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    sexta-feira, 1 de junho de 2012

    Fwd: [leiame-news] O programa Fantástico e o controle populacional



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: "Equipe LeiaMe" <leiame@terra.com.br>
    Data: 31 de maio de 2012 15:52:16 BRT
    Para: "Leia-Me" <leiame-news@yahoogrupos.com.br>
    Assunto: [leiame-news] O programa Fantástico e o controle populacional
    Responder A: leiame-news-owner@yahoogrupos.com.br

     

    Esta semana vi uma notícia dizendo que na Itália os nomes mais registrados (de nascimentos atuais) têm sobrenome chinês ou árabe. É a Europa perdendo sua identidade. Um povo sem identidade, sem cultura própria, não saberá se defender porque não identificará suas raízes, e sem ter memória de suas origens não sobreviverá.
     
     

    O programa Fantástico e o controle populacional


    Ivanaldo Santos


    O programa Fantástico da Rede Globo da Televisão, exibido aos domingos em horário nobre, tem trazido ao ar uma série de reportagens sobre o perigo do crescimento populacional. Trata-se de um programa que, de um lado, é uma superprodução, uma verdadeira viagem ao redor do mundo, com imagens feitas, por exemplo, na China e na África. Do outro lado, é um programa apocalíptico, que apresenta os mortais perigos do crescimento populacional, de ter filhos e coisas semelhantes. Uma pessoa que assista, com convicção, um programa como esse, após ver um dos episódios concluirá que a pior coisa que existe é ter filhos. Por causa disso, o melhor seria não ter filhos ou então ter apenas um único filho.

    Trata-se de uma série alarmista que fica falando do perigo de ter muitos filhos (quem vai cuidar? Quem vai alimentar?, etc) da falta de alimento e coisas semelhantes. A solução que o programa apresenta é o controle populacional, novo nome dado ao controle da natalidade, a reengenharia humana e coisas semelhantes. De acordo com a série apresentada pelo programa Fantástico é preciso controlar a população no planeta Terra, pois o planeta não aguenta mais tanta gente, falta comida, água e outras coisas. A série da Rede Globo de Televisão chega até mesmo a elogiar o rígido, radical e autoritário controle da natalidade feito pela China.

    Há cinco questões que não são apresentadas pela série do Fantástico.

    1) Não se apresenta os investimentos científicos para se obter mais comida, casas mais baratas e todo um conjunto necessário a vida humana que agrida o menos possível o meio ambiente. Uma série de países tem investido pesado na nova ciência.

    2) Não se apresentam os subsídios dados a fazendeiros na Europa para simplesmente não plantarem, as toneladas de comidas jogadas ao mar para elevar o preço dos alimentos e outras formas de impedir o aumento da produção de alimentos no mundo. Esse aumento acabaria com a fome de grandes populações humanas sem, no entanto, precisar se recorrer ao controle populacional defendido pela séria do Fantástico. 

    3) Não se apresenta que um dos maiores males da sociedade contemporânea é o inchaço das grandes cidades e metrópoles. Grande parte da população mundial está concentrada em apenas 5% do território. Quando, por sua vez, cerca de 70% das cidades sofre com o problema da redução de população, vazios demográficos ou outro problema semelhante. Ao contrário do que apresenta a série do Fantástico o problema não é o crescimento das cidades, mas o supercrescimento de poucas cidades. É preciso haver uma política de redistribuição da população no planeta e não simplesmente ficar incentivando as pessoas a ocuparem as metrópoles.

    4) A série do Fantástico não apresenta as consequências brutais e negativas para a vida dos indivíduos por causa do controle populacional. Por exemplo, na China, apresentada pela série como modelo de controle populacional, os indivíduos vivem constantemente com medo. No país só é permitido ter um único filho, o Estado tem total direito de obrigar quem ele quiser a fazer um aborto, mulheres ou casais que queiram ter mais de um filho precisam pagar altas taxas (impostos) e mesmo assim o Estado pode não permitir o segundo filho. Grupos religiosos que se opõem à política do Estado chinês do filho único, como é o caso dos católicos, são duramente perseguidos, presos e até mesmo torturados e mortos. Tudo para manter a política selvagem de controle da natalidade. As consequências já se fazem notar na China. Entre elas cita-se: o crescimento de uma geração de filhos únicos, filhos mimados, verdadeiros "reizinhos" cheios de autoritarismo, falta mulheres na China para absorver o mercado de casamento. Com isso, grande quantidade de homens ou irão a outros países para se casarem ou então terão que abraçar a vida celibatária. Sem contar que a China já vive um período de envelhecimento da população. O que fazer quando a população envelhecer? Afinal não há jovens para repor essa população.   

    5) As graves consequências do controle populacional que hoje vivem os países da Europa. São países que passaram os últimos 40 ou 50 anos investindo em controle populacional, com políticas de filho único, de não incentivar o casamento, de incentivo ao homossexualismo, ao aborto e coisas semelhantes. As consequências são visíveis, ou seja, hoje em muitos países da Europa (Itália, Bélgica, etc) morrem mais pessoas do que nascem. Se não fosse à imigração vinda da África e da Ásia esses países estariam semi-despovoados. É incrível como um país não consegue mais suprir suas demandas a partir de sua própria população. Isso é uma prova de decadência. Vale lembrar que uma das causas da queda do Império Romano foi justamente o fato da população desse império adotar a política do controle populacional (não casar, filho único, homossexualismo, aborto, etc) e, com isso, ter grande redução da sua população civil. Esse fato foi um dos elementos que possibilitou o avanço das tribos bárbaras sobre as cidades romanas. Com uma população majoritariamente de idosos, como é o caso dos países da Europa hoje, as tribos bárbaras tiveram muita facilidade em conquistar as cidades romanas.

    Diante do que foi exposto, por que, então, a série do Fantástico faz tanta propaganda, de forma tão otimista, do controle populacional? Do controle da natalidade? 

    Essa série e outras da TV têm por objetivo convencer as pessoas a aderirem ao controle populacional. Elas passam a aparente mensagem neutra que, no mundo triste e sem comida em que vivemos, é melhor não casar, não ter filhos, que qualquer gravidez pode ser resolvida com um aborto ou algo semelhante. Trata-se de uma espécie de lavagem cerebral, onde as pessoas são induzidas a pensar que o melhor é não ter filhos, que não há outra esperança para a humanidade. Esse tipo de programa de TV é incentivado em um país como o Brasil. Justamente o Brasil que tem resistido bravamente às políticas internacionais, que são impostas de forma autoritária por organismos como a ONU, o Clube de Roma e o Consenso de Washington, que querem impor à população um rígido controle da natalidade. 

    Por fim, afirmo que é preciso questionar a série apresentada pelo programa Fantástico da Rede Globo e também a política de controle populacional. Esse tipo de política só fará mal ao cidadão que terá sua liberdade limitada e não vai desfrutar de uma família e de filhos. 


    NOTA DO EDITOR: é essencial ler o artigo Quem é o assessor para alta ciência de Obama?.

     
    O Autor (ivanaldosantos@yahoo.com.br) é Filósofo

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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