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sábado, 3 de dezembro de 2011
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Sri Lanka: é presa uma Missionária da Caridade
português > ver informação
ZP11120202 - 02-12-2011
Permalink: http://www.zenit.org/article-29318?l=portuguese
Sri Lanka: é presa uma Missionária da Caridade
Denúncia anônima de suposto tráfico de crianças
ROMA, sexta-feira, 2 de dezembro de 2011 (ZENIT.org) - Após uma denúncia anônima, a superiora de um centro da congregação da Madre Teresa de Calcutá foi presa no Sri Lanka por suposto tráfico de crianças. A notícia foi veiculada por várias agências, como a Eglises d'Asie (EDA, 29 de novembro), das Missões Estrangeiras de Paris.
A irmã Mary Eliza, superiora de uma casa para crianças e mães solteiras administrada pelas Missionárias da Caridade (MC), conhecidas como as "Irmãs da Madre Teresa", foi presa em 25 de novembro e solta sob fiança no dia 28. AsiaNews (01 de dezembro) informa que a primeira audiência, marcada para ontem, foi adiada para 15 de dezembro.
O juiz Yvonne Fernando, da capital Colombo, aceitou a fiança de 50.000 rúpias, equivalente a cerca de 1.700 reais, e autorizou a religiosa, de nacionalidade indiana e responsável pelo centro Prem Nivasa, a esperar pela audiência em prisão domiciliar em outro convento. Seu passaporte foi confiscado.
Um telefonema anônimo acusando as irmãs de tráfico de crianças foi a origem da prisão, a primeira de um membro da congregação da Madre Teresa desde a sua fundação. Por ordem da Autoridade Nacional de Proteção à Criança (NCPA), que depende diretamente do presidente Mahinda Rajapaksa, a irmã Mary Eliza foi presa no albergue que as Missionárias da Caridade mantêm na localidade de Moratuwa, poucos quilômetros ao sul de Colombo.
Sem sequer poder contatar um advogado, ela foi levada a um tribunal de Wennappuwa, embora sua instituição esteja sob a jurisdição de Rawathawatta, e lá foi decidida a sua prisão imediata na penitenciária de Welikada. Como denunciado pelo Pe. Sunil De Silva no site da arquidiocese de Colombo, muitas irregularidades marcaram a prisão.
Poucos dias antes, um telefonema anônimo para o órgão de proteção infantil acusava a comunidade religiosa de envolvimento no tráfico e venda de crianças. O informante anônimo teria qualificado o albergue de "fazenda de crianças" (EDA, 29 de novembro). Em 23 de novembro, a polícia invadiu as instalações, todos os residentes foram interrogados e os registros foram confiscados.
Na ocasião, 75 crianças, 32 mulheres grávidas e alguns estrangeiros (voluntários e potenciais pais adotivos) foram identificados. A polícia vai investigar se os estrangeiros chegaram ao país "para sequestrar crianças". Irmã Eliza, que nega as acusações, disse ao tribunal que o centro de Prem Nivas, como todos os centros das Missionárias da Caridade, funciona tanto como casa para mães solteiras necessitadas quanto como orfanato para crianças que aguardam adoção, sempre em respeito à lei e sem aceitar pagamentos.
"Nunca estivemos envolvidas em qualquer tipo de tráfico de crianças, o que é totalmente incompatível com a nossa fé! Nossa missão é cuidar das crianças e das mães adolescentes", afirmou a religiosa.
A provincial da congregação no Sri Lanka, Irmã Johannes, disse que está trabalhando em conjunto com o Departamento de Reinserção Social e dos Serviços de Assistência à Criança (DPCCS), que oficialmente reconheceu o centro de Prem Nivas como estrutura adequada para acolher crianças em espera de adoção, "de acordo com as leis do país", além de receber também as mães solteiras. "Nunca cobramos pelas preciosas vidas de crianças e nunca recebemos nenhum dinheiro pelo nosso trabalho", assegurou ela.
Prem Nivas é referência para as organizações que operam no campo das adoções de crianças no Sri Lanka. Mas com a prisão de irmã Elisa, todos os procedimentos foram interrompidos. Embora até agora a polícia não tenha encontrado provas das acusações de tráfico de crianças, o NCPA continua a acusar as religiosas de violar a lei. "Prem Nivas está registrado no DPCCS como um centro de recepção de crianças, e não como um albergue para mães solteiras", insiste o presidente da NCPA, Anoma Dissanayake.
Em 28 de novembro, o delegado de polícia Ajith Rohana disse, por sua vez, que "engravidar uma menor de idade é considerado estupro e, portanto, não informar as autoridades do crime é uma negligência grave". As irmãs respondem que nunca esconderam o fato de que o centro acolhe as crianças e as mães solteiras necessitadas.
Uma mãe de apenas catorze anos, que deu à luz em 2 de novembro, afirmou à UCA News (25 de novembro) que nunca teria conseguido ajuda sem as religiosas. "Meu primo me estuprou e eu engravidei. Vou continuar os estudos e quero ser médica para ajudar as pessoas", disse a jovem.
Juntamente com os moradores de Prem Nivas, outras vozes foram levantadas para defender a ação das freiras, incluindo o pensador budista A. T. Ariyaratne. Dando expressão à sua "indignação", ele elogiou "a assistência prestada pelas irmãs com um imenso amor pelas crianças." Estas declarações não foram suficientes para acalmar o clamor em torno ao "caso Prem Nivas", já que a maioria dos meios de comunicação do país parecem convencidos da culpa da religiosa.
A irmã Eliza chegou a ser acusada de "vender o futuro do país aos estrangeiros por poucos milhares de rúpias". Enquanto a superiora geral das Missionárias da Caridade, Irmã Prema, viajou de Calcutá para o Sri Lanka em 27 de novembro a fim de acompanhar o caso de perto, o Pe. Oswald B. Firth, que foi superior regional dos Oblatos de Maria Imaculada no Sri Lanka e hoje trabalha na Austrália, disse que falar de crianças vendidas referindo-se ao trabalho das Missionárias é "pura sujeira".
"Eu conheço as irmãs há muito tempo e elas fazem um trabalho maravilhoso. No respeito pela Palavra de Deus, elas tiram as crianças abandonadas das ruas, oferecem um lar para jovens mães que não sabem para onde ir, não fazem distinção de língua, religião ou raça", completa o Pe. Firth (AsiaNews, 1º de dezembro).
A Arquidiocese de Colombo ainda não divulgou nenhuma declaração oficial. Alguns líderes católicos consideram que este silêncio "está causando um mal pior para as irmãs da Madre Teresa, por permitir especulações inúteis da imprensa sensacionalista".
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4. | Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! | |
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Os Pais da Igreja sobre a virgindade de Maria Posted: 03 Dec 2011 04:00 AM PST O reconhecimento da virgindade de Nossa Senhora sempre foi professado e repetido pelos Padres da Igreja, não obstante os protestantes querem nos fazer crer, com citações fora de exatidão, que muitos admitiam que ela tivesse perdido o que de miraculoso se preservou nela. Chegam nas afirmações mais extremas e enfatuadas dizer que isso foi muito disputado entre os Pais primitivos. Esse trabalho, então, tem o intuito de transcrever o verdadeiro pensamento dos preservadores da Tradição e de refutar as menções indevidas feitas por nossos irmãos evangélicos. Santo Irineu (130 — 203):
Santo Hipólito de Roma (170 — 236):
Orígenes de Alexandria (185 — 253):
São Gregório de Neucaesarea (213 — 270):
São Pedro de Alexandria (+ 311):
Santo Atanásio de Alexandria (295 — 373)
Hilário de Poitiers (300 — 368):
Santo Efrem da Síria (306 — 373):
Santo Epifânio (310 — 403):
Dídimo, o cego (313 — 398):
São Cirilo de Jerusalém (315 — 386):
São Basílio de Cesareia (329 — 379):
São Gregório de Nissa (330 — 395):
Santo Ambrósio de Milão (340 — 397):
Rufino de Aquileia (340 — 410):
Santo Agostinho (354 — 430):
São Jerônimo (347 — 420):
São João Cassiano (360 — 435):
São Cirilo de Alexandria (375 — 444):
São Máximo, o Confessor (580 — 662):
Santo Ildefonso de Toledo (606 — 667):
São João Damasceno (676 — 749):
Poderia acrescer com os santos Papas que defenderam o mesmo nesse período, mas não o farei, dando esse gostinho aos protestantes, evito que venham com mais desculpas. Os protestantes também têm sua própria lista, é melhor chamá-la de pretensa lista, de citações de Pais da Igreja. Os citados quando não têm seus textos falseados são os hereges que só, por isso, não merecem nenhuma atenção. Os mencionados são: Santo Irineu, Tertuliano, Santo Eusébio, Santo Epifânio, Hegesipo, Helvídeo, Vigilâncio, Joviniano e Nestório. Conheçamos cada um deles. Comecemos com Sto Irineu. Sua citação que encabeça os Pais citados por mim derruba qualquer interpretação contrária a sua virgindade. Tertuliano é um caso particular, primeiramente defensor assíduo da fé cristã, depois no fim da vida acaba por se tornar um herege montanista. Santo Agostinho nos informa que Tertuliano, por fim, acaba por fundar uma seita própria, o próprio Santo Agostinho diz ter trazido de volta ao seio da Igreja seus últimos adeptos. [Os Padres da Igreja (séc I - IV) Jacques Liébaert] Leiamos, antes, algumas de suas afirmações claramente hereges: “O conhecimento e a defesa do Paráclito nos (nós montanistas) separam dos psíquicos (isto é, dos membros da Igreja Oficial)” “A Igreja é propriamente e sobretudo o Espírito mesmo, em que reside a Trindade da única divindade, Pai, Filho e Espírito Santo. É ele que reúne essa Igreja que o Senhor estabeleceu nos três. Por isso, desde então, todo grupo de pessoas reunidas nessa fé constitui uma Igreja para o Autor e Consagrador” (Sobre a Castidade XXI,17) Agora, sobre a virgindade o texto em questão é o seguinte: “Uma Virgem deu à luz Cristo, e casou-se unicamente depois do nascimento deste. Para que fosse possível louvar no nascimento de Cristo os dois tipos de castidade: ser filho de uma mãe virgem que apenas conheceu um homem” (De Monogamia 8 ) Mas pasmem! O mesmo acreditava que Maria perdeu a virgindade ao dar a luz, o que destrói a fé cristã e não passa de uma repetição da desculpa dos judeus para não aceitarem Jesus Cristo: “Pariu porque deu à luz um descendente da própria carne; não o deu enquanto não o fez por intervenção humana. Foi virgem com respeito ao marido, mas não com relação ao parto. (…) A mesma que deu à luz o fez verdadeiramente. Foi virgem quanto à concepção, não quanto ao parto. (…) O seio da Virgem abriu-se de modo especial, porque de modo especial havia sido selado” (De Carne Christi 23) Definitivamente Tertuliano não é uma boa fonte contra a Igreja e chega ser desonesto usá-lo. Sobre ele São Jerônimo nem perdeu tempo, apenas disse: "De Tertuliano não direi senão que não pertenceu à Igreja." (A Virgindade Perpétua virgindade de Maria IV, 19) Com relação a Santo Eusébio não passa de uma falta de atenção de seus leitores. Não leram sua obra completamente, pegaram trechos isolados e já tiraram a conclusão. Citam as partes onde ele chama Tiago, primo de Jesus ou um dos filhos de José, de irmão do Senhor. Ora, isto não é novo, assim é chamado na própria Bíblia. Na verdade os Pais da Igreja continuaram a identificá-lo como irmão do Senhor, mesmo sabendo que não eram filhos de Maria, preservaram o semitismo que remonta as próprias traduções dos apóstolos. São vários os concílios da Igreja que continuaram a identificar Tiago assim, mesmo já promulgado o dogma da virgindade de Maria. No próprio Concílio de Trento isso é feito. (Cf. 14ª sessão – unção dos enfermos, cap 1). E como prova do que estou falando vejamos o que em outros capítulos de Santo Eusébio é explicado: “Então Tiago, a quem os antigos sobrenome o Justo por conta da excelência da sua virtude, é lembrado por ter sido o primeiro a ser feito bispo da igreja de Jerusalém. Este Tiago foi chamado de irmão do Senhor, porque ele era conhecido como um filho de José, e José era suposto ser o pai de Cristo, porque a Virgem, sendo prometida a ele, foi encontrada com o filho pelo Espírito Santo antes de chegarem juntos, Mateus 1:18 como a conta dos shows santos Evangelhos”. (HE III 1,2) Vemos aí que Sto. Eusébio relata que Tiago era conhecido como um filho de José, só José. Se achasse que fosse filho de Maria seria inútil sua explicação. Ele segue uma antiga tradição que encontramos, inclusive, no Proto-Evangelho de Tiago do ano 150. Eusébio citando Clemente escreve: “Clemente, no livro VI das Hypotyposeis, adiciona o seguinte: “Porque -dizem – depois da ascensão do Salvador, Pedro, Tiago e João, mesmo tendo sido os preferidos do Salvador, não tomaram para si esta honra, mas elegeram como bispo de Jerusalém Tiago o Justo.” E o mesmo autor, no livro VII da mesma obra, diz ainda sobre ele o que segue: “O Senhor, depois de sua ascensão, fez entrega do conhecimento a Tiago o Justo, a João e a Pedro, e estes o transmitiram aos demais apóstolos, e os apóstolos aos setenta, um dos quais era Barnabé. Houve dois Tiagos: um, o Justo, que foi lançado do pináculo do templo e morto a golpes com um bastão; e o outro, o que foi decapitado.” Também Paulo menciona Tiago o Justo quando escreve: Outro apóstolo não vi além de Tiago, o irmão do Senhor.” (HE II, 1) Nesta, cita um Pai da Igreja, que identifica Tiago como irmão do Senhor, mesmo deixando claro que esse é um dos apóstolos. Os dois apóstolos chamados Tiago na Bíblia não são filhos de Maria, mãe de Jesus, um é filho de Zebedeu, o Tiago maior, enquanto o outro de Alfeu, o Tiago menor, que provavelmente era filho de Maria de Cléofas. Então, ao contrário do que uma leitura superficial e isolada de seus escritos pode deixar parecer, ele acreditava na virgindade perpétua de Maria. Santo Epifânio, é mais um em que as citações acima não deixam dúvidas. Seguindo para Hegésipo, o trecho em questão é este: “Da família do Senhor ainda estão vivos os netos de Judas, que acredita-se que tenha sido irmão do Senhor pela carne..” Podemos tirar disso apenas que Judas era dito irmão do Senhor pela carne, nada mais. Ao trecho as seguintes formas de respostas seriam satisfatórias: 1. Os que acreditavam nisso eram os acusadores. Nada impede que os acusadores de Judas, que pelo o que parece não eram cristãos, acreditassem que Jesus era filho de José e de Maria, pois se não eram cristãos não tinham porque crer em sua virgindade mesmo no parto. 2. É dito irmão do Senhor pela carne não de Maria, mas de Davi. Eusébio, realmente, diz que acusavam Judas “com base em sua linhagem vinda de Davi e sua relação com o próprio Cristo” (HE III, 19) E Hegésipo no mesmo registro acrescenta: “Foram passadas informações de que eles seriam da família de Davi e eles foram levados até o imperador Domiciano pelo Evocatus…” 3. O uso de irmão deve ser levado em conta segundo o semitismo usado, e a ênfase “em carne”, para mostrar que não era irmão do Senhor segundo o espírito apenas. Como foi dito: “E se deve ver um estranho, que o levou sob o seu teto e se alegram por ele como mais um irmão de verdade, porque lhes chamar irmãos, não segundo a carne, mas segundo a alma.” (Aristides, desculpa 15,6, escrevendo aos cristãos). Um exemplo do uso é quando Jesus é dito filho de Davi ou descendente segundo a carne, isto não quer dizer que seja direto, mas segundo a carne de Maria. Assim como nos explica Tertuliano: “Sed et Paulus, eiusdem utpote evangelii et discipulus et al magister testículo quia apostolus eiusdem Christi, confirmat Christum ex Semine secundum carnem David, ipsius Utique. ergo ex Semine David caro Christi. sed secundum carnem Mariae ex Semine David, ergo est Mariae ex carne dum est Semine ex Davi.” (Na carne de Cristo 22,3) O fato do acréscimo "da carne" não significa muito. O próprio Concílio Quinissexto de 692 identifica Tiago, outro irmão apontado pelos protestantes, de forma parecida: “Pois também Tiago, o irmão, segundo a carne, de Cristo nosso Deus, a quem o trono da igreja de Jerusalém primeira foi confiada, e Basílio, o arcebispo da Igreja de Cesaréia, cuja glória se espalhou por todo o mundo, quando nos deu instruções para o sacrifício místico, por escrito, declarou que o Santo Cálice está consagrado na Divina Liturgia com água e vinho.” (CÂNON XXXII) Só como curiosidade, esta é a mais antiga referência explícita à liturgia de Tiago que diz: “Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem“. A terceira alternativa me parece mais óbvia. O próximo é Helvídeo, que fundamentado num herege, Tertuliano, numa interpretação literal da Bíblia e por mal interpretar outro Pai da Igreja, negou a virgindade de Maria. São Jerônimo fez uma bela refutação às suas tentativas frustradas. Vale a pena a leitura, que dispensa meus comentários. Sigo para Vigilâncio, que também não tinha um bom currículo. É outro que foi refutado por S. Jerônimo. Entre suas heresias, além da de negar a virgindade perpétua de Maria, cita-se: 1. Era contra o culto aos mortos. 2. Pensava que os mortos dormiam ao que levou S. Jerônimo a chamá-lo de "Dormilâncio" (cF. Contra Vigilâncio CAP II) 3. Chamava as velas de insignificantes. 4. Sobre as relíquias dos mártires diz: “um pouco de pó miserável, envolto em panos caros” 5. Usava como fonte doutrinal um livro apócrifo, que não era recebido, obviamente, pela Igreja. Enfim, é outro que não merece nenhuma consideração. O Outro é Joviniano, que não por coincidência era outro herege. Entre suas crenças podemos trazer: 1. Uma virgem não é melhor aos olhos de Deus do que uma mulher casada. 2. Uma pessoa batizada com o Espírito Santo não pode cair no pecado. Sobre isso diz: “os que com plena certeza de fé que nasceram de novo no batismo, não pode ser derrubado pelo diabo.” 3. Todos os pecados são iguais. 4. Há apenas um grau de punição e recompensa no futuro estado. Esse herege foi condenado pelo sínodo de Roma, sob Papa Sirício e pelo sínodo de Milão, convocado por Santo Ambrósio. Tempos depois ele ainda é lembrado por Santo Ildefonso de Toledo: "Não quero ver-te [Joviniano] questionar sobre o pudor de nossa Virgem no parto, não quero ver-te corromper a sua integridade na geração; não quero saber violada sua virgindade no momento em que deu à luz. Não lhe negues a maternidade porque foi virgem; não a prives da plena glória da virgindade, porque foi mãe. Se uma dessas coisas tu confundes, em tudo erraste. Desconhecer a harmonia que as une é ignorar por completa a verdade que encerram. Se não pensas assim estas errado, pecas contra a justiça. Se negas à Virgem sua maternidade ou sua virgindade, injurias grandemente a Deus." (Patrologia Latina 96,58, 617-667 d. C.). O próximo é Bonoso, herege, que teve suas obras condenadas pelo Decreto Gelasiano e foi condenado por um sínodo de Sto. Ambrósio. Suspeita-se ainda que o mesmo negava a divindade de Cristo, pois seus seguidores negavam esse dogma. Sobre ele, Anísio, bispo de Tessalônica, escreve ao Papa Sirício, indignado por sua descrença na virgindade de Maria, ao que o Papa responde: “É natural que tenha sentido horror ao ouvir dizer que do ventre de Maria, do qual nasceu Cristo segundo a carne, tenham nascido outros filhos. Jesus Cristo não teria escolhido nascer de uma virgem se soubesse que ela se contaminaria por meio da união com um homem, manchando o lugar onde Ele havia repousado, a corte do Rei Eterno. Esta afirmação nada mais é do que a aceitação da falsa doutrina judia, segundo a qual Cristo não nasceu de uma virgem”. Resta-nos Nestório. Ele além de negar sua virgindade perpétua, negava sua maternidade divina. Acreditava que em Cristo havia duas pessoas distintas, uma humana e outra divina, completamente independentes uma da outra. Ele foi condenado como herege pelo concílio de Éfeso em 431. O primeiro a acusá-lo de heresia foi um leigo, Eusébio de Doriléia, mas seu combatente mais assíduo foi São Cirilo. Vemos que os apontados pelos protestantes dos ortodoxos tira-se todos, obviamente, sobrando os hereges condenados pela santa Igreja pela negação da virgindade de Maria e por outras heresias. Notamos que quando esses se pronunciaram foram duramente repreendidos pelos bispos em sua época e condenados. Nenhum deles diz estar falando o que os antigos Pais criam, ao contrário, do que Sto. Ambrósio, Sto. Agostinho, etc. faziam como referência. E não há de se comparar o número de Pais da Igreja que defendiam sua virgindade com algumas vozes hereges que de tempos em tempos foram aparecendo de forma isolada. Os hereges que faziam tal injúria sabiam que eram vozes a ermo na Igreja. Fundamentavam-se apenas numa leitura fundamentalista da Bíblia e, por vezes, por outros hereges. Essa cadeia de acusações nunca terá fim com a existência de heresias, mas nunca poderá ser embasada pela Sagrada Tradição. Lembrem-se os protestantes que todas essas seitas com suas heresias foram aos poucos caindo, só quem ficou foi a Igreja Católica e a integridade de sua doutrina, a que ficará "até o fim dos tempos." (Mt 28, 20) Posts relacionados: |
Posted: 02 Dec 2011 04:00 AM PST Fonte: Apologistas Católicos Esta é mais uma matéria sobre Pedro. É com "grande freqüência" que estou postando sobre esse assunto, porque estou fazendo uma série de textos e colocando aos poucos devido a falta de tempo para fazer uma maior. Já foram postadas: Pedro realmente esteve em Roma? Um aviso aos neófitos protestantes. Se quiserem se meter a refutar esta matéria, o faça no mesmo nível dela, com argumentações em grego, aramaico, bíblicas e patrísticas todas em harmonia entre si, caso contrário todos os delírios serão ignorados. Então vamos lá. IDIOMÁTICA E BÍBLICA Em Aramaico temos duas palavras para designar materiais rochosos: 1º Evna = Pedra 2º Kepha כף (ou cefas, transliterado para o grego) = Rocha Em Grego, assim como o aramaico, temos também 2 palavras: 1º Lithos (λίθος), = Pedra pequena 2º Petra (πέτρᾳ ) = Rocha maciça, Pedra Grande (que é o equivalente de Kepha) A Bíblia nos diz que Jesus deu um nome novo a um pescador que se chamava Simão e este nome foi "KEPHA" (Aramaico) e transliterado como "cefas", que no grego ficou "Petrus", como podemos ver em João 1, 42: "Levou-o a Jesus, e Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de Jonas, serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)." (Negrito meu) Em aramaico não temos gênero, mas em grego sim, por isso a palavra Petra que é o equivalente a KEPHA (cefas) foi masculinizada para dar nome a um homem, Petrus, mas o significado permaneceu o mesmo (Rocha ou pedra grande) como é atestado nos seguintes Léxicos protestantes: CONCORDÂNCIA STRONG 4074 πετρος Petros Pedro = "uma rocha ou uma pedra" FRIBERG, ANALYTICAL GREEK LEXICON "Πέτρος, ου, ὁ Pedro, nome próprio masculino dado como um título descritivo para Simão, um dos apóstolos (MK 3.16), o significado do nome, a pedra, é provavelmente o equivalente grego de uma palavra aramaica transliterada como Κηφᾶς (João 1,42 )" THAYER, GREEK LEXICON OF NT "Πέτρος, Πέτρου, ὁ – um nome próprio apelativo, o que significa "uma pedra", "uma rocha," "rochedo "". Em português a diferença entre Pedro e Pedra não permite acentuar a força do original aramaico e grego que é a mesma palavra que designa a materialidade da rocha. A CONCORDÂNCIA STRONG, que é tão utilizada pelos protestantes brasileiros, diz que Cefas ou Kepha é Rocha, leiam: "03710 כף (keph) Os próprios protestantes em seus léxicos confirmam que o nome de Pedro Significa "ROCHA" ou "PEDRA". Mais algumas passagens com o nome de "Cefas". 1Co 1:12 Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo. 1Co 3:22 Seja Paulo, seja Apolo, seja Cefas, seja o mundo, seja a vida, seja a morte, seja o presente, seja o futuro; tudo é vosso, 1Co 9:5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? 1Co 15:5 E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Gal 2:9 E conhecendo Tiago, Cefas e João, que eram considerados como as colunas, a graça que me havia sido dada, deram-nos as destras, em comunhão comigo e com Barnabé, para que nós fôssemos aos gentios, e eles à circuncisão; Refutando Algumas objeções dos que dizem que: 1 º O significado do nome de Petrus é Pedregulho. Não existe nenhum prova para isto, até por que no NT Petrus só é designado para Pedro e para nada mais. 2º O significado do nome Petrus é pequena pedra para arremessar. Isso não existe no grego koiné. No grego koiné usa-se a palavra "lithos" para significar "uma pedrinha ou uma pedra para arremessar" como podemos constatar no caso da mulher adúltera (João 8, 7) ou de Jesus (João 8, 59). João 8, 7 Ὡς δὲ ἐπέμενον ἐρωτῶντες αὐτόν, ἀνακύψας εἶπεν πρὸς αὐτούς, Ὁ ἀναμάρτητος ὑμῶν, πρῶτον ἐπ᾽ αὐτὴν τὸν λίθον βαλέτω. Tradução: "Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra." John 8:59 Ἦραν οὖν λίθους ἵνα βάλωσιν ἐπ᾽ αὐτόν· Ἰησοῦς δὲ ἐκρύβη, καὶ ἐξῆλθεν ἐκ τοῦ ἱεροῦ, διελθὼν διὰ μέσου αὐτῶν· Tradução: "Então pegaram em pedras para lhe atirarem; mas Jesus ocultou-se, e saiu do templo, passando pelo meio deles, e assim se retirou." Pedra de arremesso nunca foi nem será Petrus. E para azar e confusão na cabeça dos protestantes que sustentam esta mesma idéia, Jesus em 1 Pedro 2,4 é chamado de "Lithos" a mesma palavra em gênero, número, grau e declinação que foi usada para a Pedra de arremesso da adúltera e das pedras jogadas em Jesus. 1 Pd 2:4 "πρὸς ὃν προσερχόμενοι λίθον ζῶντα ὑπὸ ἀνθρώπων μὲν ἀποδεδοκιμασμένον παρὰ δὲ θεῷ ἐκλεκτὸν ἔντιμον.." Tradução "Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa…" Seria também Jesus uma pequena pedrinha de arremesso e não a grande Rocha da Salvação? Gostaria de ver algum protestante respondendo isto! 3º O significado do nome Petrus é pequena pedra igual as demais como citado em sua epístola. Não existem bases ou sustentações para afirmar que "Petrus" significa "pedra pequena" porque para isto a Bíblia utiliza outra palavra (lithos ou lithon) como foi mostrado. E vejam: 1 Pd 2:5 καὶ αὐτοὶ ὡς λίθοι ζῶντες οἰκοδομεῖσθε οἶκος πνευματικός, ἱεράτευμα ἅγιον, ἀνενέγκαι πνευματικὰς θυσίας εὐπροσδέκτους τῷ θεῷ διὰ Ἰησοῦ χριστοῦ. Tradução: Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Ou seja, a palavra "Lithos" que é usada para Jesus em 1 Pd 2, 4 se referindo a Jesus é novamente utilizada em grau e gênero para os demais Cristãos em 1 Pd 2, 5. E ainda aparecem protestante vindo dizer que a rocha ou pedra só pode ser utilizada para Jesus. Em outras passagens Jesus também é chamado de PETRA, assim como Pedro (Petrus). Mas isso não tira a magnitude de Jesus como rocha da Salvação, nem da função de Pedro como Rocha da Unidade da Igreja. Penso que por aqui já basta a explicação sobre o nome de Pedro, agora vamos a linda passagem do evangelho de Mateus que é o foco desta matéria. Em Mateus 16, 18 lemos: "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Em Grego: "κἀγὼ δέ σοι λέγω ὅτι σὺ εἶ Πέτρος, καὶ ἐπὶ ταύτῃ τῇ πέτρᾳ οἰκοδομήσω μου τὴν ἐκκλησίαν καὶ πύλαι ᾅδου οὐ κατισχύσουσιν αὐτῆς." Vejamos em aramaico este trecho em negrito na Bíblia Peshita (Tradução do grego para o aramaico do século V): (lê se da direita pra esquerda) Veja que não há diferença entre a rocha (em aramaico) e o nome de Pedro (em aramaico).
Agora analisaremos duas palavras em especial. Voltemos ao grego de Mateus 16, 18: "κἀγὼ δέ σοι λέγω ὅτι σὺ εἶ Πέτρος, καὶ ἐπὶ ταύτῃ τῇ πέτρᾳ οἰκοδομήσω μου τὴν ἐκκλησίαν καὶ πύλαι ᾅδου οὐ κατισχύσουσιν αὐτῆς." Note as duas palavras em vermelho que são ταύτῃ τῇ que quase todas as traduções (católicas e protestantes) traduzem simplesmente por "esta". Vamos fazer uma analise: ταύτῃ (tauth) é o dativo feminino de οὗτος (outós) e sua tradução simples é "esta". E serve para dar ênfase a algo previamente mencionado. τῇ (th) é também o dativo feminino e ὁ (o) e é o artigo da frase ou seja sua tradução é "a". Estas duas palavras juntas ταύτῃ + τῇ, tem o sentido ou tradução de "esta mesma", "esta própria". Então juntando o nome de Pedro que foi previamente confirmado como ROCHA, e PETRA que também foi confirmada como ROCHA pelos léxicos protestantes, podemos traduzir Mateus 16, 18 da seguinte forma: "TU ÉS ROCHA E SOBRE ESTA MESMA ROCHA, EU EDIFICAREI A MINHA IGREJA." A pergunta que todo protestante faria ao ver isto "então por que as traduções católicas não traduzem assim?" A Resposta : Por que o artigo, no grego, depois de um pronome demonstrativo não precisa ser traduzido, já é sub-entendido, então se traduz somente o "esta" na maioria das vezes, mas o sentido continua o mesmo. Além disso São Jerônimo traduziu para o Latim da seguinte forma "HANC PETRAM" ou seja "Esta mesma Rocha". HANC no latim tem o sentido próprio de "esta mesma", "esta própria" assim como ταύτῃ + τῇ no grego. São Jerônimo, como falava fluentemente o grego koiné, sabia muito bem o sentido real da passagem, quando ele traduziu a vulgata o grego koiné ainda era "vivo". E agora para o desespero de protestantes que apesar de tudo o que aqui foi demonstrado até agora ainda estejam duvidando, vou usar a própria bíblia João Almeida para provar que ταύτῃ + τῇ tem o sentido e também tradução de "esta mesma", apesar da maioria das passagens que contém estas duas palavras os tradutores não traduzam assim, por que já está implícito. Vou pegar aqui 1 passagem que a própria João Almeida confirma o que eu estou dizendo. Antes que algum protestante venha com conversinha de versão da bíblia João Almeida, estou utilizando aqui 4 versões da mesma que traduzem a passagem do mesmo jeito em todas. Vejamos em Atos 27, 23: Grego: Atos 27, 23 παρέστη γάρ μοι ταύτῃ τῇ νυκτὶ τοῦ θεοῦ, οὗ εἰμι [ἐγώ] ᾧ καὶ λατρεύω, ἄγγελος João Almeida Atos 27, 23 Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou, e a quem sirvo, esteve comigo. Podem conferir ai no grego e em suas bíblias. Ai vai vim um protestante me dizer que viu em sua bíblia as palavras "esta mesma" e no grego não estavam escritas como ταύτῃ τῇ. Como eu já disse ταύτῃ e τῇ estão no dativo, declinadas, ou seja conjugadas. No português só temos conjugação para verbos na maioria das vezes, mas no grego não, acontece também com pronomes e substantivos, as palavras "esta mesma" podem ser encontradas também desta forma ταύτην τὴν, onde ταύτην equivale a ταύτῃ e τὴν equivale a τῇ. Onde não há nenhuma diferença entre as mesmas, apenas a declinação. Portanto podemos dizer com clareza a quem quiser ouvir, PEDRO É A ROCHA. "TU ÉS ROCHA E SOBRE ESTA MESMA ROCHA, EU EDIFICAREI A MINHA IGREJA." Na parte II desta matéria veremos os vários testemunhos patrísticos a respeito disso. Bibliografia Utilizada: 1 - Malzoni, Cláudio Vianney, 25 Lições de Iniciação ao Grego do novo testamento/ Cláudio Vianney Malzoni. – 1. Ed. – São Paulo: Paulinas, 2009 (Coleção Línguas Bíblicas). 2 – Dicionário de Grego do Novo Testamento / Carlo Rusconi; [Tradução Rabuske] – São Paulo : Paulus 2003. – (Dicionários) 3 –Strong, James – Exaustiva Concordância – Léxico Hebraico, Aramaico e Grego de Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo : Sociedade Bíblica do Brasil 2002. 4 – Friberg, Analytical Greek Lexicon. 5 – Thayer, Greek Lexicon Of Nt. Posts relacionados:
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