Banner

Jesus Início

Início


Visitas



addthis

Addrhis

Canal de Videos



    •  


    • http://deiustitia-etfides.blogspot.com.br/


    • -


    Rio de Janeiro

    Santa Sé






    sexta-feira, 29 de junho de 2012

    Chesterton desmente os relativistas- são os “dogmáticos” mais obtusos



    “Tentei criar uma nova heresia; mas, quando já lhe aplicava os últimos remates, descobri que era apenas a ortodoxia.” G.K. Chesterton

    28.6.12

    Chesterton desmente os relativistas- são os “dogmáticos” mais obtusos
    Por Pigi Colognesi
    * Extraído do IlSussidiario.net, do dia 14 de julho de 2010.
    Este texto foi extraído do blog Mosaico, mantido por Paulo R. A. Pacheco.


    Os especialistas na obra de Gilbert K. Chesterton consideram Heréticos (recentemente publicado pela Lindau) uma espécie de antecipação do livro mais célebre Ortodoxia. Trata-se de um texto de 1905 (enquanto que o ensaio mais famoso veio a público três anos depois), que pode ser lido muito com muito proveito tanto por estudiosos quanto por apaixonados pela literatura e pela cultura inglesa dos séculos XIX e XX. É composto, de fato, por um denso conjunto de retratos críticos de escritores e homens de cultura da época.

    A maior parte desses, excetuando-se Kipling e Bernard Shaw, não são, hoje em dia, muito conhecidos do público italiano; e talvez nem mesmo do público inglês. No entanto, o volume de Chesterton sustenta ainda hoje um indubitável interesse pelo critério de abordagem que o criador do padre Brown utiliza – que pode, tranquilamente, ser aplicado para avaliar tanta literatura e não-ficção moderna – e pela vivacidade da escrita, rica de definições fulgurantes e de formidáveis paradoxos.

    Portanto, sem nos preocuparmos muito em conhecer os detalhes do ambiente cultural mirado por Chesterton (no qual as notas, a cada capítulo, ajudam a penetrar), o livro pode ser lido com prazer e utilidade.

    Falava-se, um pouco acima, do critério crítico utilizado por Chesterton. No fundo, poder-se-ia resumir no privilégio dado ao “dogma”. Com esta palavra, o autor pretende falar daquele pensamento “forte” que é o único que pode interessar ao homem que não queira perder tempo com frivolidades. Disso é que nasce a cortante crítica contra todos aqueles que idolatram a ausência de dogmas e a necessidade de superar toda posição “forte”. Não apenas: com implacável lógica, Chesterton coloca em evidência que mesmo o mais relativista dos céticos, aquele que por tomada de posição afirma não ter nenhuma convicção metafísica e, ainda por cima, zomba de todos aqueles que a têm e os acusa das piores perversidades, na realidade é ele mesmo portador de um “dogma”. Um dogma geralmente muito menos demonstrado e razoável do que aquele, por exemplo, professado pelo católico.

    E por esta razão que Chesterton chama “heréticos” os autores que são bombardeados impiedosamente na sua obra: seja lá o que digam, são portadores de uma teoria “forte” bem precisa; ainda que desprezem as visões gerais e digam se ocupar apenas dos detalhes, são atacados em seu ponto de vista como o que há de pior entre os fanáticos; afirmam ceticamente e de maneira um pouco esnobe que “a vida não vale a pena ser vivida”, mas na realidade não chegam a acreditar nisso seriamente. Exatamente na medida em que os escritores analisados são portadores de um “dogma”, Chesterton os leva em consideração e os critica. Ele, de fato, define a si mesmo, desde as Observações Preliminares, como uma pessoa que pensa “que a coisa mais prática e importante de um homem seja a sua visão do mundo”. E, assim, parte para o ataque contra os “heréticos” que encontra tão abundantemente na literatura e na publicidade que lhe era contemporânea. E de modo politicamente muito incorreto define herético como “um homem cuja visão das coisas tem a ousadia de diferir da minha”.

    Nesta última frase já se percebe o tom que irá ser mantido ao longo de todo o volume. Não é possível, aqui, nem mesmo elencar sumariamente os temas e as problemáticas que são tocadas. Bastam alguns exemplos para explicar o método do paradoxo com o qual Chesterton prende seus adversários. Oferecendo-nos definições que são pérolas de sabedoria e, ao mesmo tempo, de humor.

    O seu primeiro alvo é o espírito negativo, aquele de quem afirma que não há nenhuma objetividade no campo moral, e no entanto se esforça por construir e propagandear uma ética própria. Mas, escreve Chesterton, “a moralidade moderna pode indicar apenas a imperfeição. Não tem nenhuma perfeição para indicar. O monge que medita sobre Cristo ou sobre Buda tem em mente uma imagem de saúde perfeita. O devoto [alvo polêmico dos moralistas modernos] consegue, apesar de tudo, concentrar os seus pensamentos em uma força e em uma felicidade colossais”. E nesse ponto dá a patada: “um jovem pode abster-se do vício pensando continuamente na doença. Ou pode abster-se dele pensando continuamente na Virgem Maria”.

    Contra a superficialidade de um certo exotismo em voga naquele momento (e também agora; pensemos nas férias): “O homem em um navio de cruzeiro viu todas as raças humanas e pensa nas coisas que dividem os homens: alimentação, vestuário, decência, anéis no nariz como na África ou nas orelhas como na Europa. O homem no campo de couve não viu nada, mas pensa nas coisas que unem os homens: a fome, os filhos, a beleza das mulheres, a promessa ou a ameaça do céu”.

    A propósito de Bernard Shaw: “A verdade é que é um grave erro supor que a ausência de convicções precisas torne a mente livre e ágil”. “O senhor Shaw – acrescenta – nunca viu as coisas como elas são realmente, porque em tal caso teria caído de joelhos diante delas”. De fato, “enquanto não compreendermos que as coisas poderiam não ser, não poderemos compreender que as coisas são” e, portanto, descobrir que “cada instante da vida consciente é um prodígio inimaginável”.

    Sobre a humildade tão odiada pelos partidários do super-homem: “É uma virtude tão prática que os homens pensam que é um vício. A humildade é tão bem-sucedida que é confundida com o orgulho”.

    Sobre as teorias sanitaristas: “Um homem deve comer porque tem um bom apetite para satisfazer e não porque tenha um corpo para ser nutrido. Um homem deve fazer exercícios não porque é muito gordo, mas porque ama as folhas, os cavalos ou a montanha, e os ama em si e por si”.

    Um comentário ácido ante litteram ao filme Sociedade dos Poetas Mortos: “a religião do carpe diem não é a religião das pessoas felizes, mas das muito infelizes. Nada antes desferiu um golpe tão fatal contra os amores genuínos e contra o riso dos homens como o carpe diem dos estetas. Para sermos realmente despreocupados temos que acreditar que exista uma certa alegria eterna na natureza das coisas”.

    Poderíamos continuar longamente, mas chegamos às Observações Conclusivas sobre a importância da ortodoxia. Mesmo aqui bastam duas citações: “O cérebro humano é uma máquina para chegar a conclusões; se não consegue fazer isso se enferruja”. “O homem pode ser definido como um animal que cria dogmas. As árvores não têm dogmas. Os nabos são surpreendentemente tolerantes”. Ele, Chesterton, não era um nabo, não lhe interessava fazer-se passar como tolerante. É um artista e, como tal, “não se contenta com nada menos que o tudo”.
    http://chestertonbrasil.blogspot.com.br/2012/06/chesterton-desmente-os-relativistas-sao.html

    Share on blogger Share on email Share on facebook Share on orkut More Sharing Services
    0
    Postado por CHESTERTONBRASIL.ORG às 14:27
    Enviar por e-mail
    BlogThis!
    Compartilhar no Twitter
    Compartilhar no Facebook
    Compartilhar no Orkut

    Marcadores: Chesterton desmente os relativistas- são os “dogmáticos” mais obtusos
    Nenhum comentário:
    Postar um comentário

    Postagem mais antiga Início
    Assinar: Postar comentários (Atom)

    Chesterton Brasil
    GKCnoBrasil
    GKCnoBrasil LANÇAMENTO: TODOS OS CAMINHOS LEVAM A ROMA -https://www.livrarialoyola.com.br/detalhes.asp?secao=livros&CodSub=1&ProductId=369117&Menu=1
    4 days ago · reply · retweet · favorite
    GKCnoBrasil Seja nosso amigo no Facebook - facebook.com/chestertonnobr…
    6 days ago · reply · retweet · favorite
    GKCnoBrasil Chest'art sobre marxismo - 1.bp.blogspot.com/-hF2nsmuQBxo/T…
    6 days ago · reply · retweet · favorite
    GKCnoBrasil Confira nossa nova página Chest'art - chestertonbrasil2.blogspot.com.br/2012/06/blog-p…
    23 days ago · reply · retweet · favorite
    GKCnoBrasil 29/05/1874 Nasceu G.K.C. Homenagem - 2.bp.blogspot.com/-wPfGbVTcXKw/T…
    30 days ago · reply · retweet · favorite

    Join the conversation


    INÍCIO
    BIOGRAFIA
    ORAÇÃO PELA BEATIFICAÇÃO
    TEXTOS
    TRABALHOS ACADÊMICOS
    FRASES E TRECHOS
    LIVROS
    NOTÍCIAS
    FOTOS
    CHEST'ART
    COLABORADORES
    VÍDEOS
    LINKS
    ESPAÇO DO LEITOR
    CONTATO


    LIVRO TRADUZIDO
    I - A SUPERSTIÇÃO DO DIVÓRCIO (1)
    II - A SUPERSTIÇÃO DO DIVÓRCIO (2)
    III A SUPERSTIÇÃO DO DIVÓRCIO (3)
    IV - A SUPERSTIÇÃO DO DIVÓRCIO (4)
    V - A HISTÓRIA DA FAMÍLIA
    Textos
    A antigüidade da civilização
    A coisa
    A desvantagem de ter duas cabeças
    A emancipação da domesticidade
    A era das Cruzadas
    A falácia do sucesso
    A Filosofia para a Sala-de-Aula
    A fragilidade da civilização
    A Igreja Católica e Conversão
    A Irrelevância da Evolução
    A lógica e o tênis
    A máscara do agnóstico
    A Ortodoxia de Hamlet
    A Paz e o Papado
    A Revolta contra as Idéias
    A Superstição da Escola
    As festas e o ascetas
    As mulheres no local de trabalho – e em casa
    As superstições do protestante
    Bebês e distributivismo
    Budismo e Cristianismo
    Chaucer versus Stevenson
    Como escrever um história de detetive
    Cristianismo e Racionalismo
    Deitado na cama
    Discussão um pouco no ar
    Duas Crônicas
    Educação por Meio dos Contos de Fadas
    Em defesa dos votos insensatos
    George MacDonald e sua obra
    Homem não prático precisa-se
    Inge versus Barnes
    Introdução "A Coisa"
    Introdução ao LIVRO DE JÓ - Parte I
    Introdução ao LIVRO DE JÓ - Parte II
    Introdução de Chesterton ao livro “George Macdonald and His Wife”
    Introdução do livro Chesterton e o Universo
    Livro A Coisa
    Milagres e a Moderna Civilização
    Novos argumentos a favor das escolas católicas
    O afastamento da domesticidade
    O bastão universal
    O caminho para se ir de um lugar ao mesmo lugar...
    O Cético como um crítico
    O Deus na caverna
    O esboço da queda
    O ESPÍRITO DE NATAL
    O Objetivo Religioso da Educação
    O otimista como um suicida
    O que pensamos a respeito
    O Ressurgimento da Filosofia – Por quê?
    Objeções à Caridade
    Os estimuladores do divorcio
    Os postes telegráficos
    Para entender a Idade Média
    Perseguição da Religião
    Por que acredito no cristianismo[1]
    Por que sou católico
    Por Que Sou Católico - The Thing
    Quando a razão se perde
    Quem são os conspiradores?
    Raízes da Santidade
    Religião e Sexo
    Será o Humanismo uma Religião?
    Sexo e Propriedade
    Sobre darwinismo e mistério
    Sobre ler e ser incapaz de fazê-lo
    São Thomas Morus
    Teoria Materialista da História
    The Diabolist
    Um artigo comum
    Um pensamento simples
    Uma idéia simples
    Resenhas
    Chesterton e o seu livro sobre S. Francisco de Assis
    Chesterton e sua ortodoxia
    CHESTERTON G.K. Santo Tomás de Aquino. Biografia.
    Chesterton o poeta da ordem
    Chesterton: um escritor para todos los tiempos
    Introdução do livro Chesterton e o Universo
    Leia também
    A Igreja Católica e Conversão
    A influência de Tomás de Aquino na obra de G. K. Chesterton
    A Santidade de G.K.Chesterton
    A superioridade do Padre Brown
    Aquele fio “negro” que une Dickens a Chesterton contra o ceticismo
    Carta do Cardeal Albino Luciani a G. K. Chesterton
    Chesterbelloc e o Distributismo
    Chesterton - o Dom Quixote da fé
    Chesterton Academy - Nesta escola que eu queria estudar
    Chesterton Brasil entrevista Dale Ahlquist
    Chesterton da 'heterodoxia' à Ortodoxia
    Chesterton desmente os relativistas- são os “dogmáticos” mais obtusos
    Chesterton e sua ortodoxia
    Chesterton ressuscitá-lo ou não?
    CHESTERTON um GIGANTE invisível
    Chesterton- eterno amigo do homem
    Chesterton: o escritor e o encanto da alegria
    Chesterton: O mestre dos Paradoxos
    Chesterton: paradoxos; ortodoxia e humorismo
    Chesterton: um escritor para todos los tiempos
    Distributismo
    Elogio de Antônio Gramsci a obra de G.K. Chesterton
    G.K.Chesterton - Gustavo Corção
    Manuel II Paleólogo e a cruz azul de Padre Brown
    Necessário ler: G. K. Chesterton
    O Catolicismo de Chesterton
    O Centenário da obra A Inocência do Padre Brown
    O convertido - Poesia
    O progresso e Chesterton - Gustavo Corção
    Orto... o quê?
    Por que Chesterton?
    Quem é esse sujeito; e por que nunca ouvi falar dele?
    Sobre Chesterton - Jorge Luis Borges
    Testemunho da Conversão de G.K.Chesterton
    Um grande escritor
    “Idade dos Chavões”

    Receba nossas atualizações por e-mail

    Chesterton no Brasil. ORG. Tecnologia do Blogger.

    Nenhum comentário:

    Apoio




    _


    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo