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    sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

    [Catolicos a Caminho] Resumo 4622

    JESUS FALA ATRAVÉS DE SUA IGREJA

    Mensagens neste resumo (6 Mensagens)

    Mensagens

    1.

    Escuta da Palavra e Meditação - 17/2/2012 - ... esqueça os seu

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Qui, 16 de Fev de 2012 9:13 am



    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 8,34-9,1

    "Aí Jesus chamou a multidão e os discípulos e disse:
    - Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa e por causa do evangelho terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira? Pois não há nada que poderá pagar para ter de volta essa vida. Portanto, se nesta época de incredulidade e maldade alguém tiver vergonha de mim e dos meus ensinamentos, então o Filho do Homem, quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos, também terá vergonha dessa pessoa.
    E Jesus terminou, dizendo:
    - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Jesus, no relato de ontem, viu em Pedro o próprio Satanás, pois a intenção do discípulo, nesse momento, foi deter o caminho do Mestre e não segui-lo.

    O texto de hoje nos explica o que significa seguir o caminho de Jesus, para isso o texto apresenta uma série de características que identificam o verdadeiro discípulo, todas unidas a uma exigência fundamental: negar-se a si mesmo.

    Tomar a cruz, optar por Jesus, implica indiscutivelmente romper com toda classe de egoísmos e tendências de poder, implica sair de si mesmo para ir ao encontro de Deus, que está presente nos irmãos.

    A partir daí, o seguimento será um constante processo de abertura à ação de Deus, que se evidencia através da solidariedade e do amor pelos outros.

    A preocupação maior seja pelo outro, como expressão de que realmente Deus está agindo em nós, está nos salvando. Para Jesus, salvar significa libertar o ser humano de seus próprios limites, tirá-lo de sua finitude e torná-lo participante ativo da infinitude de Deus.

    O ser para o outro é viver o amor, é encontrar sua vida inserida na eternidade, participando da vida divina. Não se envergonhar de ser seguidor de Jesus é romper com os valores da sociedade de consumo e de privilégios, e, solidários com aqueles que têm a vida ameaçada, vencer a morte.

    Nesta passagem do Evangelho Jesus indica o caminho para nossa felicidade terrena e eterna. Tomar a sua cruz: "Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhe."

    Com esse ensinamento podemos perceber que o sofrimento nem sempre causa a infelicidade. Seguir a Jesus significa vivenciar seus ensinamentos, tornar prática a fé que temos na sua pessoa, porém, tudo isso feito conscientemente e não levados apenas pelas circunstâncias.

    Nós sabemos que a ação de Deus nos homens sempre é realizada através do nosso semelhante. Quando vivenciamos nossa fé estamos nos colocando como instrumentos para a ação de Deus.

    É assim que encontramos nossa felicidade e proporcionamos a felicidade para nossos irmãos, como nos assegura Jesus quando afirma: "Eu afirmo a vocês que isto é verdade: estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder.".

    Os homens sempre serão os meios pelos quais Deus age no mundo, mas só usufruímos os méritos inerentes a essa ação quando nos colocamos livre e conscientemente em disponibilidade. Do mesmo modo, quem tem conhecimento dessa necessidade de se colocar em disponibilidade e não o faz conscientemente estará provocando sua própria condenação.

    Reflexão Apostólica:

    É como se Jesus dissesse: Você acredita ou não? Se não acredita corre agora!

    Repare algo: no evangelho de amanhã Ele se transfigura na presença de Pedro, João e Tiago e cumpria-se assim o que havia dito "estão aqui algumas pessoas que não morrerão antes de verem o Reino de Deus chegar com poder". Jesus se revelava por inteiro através da transfiguração.

    Jesus tem promessas a serem cumpridas com aqueles que acreditam, portanto fique! Acredite! Deus confundiu os "sábios" em Babel e se torna simples e compreendido novamente através da vinda de Jesus e da fé daqueles que ainda crêem.

    O passado foi enterrado sobre as pedras que desmoronaram em Babel e definitivamente soterrados através da mensagem, vida e morte de Jesus Cristo, portanto livres da morte Deus não tem mais intervindo para gerar a dúvida e sim a solução, sendo assim todos aqueles que hoje passam por dificuldades, onde as soluções parecem como as pessoas que restaram de Babel, ou seja, confusas, Deus se revela como um profundo sinal de lucidez em meio ao tormento.

    Muitos ainda dizem que "carregam suas cruzes" no entanto, carregar a cruz não é lembrar ou viver sofrendo, é testemunhar a promessa se concretizando ainda hoje.

    É atestar que a morte do cordeiro não foi em vão! É dizer que, apesar do sofrimento, da tempestade, (…) o brilho da vitória é ainda maior.

    Carregar a cruz é não ter vergonha de dizer que é católico, que é casado, que ama sua família, que vai à Missa, que participa da comunidade, que devolve o dízimo, que se benze ao levantar, que reza o terço todo dia, que acredita na virgindade, na fidelidade conjugal, que lê a Bíblia, (…).

    É não ter vergonha de falar para seus amigos que você não vai "festar", mas que vai trocar o barulho por um retiro de carnaval. É dizer que prefere ler um bom livro a ver novela ou nádegas no Big Brother. É não ter medo de jejuar, se confessar e por fim ter coragem de dizer "Deus te abençoe" ou "Vá com Deus" a quem convive conosco.

    Renunciar a si mesmo, significa não ser o deus de si mesmo, não olhar só para si, não ver somente seus próprios interesses, seu bem estar, não usar apenas o eu, mas o nós. Tomar a sua cruz não significa viver sofrendo, mas dar um sentido ao sofrimento, amadurecer na fé, no segmento de Jesus Cristo.

    Qual é a cruz que pesa sobre mim e que torna pesada a minha vida? Como a carrego? Ganhar a vida ou perder a vida: ganhar o mundo inteiro ou perder a alma; se envergonhar do evangelho ou professá-lo?

    "(…) Presta atenção às minhas palavras, aplica teu coração à minha doutrina, porque é agradável que as guardes dentro de teu coração e que elas permaneçam, todas, presentes em teus lábios". (Pv 22,17-18)

    Um imenso abraço fraterno! Bom fim de semana!

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Pai, transforma-me num seguidor fiel de Jesus, que saiba carregar a própria cruz e pôr-se no seguimento dele, mesmo devendo suportar humilhação e até a morte. Senhor Jesus, confirma em mim o desejo de deixar tudo para te seguir e encontrar a vida verdadeira que tu tens para oferecer.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Dar um sentido ao sofrimento, amadurecer na fé, no segmento de Jesus Cristo. Viver o pão nosso de cada dia confiantes na palavra de Deus.

    2.

    Escuta da Palavra e Meditação - 18/2/2012 - Ele transfigurou-se!

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Qui, 16 de Fev de 2012 11:47 am




    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,2-13

    "Seis dias depois, Jesus foi para um monte alto, levando consigo somente Pedro, Tiago e João. Ali, eles viram a aparência de Jesus mudar. A sua roupa ficou muito branca e brilhante, mais do que qualquer lavadeira seria capaz de deixar. E os três discípulos viram Elias e Moisés conversando com Jesus. Então Pedro disse a Jesus:
    - Mestre, como é bom estarmos aqui! Vamos armar três barracas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.
    Pedro não sabia o que deveria dizer, pois ele e os outros dois discípulos estavam apavorados. Logo depois, uma nuvem os cobriu, e dela veio uma voz, que disse:
    - Este é o meu Filho querido. Escutem o que ele diz!
    Aí os discípulos olharam em volta e viram somente Jesus com eles.
    Quando estavam descendo do monte, Jesus mandou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitasse. Eles obedeceram à ordem, mas discutiram entre si sobre o que queria dizer essa ressurreição. Então perguntaram a Jesus:
    - Por que os mestres da Lei dizem que Elias deve vir primeiro?
    Ele respondeu:
    - É verdade que Elias vem primeiro para preparar tudo. Mas por que é que as Escrituras Sagradas afirmam que o Filho do Homem vai sofrer muito e ser rejeitado? Eu afirmo a vocês que Elias já veio, e o maltrataram como quiseram, conforme as Escrituras dizem a respeito dele."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    O evangelho de hoje fala de dois fatos relacionados entre si: a Transfiguração de Jesus e a questão da volta de Elias.

    Hoje, muitos estão esperando a volta de Jesus e escrevem nos muros dos terrenos baldios da cidade: Jesus voltará! Estas pessoas não se dão conta que Jesus já veio e que está presente em nossa vida. De quanto em quando, como um raio repentino, esta presença de Jesus irrompe e se ilumina, transfigurando a nossa vida.

    A Transfiguração de Jesus se dá depois do primeiro anúncio da Morte de Jesus (Mc 8,27-30). Este anúncio tinha transtornado a cabeça dos discípulos, sobretudo de Pedro (Mc 8,31-33).

    Eles tinham os pés no meio da massa de pobres, mas a cabeça estava fixada na ideologia governamental e na religião da época (Mc 8,15).

    A cruz era um entrave para acreditar em Jesus. A transfiguração de Jesus ajudará os discípulos a superar o trauma da Cruz.

    Nos anos 70, quando Marcos escreve, a Cruz continuava sendo um grande problema para os judeus aceitarem Jesus como Messias.

    Marcos já mostrou que o caminho do discípulo tem seu ápice na confissão de fé em Jesus como Messias e que o seguimento se encontra vinculado com o caminho da cruz, e consiste em subir com ele a Jerusalém.

    No meio desse anúncio de entrega e sofrimento, aparece o relato da Transfiguração, que tem como finalidade manifestar que nele chega à plenitude a promessa de salvação feita por Deus, plasmada no Antigo Testamento e que enche de esperança e força o coração dos discípulos, animando-os a continuar a marcha para a Cidade Santa.

    A visão da Transfiguração acontece quando Jesus e seus discípulos se dirigem a Jerusalém. Jesus já lhes falara sobre as provações por que passaria naquele centro religioso e político do judaísmo.

    Ele procurava esclarecer os discípulos que nutriam a falsa esperança, herdada da tradição messiânica do judaísmo, de que Jesus poderia ser um líder restaurador da glória e do poder de Israel.

    A Transfiguração revela a dimensão gloriosa da humanidade de Jesus, assumida pelo Pai. O sofrimento e a morte são passageiros. Os discípulos não o entendem logo. Após a crucifixão é que perceberão o sentido da permanência de Jesus entre eles.

    É importante ressaltar, dentro deste texto, a reação agitada e pouco reflexiva de Pedro, que deseja fazer três tendas, uma para Jesus, outra para Moisés e outra para Elias. Esta atitude pode indicar o medo de passar da comodidade da montanha, contemplando esta fantástica visão, à difícil realidade do caminho a percorrer.

    Muitas vezes preferimos ficar contemplando o rosto divino de Deus, sem levar em conta que é necessário expressar nossa fé por meio da solidariedade e da justiça.

    A subida ao monte para escutar a mensagem de Deus é o passo necessário, antes de tornar realidade essa experiência na vida cotidiana. Jesus nos convida a participar em sua transfiguração, mas também a viver todas as vicissitudes da vida ordinária

    Reflexão Apostólica:

    O Evangelho de hoje nos traz a reflexão sobre o episódio da transfiguração de Jesus. E a pergunta que poderíamos pensar hoje é: o que há de tão importante na transfiguração de Jesus?

    A primeira e maior lição que devemos tirar dessa passagem é a divindade e a intimidade de Jesus com o Pai e os profetas do Antigo Testamento.

    Só um Homem-Deus poderia fazer o que Ele fez, e aquilo serviu para os 3 discípulos deixarem para trás qualquer dúvida que ainda pudesse haver quanto a divindade de Jesus.

    Mesmo assim, Jesus ainda pediu que eles guardassem segredo sobre o que eles viram, até que acontecesse a ressurreição.

    Quando perguntado sobre Elias, o que deveria vir antes do Filho do Homem, Jesus afirmou que o Elias prometido já havia vindo, e que os homens fizeram dele o que quiseram... mataram.

    Esse Elias era o próprio João Batista, que veio para endireitar os caminhos, para a chegada de Jesus... Ele fez o que pôde para cumprir sua missão, e foi isso que garantiu seguidores fiéis a Jesus desde os primeiros dias de sua missão.

    E eu? Será que Jesus precisa se transfigurar na minha frente para que eu acredite nEle? Será que eu estou esperando algo extraordinário acontecer, para me decidir a seguir Jesus incondicionalmente?

    Ele mesmo não nos engana dizendo que vai ser fácil... "Quem quiser me seguir, tome a sua cruz e me acompanhe." Não é fácil... Mas o fardo se torna leve, porque Ele nos ajuda a levar... assim como o cirineu o ajudou.

    Sua fé em Jesus lhe presenteou algum momento de transfiguração e de intensa alegria? Estes momentos de alegria, como lhe dão força nas horas de dificuldade?

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Senhor Jesus, revela-me, sempre mais, tua verdade profunda, para que eu possa compreender a grandeza do amor que manifestaste na cruz.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Reconhecer as transfigurações de Jesus nas pessoas que nos rodeiam. Deixar Jesus se transfigurar em nós para as pessoas, para que Ele alcance cada vez mais pessoas através de nós. Transfigurar, hoje, na vida pessoal e familiar, bem como, na vida comunitária
    3.

    Escuta da Palavra e Meditação - 19/2/2012 - Nunca vimos uma coisa

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Qui, 16 de Fev de 2012 2:32 pm





    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 2,1-12

    "Alguns dias depois, Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum, e logo se espalhou a notícia de que ele estava em casa. Muitas pessoas foram até lá, e ajuntou-se tanta gente, que não havia lugar nem mesmo do lado de fora, perto da porta. Enquanto Jesus estava anunciando a mensagem, trouxeram um paralítico. Ele estava sendo carregado por quatro homens, mas, por causa de toda aquela gente, eles não puderam levá-lo até perto de Jesus. Então fizeram um buraco no telhado da casa, em cima do lugar onde Jesus estava, e pela abertura desceram o doente deitado na sua cama. Jesus viu que eles tinham fé e disse ao paralítico:
    - Meu filho, os seus pecados estão perdoados.
    Alguns mestres da Lei que estavam sentados ali começaram a pensar: "O que é isso que esse homem está dizendo? Isso é blasfêmia contra Deus! Ninguém pode perdoar pecados; só Deus tem esse poder!"
    No mesmo instante Jesus soube o que eles estavam pensando e disse:
    - Por que vocês estão pensando essas coisas? O que é mais fácil dizer ao paralítico: "Os seus pecados estão perdoados" ou "Levante-se, pegue a sua cama e ande"? Pois vou mostrar a vocês que eu, o Filho do Homem, tenho poder na terra para perdoar pecados.
    Então disse ao paralítico:
    - Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama e vá para casa.
    No mesmo instante o homem se levantou na frente de todos, pegou a cama e saiu. Todos ficaram muito admirados e louvaram a Deus, dizendo:
    - Nunca vimos uma coisa assim!"

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Este pequeno trecho do Evangelho de são Marcos é a síntese dos ensinamentos de Jesus Cristo: "Amar à Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos".

    Durante nossa caminhada na vida terrena, a procura a Jesus Cristo deve ser uma constante, e mais meritória ainda é a ação de levarmos nossos irmãos a Jesus, mesmo que para isso tenhamos que chegar às ultimas conseqüências, transpondo barreiras e empecilhos que se apresentam para dificultar a realização dos nossos objetivos.

    A proximidade de Jesus Cristo nos dá a certeza de que nossas necessidades serão supridas, mesmo que nós não a peçamos, porque além de sua infinita misericórdia estar sempre atuante, nós somos instrumentos para Ele manifestar poder e divindade, como aconteceu com o paralítico de Cafarnaum.

    Quando chegamos a Jesus, a nossa luta é permanecermos junto a Ele, através da perseverança na fé, que é obtida pela contínua oração, freqüência aos sacramentos e ações positivas em nossas vidas.

    O evangelho de Marcos descobre a coerencia de Jesus. Ele volta à cidade de Cafarnaum e corre a noticia de que ele está em casa e as pessoas se aglomeram em frente à porta da casa.

    As casas daquela época contavam com patios comuns, de modo que uma boa quantidade de pessoas podia agrupar-se na entrada das casas.

    Ele começa a ensinar. De repente, porém, o ensinamento é interrompido: quatro homens trazem um paralítico e ao não encontrar passagem, sobem e abrem um buraco no teto por onde o descem.

    Detenhamo-nos um pouco neles. O primeiro está impedido: sua enfermidade o obriga a depender totalmente dos demais. Por estar enfermo certamente é rejeitado e tido por impuro e pecador.

    Os homens que o trazem se arriscam ao colocá-lo no meio da multidão. É a ocasião precisa para colocar à prova a coerencia de Jesus.

    Ele parte da relação cultural existente entre pecado-castigo e enfermidade: "Teus pecados estão perdoados". A libertação da culpa está diretamente relacionada com a recuperação da saúde.

    Os escribas presentes, reagem: a sociedade judaica estava estruturada sobre a base da exclusão; não parecia haver possibilidade de mudança, nem alternativa para os excluídos, salvo uma exigente carga de tributos e ritos de purificação que, em sua grande maioria, permanecia impossível cumprir.

    Jesus resgata a pessoa, o poder oculto e real daquele homem de levantar-se por si mesmo, de superar a paralisia na qual a culpa e a rejeição social o haviam colocado. Ele revive, faz-se dono de si ao levantar, por si mesmo, a maca na qual jazia antes e retorna à casa com vida.

    Como no domingo passado, estamos diante da unidade entre palavra e ação, teoria e prática, dizer e fazer. Como costumamos dizer "não há nada mais prático que uma boa teoria" e nunca se entendeu completamente uma teoria até que não tenha sido experimentada e dominada sua prática". Jesus é mestre dessa unidade. E seus discípulos também precisam ser assim.

    Temos uma mensagem de salvação que deve ser anunciada, mas também precisa ser colocada em prática, ainda que seja com gestos simbólicos.

    A Utopia (o Reino), não somente deve ser anunciado (falado, dito, comunicado, informado, pensado, teorizado), mas construído (feito, realizado, implantado, promovido, lutado).

    A Boa Noticia, não somente deve ser anunciada, mas mostrada-evidenciada, primeiro em nossa própria vida, mas também na comunidade e até onde nos deixem, na sociedade.

    Deixemos de lado a questão material do milagre e da cura impossível. O que chama a atenção é que exista uma "fé vicária". Uma fé substitutiva. Como o infeliz já perdeu a fé, seus amigos têm a fé por ele. E foi esta fé que moveu Jesus a curar o paralítico.

    No mundo dos homens, há paralisias dos músculos, dos nervos, do cérebro. Mas existe também uma paralisia do espírito, quando sequer podemos crer. Entretanto, as mães amorosas continuam a rezar sem descanso pelo filho que perdeu a fé. A esposa fiel persevera em sua intercessão pelo marido descrente. E quando Jesus o percebe, admira-se da "fé amiga" e decide entrar em ação…

    Feliz do paralítico que tem quatro amigos!

    Reflexão Apostólica:

    Alguém já teve a impressão de estar fazendo algo de bom, mas parecer que existe alguém "torcendo contra"? Que por mais que se dedique a fazer algo o mais perfeito que possível, essa pessoa sempre encontrará defeitos? Por que isso acontece? O que motiva alguém a buscar defeitos, erros, tropeços ou falhas?

    Certa vez num Curso para Gestores, um palestrante escreveu em um quadro seis contas de adição, pedindo para que descrevêssemos o que estávamos vendo.

    Um rapaz rapidamente levantou a mão e disse sem pestanejar que uma das contas estava errada. Sim, era verdade! Dentre as contas uma tinha o seu resultado feito de forma errada.

    O rapaz se sentiu o "tal", mas o palestrante voltou a perguntar o que víamos. Já que o rapaz já havia respondido, por que ele insistia?

    Na verdade fomos nós que não entendemos a pergunta. O palestrante questionou o que víamos e não qual conta estava errada.

    Ele nos apresentou uma dura reflexão: SE HAVIAM CINCO CONTAS CORRETAS POR QUE É QUE SÓ NOTAMOS A ERRADA?

    Repare o que acontecia no evangelho de hoje: "(…) Jesus voltou para a cidade de Cafarnaum… MUITAS PESSOAS FORAM ATÉ LÁ, e ajuntou-se tanta gente, que não havia lugar nem mesmo do lado de fora, perto da porta… ALGUNS MESTRES DA LEI QUE ESTAVAM SENTADOS ALI começaram a pensar: "O que é isso que esse homem está dizendo…?"

    A dura reflexão do palestrante casa-se com o cenário do evangelho de hoje. Os mestres da lei estavam ali, ouvindo e esperando por um "deslize" do Senhor para poder condená-lo.

    Como é duro imaginar que alguém deixa de ouvir tamanha e profunda sabedoria, para como o rapaz do curso, sentir-se vencedor, melhor, mais ágil, "o correto"… É duro, mas esse evangelho se repete muitas e muitas vezes…

    Temos irmãos e irmãs que não se lembram de nenhuma das leituras da missa mensal, mas repararam quem veio e quem não veio, criticam a homilia do celebrante e o arranjo diferente daquela música que eles gostam de cantar.

    Pessoas que sabem mais da vida dos nossos filhos que nós mesmos, mas não sabem nada da vida dos seus. Pessoas que são ásperas em suas criticas, mas não mudam uma vírgula da sua própria conduta. Pessoas que depositam suas frustrações, insucessos e tristezas nos outros, por não conseguir ver a raiz da inveja que alimentam e aí vai...

    "(…) NO MESMO INSTANTE JESUS SOUBE O QUE ELES ESTAVAM PENSANDO E DISSE: POR QUE VOCÊS ESTÃO PENSANDO ESSAS COISAS?".

    Psiquiatras, psicólogos e estudiosos trazem a nosso entender que esse comportamento esta associado a frustrações pessoais de quem tece o duro comentário. Que a maioria de nós fomos acostumados a super valorizar os erros e pouco aos acertos. Que procurar defeitos podem gerar satisfação e o pior é que eles são atos normais. Geram um estranho sentimento de superioridade sobre o oprimido, mas na verdade tentam ocultar o medo.

    Os mestres da lei queriam a morte de Jesus, pois O temiam. Alguém tão doce e sábio, que não se rendia por prazeres ligados ao poder e ao dinheiro era por demais perigoso. Por que morreram Chico Mendes e Ir. Doroty Stang e outros mártires? Que mal fizeram?

    Duro de dizer que a insegurança e a inveja são coisas "normais". Que, por mais que façamos o correto, eles estarão ali. Que outros mártires da justiça ainda sofrerão por lutarem pelos outros e esquecerem-se de si, mas todo aquele que em meio as críticas e as injustiças permanecerem de pé, serão recompensado pela graça de Deus com os frutos.

    Deus opera em nós curas e milagres, mas quanto tempo dura a alegria e a gratidão pelo milagre? Cada um de nós tem algo para testemunhar que Deus fez e operou em nossas vidas e por si só já seriam motivo de eterna gratidão, mas por que sempre estamos negociando nossa fé a ver novos prodígios? Estou sendo duro? Não!

    É complicado ainda ver pessoas subindo nos telhados hoje e amanhã se comportando como criança birrenta! Gente, como eu ou você, em que Deus muito operou tanto e mesmo assim me recuso a crescer na fé.

    Deus sempre nos dá o que precisamos, mas nem sempre o que quero é o necessário. No entanto, qual é a nossa retribuição?

    Complicado ter que quase mendigar para que pessoas ajudem nas pastorais e movimentos, que se tornem catequistas, coordenadores... e até Conselheiros Espirituais... que busquem uma vida mais santa…

    Somos perfeitos em Deus, mas frágeis e suscetíveis aos erros como homens, mas não abracemos a ingratidão. Por hoje: "(…) Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama (o que te prende) e vá para casa".

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Obrigado Senhor pelas pessoas dispostas a fazer buraco nos telhados. Elas são as que estabelecem o ritmo, as derrubadoras de barreiras e as produtoras de milagres, diferentes porque são determinadas. Elas são criticadas porque se preocupam. Todavia, o mais importante de tudo é que elas levam pessoas a Jesus.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Avaliar seus laços de amizade. Deixar-se levar pelos verdadeiros amigos.
    4.

      HISTÓRIA DA SALVAÇÃO 7o DOMINGO COMUM - B  Som !

    Enviado por: "nascimentoja@shaw.ca" nascimentoja@shaw.ca   johnstarca03

    Qui, 16 de Fev de 2012 9:52 pm





    HISTÓRIA DA SALVAÇÃO


    (089) 7º DOMINGO COMUM – B

    "Nunca vimos coisa assim".

    Conta-nos o Evangelho que os amigos ou familiares do paralítico "descobriram o telhado por cima do lugar em que Jesus estava".(Mc.2,4).

    Nesta imagem vemos o momento em que levavam o paralítico para cima do telhado, por entre a admiração do povo.

    Não deve ter sido sem algum barulho ou surpresa que se abria assim um buraco no tecto de uma casa, onde propriamente não havia um telhado, mas sim um terraço.

    Mas o Evangelho de S. Marcos não faz qualquer referência a esse facto nem apresenta qualquer reclamação dos donos da casa.

    No fim de tudo isto, o que ficou mais em realce, não foi o facto em si mesmo, mas sim, três coisas muito importantes :

    1ª - Jesus ficou muito impressionado com aquela atitude que revelava uma grande fé do paralítico e dos que o conduziam, pelo que Jesus disse :

    - 'Meu filho, os teus pecados são-te perdoados'.

    Ora não era isto que eles pediam ou precisavam; queriam que Jesus curasse o paralítico da sua enfermidade corporal.

    2ª - Os escribas, que não entendiam estas coisas nem as queriam receber, reagiram muito à sua maneira e disseram :

    - 'Porque fala Ele deste modo ? Está a blasfemar. Quem pode perdoar os pecados senão Deus somente ?.

    Era lógico que os escribas perguntassem primeiro, quem é que tinha poder para curar o paralítico, mas Jesus disse-lhes que era para ele tão fácil pedoar os pecados como curar o paralítico e provou-o, curando o paralítico; assim também lhe podia perdoar os pecados.

    3ª - A multidão ficou convencida do poder de Jesus, e então começou a gritar :

    - "Nunca vimos uma coisa assim".

    Tal como aconteceu com este paralítico, acontece muitas vezes com muitos de nós quando recorremos a Deus nas nossas aflições, ou necessidades de ordem material, como são os problemas familiares, as doenças graves ou incuráveis, a morte súbita de pessoas de família, e tantas outras.

    Primeiro corremos para a Igreja, onde nem sempre vamos cumprir os nssos deveres, para negociar com Deus, com promessas de toda a espécie, por vezes impossíveis de cumprir, sem balbuciarmos qualquer oração, porque habitualmenos não rezamos, vamos até receber os sacramentos, como fazem os outros, sem nenhuma preparação, e esquecemo-nos de que, antes de mais, para sermos ouvidos por Deus temos que Lhe pedir perdão dos nossos pecados, temos que sentir o perdão que Deus transmite através de uma boa Reconciliação, temos que ouvir primeiro a mesma palavra que Deus disse naquele dia ao paralítico :

    - "Meu filho, os teus pecados são-te perdoados".

    Talvez seja dura esta linguagem, mas a fé não nasce com as pessoas, tem que se adquirir desde o princípio da nossa vida e só lhe sabem dar valor os que a têm; os que a não têm até pensam e julgam que os que a têm estão errados, como se ouve tantas vezes dos menos esclarecidos.

    Deus não pode ouvir e atender as nossas atitudes, que se resumem em promessas sem qualquer sentido de fé, que não nos conduzem a melhores caminhos nas nossas relações de amor a Deus e ao próximo, que não dão a Deus nenhuma oportunidade ou capacidade de nos ouvir, porque, se estamos em pecado, não há qualquer possibilidade de comunicação com Deus a quem nunca prestamos qualquer espécie de culto e a quem não reconhecemos na pessoa dos nossos irmãos a quem não ajudamos.

    Se não temos a amor aos nossos irmãos a quem vemos todos os dias, como podemos ter amor a Deus a quem não vemos de maneira nenhuma ?

    Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, é que é a verdadeira religião, pela qual pdemos estar envolvidos no Plano da História da Salvação.

    John

    Nascimento

    5.

    Escuta da Palavra e Meditação - 20/2/2012 - Ajude-me a ter mais f

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sex, 17 de Fev de 2012 6:31 am




    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,14-29

    "Quando eles chegaram perto dos outros discípulos, viram uma grande multidão em volta deles e alguns mestres da Lei discutindo com eles. Quando o povo viu Jesus, todos ficaram admirados e correram logo para o cumprimentarem. Jesus perguntou aos discípulos:
    - O que é que vocês estão discutindo com eles?
    Um homem que estava na multidão respondeu:
    - Mestre, eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau e não pode falar. Sempre que o espírito ataca o meu filho, joga-o no chão, e ele começa a espumar e a ranger os dentes; e ele está ficando cada vez mais fraco. Já pedi aos discípulos do senhor que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram.
    Jesus disse:
    - Gente sem fé! Até quando ficarei com vocês? Até quando terei de agüentá-los? Tragam o menino aqui.
    Quando o levaram, o espírito viu Jesus e sacudiu com força o menino. Ele caiu e começou a rolar no chão, espumando pela boca.
    Aí Jesus perguntou ao pai:
    - Quanto tempo faz que o seu filho está assim?
    O pai respondeu:
    - Ele está assim desde pequeno. Muitas vezes o espírito o joga no fogo e na água para matá-lo. Mas, se o senhor pode, então nos ajude. Tenha pena de nós!
    Jesus respondeu:
    - Se eu posso? Tudo é possível para quem tem fé.
    Então o pai gritou:
    - Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!
    Quando Jesus viu que muita gente estava se juntando ao redor dele, ordenou ao espírito mau:
    - Espírito surdo-mudo, saia desse menino e nunca mais entre nele!
    O espírito gritou, sacudiu o menino e saiu dele, deixando-o como morto. Por isso todos diziam que ele havia morrido. Mas Jesus pegou o menino pela mão e o ajudou a ficar de pé.
    Quando Jesus entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram em particular:
    - Por que foi que nós não pudemos expulsar aquele espírito?
    Jesus respondeu:
    - Este tipo de espírito só pode ser expulso com oração."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    Estamos diante de uma cena onde o mal toma conta da vida de uma pessoa. O espírito do mal tem a característica de ser mudo e surdo: surdo para não ouvir e mudo para não falar, situação que absolutamente impede a comunicação com Palavra de Deus, impedindo também o diálogo com ele.

    De fato, quando não conseguimos ouvir a voz de Deus e falar com ele, somente a oração restabelece esse contato e o diálogo com o criador.

    A vitória só é alcançada pelo dom da fé. A oração e a fé nos livram do pai da mentira e nos torna capazes de ouvir o Senhor e responder a ele.

    O evangelho nos ensina que a comunidade também pode se engajar na luta contra o poder do mal. A arma da comunidade é a oração. A oração nos ajuda a que nós mesmos nos libertemos e também para que ajudemos os outros a se libertarem.

    A cena pode ser associada ao batismo: morre a falsa identidade que nos mata, e ressuscita a nova vida. Alguns elementos identificam o batismo: a fé, a palavra e a água.

    Esta narrativa de Marcos é uma composição de vários fragmentos extraídos de episódios anteriores de cura e exorcismo.

    O tema principal é a fragilidade do entendimento e da fé dos discípulos, o que é colocado em evidência em vários episódios do seu evangelho.

    Com sua composição, Marcos caracteriza a ação libertadora de Jesus, promovendo a vida, fazendo com que as pessoas enxerguem, tenham consciência, falem e ajam inserindo-se no mundo novo que é o Reino de Deus.

    A prática e as palavras de Jesus são uma luz para a fé das comunidades. Na oração encontramos o fortalecimento desta fé, pela qual se expulsa o espírito surdo-mudo que dificulta a compreensão de Jesus.

    Busquemos sempre mais uma vida de oração e, principalmente, quando algum mau nos acometer, tenhamos força, fé e humildade para acolher a mão de Jesus, que vem nos levantar sempre.

    Reflexão Apostólica:

    Jesus interpelava os discípulos que talvez "disputavam" com os mestres da lei sobre as verdades. Conseguem imaginar uma cena possível: Os mestres da lei tentando provar suas "teses" e os discípulos tentando convencê-los através da voz e dos milagres.

    Uma cena provável e bem comum nos nossos dias… Pessoas sobre a "batuta" de cristãos tentando provar que Deus esta aqui e não ali, e as vezes cobrando financeiramente seus fieis, através da voz e dos milagres.

    Quantas aglomerações acontecem em templos e "igrejas" que se especializaram em "curar" pessoas de todos os males, visto que estes, na visão deles, são obra única do inimigo de Deus.

    Como é comum ver em igrejas pentecostais aquela gritaria movida pelos tais exorcismos? Mas por que as pessoas procuram essas aglomerações? Por que essa prática tem chegado também a alguns segmentos católicos? Respondo: Por que não gera compromisso!

    A cura advém do compromisso e não somente da fala ou da esperança de um milagre. Sim! O milagre é obra de Deus, mas a fé é que move a insistência em continuar.

    As pessoas que têm problemas, que parecem sem solução, têm dois convites: um insistir e outro a buscar um "jeitinho". Claro que não recrimino aquele que esta desesperado, mas mesmo no desespero é preciso continuar acreditando.

    Nós que ajudamos a orientar os confusos, não podemos alimentar a esperança sem semear a fé, pois não esta sob nossa batuta a realização do milagre.

    Gerar expectativa sem alimentar com a fé pode gerar desânimo, incredulidade e, conseqüentemente, o afastamento das pessoas: "vou procurar uma igreja que resolva meu problema!".

    Jesus nos pergunta: Tens fé!?? "(…) Tudo é possível para quem tem fé". A nossa resposta deve ser bem parecida com o homem da narrativa desse evangelho: "(…) Eu tenho fé! Ajude-me a ter mais fé ainda!

    Deus nos concedeu talentos, dons e carismas e dentre eles anunciar a cura ao doente, mas antes disso é preciso semear a Boa Nova, para que ele (a) compreenda de fato de onde vem o poder de mudar sua vida.

    "(…) Toda sabedoria vem do Senhor Deus. Ela esteve e está sempre com Ele. Quem pode contar a areia do mar, as gotas de chuva, os dias do tempo? Quem poderá medir a altura do céu, a extensão da terra, a profundeza do abismo? Antes de todas as coisas foi criada a sabedoria, a inteligência prudente vem da eternidade. Fonte da sabedoria é a palavra de Deus no mais alto dos céus". (Eclo 1,1-5)

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Pai, reforça minha fé, de modo a me predispor a ser beneficiado por teu filho Jesus, por meio do qual tua misericórdia chega até a mim.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Ter humildade e ir em busca de mais fé, com súplicas e orações, pois àquele que tem fé, tudo é possível.
    6.

    Escuta da Palavra e Meditação - 21/2/2012 - ... quem me receber n

    Enviado por: "Família Arruda" xisto@xistonet.com   xisto_19982000

    Sex, 17 de Fev de 2012 6:39 am



    VERDADE (VER)

    Evangelho:

    Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,30-37

    "Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia:
    - O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
    Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
    Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
    - O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
    Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
    Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
    - Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
    Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
    - Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou."

    CAMINHO (JULGAR)
    (O que o texto diz para mim, hoje?)

    Meditação:

    O segundo anúncio da Paixão no evangelho de Marcos parece explicar que a caminhada de Jesus por toda a Galileia era dedicada não à multidão, mas inteiramente à formação de seus discípulos.

    Não é fácil para estes entenderem a Paixão e Morte do Mestre sem a experiência de sua Ressurreição. Ao mesmo tempo que Jesus, por fidelidade à vontade do Pai, estava disposto a oferecer sua própria vida pela salvação da humanidade, os discípulos estavam preocupados com assuntos de hierarquia e poder.

    Ao regressar a casa, Jesus, numa atitude de mestre compreensivo e pedagogo, retoma o ensino aos discípulos, tendo como tema central o serviço e a humildade.

    A grandeza do discípulo, em clara oposição ao orgulho, à ambição e ao prestígio, se distingue por sua capacidade de serviço a partir da pequenez, humildade e simplicidade.

    Discipulado, serviço e humildade são requisitos indispensáveis para quem quer ser um verdadeiro cristão. "Se não vivemos para servir, não servimos para viver", e aí não seremos capazes de assumir o projeto de Jesus: Boa Nova.

    Marcos reúne numa só instrução uma série de sentenças de Jesus, conservadas e transmitidas pelas gerações e tradições primitivas da Igreja.

    O centro da ação de Jesus é uma casa em Cafarnaum, lugar transformado em escola de apóstolos. Predomina a instrução sobre a humildade. Melhor: o pequeno é "grande" diante de Deus.

    Os socialmente humildes, sem poder econômico, sem-terra, sem-emprego, sem-teto, sem-defesa nas causas levadas aos tribunais, sem nada que os destaque e espelhe dignidade devida e concedida por direito, ocupam lugar central no Reino de Deus. Os oprimidos e esquecidos pela sociedade merecerão a atenção graciosa de Deus.

    A palavra que Jesus dirige aos apóstolos no evangelho é uma evidente contestação a uma concepção do reino baseada no poder, nas honras, nos primeiros lugares.

    A contestação mais radical é a própria vida. Jesus faz sua a missão do Servo. Manso e humilde de coração, que anuncia a salvação aos pobres (Lc 4,18), está ele no meio de seus discípulos "como aquele que serve" (Lc 22,27), embora sendo seu "Senhor e Mestre" (Jo 13,12-15), e chega ao cume das exigências do amor que inspira esse serviço, dando sua vida pela redenção dos pecadores.

    A palavra e o exemplo de Jesus resolvem o problema das precedências em ambiente cristão. Jesus recusa categoricamente toda ambição de domínio tanto para si como para a igreja. A única autoridade da Igreja e no seio dela é a do último lugar, do serviço humilde (v. 35).

    Pois bem, escutemos as palavras de Jesus. Ele nos adverte: "Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos."

    Reflexão Apostólica:

    A autoridade é uma das realidades mais ambíguas e, portanto, das mais contestadas do nosso tempo, tanto em nível civil como eclesial.

    Há os que a exercem por ambição, por vontade de domínio, por busca de glória, e os que a consideram um serviço para o bem comum.

    Contudo, essa ambigüidade não tem seu fundamento no poder e na autoridade como tal, mas na atitude de quem os cobiça e os exerce.

    Encarada e desempenhada com as intenções e os propósitos de que fala Cristo, a autoridade se manifesta como aquilo que está no plano de Deus: um serviço. Serviço para o bem comum, daquele que é constituído chefe e responsável; serviço aos homens feito por aquele que tem autoridade, cuidando de que cada um contribua para o bem de todos.

    Se a autoridade é exercida segundo a verdade, que a justifica humanamente aos olhos dos homens, deveremos considerar a pessoa que a exerce como alguém a quem se destina a palavra do Senhor: "É a mim que o fizestes"; e considerar seu trabalho como um trabalho cristão e pascal, ainda que a autoridade seja puramente leiga e profana.

    Jesus abria os olhos dos Seus discípulos e procurava ensiná-los a viver a vida com sabedoria para enfrentar a realidade, no entanto, eles fugiam da verdade e não queriam admitir o sacrifício nem o sofrimento. Jesus tentava ensiná-los e conscientizá-los, mas eles tinham outras intenções.

    Todavia, Jesus os exortava mostrando-lhes coisas bem claras que são completamente diferentes das que o homem natural pensa e deseja.

    Por que os discípulos de Jesus não queriam aprofundar-se no assunto da sua morte e ressurreição? Por que eles não compreendiam quando Jesus lhes falava de sofrimento e dor?

    Eles silenciavam diante das revelações de Jesus e não respondiam às Suas indagações porque tinham medo de aceitar o sofrimento confiando em que Jesus sempre iria lhes proteger e não os deixariam passar por nenhuma aflição.

    Assim somos nós também: não admitimos a dificuldade, a luta, o esforço, desejamos alcançar logo a vitória e a recompensa. Por isso, somos nós hoje, os discípulos a quem Jesus vem ensinar coisas preciosas, como: "quem quiser ser o primeiro que seja o último" ; "quem acolher em meu nome uma criança é a mim que estará acolhendo".

    Gostamos de coisas grandiosas! As crianças para nós são muito inocentes e simples, queremos ser servidos, mas não gostamos de servir, mesmo assim queremos ser grandes.

    Contudo Ele conhece o nosso pensamento e a verdade do nosso coração: queremos ser o primeiro em tudo, queremos ser grandes, ter sucesso aqui na terra e também no céu.

    Queremos alcançar a felicidade sem esforço, sem renúncia e esquecemos de que para sermos grandes no céu, nós temos que ser pequenos na terra.

    Como você poderá ser pequeno na terra e voltar a ser criança? Você admite que possa sofrer aqui na terra? Como você encara a realidade que não é muito boa? Qual é para você a grande mensagem deste evangelho?

    VIDA (CELEBRAR)
    (O que o Evangelho de hoje me leva a dizer a Deus?)

    Oração: Senhor Jesus, tira do meu coração todo ideal humano de grandeza, e faze-me compreender que ela consiste em fazer-me servidor.

    VIDA e MISSÃO (AGIR)
    (Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Como vou vivê-lo na missão?)

    Propósito: Preservar a inocência batismal ou recuperá-la, caso a tenha perdido.
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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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