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    domingo, 3 de março de 2013

    [Catolicos a Caminho] TEMPO DA QUARESMA (2013-18) RELIGIÃO QUE SURGIA DIFICILMENTE Som !

     

     

      TEMPO DA QUARESMA 

     

    Sabeis que sois  um templo do Senhor!

    Criados para a Glória !            

     

           (2013-18) RELIGIÃO QUE SURGIA DIFICILMENTE !

     

    Pensemos um momento na Igeja dos Primeiros tempos.

    Na determinação dos Apóstolos na necessidade de falar de Jesus  e da sua mensagem de salvação.

    A maior parte das pessoas, especialmente as de fora de Jerusalém, nunca tinham ouvido falar de Jesus.

    Muitos, perticularmente os Gentios não sabiam nada a respeito da mensagem de Jesus que era o desejo de redimir a humanidade.

    Na verdade, o mundo de então não tinha uma consciência do que seria a necessidade da Redenção.

    Como o Evangelho era uma novidade, os primeiros crentes tinham necessidade de aprender mais alguma coisa para saberem como partilhar a mensagem do Evangelho.

    Tinham necessidade de falar abertamente a respeito da Salvação.

    Tinham que saber que Jesus tinha morrido e porquê, o que isso significava para as suas vidas dentro de um conceito de morte e ressurreição.

    Era também difícil falar do Evangelho aos Judeus que já tinham ouvido falar do Messias, mas de um Messias diferente daquele que os Apóstolos pregavam, diferente do Messias das Escrituras, em que a salvação seria para os Judeus e não para os Gentios.

    Havia, portanto um desentendimento com que se debatiam os primeiros Cristãos, pelo que se criaram partidos diferentes :

    -"Digo-vos isto, irmãos, porque soube, pela gente de Cloés que há contendas, e que cada um de vós diz : Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo".(1 Cor.1,11-12).

    Deste modo e, por causa de certas perseguições, a Religião Católica era uma Religião ilegal.

                            Foram estas as palavras  de Plínio :

     -«Eu perguntava-lhes  se eles eram Cristãos e se eles confessavam, perguntava uma segunda e uma terceira vez com ameaças de castigos.

    Se eles se mantinham na sua posição eu ordenava a execução».

                Era tão simples como isto.

                Aqueles Cristãos que podiam invocar a sua cidadania romana eram enviados para Roma para julgamento e execução.

                A principal questão de Plínio era o que é que ele devia fazer com aqueles que tinham sido Cristãos e renegaram a sua fé.

                Alguns apóstatas, escreveu Plínio:

    -«Recitaram orações aos deuses, ditadas por mim, fizeram súplicas com incenso e vinho às suas estátuas... e  além disso renegavam a Cristo».

                Deviam eles ainda ser  julgados pelos crimes que tinham cometido enquanto Cristãos ?

                Ou seria a sua ofensa apenas o serem Cristãos ?

                Nesse caso a sua renúncia justificaria a sua liberdade ?

                Plínio julgava assim :

                - «Tendo em conta o número dos que estavam em perigo; por todas as idades e classes e ainda de ambos os sexos, todos eram ainda um perigo para o presente e para o futuro. O contágio daquela superstição tinha penetrado não apenas nas cidades mas até nas aldeias em todo o império».

                Perante esta informação de Plínio, Trajano estabeleceu esta regra para muitas décadas :

                - «Não vai haver uma perseguição oficial, mas ser Cristão permanece como uma ofensa capital. Eles não devem ser procurados, mas se forem acusados e convictos, devem ser castigados. E nestas condições, em que ficam proibidos de ser Cristãos e de agir como tal, se prestarem culto aos deuses, podem obter perdão pelo seu arrependimento, sem ter em conta o que tenha sido o seu passado».

                Uma situação melindrosa em que os primeiros Cristãos se encontraram e em que tiveram que dar a sua vida em testemunho da sua fé, porque o sangue dos mártires era semente de novos Cristãos.

                Entretanto, e por causa de todos estes problemas, Paulo e Barnabé entraram num discussão que durou 14 anos :

                -"Barnabé queria também levar João, chamado Marcos. Mas Paulo não era de parecer que se levasse por  companheiro quem deles se havia afastado na Panfília e não os tinha acompanhado".(Act.1537-38).

    E mesmo assim, a Igreja recentemente nascida em dia de Pentecostes, crescia rapidamente.

                Hoje como então a Igreja luta com muitos problemas, tanto por razões de fé como por motivos de escândalo, mas Jesus prometeu estar com a sua Igreja até ao fim do mundo, por isso a Igreja confia e continua a crescer por toda a parte, não tenhamos medo e demos o nosso testemunho de vida, de fé e de bons exemplos.

    O Tempo da Quaresma é também um tempo favorável para afirmarmos os nossos conhecimentos e a nossa prática religiosa, que deve crescer continuamente.

     

                                                  John 

                                                                Nascimento

     

     

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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