Nova Evangelização Católica
+ Jesus disse-lhes: Ide pelo mundo inteiro
e proclamai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo;
mas quem não acreditar será condenado.
(Mc 16, 15-16)
+ O INFERNO EXISTE MESMO
INCLUSIVE PARA OS INCRÉDULOS !!
+ + + + +
O INFERNO ETERNO
Quando perguntaram a S. Jerónimo por que se retirou para uma gruta de Belém, a fim de viver como eremita penitente, ele respondeu:
«Condenei-me a esta prisão, porque temo o Inferno!»
Um gigante de doutrina e santidade, como ele, temia o Inferno!
E nós, sem doutrina nem santidade, não nos preocupamos, nem queremos pensar no Inferno!
E assim demonstramos o que realmente somos: pobres e insensatos!
S. Paulo, arrebatado ao 3.º Céu, carregado de méritos, temia o facto de poder condenar-se. (cf. 1 Cor 9, 27)
E nós, com uma frivolidade que amedronta, presumimos evitar o Inferno, sem méritos nem receios!
Aliás, chegamos até ao cúmulo de recomendar não dever-se falar do Inferno, com o falso pretexto disso assustar ou traumatizar, não nos importando sequer o facto de Jesus, no Evangelho, ter falado tanto do Inferno, não uma só vez, mas 28 vezes, pelo menos!
Como sempre, cobardes que somos, gostamos muito de discursos alegres e doces, dum cristianismo fácil, com efeitos de falsos "hossanas e aleluias"...
«Fora daqui, malditos!»
Esta é a terrificante condenação dos que morrem em pecado mortal.
«Estes irão para eterno suplício» (Mt 25, 46).
"Irão", quer dizer: só vai para o Inferno quem quer ir!
Deus criou-nos a todos para o Paraíso, e dá-nos os meios para lá chegar, mas deixa-nos livres para aceitar, ou não, esses meios.
O homem que os recusa, sabe, portanto, que voluntariamente perde o Paraíso e escolhe o Inferno.
Deus quer que façamos tudo livremente, com plena responsabilidade.
Assim mesmo, não podemos queixar-nos de qualquer imposição ou injustiça de Deus, na exacta medida em que Ele respeita a liberdade total do homem.
Porém, quanta loucura, maldade e ingratidão, renunciar a Deus Santíssimo, perdendo a Glória eterna do Paraíso, para cair, deliberadamente, naquele abismo de horrores, o Inferno eterno, que é a moradia dos demónios!
A visão de Deus, face a face, a união a Jesus e a Nossa Senhora, a companhia dos Anjos e dos Santos, perpetuamente...!
A perda eterna desses bens infinitos constitui a "pena de dano" dos réprobos; ou seja, a pena mais horrível e pavorosa que possamos conceber.
Ademais, sendo verdade que, com o pecado mortal, crucificamos misticamente a Jesus, o Seu próprio Coração, «de quanto maior suplício não será digno aquele que, assim mesmo, calcar aos pés o Filho de Deus!» (Heb 10, 29).
NO FOGO DO INFERNO
No Inferno existe também a "pena do sentido", ou seja, o «fogo eterno» (Mt 18, 7), «que põe os danados como vítimas dos tormentos... dum fogo ardente» (Lc 16, 23-24).
A Geena é a figura mais expressiva que Jesus usou para figurar o Inferno.
A Geena é um profundo vale, sobre um dos lados de Jerusalém.
Nesse vale, lançava-se todo o lixo da cidade, que era queimado num fogo contínuo.
O Inferno é como um depósito de lixo do Céu e da Terra:
Nele foram precipitados todos os anjos rebeldes, assim como são lançados todos os homens imundos, perversos e corrompidos, mortos em pecado mortal!
Todos aí são queimados com «fogo inextinguível» (Mc 9, 44), e odiando a Deus por toda a eternidade.
Verdadeiramente, «é terrível cair nas mãos de Deus vivo!» (Heb 10, 31).
Mas não poder-se-á dizer, talvez, que a pena eterna seja desproporcional às culpas do homem?
Não, porque «na medida em que a recompensa está no mérito, assim também (na mesma proporção) a pena está na culpa» (S. Tomás de Aquino).
Às boas acções corresponde o Paraíso eterno; assim como às más acções (pecados mortais) corresponde o Inferno eterno.
O Rico avarento que, durante a vida, tinha gozado somente de "lautos banquetes", pensando apenas em divertir-se; e o pobre Lázaro, que sempre suportara em paz as próprias desventuras, deixando até que os cachorros lhe "lambessem as feridas", fazem-nos compreender, bastante bem, a diversa e oposta sorte eterna que caberá, justamente, aos homens maus e bons. (Cf. Lc 16, 19-31)
MUITOS CONDENAM-SE !
Em Fátima, a Virgem Imaculada não hesitou em mostrar o Inferno aos três Pastorinhos, a 13 de Julho de 1917.
E Lúcia descreveu aquela terrível visão, como melhor podia, com estas palavras:
«Vimos como que um mar de fogo, dele emergindo os demónios e as almas, como carvões pretos e transparentes, ardentes e em forma humana, flutuando entre muito fumo, como as faíscas nos grandes incêndios, caindo para todos os lados sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que aterrorizavam e faziam desmaiar de medo...!»
«Viram o Inferno - disse Nossa Senhora -, para onde vão as almas dos pobres pecadores!
Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração»...
E, na aparição de mês Agosto, Ela exortou e revelou:
«Rezai muito e fazei penitência pelos pecadores, pois vão muitas almas para o Inferno, por não terem quem reze e se sacrifique por elas!»
Reflictamos seriamente nestas palavras de Nossa Senhora, unindo-nos fortemente ao seu Imaculado Coração, tendo bem radicado em nós o empenho de viver sempre na Graça de Deus, prontos a tudo sofrer para não cometermos nenhum pecado mortal.
«Não temais os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma. Temei, antes, Aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena» (Mt 10, 28).
Se os homens pensassem seriamente nestas Palavras de Jesus, agindo em conformidade, quem seria condenado? Ninguém!
COMO MORRE UM 'RÉPROBO'
S. Clemente Hofbauer, apóstolo de Viena, foi visitar um moribundo não crente, sendo recebido com este insulto:
«Vai para o diabo, frade! Vai-te embora!»
"Antes disso, quero ver como morre um pecador arrependido!"-- respondeu o Frade.
Com estas palavras, o moribundo pôs-se a pensar, ficando silencioso...
S. Clemente invoca Maria, com ardor.
Logo depois, o moribundo chora e exclama:
«Padre, perdoai-me! Aproximai-vos!».
Ele confessa-se, banhado em lágrimas, e morre invocando Maria, Refúgio dos pecadores.
"A Misericórdia de Maria salva um grande número de infelizes que, segundo as leis da Divina Justiça, iriam ser condenados".
Confiemos n'Ela, então, com toda a esperança!
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José Mariano - 19:14 5 Mensagens - Leitura -
SEGUNDA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2010
* Aparições e Mensagens de Fátima - 5
# Inferno Eterno - 1
* * * * * * *
Aparições de Fátima
13 de Setembro de 1917
* * * * *
Na 5.ª Aparição de Nossa Senhora – em 13 de Setembro de 1917 – , houve uma maior série de fenómenos atmosféricos, sendo alguns observados pelos já muitos peregrinos que se encontravam na Cova da Iria.
Calcula-se que estavam presentes entre quinze a vinte mil pessoas.
De súbito, aconteceu: o refrescar da atmosfera; o empalidecer do Sol, até ao ponto de se verem as estrelas; uma espécie de chuva, como que de pétalas ou flocos de neve, que desapareciam antes de pousarem na terra.
Desta vez, foi visto um globo luminoso, que se moveu no céu, lenta e majestosamente, de um lado para o outro e em sentido contrário.
Os três Pastorinhos notaram, como de costume, o reflexo de uma luz, e logo a seguir viram Nossa Senhora sobre a azinheira...
Nossa Senhora:
«Continuem a rezar o Terço, para alcançarem o fim da guerra.
«Em Outubro, virá também: Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, e São José com o Menino Jesus, para abençoarem o Mundo.
«Deus está contente com os vossos sacrifícios, mas não quer que durmais com a corda; trazei-a só durante o dia».
Lúcia:
«Há pessoas que me têm lembrado para pedir-Lhe graças, como a cura de alguns doentes, de um surdo-mudo...»
Nossa Senhora:
«Sim, alguns curarei, outros não.
Em Outubro, farei um milagre, para que todos acreditem»...
Ditas estas palavras, Nossa Senhora começou a elevar-se, e desapareceu como de costume.
* * * * *
# Aparições e Mensagens anteriores:
* 1.ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima
* 2.ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima
* 3.ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima
* 4.ª Aparição de Nossa Senhora de Fátima
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O INFERNO ETERNO
Quando perguntaram a S. Jerónimo por que se retirou para uma gruta de Belém, a fim de viver como eremita penitente, ele respondeu:
«Condenei-me a esta prisão, porque temo o Inferno!»
Um gigante de doutrina e santidade, como ele, temia o Inferno!
E nós, sem doutrina nem santidade, não nos preocupamos, nem queremos pensar no Inferno!
E assim demonstramos o que realmente somos: pobres e insensatos!
S. Paulo, arrebatado ao 3.º Céu, carregado de méritos, temia o facto de poder condenar-se. (cf. 1 Cor 9, 27)
E nós, com uma frivolidade que amedronta, presumimos evitar o Inferno, sem méritos nem receios!
Aliás, chegamos até ao cúmulo de recomendar não dever-se falar do Inferno, com o falso pretexto disso assustar ou traumatizar, não nos importando sequer o facto de Jesus, no Evangelho, ter falado tanto do Inferno, não uma só vez, mas 28 vezes, pelo menos!
Como sempre, cobardes que somos, gostamos muito de discursos alegres e doces, dum cristianismo fácil, com efeitos de falsos "hossanas e aleluias"...
«Fora daqui, malditos!»
Esta é a terrificante condenação dos que morrem em pecado mortal.
«Estes irão para eterno suplício» (Mt 25, 46).
"Irão", quer dizer: só vai para o Inferno quem quer ir!
Deus criou-nos a todos para o Paraíso, e dá-nos os meios para lá chegar, mas deixa-nos livres para aceitar, ou não, esses meios.
O homem que os recusa, sabe, portanto, que voluntariamente perde o Paraíso e escolhe o Inferno.
Deus quer que façamos tudo livremente, com plena responsabilidade.
Assim mesmo, não podemos queixar-nos de qualquer imposição ou injustiça de Deus, na exacta medida em que Ele respeita a liberdade total do homem.
Porém, quanta loucura, maldade e ingratidão, renunciar a Deus Santíssimo, perdendo a Glória eterna do Paraíso, para cair, deliberadamente, naquele abismo de horrores, o Inferno eterno, que é a moradia dos demónios!
A visão de Deus, face a face, a união a Jesus e a Nossa Senhora, a companhia dos Anjos e dos Santos, perpetuamente...!
A perda eterna desses bens infinitos constitui a "pena de dano" dos réprobos; ou seja, a pena mais horrível e pavorosa que possamos conceber.
Ademais, sendo verdade que, com o pecado mortal, crucificamos misticamente a Jesus, o Seu próprio Coração, «de quanto maior suplício não será digno aquele que, assim mesmo, calcar aos pés o Filho de Deus!» (Heb 10, 29).
NO FOGO DO INFERNO
No Inferno existe também a "pena do sentido", ou seja, o «fogo eterno» (Mt 18, 7), «que põe os danados como vítimas dos tormentos... dum fogo ardente» (Lc 16, 23-24).
A Geena é a figura mais expressiva que Jesus usou para figurar o Inferno.
A Geena é um profundo vale, sobre um dos lados de Jerusalém.
Nesse vale, lançava-se todo o lixo da cidade, que era queimado num fogo contínuo.
O Inferno é como um depósito de lixo do Céu e da Terra:
Nele foram precipitados todos os anjos rebeldes, assim como são lançados todos os homens imundos, perversos e corrompidos, mortos em pecado mortal!
Todos aí são queimados com «fogo inextinguível» (Mc 9, 44), e odiando a Deus por toda a eternidade.
Verdadeiramente, «é terrível cair nas mãos de Deus vivo!» (Heb 10, 31).
Mas não poder-se-á dizer, talvez, que a pena eterna seja desproporcional às culpas do homem?
Não, porque «na medida em que a recompensa está no mérito, assim também (na mesma proporção) a pena está na culpa» (S. Tomás de Aquino).
Às boas acções corresponde o Paraíso eterno; assim como às más acções (pecados mortais) corresponde o Inferno eterno.
O Rico avarento que, durante a vida, tinha gozado somente de "lautos banquetes", pensando apenas em divertir-se; e o pobre Lázaro, que sempre suportara em paz as próprias desventuras, deixando até que os cachorros lhe "lambessem as feridas", fazem-nos compreender, bastante bem, a diversa e oposta sorte eterna que caberá, justamente, aos homens maus e bons. (Cf. Lc 16, 19-31)
MUITOS CONDENAM-SE !
Em Fátima, a Virgem Imaculada não hesitou em mostrar o Inferno aos três Pastorinhos, a 13 de Julho de 1917.
E Lúcia descreveu aquela terrível visão, como melhor podia, com estas palavras:
«Vimos como que um mar de fogo, dele emergindo os demónios e as almas, como carvões pretos e transparentes, ardentes e em forma humana, flutuando entre muito fumo, como as faíscas nos grandes incêndios, caindo para todos os lados sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero, que aterrorizavam e faziam desmaiar de medo...!»
«Viram o Inferno - disse Nossa Senhora -, para onde vão as almas dos pobres pecadores!
Para salvá-las, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração»...
E, na aparição de mês Agosto, Ela exortou e revelou:
«Rezai muito e fazei penitência pelos pecadores, pois vão muitas almas para o Inferno, por não terem quem reze e se sacrifique por elas!»
Reflictamos seriamente nestas palavras de Nossa Senhora, unindo-nos fortemente ao seu Imaculado Coração, tendo bem radicado em nós o empenho de viver sempre na Graça de Deus, prontos a tudo sofrer para não cometermos nenhum pecado mortal.
«Não temais os que matam o corpo, mas que não podem matar a alma. Temei, antes, Aquele que pode lançar a alma e o corpo na Geena» (Mt 10, 28).
Se os homens pensassem seriamente nestas Palavras de Jesus, agindo em conformidade, quem seria condenado? Ninguém!
COMO MORRE UM 'RÉPROBO'
S. Clemente Hofbauer, apóstolo de Viena, foi visitar um moribundo não crente, sendo recebido com este insulto:
«Vai para o diabo, frade! Vai-te embora!»
"Antes disso, quero ver como morre um pecador arrependido!"-- respondeu o Frade.
Com estas palavras, o moribundo pôs-se a pensar, ficando silencioso...
S. Clemente invoca Maria, com ardor.
Logo depois, o moribundo chora e exclama:
«Padre, perdoai-me! Aproximai-vos!».
Ele confessa-se, banhado em lágrimas, e morre invocando Maria, Refúgio dos pecadores.
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em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A recompensa será eterna, imensa.
Rezamos por todos e solicitamos orações.
Adaptação:
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Etiquetas: 5.ª Aparição de Fátima, conversão, Inferno, Nossa Senhora de Fátima, Oração e Penitência, Paraíso, Pastorinhos de Fátima, penas do Inferno, Terço do Rosário, Visão do Inferno
José Mariano - 21:30 10 Mensagens - Leitura -
QUARTA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO DE 2010
* NATIVIDADE DE NOSSA SENHORA
+ Santos Próximos
* * * * * * *
Natividade da
Virgem Santa Maria
* * * * * * *
A Natividade de Nossa Senhora é a Festa de Seu Nascimento.
É celebrada desde o início do Cristianismo, no Oriente.
E no Ocidente, desde o século VII.
O profundo significado desta Festa litúrgica é o próprio Filho de Deus, nascido de Maria para ser o nosso Salvador.
No seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus, o Padre António Vieira diz:
"Perguntai aos enfermos para que nasce esta Celestial Menina; dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde.
Perguntai aos pobres, e dirão que nasce para Senhora dos Remédios.
Perguntai aos desamparados, e dirão que nasce para Senhora do Amparo.
Perguntai aos desconsolados, e dirão que nasce para Senhora da Consolação.
Perguntai aos tristes, e dirão que nasce para Senhora dos Prazeres.
Perguntai aos desesperados, e dirão que nasce para Senhora da Esperança.
"Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordantes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória.
Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória.
E se todas estas vozes se unirem numa só voz (...), dirão que nasce (...) para ser Maria e Mãe de Jesus".
(Apud José Leite, S. J., op. cit., Vol. III, p. 33.).
(Agência Ecclesia)
* * * * * * *
Livro de Miqueias (5, 1-4)
Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre as famílias de Judá, é de ti que há-de sair Aquele que governará em Israel.
As suas origens remontam aos tempos antigos, aos dias dum passado longínquo.
Por isso, Deus abandonará o Seu povo, até ao tempo em que nascer Aquela que há-de dar à luz, e em que os restantes Seus irmãos hão-de voltar para junto dos filhos de Israel.
Ele permanecerá firme e apascentará o Seu rebanho, com a força do Senhor e com a majestade do Senhor, Seu Deus.
Estarão tranquilos, porque Ele será Grande, até aos confins da Terra.
Ele próprio será a Paz.
Se a Assíria vier ao nosso país, calcando aos pés os nossos palácios, opor-lhe-emos sete pastores e oito governadores de homens.
* * * * * * *
Evangelho segundo S. Mateus
(1, 1-16 . 18-23)
Genealogia de Jesus Cristo, Filho de David, Filho de Abraão:
Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá e seus irmãos;
Judá gerou, de Tamar, Peres e Zera; Peres gerou Hesron; Hesron gerou Rame.
Rame gerou Aminadab; Aminadab gerou Nachon; Nachon gerou Salmon;
Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé.
Jessé gerou o Rei David.
David, da mulher de Urias, gerou Salomão.
Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafat; Josafat gerou Jorão; Jorão gerou Uzias.
Uzias gerou Jotam; Jotam gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias; Ezequias gerou Manassés.
Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; Josias gerou Jeconias e seus irmãos, na época da deportação para Babilónia.
Depois da deportação para Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim; Eliaquim gerou Azur.
Azur gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleázar; Eleázar gerou Matan; Matan gerou Jacob.
Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama Cristo.
Ora, o Nascimento de Jesus Cristo foi assim:
Maria, Sua Mãe, estava desposada com José.
Antes de coabitarem, notou-se que Ela tinha concebido pelo Poder do Espírito Santo.
José, Seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
Andando ele a pensar nisto, eis que o Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e disse-lhe:
«José, filho de David, não temas em receber Maria, tua Esposa, pois Aquele que ela concebeu é obra do Espírito Santo.
Ela dará à luz um Filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito pelo Profeta:
"Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho; e hão-de chamá-Lo Emanuel, que quer dizer 'Deus connosco' ".
* * * * * * *
Comentário ao Evangelho do dia
por
Santo André de Creta
(660-740), Bispo e Monge
Homilia 1,
Natividade da Santa Mãe de Deus
(PG 97, 805, do Breviário francês)
Hoje desponta a Aurora da Salvação
Já não vivemos sob a escravidão dos elementos do mundo, como diz o Apóstolo Paulo.
Já não estamos submetidos à letra da Lei (Col 2, 8; Rom 7, 6).
Com efeito, é nisto que consiste o essencial das Graças de Cristo.
É aqui que o Mistério se manifesta e que a Natureza é renovada:
Deus fez-Se homem, e a humanidade assim assumida é divinizada.
Foi necessário, portanto, que a esplêndida Habitação de Deus, tão visível entre os homens, fosse precedida por uma introdução à alegria, de que decorreria para nós o magnífico dom da Salvação.
Tal é o objecto da Festa que celebramos:
O Nascimento da Mãe de Deus inaugura o Mistério que tem por conclusão e termo a União do Verbo com a carne. [...]
Agora que a Virgem acaba de nascer e se prepara para ser Mãe do Rei Universal de todos os séculos [...], é o momento em que recebemos do Verbo uma dupla mercê:
Somos conduzidos à Verdade e libertados da vida de escravidão sob a letra da Lei.
Como? Por que forma?
Sem dúvida nenhuma, porque as sombras se desvanecem com a chegada da Luz, porque a Graça faz com que a liberdade substitua a letra.
A Festa que celebramos está nesta fronteira, porque faz a ligação entre a Verdade e as imagens que a prefiguram, substituindo o que era velho por coisas novas. [...]
Que toda a Criação cante e dance, dando o seu melhor contributo para a alegria deste dia!
Que o Céu e a Terra formem hoje uma única assembleia!
Que tudo o que está no mundo e acima do mundo se una no mesmo concerto de festa.
Com efeito, hoje, o Santuário criado eleva-se até onde residirá o Criador do Universo.
E uma Criatura é preparada, por esta disposição inteiramente nova, para oferecer ao Criador uma Morada santa.
* * * * * * *
MEMÓRIAS PRÓXIMAS
DE GRANDES SANTOS
# 5 de Setembro (p.p.):
+ Beata Teresa de Calcutá
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nome de Baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá.
Nasceu na Albânia (então Macedónia) e tornou-se cidadã indiana, em 1948.
Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária.
Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu.
A sua vida na Índia começou como professora.
Só ao fim de dez anos, sentiu necessidade de criar a Congregação das Irmãs da Caridade, dedicando a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá.
Entre as suas prioridades, estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas.
Depois de receber o Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida, e as Irmãs da Caridade já estão em centenas de países do Mundo.
O seu exemplo de dedicação, sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na Fé católica, deram-lhe, ainda em vida, a certeza de que já era santa.
Foi beatificada por João Paulo II, (...), e aguarda-se a sua canonização.
* * *
# 9 de Setembro:
+ S. Pedro Claver
Pedro Claver nasceu em Verdú (Espanha) no ano de 1580. Em 1596, começou os estudos de Letras e Artes, na Universidade de Barcelona, e em 1602 entrou na Companhia de Jesus.
Na sua vocação missionária, exerceu-lhe notável influência Santo Afonso Rodriguez, porteiro do Colégio de Maiorca.
Ordenado Sacerdote, em 1616, na missão da Colômbia, aí exerceu apostolado entre os escravos negros, até à sua morte, conforme o voto a que se tinha obrigado de ser «escravo dos negros para sempre».
Debilitadas as forças, morreu em Cartagena (Colômbia), a 8 de Setembro de 1654.
* * *
# 10 de Setembro:
+ S. Nicolau Tolentino
S. Nicolau de Tolentino nasceu em Castelo de Santo Ângelo, actual Santo Ângelo in Portano, no ano de 1245.
Era muito rigoroso consigo mesmo, mas delicado com os outros.
Ingressou na Ordem dos Agostinianos, no ano de 1256, e foi ordenado Sacerdote em 1269.
Após seis anos de peregrinações por várias cidades, teve morada definitiva em Tolentino, onde desenvolveu o seu apostolado, principalmente no confessionário.
A sua santificação pessoal amadureceu na sombra, desenvolvendo a obediência incondicional, o desapego absoluto dos bens terrenos e a modéstia profunda.
Sob o seu modesto burel, o exemplar religioso teceu, ao longo da sua vida, a preciosa trama da santidade, ao ponto de exclamar na hora da morte:
"Vejo o meu Senhor Jesus Cristo, a sua Mãe e Santo Agostinho, que me dizem: 'Bravo, servo bom e fiel' ".
Ainda que não parecesse, sabemos, pelo testemunho dos seus confrades, que, quatro dias por semana, o seu alimento consistia em pão e água, e nos três dias restantes nunca tocava em alimentos substanciosos, como carne, ovos, etc...
Reduzia o sono a três ou quatro horas, para melhor dedicar-se à oração.
Após as longas horas que ficava a confessar, fazia visitas diárias às casas dos pobres, para os quais, com a licença dos superiores, constituíra modesto fundo, donde tirava o necessário nos casos mais urgentes.
S. Nicolau morreu em Tolentino, no dia 10 de Setembro de 1305.
* * *
# 13 de Setembro:
+ S. João Crisóstomo
Bispo e Doutor da Igreja
Nasceu em Antioquia, cerca do ano 349.
Depois de ter recebido uma excelente educação, dedicou-se à vida ascética.
Tendo sido ordenado Sacerdote, consagrou-se, com grande fruto, ao ministério da Pregação.
Eleito Bispo de Constantinopla, no ano 397, revelou grande zelo e competência nesse cargo pastoral, atendendo em particular à reforma dos costumes, tanto do clero como dos fiéis.
A oposição da Corte imperial, e doutros inimigos pessoais, levou-o, por duas vezes, ao exílio.
Perseguido por tantas tribulações, morreu em Comana (Ponto, Ásia Menor), no dia 14 de Setembro do ano 407.
A sua notável diligência e competência na arte de falar e escrever, para expor a Doutrina católica e formar os fiéis na vida cristã, mereceu-lhe o apelativo de 'Crisóstomo', que significa «boca de ouro».
* * * * * * *
# Evangelho Quotidiano
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Nova Evangelização Católica
José Mariano - 00:10 2 Mensagens - Leitura -
SÁBADO, 28 DE AGOSTO DE 2010
* Dia 28: Festa de Santo Agostinho
* Dia 27: Festa de Santa Mónica
* Dia 29: Martírio de S. João Baptista
* * * * *
Dia 28 - Memória de
SANTO AGOSTINHO
Bispo e Doutor da Igreja (+430)
Nasceu em Tagaste, no ano de 354.
Natural da Tunísia, era filho de pai pagão e de mãe cristã.
Espírito irrequieto e sedento da verdade, enveredou por várias seitas e correntes filosóficas, até chegar ao Cristianismo.
Incursionou também pelos meandros da vida amorosa, e por muito tempo viveu na companhia duma mulher, de ambos nascendo um filho.
Essa mulher anónima, que Santo Agostinho amava e por ela era amado, e da qual nem sequer nos legou o nome, retornou à África, e certamente não foi menor na sua oblação.
Agostinho converteu-se por volta do ano 387, recebendo o Baptismo em Milão.
Quem o baptizou foi o célebre Bispo Santo Ambrósio, o qual, juntamente com a mãe de Agostinho, Santa Mónica, trabalhou pela sua conversão.
Retornando à sua terra, levou uma vida ascética.
Eleito Bispo de Hipona, por trinta e quatro anos esteve à frente do seu povo, ensinando-o e combatendo as heresias.
Além de "Confissões", escreveu muitas outras obras.
Constitui-se, assim, num dos mais profundos pensadores do mundo antigo.
É por muitos considerado o pai do existencialismo cristão.
Morreu em Hippo Regius, no dia 28 de Agosto de 430.
(Agência Ecclesia)
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Sobre a Vida de
SANTO AGOSTINHO
Este Santo primeiramente foi um grande pecador, algo escandaloso.
Teve um filho de certa mulher solteira.
Era muito instruído nas ciências humanas, consumado filósofo e excelente retórico.
Chegou a cair no erro e heresia dos maniqueus, em que permaneceu durante nove anos.
Porém, Agostinho andava muito triste e desconsolado, pois coisa nenhuma deste mundo satisfazia-lhe os anseios do coração.
A sua mãe, Santa Mónica, derramava muitas lágrimas por tal desgosto, mas fazia grandes súplicas a Deus pela conversão de Agostinho.
Certo dia, ela foi ter com um santo Bispo, pedindo-lhe instantemente que dialogasse com o seu filho, a fim de tentar tirá-lo daqueles erros, mas ele repondeu-lhe que não era oportuno, porquanto Agostinho estava ainda muito obstinado na vaidade das ciências, pelo que certamente não receberia os conselhos de vida eterna.
Pela segunda vez, a sua boa mãe volta a pedir ao Bispo o mesmo favor, banhada em lágrimas, o qual respondeu-lhe então:
«Descanse, mulher, e fique segura que não é possível perder-se um filho com tantas lágrimas»...
Aqui, deveríamos clamar contra certos pais e mães que, vendo os seus filhos a andarem por todo o lado a pecar -- a beber, a bailar e a namoriscar, saindo de noite com más companhias --, em vez de desviarem-nos de tais delitos, encaminhando-os para o Céu por meio de conselhos e/ou repreensões, ou, eles sendo já adultos, por meio de lágrimas e orações, como Santa Mónica, tudo isso lhes permitem, dando-lhes todas as liberdades.
E assim mesmo, esses pais levianos irão parar ao Inferno, e os seus filhos logo depois deles, se entretanto não se arrependerem de alma e coração!
Ah, desenganai-vos, pois os pecados dos vossos filhos estão a cair sobre vós, porque não cumpris com os vossos deveres e obrigações!
E, por via dessas graves omissões, ainda sois piores do que os infiéis, negando a fé que professais!
Agostinho combateu, durante doze longos e difíceis anos, os seus vícios e paixões, para assim converter-se de todo para Deus.
E nós, pecadores, esperamos uma verdadeira conversão só na hora da morte?
Quanto estamos enganados!
Agostinho ouviu pregar, várias vezes, Santo Ambrósio, que era Bispo de Milão, pois foi ele quem o trirou do erro dos heréticos maniqueus.
E assim mesmo, a Divina Graça ia trabalhando nele, pois andava inquieto, sobressaltado e sem paz no coração.
Certo dia, Agostinho comoveu-se muito, ao ouvir falar da vida e dos milagres de Santo Antão, que era monge no Egipto, e que ainda há pouco tempo tinha morrido.
Ele estava a meditar, e exclamava, dizendo:
«Que fazemos nós? E como procedemos? Levantam-se os ignorantes e conquistam o Reino do Céu, enquanto nós, com a nossa ciência mundana, vamos parar ao Inferno! Que fazemos então? Havemos de ter vergonha pelo que eles foram diante de nós?»
Depois disto, entrou num quintal e foi sentar-se debaixo dum figueira...
Aqui mesmo, soltou as rédeas dos olhos, banhando-se todo em lágrimas de compunção, repreendendo-se a si mesmo e dizendo:
«Até quando, Senhor? Até quando? Direi: até amanhã, ou mais adiante? Ainda será? Até quando, Senhor? Direi: agora mesmo, ou mais logo? Esperar-me-eis mais um pouco? Já é tempo, Senhor, deixai-me ir para Vós!»
E então, queixando-se muito da sua demora para com Deus, ao mesmo tempo que chorava copiosamente, ouviu uma voz que lhe dizia:
«Toma e lê; toma e lê»...
Então, reprimiu as suas lágrimas, tendo para si que aquelas palavras eram a voz de Deus.
E, a poucos passos dali, encontra um livro das Espístolas de S. Paulo.
Abriu o livro e, lançando os olhos ao primeiro versículo que se lhe ofereceu, leu o seguinte:
«Vesti-vos de Nosso Senhor Jesus Cristo»...
Logo que leu este versículo, desapareceram todas as suas dúvidas, tratando logo de vestir-se de Jesus Cristo pelo Sacramento do Baptismo.
Foi baptizado por Santo Ambrósio, num Sábado Santo, tendo já trinta anos de idade.
E assim Agostinho deixou o mundo com todas as suas vaidades, entregando-se de todo a Deus, para sempre.
Sim, para sempre, e não como muitos pecadores, que hoje estão arrependidos, de lágrimas nos olhos, mostrando muito fervor e oração, mas amanhã, perante a menor dificuldade, já deixam tudo, indo alistar-se de novo debaixo das bandeiras do Demónio.
Que provas dão eles, assim, da sua fugaz conversão para Deus? Nenhuma!
Ora, imitemos Santo Agostinho, meus irmãos, na sua profunda humildade e piedade, na sua grande pureza e caridade, em todas as suas virtudes e santidade, se um dia queremos juntar-nos, com ele e todos os Santos, com Deus, na Vida Eterna.
(Adaptação de 'Missão Abreviada')
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1.ª Carta aos Coríntios (1, 1-9)
Paulo, chamado pela Vontade de Deus a ser Apóstolo de Cristo Jesus, e Sóstenes, nosso irmão, à Igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados a ser santos, com todos os que, em qualquer lugar, invocam o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
Graça e paz vos sejam dadas, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Dou incessantemente graças ao meu Deus por vós, pela Graça de Deus que vos foi concedida, em Cristo Jesus.
Pois n'Ele é que fostes enriquecidos com todos os dons, tanto da palavra como do conhecimento.
Assim, foi confirmado em vós o testemunho de Cristo, de modo que não vos falta graça alguma, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É Ele também que vos confirmará até ao fim, para que sejais encontrados irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com o Seu Filho, Jesus Cristo Nosso Senhor.
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Livro dos Salmos
(145/144, 2-3.4-5.6-7)
Todos os dias Te bendirei;
Louvarei o Teu nome para sempre.
O Senhor é grande e digno de todo o louvor;
A Sua grandeza é insondável.
Cada geração contará à seguinte
o louvor das Tuas obras,
e todos proclamarão as Tuas proezas.
Anunciarão o esplendor da Tua Majestade
e eu meditarei sobre as Tuas maravilhas.
Eles contarão o poder das Tuas obras
e eu proclamarei a Tua grandeza.
Assim celebrarão a memória
da Tua imensa Bondade
e glorificarão a Tua Justiça.
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Evangelho segundo S. Mateus
(24, 42-51)
Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Ficai sabendo isto:
Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não o deixaria arrombar a casa.
Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá à hora em que não pensais.
Quem julgais que é o servo fiel e prudente, que o Senhor pôs à frente da sua família, para alimentá-lo a seu tempo?
Feliz esse servo a quem o Senhor, ao voltar, encontrar assim ocupado.
Em verdade vos digo: há-de confiar-lhe todos os Seus bens.
Mas, se um mau servo disser consigo mesmo: 'O meu Senhor está a demorar’,
e começar a bater nos seus companheiros, a comer e a beber com os ébrios,
o Senhor desse servo virá no dia em que ele não o espera e à hora que ele desconhece.
Vai afastá-lo e dar-lhe um lugar com os hipócritas.
Aí, haverá choro e ranger de dentes.
(Da 'Bíblia Sagrada')
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São Macário
(+ 405), Monge do Egipto
Homilias Espirituais, n.º 33
Pela Oração, vigiar à espera de Deus
Para rezar, não são precisos nem gestos, nem gritos, nem silêncio, nem genuflexões.
A nossa oração, ao mesmo tempo sábia e fervorosa, deve ser espera de Deus, até que Deus venha e visite a nossa alma, por todas as suas vias de acesso, por todos os seus caminhos, por todos os seus sentidos.
Dêmos tréguas aos nossos silêncios, aos nossos gemidos, aos nossos soluços.
Não procuremos na oração senão o abraço apertado de Deus.
Não é verdade que, no trabalho, empregamos todo o nosso corpo num mesmo esforço? Não colaboram nisso todos os nossos membros?
Que também a nossa alma se consagre toda ela à Oração e ao Amor do Senhor.
Que ela não se deixe distrair nem bloquear com pensamentos.
Que toda ela seja espera de Cristo.
Então, Cristo iluminá-la-á, ensinar-lhe-á a verdadeira oração, dar-lhe-á a súplica pura e espiritual, de acordo com a Vontade de Deus, a adoração "em espírito e verdade" (Jo 4, 24).
Aquele que exerce um comércio não procura simplesmente realizar um lucro. Esforça-se também, por todos os meios, por aumentá-lo e acrescentá-lo.
Empreende novas viagens e renuncia às que parecerem não trazer-lhe proveito, e só parte com a esperança de um bom negócio...
Como ele, saibamos também conduzir a nossa alma pelos caminhos mais diversos e mais adequados, e adquiriremos - oh, ganho supremo e verdadeiro! - esse Deus que nos ensina a rezar de verdade.
O Senhor repousa numa alma fervorosa, faz dela o Seu trono de Glória; nela, senta-Se e permanece.
(Do 'Evangelho Quotidiano')
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Dia 27 de Agosto
Santa Mónica
Mãe de Santo Agostinho
Santa Mónica nasceu em Tagaste, África, por volta do ano 331.
Foi mãe do célebre Doutor da Igreja, Santo Agostinho.
Sendo ainda jovem, ela casou com Patrício, e teve filhos, um dos quais foi Agostinho de Hipona, convertido ao Cristianismo, graças às suas orações e lágrimas.
Foi uma mulher de intensa oração e de virtudes comprovadas.
No seu livro "Confissões", Santo Agostinho fala da sua Mãe, com grande estima e veneração:
" Ela superou infidelidades conjugais, sem por isso jamais hostilizar ou demonstrar ressentimento contra o marido.
Esperava que a Misericórdia divina descesse sobre ele, para que tivesse Fé em Deus e se tornasse casto.
Embora de coração afectuoso, ele encolerizava-se facilmente.
A minha mãe havia aprendido a não o contrariar, com actos ou palavras, quando o via irado.
Depois que ele se refazia e acalmava, ela procurava o momento oportuno para mostrar-lhe como se tinha irritado sem reflectir...
Sempre que havia discórdias entre pessoas, ela procurava, logo que possível, mostrar-se conciliadora, ao ponto de nada referir de uma à outra, senão o que podia levá-las à reconciliação...
Educara os filhos, gerando-os de novo, tantas vezes quantas os visse afastarem-se de Deus.
Enfim, ainda antes de adormecer para sempre no Senhor, quando já vivíamos em comunidades, após eu ter recebido a graça do Baptismo (...), ela cuidou de todos (os irmãos religiosos), como se nos tivesse gerado a todos, servindo a todos nós, como se ela fosse filha de cada um ".
('CONFISSÕES' - Ed. Paulinas, p. 234)
(Agência Ecclesia)
+ Santo Agostinho e Santa Mónica, rogai por nós!
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Dia 29 de Agosto:
S. João Baptista
+ Martírio
A censura que João Baptista fez a Herodes Agripa, pela sua conduta desonesta e imoral, que o Evangelho nos descreve, valeu-lhe a morte por degolação (Mt 14, 1-12).
É o seu nascimento para o Céu que a Igreja hoje celebra.
O R A Ç Ã O
Senhor, que na Vossa admirável Providência,
quisestes que S. João Baptista fosse o Precursor
do Nascimento e da Morte do Vosso Filho,
concedei-nos que, assim como ele
deu a sua vida pela Justiça e pela Verdade,
também nós saibamos lutar
corajosamente pela confissão da Fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, que é Deus Convosco
na unidade do Espírito Santo.
Amém.
+ S. João Baptista, rogai por nós!
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Nova Evangelização Católica
Etiquetas: Baptismo, Confissão, conversão, Céu, Doutor da Igreja, Inferno, Martírio, oração, penitência, S. João Baptista, Salvação, Santa Mónica, santidade, Santo Agostinho, Satanás
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