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    sexta-feira, 27 de julho de 2012

    [Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA IGREJA (059) ORDEM DOS CAVALEIROS DE SANTIAGO Som !

     

     

                                                  HISTÓRIA DA IGREJA

     

                                                                                    (059) ORDEM DOS CAVALEIROS DE SANTIAGO

    OR                

     

                 Vários escritores amigos de lendas atribuíram à Ordem de Santiago uma grande antiguidade, chegando até a dizê-la fundada no tempo de Ramiro I de Leão (842-850).

                O mais provável é, todavia, que ela começasse, como as outras, por associação particular de vários cavaleiros piedosos que se ligaram para combater os Mouros na extrema vanguarda cristã, pelos anos de 1160-70, e que seriam talvez leoneses, porque o seu primeiro assento conhecido foi em Cáceres.

                Fernando II de Leão, em 1170, oficializou (se assim nos podemos exprimir) a Ordem e deu-lhe, em 1172, a vila de Cáceres; no mesmo ano, D. Afonso Henriques deu-lhe Arruda (e, talvez pela mesma data, Alcácer, Almada e Palmela, se a doação de D. Sancho I é simples confirmação).

    Os Freires de Cáceres irradiaram rapidamente para Castela, onde a sede da Ordem se estabeleceu no castelo de Uclés, e para Portugal, onde receberam vários castelos ao sul do Tejo.

                A bula papal de confirmação da Ordem é de 1175, embora pareça não ser autêntica uma bula do mesmo ano, transcrita no Livro dos Copos.

                Durante os vinte anos seguintes, os Cavaleiros de Santiago não puderam conservar contra os Mouros as doações régias em Portugal e estabeleceram a sua sede em Santos-o-Velho, mas em breve a Reconquista progrediu para o sul, tendo nela importante papel os espatários (de espatha, em alusão ao hábito da Ordem, uma espada com o punho com forma de cruz ancorada) receberam muitos castelos, sobretudo no Baixo Alentejo e Algarve, entre outros Alcácer do Sal, que foi sede do ramo português, a que foi dado o nome da Ordem, e Palmela, onde ela, já independente, se estabeleceu.

                Quando, depois da conquista definitiva do Algarve, a guerra deixou de ter como objectivo predominante a luta contra os Mouros, para passar a ter o da prevenção contra possíveis conflitos com o reino vizinho, a existência de forças e castelos que podiam voltar-se contra nós, representava um perigo.

                Este ramo português, a que foi dado o nome de Freires de Alcácer, era governado pelo comendador-mor, submetido ao mestre de Uclés, quando, ao verificar que este se interessava pouco pela zona portuguesa, já próximo do fim do século XIII, e sentindo-se prejudicado, como a própria Ordem, com a má administração, solicitou do papa autorização para eleger mestre próprio.

                Em 1288 (o mesmo ano em que se fez o pedido de autorização para o Estudo Geral de Lisboa), o rei D. Dinis tentou tomar o ramo da Ordem dos Cavaleiros de Santiago de Espada instalado em Portugal, independente da obediência aos priores residentes em Leão e Castela.

                Foi-lhe o pedido deferido por uma bula de Nicolau IV (1288-1292), de 1288, confirmada em 1290; contra ela protestou o mestre de Sant'Iago, e sobre o assunto baixaram vários documentos pontifícios, ora anulando ora confirmando a primeira decisão.

                Como era de esperar, a diplomacia castelhana reagiu imediatamente, e os papas Bonifácio VIII (1294-1303) e Clemente V (1305-1314) decidiram o assunto contra a pretensão portuguesa.

                O conflito prolongou-se durante alguns anos.

                Os cavaleiros portugueses continuaram a eleger o seu mestre, como se a decisão de Nicolau IV nunca tivesse sido revogada.

                Numa eloquente exposição ao papa João XXII (1316-1334) pelos embaixadores portugueses Manuel Pessanha e Vicente Anes aludia-se claramente à "grande emulação que existiu e existe entre castelhanos e portugueses" e considerava-se inadmissível a situação defendida por Castela, que permitia que se voltassem contra o rei de Portugal forças que os freires da ordem haviam recebido desse mesmo rei para o defenderem contra o seus inimigos.

                A separação, porém, manteve-se de facto, embora não de direito, até que em 1452 foi ela definitivamente ordenada por uma bula do papa Nicolau V (1447-1455).

                O papa confiou a solução do assunto aos arcebispos de Braga e de Compostela, e a decisão que prevaleceu foi a da eleição de um mestre português.

                A Ordem de Sant'Iago foi desde então independente.

                Ficou assim reconhecida a Ordem portuguesa, a qual, todavia, tinha diminuído de importância em relação às outras Ordens militares, como se prova pela reforma de D. João I, que manda fornecer à hoste real 100 lanças por cada uma das Ordens de Cristo e de Avis e apenas 80 pela de Santiago.

                Em 1491 os mestrados de Avis e de Santiago foram concedidos ao filho natural de D. João II, D. Jorge, que mandou reunir capítulos para aprovar novos estatutos e restabelecer as antigas regras, em parte esquecidas.

                A sua sede foi instalada próximo de Lisboa, no castelo de Palmela, vila que durante séculos usou o titulo prestigioso de cabeça de mestrado.

                Em 25 de Setembro de 1507 D. Manuel enviou uma carta ao papa Júlio II (1503-1513), na qual narra a vitória dos cristãos sobre os infiéis.

                Nesta data já D. Manuel obtivera autorização para que os Cavaleiros de Santiago e de Avis ingressassem na Ordem de Cristo, de que era Grão-mestre.

                Os estatutos foram publicados em 1509, sendo corrigidos em novas edições de 1542 e 1548.

                As dignidades da Ordem eram as mesmas que indicámos para as outras Ordens Militares.

                A sua bandeira principal era vermelha, com uma cruz de braços iguais florenciada e carregada de cinco vieiras de vermelho; competia ao mestre quando comandava a hoste; quando acompanhava el-rei no exército, a bandeira tinha os esmaltes trocados.

                O comendador-mor levava uma signa de menores dimensões provavelmente rectangular (estandarte) com a mesma composição, e, quando ia na hoste real, podia levar uma bandeira semelhante à segunda, mas de muito menores dimensões (guião ou bandeira-punhal).

                Parece, assim, que a cruz da Ordem era então florenciada e de braços iguais, mas já no selo da Regra de 1542 aparece a cruz do hábito, isto é, com o pé terminando em ponta, com uma espada, a cabeça cordiforme e os braços florenciados; no selo do capítulo dos mesmos estatutos figura uma bandeira com a cruz acima descrita.

                Posteriormente, o único símbolo da Ordem passou a ser a cruz em forma de espada.

     

                                                                                                   John

                                                                                        Nascimento

     

     

     

     

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    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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