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    quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

    [Catolicos a Caminho] Resumo 4620

    JESUS FALA ATRAVÉS DE SUA IGREJA

    Mensagens neste resumo (5 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    Morre o bispo da Reforma Agrária

    Enviado por: "antonioxistonet@gmail.com" antonioxistonet@gmail.com

    Ter, 14 de Fev de 2012 2:44 pm






    Morre o bispo da Reforma Agrária

    Jelson Oliveira*

    Dom Ladislau Biernaski era desses homens apaixonados pela terra. Mãos calejadas e unhas turvas, seu grande orgulho era mostrar a horta que mantinha no quintal de sua residência simples na cidade na qual viveu por muitos anos e da qual foi bispo nos últimos cinco, São José dos Pinhais. Essa paixão pela terra, herdada da família de imigrantes poloneses, fez com que ele transformasse a terra também numa causa evangélica e política. Por ela frequentou acampamentos e assentamentos em nome da Igreja. Muitas vezes deixou mitras e cátedras e foi à praça do povo para celebrar esse compromisso profético com a justiça. À frente da Comissão Pastoral da Terra em nível estadual e nacional, e das demais pastorais sociais que acompanhou, Dom Ladislau foi um amigo e companheiro. Soube como ninguém entender e explicar a missão pastoral da Igreja dos pobres e por esta clarividência, participou de inúmeras mobilizações da luta dos pobres paranaenses no campo e na cidade.

    Na missa de sua posse, em março de 2007, na nova Diocese, o bispo do povo declarou que "no âmbito da justiça é que se louva a Deus". Foi essa certeza que o alimentou em tantos anos de vida e de sacerdócio. Foi ela que o fez recusar os sacrifícios inocentes ofertados a Deus com o sangue dos trabalhadores e trabalhadoras. Talvez por isso, sua comovente simplicidade não o tornou perfeito como homem, mas o fez buscar a justiça como norma. Carregou suas cruzes e sangrou suas próprias feridas. Em seus olhos inquietos e miúdos sempre pudemos encontrar aquela inquietude de um ser inacabado. Teve seus erros, seus dramas e suas noites insones, depois das quais, louvava a Deus com um farto café da manhã na mesa central de sua sala, para o qual muitas vezes contava com a companhia de amigos e companheiros de luta. Partilhou o pão, a paixão e os estorvos da luta.

    Seu lugar era à mesa dos pobres, como esperança, e às tribunas dos poderes e das mídias, como advertência. Ouviu com paciência. Amou com radicalidade. Falou com admirável coragem das causas mais difíceis, cujas feridas ainda sangram na geografia da nação. Foi padrinho incansável da campanha pelo módulo máximo para a propriedade da terra no Brasil. Chorou a morte de tantos trabalhadores sem terra país afora. Denunciou o trabalho escravo. Rezou por suas viúvas e abençoou seus filhos. Acreditou incansavelmente na agroecologia, na produção sustentável, no respeito ambiental e no comércio justo. Defendeu a agricultura camponesa com o entusiasmo que trouxe do berço. Caminhou em romarias e marchas. Deu entrevistas. Falou do Evangelho com a cativante palavra da esperança e da vida com a evangélica força do testemunho.

    Como tantos outros, Dom Ladislau morreu hoje sem que sua utopia se realizasse. Mas dizem que a melhor forma de homenagear uma vida que se foi é dar continuidade aos seus projetos. Essa é a forma como eu e você devemos lembrar este homem cujo testemunho é, de tão raro, inesquecível; e de tão simples, profético. Nossa teimosia será sempre uma forma de homenagem. Sua memória um compromisso com a vida.

    *Coordenador do Curso de Filosofia PUC-PR e agente da CPT Paraná
    2.

    Escuta da Palavra e Meditação - 15/2/2012 - O cego ficou curado,

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Ter, 14 de Fev de 2012 7:44 pm



    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 8,22-26

    "Depois Jesus e os discípulos chegaram ao povoado de Betsaida. Algumas pessoas trouxeram um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. Ele pegou o cego pela mão e o levou para fora do povoado. Então cuspiu, passou a saliva nos olhos do homem, pôs a mão sobre ele e perguntou:
    - Você está vendo alguma coisa?
    O homem olhou e disse:
    - Vejo pessoas; elas parecem árvores, mas estão andando.
    Jesus pôs outra vez as mãos sobre os olhos dele. Dessa vez o cego olhou firme e ficou curado; aí começou a ver tudo muito bem. Em seguida, Jesus mandou o homem para casa e ordenou:
    - Não volte para o povoado!"

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Marcos não foi um dos doze que inicialmente foram chamados a seguir a Jesus. Por estar muito próximo a Pedro é possível que o grande discípulo tenha lhe dito muito do que ele narra no evangelho.

    Jesus teve muita influencia sobre a vida e sobre a conversão de Pedro e se Marcos baseou-se nas narrativas desse apóstolo, justifica-se a preocupação em narrar mais este milagre.

    O relato de hoje na liturgia é a introdução à seção central do evangelho de Marcos. O tema fundamental é a cegueira, sinal da incapacidade em reconhecer em Jesus o Senhor, o Cristo, a luz verdadeira. O milagre, ocorrido em Betsaida, acontece em dois momentos que representam a progressividade na fé.

    Em um primeiro momento, o cego não identifica totalmente o que vê, sua vista está embaçada, não consegue perceber o que está à sua frente. Após uma segunda imposição de mãos, o cego "melhora sua visão", vê perfeitamente.

    Esse é o processo que vivido pelos discípulos de Jesus, pois mesmo estando junto ao Mestre e sendo testemunhas de seus milagres, não conseguiam compreender ainda sua Palavra e sua missão.

    Marcos já registrara o uso da saliva por Jesus ao curar um surdo-gago. Jesus retira o cego do "povoado" e diz-lhe que não volte a ele. Pode-se perceber uma simbologia na narrativa.

    O "povoado" seria uma alusão às populações sob a influência da doutrina do judaísmo nesta região. O "cego" é impedido de "ver" por causa desta doutrina. Jesus, uma vez abrindo-lhes os olhos, recomenda que ele não volte àquela doutrina.

    Há uma alusão aos discípulos originários do judaísmo. Estes foram formados na doutrina messiânica davídica de poder, o que dificulta que entendam a revelação de Deus no amor humilde e misericordioso de Jesus.

    Não identificavam a pessoa em seu meio. Talvez nos encontremos hoje, como o cego de Betsaida, antes de ser curado: vemos com pouca claridade o caminho da fé, não compreendemos perfeitamente nossa missão como cristãos, pois o egoísmo, a ânsia de poder podem nos impedir de sermos testemunhas da luz do Reino

    Peçamos a Graça de também sermos levados ao encontro de Cristo, para curamos nossa cegueira, para que possamos enxergar nitidamente o mundo ao redor, que necessita de caridade, atenção, perdão.

    Reflexão Apostólica:

    Quem já caminhou cego sabe dar valor a visão!
    Imaginemos: Acontece um problema que parece não ter solução aparente (e como isso acontece, não é verdade?) e em resposta a esse problema desperta em nós a idéia concreta que não somos mais tão ingênuos ao amor de Deus.

    Clamamos por Sua ajuda e que nos ajude a resolver algo que não conseguimos achar solução. Então de joelhos rezamos, fazemos promessas, fazemos cercos de Jericó, novenas, procuramos até "cabelo até em ovo", (…) Oh Senhor não consigo encontrar solução!

    "(…) Invoquei o Senhor na angústia; o Senhor me ouviu, e me tirou para um lugar largo o Senhor está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem. O Senhor está comigo entre aqueles que me ajudam; por isso verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam" (Salmo 118, 5-7)

    Quando o problema então é muito maior que nossas forças ou entendimento não conseguimos de imediato ver a consolação de Deus e tão pouco o real problema então Ele pergunta: "Você está vendo alguma coisa"? Respondo – "Vejo pessoas; elas parecem árvores, mas estão andando".

    Problemas difíceis são assim: onde existem muros, vemos muralhas. Onde tem buracos, vemos abismos; ondas, vemos maremotos: tribulações, vemos terremotos…

    Confie em Deus. Se necessário for, e o problema for muito grande, Jesus colocará novamente a mão em você! Mas dessa vez olhe firme e seja curado, liberto, renovado…

    Note outra coisa no misterioso gesto de Amor de Jesus. Ele pede que você se retire do local em que você se encontra. Esse local não é uma residência, uma relação ou amizades, mas como você esta vivendo hoje em sua residência, seus relacionamentos e suas amizades. Olho e procuro amigos e vejo árvores andando…

    Olhe firme para Jesus! Não importa quanto tempo você tem de caminhada, não importa o quanto você já se dedica ou se dedicou a obra, não importam quantas experiências com Deus você já teve…

    Importa hoje, que sou pequeno e Ele deseja que eu seja forte Nele e que pra todo problema Deus apresenta uma solução, uma resposta a nossa cegueira que nenhum médico poderia encontrar.r

    A resposta de um problema pode VIR POR FASES, ou seja, passo-a-passo. Deixe que Jesus te toque, permita abandonar seu jeito de viver (orgulho, vaidade, gênios, temperamento) por algo ainda melhor.

    Reze! Feche os olhos e receba a paz que vem Dele! Creia e abra os olhos!

    A perseverança é a marca que Deus espera daqueles que recebem a visão.

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Pai, abre meus olhos para que, pela fé, eu reconheça teu filho Jesus, e possa beneficiar-me da força libertadora que dele provém.
    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Reconhecer nossa falta de visão e humildemente deixar que Jesus toque com sua saliva salvadora nossos olhos e nossa vida.
    3.

    O CARNAVAL - Dom Fernando Arêas Rifan

    Enviado por: "Alexandre Martins" alexandre@alexandre.martins.nom.br   alexandremartinsbr

    Ter, 14 de Fev de 2012 9:08 pm




    O CARNAVAL

    Dom Fernando Arêas Rifan*

    Estamos próximos do Carnaval, atualmente uma festa totalmente profana e
    nada edificante. Ao lado de desfiles deslumbrantes das escolas de samba,
    com todo o seu requinte, riqueza de detalhes, fantasias fascinantes,
    desperdício de dinheiro, exposição de luxo, vaidade e também despudor,
    presencia-se paralelamente uma verdadeira bacanal de orgias e festas
    mundanas, cheias de licenciosidade, onde se pensa que tudo é permitido.
    Nesses dias, a moral vem abaixo: até as pessoas mais sérias se mostram
    debochadas, a imoralidade e a libertinagem campeiam, a pureza perece e a
    tranquilidade desaparece. Infelizmente, há muito tempo que o Carnaval
    deixou de ser apenas um folguedo popular, uma festa quase inocente, uma
    brincadeira de rua, uma diversão até certo ponto sadia.

    Segundo uma teoria, a origem da palavra "carnaval" vem do latim "carne
    vale", "adeus à carne", pois no dia seguinte começava o período da
    Quaresma, tempo em que os cristãos se abstêm de comer carne, por
    penitência. Daí que, ao se despedirem da carne na terça-feira que
    antecede a Quarta-Feira de Cinzas, se fazia uma boa refeição, comendo
    carne evidentemente, e a ela davam adeus. Tudo isso, só explicável no
    ambiente cristão, deu origem a uma festa nada cristã. Vê-se como o
    sagrado e o profano estão bem próximos, e este pode contaminar aquele.
    Como hoje acontece com as festas religiosas, quando o profano que nasce
    em torno do sagrado, o acaba abafando e profanando. Isso ocorre até no
    Natal e nas festas dos padroeiros das cidades e vilas. O acessório ocupa
    o lugar do principal, que fica prejudicado, esquecido e profanado.

    A grande festa cristã é a festa da Páscoa, antecedida imediatamente pela
    Semana Santa, para a qual se prepara com a Quaresma, que tem início na
    Quarta-Feira de Cinzas, sinal de penitência. Por isso, é a data da
    Páscoa que regula a data do Carnaval, que precede a Quarta-Feira de
    Cinzas, caindo sempre este 47 dias antes da Páscoa.

    Devido à devassidão que acontecem nesses dias de folia, os cristãos mais
    conscientes preferem se retirar do tumulto e se entregar ao recolhimento
    e à oração. É o que se chama "retiro de Carnaval", altamente
    aconselhável para quem quer se afastar do barulho e se dedicar um pouco
    a refletir no único necessário, a salvação eterna. É tempo de se pensar
    em Deus, na própria alma, na missão de cada um, na necessidade de estar
    bem com Deus e com a própria consciência. "O barulho não faz bem e o bem
    não faz barulho", dizia São Francisco de Sales.
    Já nos advertia São Paulo: "Não vos conformeis com esse século" (Rm
    12,2); "Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há muitos
    por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a
    perdição, o deus deles é o ventre, a glória deles está no que é
    vergonhoso, apreciam só as coisas terrenas" (Fl 3, 18-19); "Os que se
    servem deste mundo, não se detenham nele, pois a figura deste mundo
    passa" (cf. 1 Cor 7, 31).

    Passemos, pois, este tempo na tranquilidade do lar, em algum lugar mais
    calmo ou, melhor ainda, participando de algum retiro espiritual. Bom
    descanso e recolhimento para todos!

    /(*) - Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney/
    4.

    O CARNAVAL - Dom Fernando Arêas Rifan

    Enviado por: "antonioxistonet@gmail.com" antonioxistonet@gmail.com

    Ter, 14 de Fev de 2012 9:45 pm





    O CARNAVAL
    Dom Fernando Arêas Rifan*

    Estamos próximos do Carnaval, atualmente uma festa totalmente profana e nada edificante. Ao lado de desfiles deslumbrantes das escolas de samba, com todo o seu requinte, riqueza de detalhes, fantasias fascinantes, desperdício de dinheiro, exposição de luxo, vaidade e também despudor, presencia-se paralelamente uma verdadeira bacanal de orgias e festas mundanas, cheias de licenciosidade, onde se pensa que tudo é permitido. Nesses dias, a moral vem abaixo: até as pessoas mais sérias se mostram debochadas, a imoralidade e a libertinagem campeiam, a pureza perece e a tranquilidade desaparece. Infelizmente, há muito tempo que o Carnaval deixou de ser apenas um folguedo popular, uma festa quase inocente, uma brincadeira de rua, uma diversão até certo ponto sadia.

    Segundo uma teoria, a origem da palavra "carnaval" vem do latim "carne vale", "adeus à carne", pois no dia seguinte começava o período da Quaresma, tempo em que os cristãos se abstêm de comer carne, por penitência. Daí que, ao se despedirem da carne na terça-feira que antecede a Quarta-Feira de Cinzas, se fazia uma boa refeição, comendo carne evidentemente, e a ela davam adeus. Tudo isso, só explicável no ambiente cristão, deu origem a uma festa nada cristã. Vê-se como o sagrado e o profano estão bem próximos, e este pode contaminar aquele. Como hoje acontece com as festas religiosas, quando o profano que nasce em torno do sagrado, o acaba abafando e profanando. Isso ocorre até no Natal e nas festas dos padroeiros das cidades e vilas. O acessório ocupa o lugar do principal, que fica prejudicado, esquecido e profanado.

    A grande festa cristã é a festa da Páscoa, antecedida imediatamente pela Semana Santa, para a qual se prepara com a Quaresma, que tem início na Quarta-Feira de Cinzas, sinal de penitência. Por isso, é a data da Páscoa que regula a data do Carnaval, que precede a Quarta-Feira de Cinzas, caindo sempre este 47 dias antes da Páscoa.

    Devido à devassidão que acontecem nesses dias de folia, os cristãos mais conscientes preferem se retirar do tumulto e se entregar ao recolhimento e à oração. É o que se chama "retiro de Carnaval", altamente aconselhável para quem quer se afastar do barulho e se dedicar um pouco a refletir no único necessário, a salvação eterna. É tempo de se pensar em Deus, na própria alma, na missão de cada um, na necessidade de estar bem com Deus e com a própria consciência. "O barulho não faz bem e o bem não faz barulho", dizia São Francisco de Sales.
    Já nos advertia São Paulo: "Não vos conformeis com esse século" (Rm 12,2); "Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. O fim deles é a perdição, o deus deles é o ventre, a glória deles está no que é vergonhoso, apreciam só as coisas terrenas" (Fl 3, 18-19); "Os que se servem deste mundo, não se detenham nele, pois a figura deste mundo passa" (cf. 1 Cor 7, 31).

    Passemos, pois, este tempo na tranquilidade do lar, em algum lugar mais calmo ou, melhor ainda, participando de algum retiro espiritual. Bom descanso e recolhimento para todos!

    (*) - Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
    5.

      IGREJA CATÓLICA (039) INFALIBILIDADE  Som !

    Enviado por: "John A. Nascimento" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Ter, 14 de Fev de 2012 10:11 pm





    IGREJA CATÓLICA

    (039) INFALIBILIDADE !

    O sentido desta expressão é o de Incapacidade de errar.

    No seu sentido absoluto refere-se só a Deus, mas num sentido atributivo refere-se a alguém com a assistência de Deus.

    Na teologia católica a Infalibilidade refere-se a três sujeitos :

    * A Igreja :

    - "Esta Infalibilidade com que o divino Redentor quis dotar a Sua Igreja, na definição de doutrinas de fé e costumes, estende-se tanto quanto se estende o depósito da divina Revelação, o qual se deve religiosamente guardar e fielmente expor". (L G 25).

    * O Santo Padre :

    - "Da mesma Infalibilidade goza o Romano Pontífice em razão do seu oficio de cabeça do colégio episcopal..." (LG 25).

    * O Colégio dos Bispos sob a presidência do papa.

    - "A Infalibilidade prometida à Igreja reside também no colégio episcopal, quando este exerce o supremo magistério em união com o sucessor de Pedro". (LG 25).

    Uma das consequências do facto de a Igreja ser Apostólica, é a de que tem que ser necessariamente Infalível no ensino das verdades essenciais para a salvação.

    De outra maneira Cristo teria deixado a sua Igreja em absoluta contradição.

    Se por um lado Cristo obriga os seus fiéis a aceitarem os ensinamentos de Pedro e dos Apóstolos como condição necessária para a salvação, mas por outro não a assegura a Pedro e aos seus sucessores, isto é, a Igreja, a proclamação da verdade, onde se poderá assentar a força da nossa credibilidade ?

    Só a Infalibilidade do papa nos pode dar essa garantia.

    Cristo disse aos seus Apóstolos :

    - "Se alguém vos não receber nem escutar as vossas palavras, ao sair dessa casa, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo: No dia de juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma e de Gomorra do que para aquela cidade". (Mt. 10,14-15).

    Mais tarde disse a Pedro :

    - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo quanto ligares na terra ficará ligado nos céus, e tudo quanto desligares na terra será desligado nos céus".(Mt. 16,19).

    A fonte primária do ensinamento infalível é o sucessor de Pedro, quando pretende obrigar as consciências dos crentes em matéria de fé e moral.

    O que ele ensina é irreversível, em virtude da sua própria natureza e não porque os outros estão de acordo com a Igreja.

    Isto foi solenemente definido no Concílio Vaticano I (18 de Julho de 1870, Pio IX), que declarou que o Romano pontífice é infalível em três condições :

    * Quando exerce o seu poder como Pastor e Doutor de todos os Cristãos.

    * Quando fala da fé ou da moral.

    * Quando diz que é doutrina que a Igreja Universal deve aceitar. (Vaticano I Decreto Pastor Æternus, na véspera do começo da guerra entre a Alemanha e a França).

    No Concílio Vaticano II a doutrina da Infalibilidade foi de novo confirmada na Constituição Dogmática Lumem Gentium sobre a Igreja :

    - "Embora os bispos, individualmente, não gozem da prerrogativa da Infalibilidade, anunciam, porém, Infalivelmente a doutrina de Cristo sempre que, embora dispersos pelo mundo mas unidos entre si e com o sucessor de Pedro, ensinam autenticamente matéria de fé ou costumes concordando em que uma doutrina deve ser tida por definida..." (LG 25).

    Por outras palavras, o Espírito Santo guia os sucessores dos Apóstolos como mestres da verdade, desde que eles estejam unidos entre si e fiéis ao bispo de Roma.

    Portanto, os Católicos acreditam que o papa, pessoalmente, em circunstâncias específicas, pode falar com o dom da Infalibilidade que Jesus deu à Sua Igreja.

    Uma vez que a Infalibilidade é um dom ou carisma de Deus, é possível para Deus concedê-lo à pessoa humana.

    S. Pedro algumas vezes falou com Infalibilidade, revelando a verdade, como aconteceu em Cesareia de Filipe quando ele proclamou que Jesus era o Messias :

    - "Tu és o Cristo, Filho de Deus vivo". (Mt. 16,16).

    E Jesus disse-lhe que ele falou por um dom ou carisma de Deus :

    - "Es feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne nem o sangue quem to revelou, mas Meu Pai que está nos céus". (Mt. 16,17).

    Os Católicos acreditam que se Pedro podia falar com o dom da Infalibilidade, também o podem fazer os seus Sucessores.

    Além da definição da Infalibilidade, apenas mais duas vezes o papa falou e definiu, usando o seu Carisma da Infalibilidade, como chefe da Igreja Universal, como vamos ver em Ex Cathedra :

    EX CATHEDRA

    Esta expressão latina Ex cathedra traduz-se por Do Trono.

    É o símbolo do poder, e é usada para designar o poder do papa para fazer declarações de grande solenidade e com toda a sua autoridade.

    As declarações feitas Ex Cathedra, são consideradas infalíveis; e como tais, são feitas nas seguintes condições :

    * O papa fala, não como um teólogo pessoal ou mestre particular, mas como Supremo Pastor e Mestre de todos os cristãos.

    * Fala em virtude da sua autoridade apostólica, como sucessor de Pedro.

    * Fala em matéria de Fé ou Moral.

    * Propõe alguma verdade que deve ser acolhida por toda a Igreja Universal.

    Em toda a história da Igreja os papas falaram Ex Cathedra apenas três vezes :

    1- Pio IX em 8 de Dezembro de 1854 definiu o dogma da Imaculada Conceição de Maria pelo decreto Ineffabilis Deus.

    2- Pio IX em 18 de Julho de 1870, no Concílio Vaticano I, pela Constituição Pastor Æternus declarou a infalibilidade do papa, em matéria de Fé e Moral, por direito próprio e não como resultado do consentimento da Igreja, completando assim o desenvolvimento doutrinal de séculos e removendo todas as interpretações conciliadoras do papel do papado.

    3- Pio XII em 1 de Novembro de 1950, definiu o dogma da Assunção de Nossa Senhora ao Céu em corpo e alma pelo decreto Munificentissimus Deus..

    Foram estas as três vezes que os papas falaram Ex Cathedra, desde Pio IX, portanto, desde há pouco mais de um século.

    Todavia, desde S. Pedro até Pio IX, houve declarações que se podem considerar infalíveis, num total de umas catorze ou quinze, não incluindo as canonizações dos santos, e que a Igreja Universal sempre aceitou.

    Todavia o facto das declarações Ex Cathedra serem infalíveis, não significa que o que não for Ex Cathedra, por não ter a nota de infalibilidade, não tenha valor.

    Portanto, quando o papa não faz definições dogmáticas, mas apenas ensina qualquer verdade da Igreja, os seus ensinamentos devem ser recebidos com submissão religiosa da vontade e da inteligência, como destacou o Concílio Vaticano II, tendo em conta que quando o papa fala, existe uma manifesta intenção de enunciar, recordar e reforçar a doutrina da Fé :

    - "Esta religiosa submissão da vontade e do entendimento é por especial razão devida ao magistério autêntico do Romano Pontífice, mesmo quando não fala ex cathedra".(LG 25).

    O que alguma vez foi definido e ensinado Infalivelmente, não pode nunca mais mudar substancialmente, porque a verdade é imutável essencialmente.

    DOGMAS DA FÉ

    Sobre os Dogmas da Fé, diz o Catecismo da Igreja Católica :

    88. - O Magistério da Igreja implica plenamente a autoridade que recebe de Cristo, quando define dogmas, isto é, quando propõe, dum modo que obriga o povo cristão a uma adesão irrevogável, de fé, verdades contidas na Revelação divina, ou tendo com elas um nexo necessário.

    89. - Existe uma ligação orgânica entre a nossa vida espiritual e os dogmas. Os dogmas são luzes no caminho da nossa fé : iluminam-no e tornam-no seguro. Por outro lado, se a nossa vida é recta, a nossa inteligência e coração estarão abertos para acolher a luz dos dogmas da fé.

    90. - A interligação e coerência dos dogmas podem encontrar-se no conjunto da Revelação do mistério de Cristo "nexus mysteriorum"; (LG 25). "Existe uma ordem ou «hierarquia» das verdades da doutrina católica, já que o nexo delas com o fundamento da fé cristã é diferente." (UR 11).

    A Infalibilidade do Papa e, portanto, da Igreja para o cumprimento da sua Missão, fundamenta-se na veracidade, autenticidade e inerrância da Bíblia.

    INERRÂNCIA DA BIBLIA

    Embora este termo signifique genericamente completa isenção de erro em qualquer aspecto, a sua força teológica normal consiste na sua atribuição à Sagrada Escritura.

    Na tradição da doutrina católica, a Inerrância é um efeito da Inspiração das Sagradas Escrituras que está implícita na sua autoria divina.

    Sempre se admitiu que haja erros em determinados campos ou aspectos na Sagrada Escritura, (como em biologia e história) mas que é Inerrante no que é requerido para a salvação:

    - Por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras. (DV11).

    A doutrina cristã insiste em que Deus, inspirando o autor humano usa os seus talentos e limitações para assegurar que a revelação há-de ser transmitida pelos seus escritos.

    A graça da Inspiração deixa intacto o instrumento humano.

    Assim, a falta de um conhecimento humano ou a inclinação para o erro em certas áreas não diminui nem aniquila a Inerrância da Comunicação da Revelação divina nas Sagradas Escrituras.

    Podemos considerar a Inerrância nos seguintes casos :

    * Na Omnisciência de Deus.

    * No conhecimento que possuíam Adão e Eva antes da queda no pecado original.

    * No conhecimento de Cristo.

    * Nas Sagradas Escrituras.

    * Na infalibilidade da Igreja.

    Há ainda outras formas de Inerrância natural:

    - Nas leis da natureza.

    - Na matemática e nas leis da física quando demonstradas com rectidão.

    - Na questão de poder haver um ateísmo sem erro moral.

    John

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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo