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    sexta-feira, 6 de abril de 2012

    Jesus morto e sepultado no túmulo de José de Arimateia: Sábado Santo

    Novas formas de visualizar o blog:

    sexta-feira, 6 de abril de 2012

    Jesus morto e sepultado no túmulo de José de Arimateia: Sábado Santo

    O que se passou com os Apóstolos enquanto Nosso Senhor estava no sepulcro? A Escritura nos diz pouco a esse respeito.

    Qual terá sido o estado de espírito deles, quando Jesus morreu? A terra tremeu, o céu trovejou, o véu do Templo se rasgou e os cadáveres dos justos percorriam a cidade com espantosa severidade.

    O que eles sentiram? Como deveriam estar abatidos, envergonhados e provavelmente dispersos!

    Após o terremoto e as trevas, um trabalho misterioso da graça fê-los procurar Nossa Senhora. E procurando-A, encontraram-se uns aos outros.

    Quando a Igreja Católica é crucificada, é o momento de se aproximar especialissimamente de Nossa Senhora. Junto a Ela, confiar indefectivelmente na Igreja, amá-la acima de todas as coisas; vincularmo-nos a Ela, como filhos incondicionais.

    Haverá um momento em que assistiremos à mais prodigiosa vitória da Igreja em todos os tempos. Nossa Senhora predisse em Fátima: 'Por fim o meu Imaculado Coração triunfará'. Toda vitória de Maria é [também] da Santa Igreja.



    quinta-feira, 5 de abril de 2012

    Paixão de Jesus

    O povo judaico gemia porque o Messias não vinha. Mas quando veio, se pôs a persegui-Lo. Ele praticou milagres, entusiasmou o povo.

    A classe sacerdotal, a classe alta política, teve medo: 'Quem é este homem que leva atrás de Si as multidões? O que restará do nosso poder? Ele é perigoso para nós!'.

    A perseguição começou à maneira muito moderna: por uma guerra de calúnias e perguntas retorcidas, cheias de ciladas, montadas nos laboratórios da insinceridade.

    A resposta divina era simples, direta, luminosa e pulverizadora!

    Pôncio Pilatos só O condenou devido a uma jogada política dos sacerdotes. Disseram eles: 'Se tu não condenares Cristo à morte, tu não és amigo de César!' (Jo 19,12).

    E Pilatos, mole e de maneira vil, diante da idéia de perder o cargo de governador da Judéia, mandou matá-Lo.

    Pilatos começou parlamentando com a populaça, e propôs: 'Quem desejais que seja solto: Jesus ou Barrabás?' (Mt 27,17).

    Barrabás era o chefe de um bando sedicioso. Era o pináculo da infâmia e do malfazejo. Jesus era símbolo da dignidade do povo judeu. Ele era o descendente de David, a figura mais eminente do Antigo Testamento. Só tinha passado pela Terra fazendo o bem.

    Pilatos, sempre centrista, achou que os judeus não seriam tão maus que chegassem a preferir Barrabás a Jesus. Ele não compreendia que, quando os homens não seguem a Jesus, escolhem quase necessariamente Barrabás.

    A primeira e a maior revolução de todos os tempos explodiu na Semana Santa. A revolução é, por definição, uma revolta dos que devem estar em baixo, e devem amar e obedecer aqueles que estão acima.

    Nosso Senhor possuía todos os graus possíveis de superioridade sobre todo o gênero humano. A missão dos judeus era reconhecê-Lo como Homem-Deus e submeter-se a seu doce império.

    Fizeram o contrário. Não O reconheceram e não Lhe tributaram nem admiração nem obediência, por maldade, por inveja.

    Não quiseram a sua Lei, porque eram corrompidos e Nosso Senhor ensinava a austeridade. Revoltaram-se e mataram-No.

    Foi a maior das revoluções, porque nunca se praticará tanta infâmia contra uma tão alta autoridade. A revolução protestante, a Revolução Francesa, a revolução comunista têm seu padrão arquetípico na revolta contra Nosso Senhor, o Rei dos reis.

    Que a consideração de nosso Rei enxovalhado encha-nos de adoração e compaixão para com Ele e de indignação para com a revolução que O crucificou.



    terça-feira, 3 de abril de 2012

    Quarta-feira Santa


    O Sinédrio tramava apoderar-se de Cristo. Judas indicou o meio: 'Eu sei onde, sou discípulo d'Ele, mas quero dinheiro pelas indicações!'

    Era natural que os sinedristas dessem uma boa quantia.

    Mas eles eram gananciosos, e Judas conformou-se com pouco, porque queria dinheiro logo.

    Quando Judas apareceu para prender Nosso Senhor e osculou-O, Jesus perguntou-lhe com afeto: 'Judas, com um ósculo tu trais o Filho do Homem?' (Lc 22,48).

    Judas não se incomodou. 'Trinta dinheiros, o resto não importa!'

    Conhecemos a resto da história, que terminou ignobilmente numa figueira.

    Nosso Senhor sabia que ia ser vendido por esse preço. Zacarias havia profetizado: 'Deram para o meu salário trinta moedas de prata' (Zc 11,13).

    Tudo se passou assim, porque Ele consentiu. O Salvador não era um vencido amarrado e garroteado, mas o vencedor que divinamente quis deixar-Se prender para a salvação do gênero humano




    domingo, 1 de abril de 2012

    Via Sacra: acompanhando a Jesus pela Via da Paixão em Jerusalém


    A Via Sacra ‒ também conhecida como Via Crucis, Estações da Cruz ou Via Dolorosa ‒ é uma devoção que consiste numa peregrinação espiritual ajudada por uma série de quadros ou imagens que representam cenas da Paixão de Cristo.

    A Via Sacra mais conhecida hoje é a rezada no Coliseu de Roma, na Sexta-Feira santa, com a participação do próprio Papa.

    As imagens representando as cenas da Paixão podem ser de pedra, madeira ou metal, pinturas ou gravuras. Elas estão dispostas a intervalos nas paredes ou nas colunas da igreja.

    Mas, às vezes podem se encontrar ao ar livre, especialmente nas estradas que conduzem a uma igreja ou santuário. Uma Via Sacra muito conhecida é a do santuário de Lourdes, França.

    Nos mosteiros as imagens são muitas vezes colocadas nos claustros.

    O exercício da Via Sacra consiste em que os fiéis percorram espiritualmente o percurso de Jesus carregando a Cruz desde o Pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando à Paixão de Cristo.


    Dados históricos da devoção

    A tradição afirma que a Virgem Santíssima costumava visitar diariamente os locais da Paixão de Cristo.

    A Via Dolorosa de Jerusalém foi reverentemente sinalizada desde os primeiros tempos e foi uma meta dos piedosos peregrinos desde os dias do imperador Constantino.

    São Jerônimo fala das multidões de peregrinos de todos os países que costumavam visitar os lugares santos e percorriam piedosamente a Via da Paixão de Cristo.

    O desejo de reproduzir os lugares sagrados em outras terras, a fim de satisfazer a devoção daqueles que estavam impedidos de fazer a verdadeira peregrinação, apareceu muito cedo.

    No século V, São Petrônio, bispo de Bolonha erigiu no mosteiro de São Estévão (Santo Stefano em italiano) um conjunto de capelas com as estações. O mosteiro ficou familiarmente conhecido como "Hierusalem".

    Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve forte expansão na época das Cruzadas (do século XI ao século XIII).

    O romeiro inglês William Wey que visitou a Terra Santa em 1458, em 1462 descreveu a maneira usual para seguir as pegadas de Cristo em Sua jornada de dores redentores.


    As 14 Estações

    A Via Sacra se tornou uma das mais populares devoções católicas.

    O exercício da Via Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.

    O número de estações, passos ou etapas, da dolorosa procissão do Bom Jesus, nosso Redentor, foi definido paulatinamente chegando à forma atual, de quatorze estações, ou passos, no século XVI.

    As 14 estações são as seguintes: (CLIQUE PARA VER)



    1ª Estação: Jesus é condenado à morte


    2ª Estação: Jesus carrega a cruz às costas


    3ª Estação: Jesus cai pela primeira vez


    4ª Estação: Jesus encontra a sua Mãe


    5ª Estação: Simão Cirineu ajuda a Jesus


    6ª Estação: A Verônica limpa o rosto de Jesus


    7ª Estação: Jesus cai pela segunda vez


    8ª Estação: Jesus encontra as mulheres de Jerusalém


    9ª Estação: Terceira queda de Jesus


    10ª Estação: Jesus é despojado de suas vestes


    11ª Estação: Jesus é pregado na cruz


    12ª Estação: Jesus morre na cruz


    13ª Estação: Jesus morto nos braços de sua Mãe


    14ª Estação: Jesus é enterrado


    Em cada estação é feita uma meditação sobre o passo e o costume é rezar também um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória ao Padre.

    O percurso da Via Sacra não deve ter interrupções. Mas é permitido assistir a uma Missa, confessar e comungar em meio ao piedoso exercício.



    A indulgência plenária

    Não existe uma devoção mais ricamente dotada de indulgências do que a Via Sacra.

    As indulgências estão ligadas à cruz posta sobre as imagens que devem ser canonicamente erigidas.

    Condições para ganhar a indulgência

    Concede-se indulgência plenária a quem pratique o exercício da Via Sacra. Para que este se possa realizar, requerem-se quatorze cruzes postas em série (com alguma imagem ou inscrição, se possível) e devidamente bentas. O cristão deve percorrer essas cruzes, meditando a Paixão e a Morte do Senhor (não é necessário que siga as cenas das quatorze clássicas estações; pode utilizar algum livro de meditação). Caso o exercício da Via Sacra se faça na igreja, com grande afluência de fiéis, de modo a impossibilitar a locomoção de todos, basta que o dirigente do sagrado exercício se locomova de estação a estação.

    Quem não possa realizar a Via Sacra nas condições acima, lucra indulgência plenária lendo e meditando a Paixão do Senhor pelo espaço de meia-hora ao menos.

    (cfr. d. Estevão Bettencourt, Catálogo das Indulgências)

    Ver também: O que é uma Indulgência, e as condições para ganhar a Indulgência Plenária.





    Acompanhe online o que está acontecendo agora na própria gruta de Lourdes pela Webcam do santuário. 


    sábado, 31 de março de 2012

    A entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos

    Entrada de Jesus em Jerusalém num humilde burrico

    No Domingo de Ramos, comemora-se a entrada triunfante de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém.

    No andor principal Nosso Senhor entra sobre um burrico na Cidade Santa. No andor seguinte, a Mãe de Deus contempla a tragédia que se avoluma.

    A entrada de Jesus em Jerusalém, no Domingo de Ramos, patenteia quanto o povo O apreciava incompletamente.

    Aclamavam-No, é verdade, mas Ele merecia aclamações incomensuravelmente superiores, e uma adoração bem diversa!

    Humildemente sentado num burrico, Ele atravessava aquele povo, impulsionando todos ao amor de Deus.

    Em geral, as pinturas e gravuras O apresentam olhando pesaroso e quase severo para a multidão.

    Para Ele, o interior das almas não oferecia segredo. Ele percebia a insuficiência e a precariedade daquela ovação.

    Nossa Senhora acompanhava passo a passo a tragédia
    Nossa Senhora percebia tudo o que acontecia, e oferecia a Nosso Senhor a reparação do seu amor puríssimo.

    Que requinte de glória para Nosso Senhor! Porque Nossa Senhora vale incomparavelmente mais do que todo o resto da Criação.

    Este é o lado misterioso da trama dos acontecimentos da Semana Santa.

    Maria representava todas as almas piedosas que, meditando a Paixão, haveriam de ter pena d'Ele e lamentariam não terem vivido naquele tempo para tomar posição a seu lado.

    VIDEO SOBRE A ENTRADA DE JESUS EM JERUSALÉM

    Se seu email não visualiza corretamente o vídeo embaixo CLIQUE AQUI


















    Palm Sunday: triumphal entrance of Our Lord Jesus Christ in Jerusalem.
    (english version)





















    (Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, "Catolicismo", abril de 2003)

    quarta-feira, 28 de março de 2012

    Rue du Bac, La Salette, Lourdes e Fátima: uma corrente de apelos extraordinários de Nossa Senhora semi-ouvidos e semi-recusados (4ª parte)

    Pe. Anderson e Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto
    Luis Eduardo Dufaur

    Conferência pronunciada no Clube Homs, Av. Paulista, São Paulo, em 8 de fevereiro de 2012.

    Continuação do post anterior



    1917. Em Fátima – já não mais na França — mas em Portugal, no canto mais remoto do continente europeu depois do qual só tem o oceano, Nossa Senhora voltou a falar para a humanidade na beira do abismo final.

    E o fez muito claramente, como uma mãe que diz ao filho: "Você não quis ouvir, eis o que virá se não fizeres penitência: 'o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, a Rússia espalhará seus erros pelo mundo — são os erros do comunismo'".

    E como das outras vezes, o filho ouviu com meia orelha e não voltou atrás...

    * * *

    Prometi voltar ao mistério que está trabalhando em Lourdes.

    Em Lourdes, 154 anos depois das aparições, o trabalho da Mãe de Deus no fundo do coração dos filhos pecadores prossegue mais intenso do que nunca.


    É um trabalho visando a curar as feridas abertas nas almas após séculos de revolução, de caos e desfazimento social, familiar, psicológico e individual.

    A experiência desta cura específica das almas é a explicação mais profunda para essas multidões que retornam de Lourdes com a sensação espiritual, intima, interior de terem sido ouvidas.

    * * *

    Pode-se objetar que tudo isso é uma invenção. Palavras, intenções, talvez boas para comemorar mais um aniversário. E mais nada. Na vida quotidiana, na mediocridade da rotina de todos os dias, nada vai mudar. Todos continuarão a sua vida insípida e quase sem esperança.

    Permiti-me ler, como um "testemunho", trechos da homilia de Sua Eminência o Cardeal Ivan Dias, na ocasião Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos e Legado Pontifício no Ano jubilar de Lourdes, aberto em 8 de dezembro de 2007.

    O Legado papal indagou primeiramente "qual seria o significado da mensagem de Nossa Senhora de Lourdes para nós hoje".

    E respondeu: "Eu gosto de situar essas aparições no contexto mais amplo da luta permanente e feroz existente entre as forças do bem e as do mal desde o início da História da humanidade no Jardim do Paraíso, e que prosseguirá até o fim dos tempos. Com efeito, as aparições de Lourdes estão entre as primeiras da longa cadeia de aparições de Nossa Senhora, começada 28 anos antes, em 1830, na Rue du Bac, em Paris, anunciando a entrada decisiva da Virgem Maria no centro das hostilidades entre Ela e o demônio, como está escrito na Bíblia, nos livros do Gênesis e do Apocalipse."

    Há vários pontos a sublinhar nas palavras do Cardeal Dias.

    Primeiro, a ideia que eu já mencionei: estamos diante uma "longa cadeia de aparições de Nossa Senhora, começada 28 anos antes, em 1830, na Rue du Bac, em Paris". Elas não são ocorrências isoladas, mas devem ser lidas como capítulos de um mesmo livro.

    Em segundo lugar, essas aparições fazem parte do "contexto mais amplo da luta permanente e feroz — ainda é o presidente da Congregação para a Evangelização dos Povos que eu leio — entre as forças do bem e as do mal desde o início da História da humanidade (...) como está escrito na Bíblia, nos livros do Gênesis e do Apocalipse".

    Em terceiro lugar, o Legado papal sublinhou que o escopo desta cadeia de aparições prenuncia "a entrada decisiva da Virgem Maria no centro das hostilidades entre Ela e o demônio".

    Ele disse "no centro das hostilidades entre Ela e o demônio" no presente. Isto é, no grande conflito que opõe os filhos de Nossa Senhora aos sequazes de Satanás, a Revolução e a Contra-Revolução. Um conflito no qual o universo inteiro – gostemos ou não — está envolvido. E, nós, portanto estamos engajados também.

    "Depois das aparições de Lourdes – prossigo lendo a homilia do Jubileu de Lourdes – Nossa Senhora pediu preces e penitência pela conversão dos pecadores, pois previa a ruína espiritual de certos países, os sofrimentos que o Santo Padre teria de suportar, o enfraquecimento geral da fé cristã, as dificuldades da Igreja, a escalada do Anticristo e suas tentativas de substituir Deus na via dos homens: tentativas que, apesar de seus êxitos espetaculares, estariam, entretanto, destinadas ao fracasso."

    Esta é a essência da Mensagem de Fátima. Fátima é o último elo da série de aparições de que temos falado, a chamada final.

    Mas podemos perguntar: quem somos nós para lidar com um inimigo que se apresenta formidável, difuso pelo mundo inteiro e servido pelas forças que realizam a obra da Revolução e do inferno?

    A tal respeito, a homilia do Legado papal foi muito clara: a Virgem Maria apareceu em Lourdes para dar início à batalha final contra o poder das trevas no mundo.

    Leio as palavras do cardeal: "Aqui em Lourdes, a Virgem Maria vai tecendo uma imensa rede de seus filhos e filhas espirituais em toda a Terra, para lançar uma forte ofensiva contra as forças de Satanás, encadeá-lo e preparar, assim, a vitória final de seu Divino Filho, Jesus Cristo."

    Todos somos chamados a fazer parte dessa rede querida por Nossa Senhora para a vitória final de Nosso Senhor Jesus Cristo.


    "A Virgem Maria convida-nos hoje, uma vez mais, a fazer parte de sua legião de combate contra as forças do mal. Como sinal de nossa participação em sua ofensiva, Ela nos pede, entre outras coisas, a conversão do coração, uma grande devoção à Sagrada Eucaristia, a recitação cotidiana do Rosário, a prece incessante e sem hipocrisia, a aceitação dos sofrimentos pela salvação do mundo. Pode parecer que essas são pequenas coisas, mas elas são poderosas nas mãos de Deus, a Quem nada é impossível. Como o jovem -Davi — o qual, com uma pequena pedra e uma funda, abateu o gigante Golias que vinha a seu encontro armado de uma espada, uma lança e um dardo (cf. 1 Sam 17, 4-51) — também nós, com as pequenas contas de nosso Rosário, poderemos enfrentar heroicamente os assaltos de nosso temível adversário e vencê-lo."

    "A luta entre Deus e Seu inimigo trava-se com ímpetos de violência, hoje mais ainda do que no tempo de Bernadette, há 150 anos" – acrescentou o cardeal Dias.

    "Encontramo-nos hoje em face do maior combate que a humanidade tenha jamais visto. Não penso que a comunidade cristã o tenha compreendido totalmente. Estamos hoje ante a luta final entre a Igreja e a anti-Igreja, entre o Evangelho e o anti-Evangelho" – dizia o então Cardeal Karol Wojtyla.

    Para terminar, eu ainda leria o parágrafo final da homilia do Cardeal Dias: "Uma coisa, porém, é certa: a vitória final é de Deus e será obtida graças a Maria, a Mulher do Gênesis e do Apocalipse, que combaterá à frente do exército de seus filhos e filhas contra as forças inimigas de Satanás, esmagando a cabeça da serpente."

    Nesta luta todos nós estamos engajados. É a luta do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, representado aqui pelo seu presidente, Dr. Adolpho Lindenberg, e pelos seus diretores.

    Uma luta na qual entramos cheios de confiança, de uma confiança que brota de uma certeza teológica meticulosamente desenvolvida, logicamente fundamentada e categoricamente concluída.

    Sobretudo, uma confiança baseada nas promessas da Rainha do Céu e da Terra, promessas renovadas incessantemente em Lourdes com essa torrente – poder-se-ia dizer esse dilúvio – de graças que Nossa Senhora derrama em Lourdes.

    A rede da vitória final está sendo tecida.

    Sim, no próprio momento em que estamos reunidos aqui em São Paulo; neste mesmo momento em que outros devotos de Nossa Senhora se congregam diante das reproduções da Gruta de Lourdes erguidas pelo mundo todo – talvez na semiclandestinidade e sob a perseguição anticristã na China ou no mundo islâmico; neste mesmo momento em que milhões de medalhas milagrosas estão sendo distribuídas e usadas até mesmo por pessoas que são fracas; neste momento Nossa Senhora está tocando o fundo dos corações e tecendo com uma sabedoria que vai muito além de nosso pobre intelecto humano, a rede que vai derrotar o Colosso de impiedade moderna e conduzir ao triunfo de Nosso Senhor Jesus Cristo na Terra.

    Fim








    quarta-feira, 21 de março de 2012

    Rue du Bac, La Salette, Lourdes e Fátima: uma corrente de apelos extraordinários de Nossa Senhora semi-ouvidos e semi-recusados (3ª parte)

    Aspecto da confêrencia
    Luis Eduardo Dufaur

    Conferência pronunciada no Clube Homs, Av. Paulista, São Paulo, em 8 de fevereiro de 2012.

    Continuação do post anterior

    E a França, o que fez da advertência de Nossa Senhora? Sem dúvida alguma, a Medalha Milagrosa produziu inúmeros benefícios, continua produzindo e produzirá até o fim do mundo, enquanto alguém queira portá-la consigo.

    Mas e a conversão pedida?

    A França, é preciso reconhecê-lo, e com ela o mundo todo, não respondeu positivamente ao apelo. E uma e outro continuaram afundando no caminho que os trouxe ao caos contemporâneo.

    * * *

    Nossa Senhora, entretanto, continuou a agir como a boa mãe que sentindo a dor da recusa, tira de si novos extremos de amor e de generosidade para tentar corrigir o mau filho.

    Ela chama novamente o filho, fala-lhe longamente de modo muito raciocinado, e com palavras carregadas de cores e verdade, desvenda-lhe em todo o seu horror o abismo que o aguarda caso ele não volte atrás.

    Foi o que Ela fez em 1846 em La Salette, ao apresentar o panorama dos eventos futuros na França e no mundo, na sociedade temporal e na Igreja até o fim dos tempos; ao revelar os imensos castigos que cairiam sobre as nações, a degradação do clero infiel a seus deveres, a demolição da família, o poder destruidor dos infernos abertos e se desencadeando sobre os homens.

    Nossa Senhora não se deteve aí. Exímia conhecedora da fraqueza e da dureza de coração do filho desvairado, Ela – que é a "onipotência suplicante" diante de Deus – não se contentou em La Salette a falar pesado, mas excogitou meios que só uma Rainha do Céu e da Terra seria capaz de excogitar e implementar: ordenou que o Segredo de La Salette só fosse publicado em 1858. E, de fato, assim se fez.

    1858. – Por que 1858?

    * * *

    Lourdes! Em 1858, Nossa Senhora apareceu a Santa Bernadette Soubirous na famosa gruta e abriu uma nova economia da graça. Uma continuidade intérmina de milagres e graças continua até hoje. Só em matéria de curas inexplicáveis para a ciência, há mais de 7.000 casos reconhecidos por comissões médicas após exaustivos exames.

    Mas há um fato surpreendente que vai mais além desses milagres. E esse fato humanamente é incrível. Milhares, centenas de milhares, talvez milhões de fiéis foram a Lourdes – mais de seis milhões de peregrinos vão cada ano — para pedir explicitamente o milagre de que precisavam. E, entretanto, eles não receberam o milagre, voltando para casa no mesmo estado de saúde ou de alma em que saíram.

    As Sras., os Srs. imaginem um banco que não paga aos seus clientes o dinheiro prometido, ou uma empresa que não distribui os lucros que deve. O clamor de indignação das pessoas ludibriadas percorreria a Terra toda, um pouco como se fala hoje das dívidas dos países falidos com o euro.

    Entretanto, nós nunca ouvimos dizer que alguém tenha ido a Lourdes, pedido o milagre e não fosse atendido!

    Isso é um mistério. O que acontece em Lourdes?

    Olhai para as multidões que voltam de Lourdes sem o milagre, mas com o coração cheio, com o desejo profundo de um dia retornar.

    Essas multidões talvez não o saibam dizer, mas algo de muito profundo aconteceu nas suas almas. Pois sem que na aparência tenham sido ouvidas, na realidade elas voltam com a sensação de terem sido atendidas com fartura.

    O que há aqui? Eu devo voltar para abordar este mistério. Mas permiti-me que, por uma questão de método, eu o faça depois de concluir esta visão histórica de conjunto.

    * * *

    Em Lourdes, como na Rue du Bac, Nossa Senhora deu ao filho doente – pior, ao filho perdido – uma ajuda enorme para ele se recuperar: a água da Gruta! A água de Lourdes!

    Água da montanha, natural, mas que toca os corações e transforma as pedras em filhos de Abraão.

    E, da mesma maneira que na Rue du Bac em 1830, em La Salette em 1846, e depois em Fátima em 1917, a palavra chave de Lourdes foi "Penitência".

    Um incontável número de testemunhas ouviu o apelo à penitência pelos lábios de Santa Bernadette.

    Mas não a uma penitência qualquer. Uma penitência digna da França, como aquela que São Remígio exigiu do rei dos francos Clóvis no tempo de sua conversão: "Curva-te, Sicambro, queima os deuses que adoras e adora aquilo que queimaste".

    Em Lourdes Nossa Senhora, como a mãe que usa meios que só um amor extremo pode inspirar, usou desta vez uma linguagem mais lacônica, porém mais comovedora: Ela derramou os tesouros de amor concentrados no seu coração para ver se pela manifestação de sua extrema liberalidade conseguia a conversão do filho perdido.

    E o filho perdido – o mundo, o catolicismo decadente – ouviu com meia orelha, viu com um olho, e prosseguiu no caminho da perdição. Não se escapa a esta conclusão. É só ver o estado do mundo hoje.

    Continua no próximo post







    quarta-feira, 14 de março de 2012

    Rue du Bac, La Salette, Lourdes e Fátima: uma corrente de apelos extraordinários de Nossa Senhora semi-ouvidos e semi-recusados (2ª parte)

    Luis Eduardo Dufaur

    Conferência pronunciada no Clube Homs, Av. Paulista, São Paulo, em 8 de fevereiro de 2012.

    Continuação do post anterior

    Na História da Igreja, Nossa Senhora apareceu e fez milagres públicos e retumbantes centenas ou milhares de vezes. Se pudéssemos contar as graças e os favores concedidos por Ela aos fiéis, precisaríamos contar milhões, mais provavelmente bilhões.

    Nossa Senhora sempre intervém, para fazer bem aos indivíduos e aos povos que A invocam. Nas imensas vastidões do Brasil, nós A encontramos intervindo nos momentos chaves da formação do país. Nem é preciso falar de Nossa Senhora Aparecida, e de muitas outras invocações da Mãe de Deus no Brasil.

    É o que também sucede em toda a América Latina: no ato da fundação de cada país, encontramos sempre um milagre ou uma aparição da Virgem, um fato ou uma devoção aglutinadora que é o coração de cada um de nossos países.

    Basta considerarmos a aparição de Nossa Senhora de Guadalupe a um príncipe asteca – hoje São Juan Diego –, acompanhada do batismo de milhões de indígenas. Façamos um voo rápido do México à Patagônia, e por toda parte encontraremos uma manifestação extraordinária da Mãe de Deus, sobre a qual está fundado o sentimento da unidade nacional de cada povo.

    * * *

    Talvez nunca possamos fazer uma contagem exata das intervenções praticadas por Nossa Senhora na História. E isto vai continuar até o fim do mundo, provavelmente de um modo cada vez mais escachoante.

    Mas nós vamos falar hoje de uma série excepcional de aparições. Nunca, em momento histórico algum, se verificou um tão grande, tão solene, tão retumbante ciclo de aparições de Nossa Senhora, advertindo, dando instrumentos sobrenaturais sem precedentes, pedindo, quase implorando aos homens uma inversão radical do mau caminho que haviam encetado.

    * * *

    Comecemos desde o início. Tudo se inicia na França, em Paris, a capital francesa, mais precisamente na Rue du Bac, num convento de freiras da caridade.

    Mas por que na França?

    São Pio X escreveu, ecoando a voz dos Papas que o precederam, que quando se trata da França, a Igreja Católica está em jogo. E afirmou que, quem atenta contra a França, atenta contra a Igreja, e quem louva a França, louva a Igreja, por um misterioso desígnio da Divina Providência, que quis vincular o destino dos homens e da sua Igreja ao da França.

    A França é a filha primogênita da Igreja. Ela foi a primeira nação a se converter, imitando o exemplo de seu rei Clóvis. E durante séculos foi o braço armado que sustentou a difusão do Evangelho na Europa.

    A França foi a primeira nação a consagrar fabulosas catedrais a Nossa Senhora. Dela vieram grandes apóstolos da devoção marial, como São Bernardo e São Luís Maria Grignion de Montfort – para citar só alguns.

    No concerto das nações católicas, a França é como a irmã mais velha. E quando a mãe confia seus segredos, favores e graças torrenciais à sua filha mais amada, que precede a todas as outras, é para que elas cheguem mais efetivamente a toda a família, neste caso os povos católicos de todo o mundo.

    * * *

    Tudo começou numa noite, no remoto 18 de julho de 1830. Paris toda dormia. As freiras também dormiam quando a noviça Santa Catarina Labouré sentiu que alguém a acordava. Era um menino de quatro ou cinco anos de idade vestido de branco.

    Ele lhe disse:

    – "Minha irmã! Minha irmã! Vinde à Capela; a Santíssima Virgem vos espera".

    Santa Catarina foi. Por onde o misterioso menino avançava, as luzes ficavam acessas. Com a ponta do dedo, ele abriu a porta da capela sem tocá-la. A capela resplandecia na noite.

    Sentada num troneto, Nossa Senhora assim falou:

    – "'Minha filha, o bom Deus quer encarregar-vos de uma missão. Sereis contraditada, mas tereis a graça; não temais … Os tempos são muito maus, calamidades virão precipitar-se sobre a França. O trono será derrubado. O mundo inteiro será transtornado por males de toda ordem. Mas vinde ao pé deste altar: aí as graças serão derramadas... sobre todas as pessoas, grandes pequenas, particularmente sobre aquelas que as pedirem... O perigo será grande, entretanto não temais".

    * * *

    Todos entenderam. Nossa Senhora confirmou que a França tinha tomado o caminho errado. Após a Revolução Francesa de 1789, para muitos isso não era uma coisa nova.

    O que era inteiramente novo era o fato de a Santíssima Virgem anunciar desenvolvimentos dos falsos ideais sensuais e igualitários da Revolução Francesa. Nossa Senhora advertiu que viria a explosão da chamada Comuna de Paris, que foi a primeira eclosão do comunismo na História, com suas sequelas de crimes, devastações, incêndios, profanações e sacrilégios. Aliás, Santa Catarina Labouré viveu o suficiente para atravessar aqueles dias de crime e revolução sem temer.

    A Comuna de Paris foi o prefácio dos horrores gerados no século XX pela ideologia mais sangrenta da história humana. Historiadores insuspeitos calcularam no Livro Negro do Comunismo que o número dos mortos chegou a 100 milhões. Essas estatísticas estarrecedoras parecem para outros aquém da realidade.

    Comuna de Paris: fuzilamento revolucionário do arcebispo de Paris
    Na Rue du Bac, Nossa Senhora quis evitar esses horrores para a França, quis chamá-la a encetar o caminho de Damasco, quis que a "primogênita da Igreja" se reerguesse mais resplandecente do que nunca. E a França se reerguendo, seria todo o conjunto de nações católicas que seriam poupadas do caos e da anarquia moral que crescia no seio da "filha primogênita da Igreja".

    Resumindo, a Santíssima Virgem agiu na Rue du Bac como a boa mãe face ao filho que entrou pelo caminho da perdição. Ela o chama, lhe fala, mostra que ele se enveredou pelo caminho que conduz ao precipício, aponta-lhe as desgraças inomináveis que se acumulam no horizonte ...

    Mais ainda, Nossa Senhora deu-lhe uma arma para sair da entalada.

    E isso é a coisa mais surpreendente e inesperada. Ela lhe deu uma arma secreta exclusiva: a Medalha Milagrosa!

    Fala-se hoje de armas de espantosa eficiência, projetadas nos laboratórios da mais alta tecnologia. Nenhuma dessas armas saídas das mãos dos homens pode, contudo, fazer algo semelhante ao que faz a Medalha Milagrosa: ela muda os corações dos lutadores!

    Muda as propensões íntimas das almas que se abrem à sua influência, desmobiliza os piores inimigos, encoraja os mais pusilânimes, dá forças aos mais fracos, atrai graças sobrenaturais, concede ajudas inesperadas. Seu nome não poderia ser senão o de Medalha Milagrosa.

    A Santíssima Virgem deu essa arma como prova de seu engajamento com a França e, pela França, com o mundo, para este mudar de rumo, abandonar os erros da Revolução Francesa e seus subprodutos futuros, quer dizer, o comunismo e o anarquismo moral que acabou penetrando na própria Igreja e destruindo a instituição familiar. Esta foi a penitência pedida por Nossa Senhora.

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    1.    Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele.    
    2.    Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo:    
    3.    Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus!    
    4.    Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados!    
    5.    Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra!    
    6.    Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!    
    7.    Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!    
    8.    Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!    
    9.    Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!    
    10.    Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!    
    11.    Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim.    
    12.    Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.














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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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