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    sexta-feira, 13 de abril de 2012

    Fwd: [leiame-news] O meu povo há de fartar-se de meus bens



    Enviado via iPhone

    Início da mensagem encaminhada

    De: "Equipe LeiaMe" <leiame@terra.com.br>
    Data: 13 de abril de 2012 16:13:48 BRT
    Para: "Leia-Me" <leiame-news@yahoogrupos.com.br>
    Assunto: [leiame-news] O meu povo há de fartar-se de meus bens
    Responder A: leiame-news-owner@yahoogrupos.com.br

     

     
     

    O meu povo há de fartar-se de meus bens

    Mensagem Pascal

     

    "Nações, escutai a palavra do Senhor; levai a notícia às ilhas longínquas e dizei: Aquele que dispersou Israel o reunirá, e o guardará, qual pastor a seu rebanho. Regressarão entre gritos de alegria às alturas de Sião, acorrendo aos bens do Senhor: ao trigo, ao mosto e ao óleo, ao gado menor e ao maior. Cumularei os sacerdotes de abundantes vítimas gordas, e o meu povo há de fartar-se de meus bens" (Jr 31, 10.12a.14).

     

     

    Como é próprio dos textos proféticos, o extrato em epígrafe, do profeta Jeremias, é um "grito", uma espécie de clamor acompanhado do desejo de que todos escutem. A ansiedade do homem de Deus se justifica, sobretudo porque aquilo que ele anuncia é uma boa notícia. É como quando tomamos conhecimento de algo interessante, importante, digno de ser publicado e que "não vemos a hora" de fazê-lo ao maior número de pessoas possível.

     

    Naquela época, o povo de Deus (aqui chamado de Israel) estava exilado, era escravo de uma nação estrangeira. O profeta proclama a libertação do povo, indicando que ele voltará para a sua terra com alegria e se fartará com "os bens do Senhor". Que bens são esses? Jeremias fala de trigo, mosto, óleo e gado. A abundância dessas coisas era tida pelos homens daquele tempo como um sinal da bênção dos céus. Portanto, este é um modo do profeta explicar a prodigalidade de Deus quando intervém e salva.

     

    Hoje em dia, muitas pessoas (entre elas, anunciadores do Evangelho) acham que os "bens de Deus" são bens materiais. Há, inclusive, os que proclamam que Deus não quer ninguém pobre e que, quanto maior for a riqueza de alguém, maior a evidência de que o fiel é um abençoado. Alguns testemunham a bênção mediante a apresentação da posse ou da propriedade de carros, mansões e empresas prósperas. E tantos outros ficam desejando essas coisas, esperando que Deus lhes dê igualmente.

     

    Conquanto muito bem elaborada e com respaldo no Antigo Testamento, esse modo de enxergar as coisas não me parece em acordo com aquilo que Jesus pregou. Parece-me, sim, uma regressão à mentalidade veterotestamentária que, por não enxergar ainda a recompensa pós-morte, via na prosperidade financeira o modo de Deus manifestar a sua justiça para com os bons.

     

    Ora, esse pensamento evoluiu com o progresso da Revelação Cristã. É uma contradição pleitear que os cristãos sejam ícones de sucesso econômico adquirido mediante a fé. Eles seriam, realmente, seguidores do mestre que nunca ensinou os seus discípulos a pedirem riquezas? No evangelho, quando muito, Jesus orienta a solicitar o necessário de cada dia: "O pão nosso de cada dia nos dai hoje" (Mt 6, 11 – grifo meu). E ainda: "Não vos preocupeis com a vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Vosso pai celeste sabe que tendes necessidade de todas essas coisas. Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e todas essas coisas vos serão acrescentadas" (cf. Mt 6, 25a.32b-33). O necessário é tudo aquilo que o homem precisa para viver com dignidade. E isto é muito pouco.

     

    No sermão da montanha, que é a catequese fundamental de Jesus, a primeira coisa que ele diz é: "Bem aventurados os pobres" (Mt 5, 3 – grifo meu). Em outro momento, afirma ser impossível a um rico entrar no Reino dos Céus (cf. Mt 19, 24). E justifica dizendo: "Ninguém pode servir a dois senhores. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" (Mt 6, 24). Ao distribuir riquezas e bens de consumo, estaria Deus ofertando aos homens a sua própria condenação? Jesus é muito veemente quando desaconselha o acúmulo de bens materiais, pois onde "está o teu tesouro aí estará o teu coração" (cf. Mt 6, 19-20).

     

    No evangelho, não se vê em parte alguma Jesus tornando alguém rico. Ao contrário, a alguns ele propõe o abandono das riquezas. Por exemplo, àquele jovem que lhe pergunta o que falta fazer para chegar à perfeição: "Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que possuis e dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me" (Mt 19, 21). Neste caso, a renúncia dos bens torna-se condição para iniciar o seguimento radical.

     

    Igualmente, não há no evangelho episódios em que Jesus realiza sonhos de consumo. Pelo contrário, ele requisita sonhos, como em Mt 4, 19: "Vinde após mim e vos farei pescadores de homens", ocasião em que Jesus entrou na vida de alguns dos seus futuros discípulos, que tinham projetos de vida, pedindo que os abandonasse em vista de um projeto divino.

     

    Jesus é sempre muito contundente com aqueles que o querem seguir. Fez questão de recordar a um deles que "o filho do homem não tem onde reclinar a cabeça" (Mt 8, 19-20). De fato, Jesus não tinha onde cair morto (literalmente, porque o túmulo onde ele foi enterrado era emprestado). Sim, emprestado, porque ele usou dois dias e depois devolveu.

     

    Se existe alguém que, no evangelho, oferece bens deste mundo não é Deus e sim o Diabo: "Tornou o Diabo a levá-lo, agora para um monte muito alto. E mostrou-lhe todos os reinos do mundo com o seu esplendor e disse-lhe: Tudo isso te darei, se, prostrado me adorares" (Mt 4,8-9). E isso era uma tentação, na qual Jesus não caiu.

     

    Obviamente, Deus não quer a miséria humana. O discurso de Jesus não incentiva a passividade e nem proíbe a previdência, quando esta é razoável.  Mas ele ensina que "a cada dia basta o seu cuidado" (Mt 6, 24), ou seja, que o cristão deve portar-se com confiança na providência divina. Até porque, em última análise, ninguém é capaz de garantir nada para si ou para outrem. As riquezas em nada contribuem para a salvação do homem. Morrendo, rico ou pobre não faz diferença.

     

    Não obstante eu tenha imenso respeito por todos aqueles que, em qualquer religião, buscam honestamente a Deus, não há como deixar de criticar essa religiosidade de consumo que vemos tomar proporções assustadoras nos dias de hoje, construindo uma mentalidade supostamente evangélica, mas que em cujo bojo está a vontade egoísta de possuir e de obter sucesso. Essa religiosidade, se protestante, trai a própria tradição luterana, calvinista e mesmo aquela oriunda do pentecostalismo clássico. Se católica, agride a doutrina da redenção.

     

    Frases como "o homem sonha, Deus realiza" ou "o segredo do meu sucesso é Jesus", cada vez mais comuns, no contexto atual representam uma ideologia que coloca em risco a própria religião, uma vez que, estando claro que nem todos os crentes alcançam o que querem, muitos se decepcionam com Deus e não mais o procuram. Ficam como que "vacinados" contra o Evangelho, pois têm a impressão que já aderiram a ele e descobriram que se tratava de um engano. Não é dispensável alertar que os líderes religiosos que, conscientemente, geram essas expectativas nas pessoas, esperanças que sabem não serão correspondidas de um modo mágico, responderão diante de Deus pelos seus atos.

     

    Se os bens de Deus não são materiais e nem a realização de sonhos consumistas, o que são eles? Em primeiro lugar, é o seu amor mesmo. Amor dado de maneira gratuita e incondicional. Que atinge não apenas as emoções, mas a estrutura da pessoa. Amor que liberta dos complexos e das carências. Amor que plenifica o homem, para que ele não dependa de fazer sucesso para ser feliz.

     

    Em segundo lugar, a salvação. A libertação do pecado e da morte. Muitas pessoas medem o tamanho de uma graça pelo seu resultado pragmático. Assim, consideram que no topo dessa hierarquia estão as grandes curas físicas ou os fenômenos incríveis. A salvação é, na verdade, a maior de todas as graças, aquilo que confere plenitude à pessoa, libertando-a das escravidões oriundas do mal.

     

    Em terceiro lugar, o bem de Deus é o Espírito Santo. Sua ação capacita o homem para a conversão, pois outorgando dons e frutos. A paciência, a paz, a temperança e a alegria estão entre eles. O Espírito Santo é a presença perene de Deus em cada pessoa, recordando a sua identidade de "filho no Filho" e livrando-a da orfandade e da miséria espiritual.

     

    É preciso ser inteligente. Quem se deixa levar por discursos falsos não alcançou ainda a sabedoria e nem sabe discernir adequadamente. Ora, "feliz o homem que encontrou a sabedoria, que alcançou o entendimento. Ganhá-la vale mais do que a prata, seu lucro é mais do que o ouro" (Prov 3, 13-14). Escolher a melhor parte, os verdadeiros bens, é a atitude daqueles que compreenderam as coisas novas, a realidade pascal.

     

     

    Ronaldo José de Sousa

    Formador Geral da Comunidade Remidos no Senhor

     
     
     

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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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