará o seu Povo na paz", reza o Salmo 29). Nas nossas sociedades europeias é urgente voltar a valorizar a sabedoria contida na religião, constitutiva de um quadro cultural que favorece e exige uma mística da paz.

    4. Se não tivermos medo de Deus e da sua intervenção na história a favor dos homens, se não nos deixarmos embriagar pela total autonomia do homem e do seu poder na construção da paz, poderemos encontrar em conjunto os verdadeiros pilares da construção da justiça e da paz.

    * A promoção e defesa intransigente da dignidade da pessoa humana, a promoção da vida em todas as suas etapas e vicissitudes, a defesa dos direitos fundamentais da pessoa humana para que possa construir a sua dignidade, entre os quais está o direito ao trabalho (9).

    * Os próprios modelos económicos e políticos de organização da sociedade têm de visar esta construção da paz como obra de justiça (10).

    * Fortalecer a Família. O Santo Padre afirma: "A família é um dos sujeitos sociais indispensáveis para a realização de uma cultura de paz" (11). Somos um País a lutar corajosamente para vencer um período difícil da nossa história. Mas olhemos corajosamente para o que está a acontecer às famílias: leis permissivas que não valorizam o aprofundamento dos seus valores constitutivos; leis fiscais que penalizam a família; a incapacidade de evitar que o drama do desemprego se abata sobre as famílias; a diminuição da natalidade, que põe em causa o futuro da comunidade humana que pretendemos salvar. Para quando uma política de proteção à família?

    5. Uma pedagogia para a paz.

    O Santo Padre, na sua Mensagem, alerta-nos para a urgência de uma pedagogia da paz. A sua primeira expressão é cultural. Todos os agentes culturais, as universidades e as escolas, os "média", a Igreja, devem contribuir para uma transformação cultural que promova a verdadeira paz; que supõe um novo pensamento e uma conversão ideológica. Diz ele: "o mundo atual, particularmente o mundo da política, necessita do apoio dum novo pensamento, duma nova síntese cultural, para superar tecnicismos e harmonizar as várias tendências políticas em ordem ao bem-comum" (12). O Santo Padre alerta a Igreja: "nesta tarefa imensa de educar para a paz, estão envolvidas, de modo particular, as comunidades crentes. A Igreja toma parte nesta grande responsabilidade através da nova evangelização, que tem como pontos de apoio a conversão à verdade e ao amor de Cristo e, consequentemente, o renascimento espiritual e moral das pessoas e das sociedades. O encontro com Jesus Cristo plasma os obreiros da paz, comprometendo-os na comunhão e na superação das injustiças". É uma pedagogia da bondade e do perdão. "É um trabalho lento, porque supõe uma evolução espiritual, uma educação para os valores mais altos, uma visão nova da história humana. É preciso renunciar à paz falsa (…) a pedagogia da paz implica serviço, compaixão, solidariedade, coragem, perseverança" (13). É marcada pelo ideal de uma humanidade nova, que anuncia o Reino dos Céus.

    Paróquia de Rio de Mouro,1 de janeiro de 2013

    D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa

    NOTAS:

    1 Bento XVI, Mensagem para o Dia Mundial da Paz, 2013, nº 2

    2 Ibidem, nº 1

    3 Gaudium et Spes, nº 28

    4 cf. Pacem in Terrus; Mensagem para o dia Mundial da Paz 2013, nº 3

    5 Mensagem para o dia Mundial da Paz 2013, nº 2

    6 Ibidem, nº 1

    7 Ibidem, nº 3

    8 cf. Ibidem, nº 3

    9 cf. Ibidem, nº 4

    10 cf. Ibidem, nº 5

    11 Ibidem, nº 6

    12 Ibidem, nº 6

    13 Ibidem, nº 7

                                                    (FONTE: Agência Ecclesia)

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    Jornada Mundial da Juventude Rio 2013


    JMJ Rio2013 abre inscrições de propostas de filmes para mostra de cinema
    Filmes para projeção no Festival da Juventude

    RIO DE JANEIRO, 04 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Os cineastas terão uma chance de exibir seus trabalhos para o mundo inteiro. Criadores, diretores, produtores e detentores de Direitos Autorais de filmes, que têm um compromisso com o modelo de vida cristã, podem apresentar, até o dia 8 de abril, seus filmes para projeção no Festival da Juventude, momento cultural da Jornada Mundial da Juventude Rio2013.

    A mostra será realizada de 22 a 28 de julho, na semana da JMJ, com a projeção de filmes consagrados, encontros, pré-estreias, entre outras atividades que mostrarão os valores que a sétima arte inspira, como a esperança, o amor, a solidariedade, a unidade, a liberdade e a verdade. É necessária uma projeção mínima de 30 minutos e máxima de 3 horas das obras.

    De acordo com o gerente de Atos Culturais da JMJ Rio2013, Gustavo Ribeiro, os filmes que serão exibidos deverão ter relação com a temática da Jornada e com a proposta da identidade católica. "Não são filmes propriamente sobre histórias de santos, mas são filmes que tenham algum caráter de valor por trás deles para que possam entrar na nossa programação", explica.

    Segundo o projeto, poderão participar todas as pessoas físicas ou jurídicas que possuam os direitos das obras. A inscrição dos filmes nas atividades de cinema implica na cessão, em favor da JMJ Rio2013, dos Direitos de Propriedade Intelectual da obra selecionada para o único e exclusivo propósito de sua exibição na JMJ. Além disso, os detentores das obras selecionadas cederão o uso da documentação que for necessária para a publicação da informação pertinente da obra nos materiais da Jornada.

    Leia mais sobre as normas para participar em www.rio2013.com/pt/festival-da-juventude

    As obras serão apresentadas na língua original e, se houver uma versão diferente do português, deverá ser enviada, obrigatoriamente, a cópia legendada em inglês e/ou português.

    Para a fase de apresentação de propostas, é necessário o envio à organização de uma cópia da obra em qualquer formato para posterior visualização. Uma vez selecionada para a projeção na JMJ Rio2013 os formatos aceitos pela organização serão 35 MM, DCP, HD Cam, BETACAM Digital PAL ou DVD/Blue-Ray. Os filmes deverão ser apresentados no melhor formato na sua qualidade de projeção, independentemente do seu formato original.

    As propostas de filme ou documentário devem ser enviadas para o e-mail cinema@rio2013.com. A fase de seleção está prevista para acontecer entre 9 de abril e 6 de maio e a fase de envio dos filmes à organização da JMJ Rio2013, de 7 de maio a 21 de junho.

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    Mundo


    Católicos no mundo
    Estatísticas da Agência Fides: membros da Igreja, suas estruturas pastorais, atividades no campo da saúde, assistencial e educacional

    Por Antonio Gaspari

    ROMA, 02 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Apesar da crise demográfica e vocacional que atinge a Europa, a Igreja católica cresce em todo o mundo e particularmente na Ásia e na África.

    O resultado emerge do estudo realizado pela Agência Fides (http://www.fides.org/aree/news/newsdet.php?idnews=33882&lan=por) que apresenta dados extraídos do «Anuário Estatístico da Igreja» (atualizado em 31 de dezembro de 2010) e dizem respeito aos membros da Igreja, suas estruturas pastorais, atividades no campo da saúde, assistencial e educacional.


    Católicos no mundo

    Em 31 de dezembro de2010, a população mundial era de 6.848.550.000 pessoas, com um aumento de 70.951.000 em relação ao ano anterior. O aumento global também se aplica este ano a todos os continentes: os aumentos mais consistentes estão na Ásia (+40.510.000) e África (+22.144.000) seguidos pela América (+5.197.000), Europa (+2.438.000) e Oceania (+662.000). 

    Na mesma data de 31 de dezembro de 2010, o número de católicos era 1.195.671.000 unidades com um aumento total de 15.006.000 pessoas em relação ao ano anterior. O aumento diz respeito a todos os continentes e é maior na África (+6.140.000), América (+3.986.000) e Ásia (+3.801.000); seguem Europa (+894.000) e Oceania (+185.000). 

    A percentagem de católicos aumentou globalmente 0,04%, num total de 17,46%. Em relação aos continentes, houve aumentos em todos os lugares, exceto na Europa: África (+0,21), América (+0,07), Ásia (+ 0,06), Europa (-0,01) e Oceania (+ 0,03).

    Bispos

    O número total de bispos no mundo aumentou de 39 unidades, atingindo um total de 5.104. Em geral aumentam os bispos diocesanos e diminuem os bispos religiosos. Os bispos diocesanos são 3.871 (43 a mais que no ano anterior), enquanto os Bispos religiosos são 1.233 (4 a menos). O aumento de Bispos diocesanos diz respeito a todos os continentes exceto a Oceania (-4), África (+13), América (+22), Ásia (+11), Europa (+1). O bispos religiosos aumentam na África (+3), Ásia (+1) e Oceania (+1), diminuem na América (-7) e Europa (-2). 

    Sacerdotes

    O número total de sacerdotes no mundo aumentou de 1.643 unidades em relação ao ano precedente, atingindo a cota de 412.236. A marcar uma diminuição é mais uma vez a Europa (-905), enquanto os aumentos se registram na África (+761), América (+40), Ásia (+1.695) e Oceania (+52). Os sacerdotes diocesanos no mundo aumentaram globalmente de 1.467 unidades, atingindo o número 277.009, com um aumento na África (+571), América (+502), Ásia (+801) e Oceania (+53) e ainda uma diminuição na Europa (-460). Também os sacerdotes religiosos aumentaram 176 unidades e são 135.227. A marcar um aumento, seguindo a tendência dos últimos anos, são a África (+190) e a Ásia (+894), enquanto a diminuição se verifica na América (-462), Europa (-445) e Oceania (-1). 

    Diáconos permanentes

    Os diáconos permanentes no mundo aumentaram 1.409 unidades, atingindo um total de 39.564. O maior aumento se confirma mais uma vez na América (+859) e na Europa (+496), seguido pela Ásia (+58) e Oceania (+1). Uma única diminuição, também este ano, na África (-5). Os diáconos permanentes diocesanos no mundo são 39.004, com um aumento total de 1.412 unidades.

    Aumentam em todos os continentes, com exceção da África (-6) e da Oceania (nenhuma variação), precisamente: América (+863), Ásia (+60), Europa (+495). Os diáconos permanentes religiosos são 560,3 a menos em relação ao ano precedente, com leves aumentos na África (+1), Europa (+1) e Oceania (+1), reduções na América (-4) e Ásia (-2).


    Religiosos

    Religiosas
 e religiosos não sacerdotes aumentaram globalmente em 436 unidades, chegando ao número de 54.665. Registraram-se aumentos na África (+254), Ásia (+411), Europa (+17) e Oceania (+15). Diminuíram apenas na América (-261). Confirma-se a tendência à diminuição global das religiosas (-7.436) que são 721.935 no total, assim divididas: neste ano, também os incrementos são na África (+1.395) e Ásia (+3.047), as reduções na América (-3.178), Europa (-8.461) e Oceania (-239).



    Missionários leigos e catequistas

    O número de Missionários leigos no mundo é de 335.502 unidades, com um aumento global de 15.276 unidades e aumentos continentais na África (+1.135), América (+14.655), Europa (+1.243) e Oceania (+62); a única redução é na Ásia (-1.819).
Os Catequistas no mundo aumentaram no total em 9.551 unidades, alcançando 3.160.628. Os aumentos se registram na América (+43.619), Europa (+5.077) e Oceania (+393). Diminuições na África (-29.405) e Ásia (-10.133).



    Institutos de instrução e educação

    No campo da instrução e da educação, a Igreja administra no mundo 70.544 escolas maternas, frequentadas por 6.478.627 alunos; 92.847 escolas fundamentais, com 31.151.170 alunos; 43.591 institutos secundários, com 17.793.559 alunos. Além disso, segue também 2.304.171 alunos de escolas superiores e 3.338.455 estudantes universitários. O confronto com o ano precedente indica um aumento de escolas maternas (+2.425) e uma redução de alunos (-43.693); uma leve redução no número de escolas fundamentais (-124) e um aumento de alunos (+178.056); aumentam os institutos secundários (+1.096) e seus respectivos alunos (+678.822); em aumento também os estudantes de escolas superiores (+15.913) e de universitários (+63.015). 

    Institutos de saúde, de beneficência e assistência

    Os institutos de beneficência e assistência administrados no mundo pela Igreja incluem: 5.305 hospitais, com maior presença na América (1.694) e África (1.150); 18.179 postos de saúde, em maioria na América (5.762), África (5.312) e Ásia (3.884); 547 leprosários, distribuídos principalmente na Ásia (285) e África (198); 17.223 casas para idosos, doentes crônicos e portadores de deficiência, em maioria na Europa (8.021) e América (5.650); 9.882 orfanatos, um terço dos quais na Ásia (3.606); 11.379 jardins de infância; 15.327 consultórios matrimoniais, distribuídos em grande parte na América (6.472); 34.331 centros de educação ou reeducação social e 9.391 instituições de outros tipos, em maioria na América (3.564) e Europa (3.159). 

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    Espiritualidade


    Esperança
    Reflexões de Dom Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Belém do Pará

    Por Dom Alberto Taveira Corrêa

    BELéM DO PARá, 03 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Gostamos de ano novo, roupa nova, carro novo, gente nova e bonita, ruas limpas, cidade organizada. Ninguém foi feito para curtir o desgaste e a feiura. Alegra-nos pensar que nascem de novo nossas esperanças, quando se abre o mês de janeiro. É muito bom gostar e curtir as esperanças fundadas na certeza de Deus nos fez para um mundo digno e bem tratado. Fomos feitos para a felicidade!

    Contudo, muitas esperanças são frustradas através do choque com a dura realidade, de forma a gerar em muitas pessoas um pessimismo crônico diante dos acontecimentos e do mundo. Quando todos os municípios de nosso país acolheram novos representantes para o poder legislativo e novos prefeitos à frente do executivo, sensações contraditórias tomam conta dos cidadãos. De um lado, é sempre o novo que vem à tona, cheio de promessas. Mas o refrão repetido tantas vezes da desconfiança nos políticos pode esvaziar o entusiasmo.

    Mais ao nosso alcance cotidiano, emprego novo ou primeiro emprego, aumento de salário, volta de férias, novo chefe na repartição, casa diferente, transferência, o casamento esperado. As surpresas estarão à nossa espera nos próximos doze meses, um dia depois do outro. E a cada dia basta o seu cuidado (Cf. Mt 6,34)! Por que tantas inquietações tomam conta de nosso coração? Erramos o alvo ao apostar no que é novo e promissor? Quais as razões para as muitas frustrações? Como preveni-las?

    Nas últimas semanas, muitas pessoas arrumaram a casa e a vida para o fim do mundo, que não veio. Outras correram avidamente às previsões das várias categorias de adivinhos disponíveis no mercado! E muita gente ganhou dinheiro com tais oráculos! Os cristãos que fizeram a opção por seguir Jesus Cristo e querem viver o Evangelho com seriedade se encontram numa situação diferente. O ensinamento da Carta de São Pedro revela-se oportuno: "Ora, quem é que vos fará mal, se vos esforçais por fazer o bem? Mais que isso, se tiverdes que sofrer por causa da justiça, felizes de vós! Não tenhais medo de suas intimidações, nem vos deixeis perturbar. Antes, declarai santo, em vossos corações, o Senhor Jesus Cristo e estai sempre prontos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que a pedir" (1 Pd 3,13-15). Nosso convite de início do ano é para que todos cheguem justamente a compartilhar as razões da esperança.

    De esperanças passamos à Esperança. Esta é a chave! Não apostamos nossa vida no sucesso aparente do lucro ou da vitória garantida e fácil. Não confundimos salvação com prosperidade imediata, não queremos chamar Deus à obra de nossas mãos (Cf. Os 14,4). Se porventura o ano que começa nos encontrar na cruz, que a mesma fé e a mesma confiança em Deus subsistam em nós! Esperança é virtude teologal, dada de presente no Batismo. Trata-se de viver na esperança, não apenas de esperanças. Viver com a mesma firmeza, na luz ou na escuridão, diante da vida ou da morte, fortes ou fracos, segurando nas mãos de Deus.

    A prática do bem e das diversas virtudes humanas, a serem exercitadas no dia a dia do ano novo, tem seu fundamento nas chamadas virtudes teologais (Cf. Catecismo da Igreja Católica, números 1812-1829), que fundamentam e orientam as ações dos cristãos. São dadas por Deus para que sejamos capazes de agir como seus filhos e merecer a vida eterna. São elas a Fé, a Esperança e a Caridade.

    Com a virtude da Esperança, desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a vida eterna, colocando nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos no socorro da graça do Espírito Santo, mais do que em nossas forças. "Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer, pois aquele que fez a promessa é fiel" (Hb 10,23). "Este Espírito, ele o derramou copiosamente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, para que, justificados pela sua graça, nos tornemos, na esperança, herdeiros da vida eterna" (Tt  3,6-7).

    A aspiração à felicidade, plantada por Deus em nossos corações, é respondida pela virtude da esperança. Com ela, todas as expectativas que inspiram as nossas atividades são assumidas e ganham sentido. A partir dela, são purificadas as intenções, equilibrados os impulsos e eventuais exageros, moderada a concupiscência. Vale, sim, esperar o dia de amanhã, a aprovação num concurso, a casa nova e toda uma lista de coisas boas. Tudo encontra o seu lugar quando não é absolutizado. Só a escolha do seguimento de Jesus Cristo, aquele que é a única esperança, pode dimensionar adequadamente nossos afetos e sonhos.

    "Espera, ó minha alma, espera. Ignoras o dia e a hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo e longo um tempo bem curto. Considera que quanto mais pelejares, mais provarás o amor que tens a teu Deus e mais te alegrarás um dia com teu Bem-Amado em gosto e deleite que não podem ter fim" (Santa Teresa de Jesus, excl. 15,3). Para esta serenidade, é necessário confiar além do tempo e das vicissitudes dos dias que correm. O cristão, certo de que a "esperança é como uma âncora segura e firme" (Hb 6,19), tem a garantia de que o ano que começa será o melhor de todos e os que se seguirem, melhores ainda!

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    Angelus


    Os Magos representam os povos, as civilizações, culturas e religiões
    As palavras de Bento XVI durante o Angelus na Epifania do Senhor

    CIDADE DO VATICANO, 06 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Queridos irmãos e irmãs!

    Desculpem o atraso. Ordenei quatro novos Bispos na Basílica de São Pedro e o rito durou um pouco mais. Mas hoje celebramos, sobretudo a Epifania do Senhor, a sua manifestação para as pessoas, enquanto várias Igrejas Orientais, segundo o calendário Juliano, festejam o Natal. Esta pequena diferença, que faz sobrepor os dois momentos, ressalta que aquele Menino, nascido na humilde gruta de Belém, é a luz do mundo, que orienta o caminho de todos os povos. É uma aproximação que nos faz refletir também do ponto de vista da fé: por um lado, no Natal, diante de Jesus, vemos a fé de Maria, de José e dos pastores; hoje, na Epifania, a fé dos três Reis Magos vindos do Oriente para adorar o rei dos Judeus.

    A Virgem Maria, juntamente com seu esposo, representa a "estirpe" de Israel, o "resto" preanunciado pelos profetas, de onde deveria surgir o Messias. Os Magos, portanto, os povos, e podemos dizer também as civilizações, culturas e religiões, que estão, por assim dizer, no caminho para Deus, em busca do seu reino de paz, de justiça, de verdade, e de liberdade. Há um primeiro núcleo, personificado, sobretudo, por Maria, "filha de Sião": um núcleo de Israel, o povo que conhece e têm fé no Deus revelado aos Patriarcas e no caminho da história. Esta fé se cumpre em Maria, na plenitude dos tempos; nela "bem-aventurada porque acreditou" o Verbo se fez carne, Deus "apareceu" no mundo. A fé de Maria se torna a primícia e o modelo de fé da Igreja, povo da Nova Aliança. Mas este povo é desde o inicio universal, e isso vemos hoje nas figuras dos Magos, que chegam a Belém seguindo a luz de uma estrela e as indicações das Sagradas Escrituras.

    São Leão Magno diz: "incontável descendência outrora prometida ao santo patriarca Abraão; descendência gerada não segundo a carne, mas pela fecundidade da fé " (Sermão 3 pela Epifania, 1: PL 54, 240). A fé de Maria pode ser comparada à de Abraão: é o novo início da mesma promessa, do mesmo plano imutável de Deus, que agora encontra o seu cumprimentoem Jesus Cristo. E a luz de Cristo é tão límpida e forte que torna inteligível tanto a linguagem do cosmo, quanto das Escrituras, de modo que todos aqueles que, como os Magos, são abertos à verdade, podem reconhecê-la e chegar a contemplar o Salvador do mundo.

    São Leão Magno diz ainda: "Entrem, pois, todos os povos, entrem na família dos patriarcas,... que todos os povos adorem o Criador do universo; e Deus não seja conhecido apenas na Judéia mas no mundo inteiro" (ibid.). Nesta perspectiva, podemos ver também as Ordenações episcopais que tive a alegria de conferir esta manhã na Basílica de São Pedro: dois dos novos bispos permanecerão a serviço da Santa Sé, e os outros dois partirão para serem Representantes Pontifícios junto a duas nações. Rezemos por cada um deles, pelo seu ministério, e para que a luz de Cristo brilhe no mundo inteiro.

    (Após o Angelus)

    Queridos irmãos e irmãs!

    Como havia indicado, amanhã as Igrejas do Oriente que seguem o calendário Juliano celebrarão o Natal do Senhor: na alegria da fé comum, dirijo meu mais cordial augúrio de paz, com uma especial recordação na oração.

    (Trad.MEM)

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    Um novo ano é como uma viagem
    Palavras de Bento XVI ao recitar o primeiro Angelus do ano

    CIDADE DO VATICANO, 02 de Janeiro de 2013 (Zenit.org) - Ao final da Celebração Eucarística na Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus e por ocasião do 46° Dia Mundial da Paz, o Santo Padre Bento XVI da janela do Palácio Apostólico Vaticano, antes de recitar o Angelus, dirigiu aos fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, as seguintes palavras:

    Queridos irmãos e irmãs,

    Bom ano a todos! Neste primeiro dia de 2013 gostaria de fazer chegar a cada homem e a cada mulher do mundo a benção de Deus. E o faço com a antiga fórmula contida na Sagrada Escritrua: "O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e se compadeça de ti. O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz" (Nm 6,24-26).

    Como a luz e o calor do sol são uma benção para a terra, assim a luz de Deus o é para a humanidade, quando Ele faz brilhar sobre esta a sua face. E isto aconteceu com o nascimento de Jesus Cristo! Deus fez resplandecer para nós a sua face: inicialmente de maneira muito simples, escondido – em Belém apenas Maria e José e alguns pastores foram testemunhas desta revelação - mas aos poucos, como o sol que da aurora chega ao meio dia, a luz de Cristo cresceu e se difundiu por todas as partes.

    No breve período de sua vida terrena, Jesus de Nazaré fez resplandecer a sua face de Deus sobre a Terra Santa; e depois, mediante a Igreja animada pelo seu Espírito, estendeu a todas as pessoas o Evangelho de paz. "Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados" (Lc 2,14). Este é o canto dos anjos no Natal, e é o canto dos cristãos sob todo o céu; um canto que dos corações e das bocas passa a gestos concretos, nas ações de amor que constroem diálogo, compreensão e reconciliação.

    Por isso, oito dias após o Natal, quando a Igreja, como a Virgem Maria Mãe de Deus, mostra ao mundo o recém nascido Jesus, Príncipe da Paz, celebramos o Dia Mundial da Paz. Sim, aquele Menino, que é o Verbo de Deus feito carne, veio trazer aos homens uma paz que o mundo não pode dar (cf João 14,27). A sua missão é derrubar o "muro da inimizade" (cf Ef 2,14). E quando, às margens do lago da Galiléia, Ele proclama suas "Bem-aventranças", entre estas está também: "bem-aventurados os construtores da paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9).

    Quem são os construtores da paz? São todos aqueles que, dia a dia, procuram vencer o mal com o bem, com a força da verdade, com as armas da oração e do perdão, com o trabalho honesto e bem feito, com a busca cientifica a serviço da vida, com as obras de misericórdia físicas e espirituais. Os construtores da paz são muitos, mas não fazem rumor. Como o fermento na massa, fazem crescer a humanidade segundo o designo de Deus.

    Neste primeiro Angelus do novo ano, peçamos a Maria Santíssima, Mãe de Deus, que nos abençoe, como a mamãe abençoa os seus filhos que devem partirem viagem. Um novo ano é como uma viagem: com a luz da graça de Deus, possa ser um caminho de paz para cada ser humano, para cada família, para cada país e para o mundo inteiro.

    Após o Angelus o Papa dirigiu a seguinte saudação aos peregrinos de língua portuguesa:

    A todos os povos e nações de língua portuguesa, aos seus lares e comunidades, aos seus governantes e instituições, desejo a paz do Céu que hoje vemos reclinada nos braços da Virgem Mãe. Feliz Ano Novo!

    Tradução:MEM

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    Mensagem aos leitores


    Mensagem aos leitores
    Feliz Ano Novo!

    ROMA, 31 de Dezembro de 2012 (Zenit.org) - Querido leitor e querida leitora de ZENIT,

    O ano passado não foi fácil, mas o Senhor foi paciente e não nos abandonou. Estamos confiantes de que 2013 será um ano incrível, cheio de boas notícias ...

    Desejamos-lhe tudo de bom, contem também com nossas orações.

    A família de ZENIT.

    (Amanhã não haverá publicação, voltaremos na quarta-feira, 2 de janeiro de 2013.)

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    Mensagem aos leitores

    ROMA, 31 de Dezembro de 2012 (Zenit.org) - Por motivo do recesso de final de ano nossa publicação desta semana terá o número de artigos reduzido.

    Atenciosamente,

    Redação ZENIT português.

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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo