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    sexta-feira, 13 de junho de 2014

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    domingo, 8 de junho de 2014

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    Julio Severo: ““Sem pôr limites, teremos crianças mimadas”, diz Feliciano sobre “Lei da Palmada”” plus 1 more






    Julio Severo: ““Sem pôr limites, teremos crianças mimadas”, diz Feliciano sobre “Lei da Palmada”” plus 1 more




    “Sem pôr limites, teremos crianças mimadas”, diz Feliciano sobre “Lei da Palmada”


    Posted: 07 Jun 2014 03:31 PM PDT




    "Sem pôr limites, teremos crianças mimadas", diz Feliciano sobre "Lei da Palmada"


    Comentário de Julio Severo: Embora a postura de Marco Feliciano, de votar contra a Lei da Palmada, tenha sido acertada, o que está deixando os eleitores cristãos perplexos é a postura coletiva da Frente Parlamentar Evangélica. Reportagem recente do Estadão disse que a aprovação da Lei da Palmada "só foi possível após acordo com a bancada evangélica, que vinha obstruindo a votação do projeto nos últimos anos".


    Feliciano parece ter sido um dos pouquíssimos casos isolados entre os parlamentares cristãos. A maioria da bancada evangélica resolveu apostar com o governo e acabou fazendo seus eleitores perderem nas mãos de defensores do aborto e da pedofilia. Eis a matéria mostrando postura de Feliciano:



    • O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) foi um dos parlamentares da bancada evangélica que votaram contra a Lei da Palmada na Câmara. O projeto foi aprovado nessa quarta-feira (4) no Senado.


    Folha - Por que o senhor é contra o projeto?


    Marco Feliciano - É um projeto socioeducativo, mas inócuo. Não traz nada de novo na legislação brasileira. Passa a imagem de que o pai não pode tomar nenhum medida punitiva em relação aos seus filhos.


    Mas a proposta não inibe pais a agirem com violência?


    Só causa confusão. O Estatuto da Criança e do Adolescente já prevê tudo isso. É um projeto para inglês ver. Foi feita tanta intriga em cima dele, mas só serve para amedrontar pai e mãe.


    O senhor concorda com o uso de medidas corretivas, como palmadas?


    Isso é de foro íntimo, de pai para filho, não me manifesto. Mas pais e mães amam seus filhos, não vão em sã consciência espancá-los. É preciso colocar limites senão teremos crianças mimadas e nós, com os cabelos brancos, vamos pagar o pato.


    Fonte: Folha de S. Paulo


    Divulgação: www.juliosevero.com


    Leitura recomendada:


    Pesadelo brasileiro: Copa do Mundo, palmada e aborto


    Pra que serve a Bancada Evangélica?


    Lei da Palmada: Maria do Rosário X povo brasileiro


    Violência contra crianças: quem é o grande culpado?


    Direito de matar ou corrigir?


    Lei da Palmada: a surra estatal nos pais e seus direitos


    O Conselho Tutelar e a Lei Anti-Palmada


    A importância de disciplinar os filhos (artigo especial de Julio Severo sobre a correção física dos filhos)


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    Um governo com inclinação abortista, promessas não cumpridas e as convicções de Dilma Rousseff


    Posted: 07 Jun 2014 03:09 PM PDT




    Um governo com inclinação abortista, promessas não cumpridas e as convicções de Dilma Rousseff


    Paulo Teixeira


    A declaração da Presidente Dilma Rousseff favorável à realização do aborto pelo Sistema Único de Saúde (SUS), apenas confirma o que todos já sabiam: Dilma quer legalizar o aborto no país. Em entrevista ao jornal O Globo, Dilma se posicionou dizendo ser favorável a interrupção da gravidez alegando motivos "médicos e legais".



    Dilma falou sobre o assunto pela primeira vez desde quando se tornou presidente do Brasil, afirmando que todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) devem realizar este procedimento dentro da lei vigente no país.


    Nas palavras da presidente: "Para realizar a interrupção legal da gestação, o estabelecimento deve seguir as normas técnicas de atenção humanizada ao abortamento do Ministério da Saúde e a legislação vigente. O gestor de saúde municipal ou estadual é o responsável por garantir e organizar o atendimento profissional para realizar o procedimento".


    Essas "normas técnicas" que Dilma se refere, trata-se da tentativa do Ministério da Saúde de tentar criar uma portaria favorável ao procedimento de "aborto legal" na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).


    De acordo com a legislação, o aborto é permitido em casos de gravidez ser decorrente de estupro ou por ser gestação de anencéfalo, como determina a decisão de 2012 do Supremo Tribunal Federal (STF).


    A portaria do Ministério também contempla uma lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff no ano passado que estabelece garantias à mulher vítima de violência sexual, incluindo a oferta da pílula de emergência, conhecida como pílula do dia seguinte, e de informações sobre seus direitos ao aborto em caso de gravidez.


    Oito dias após incluir o aborto legal o governo revogou a medida. O recuo do Ministro da Saúde, Arthur Chioro, ocorreu logo após o início de uma campanha contrária à medida, promovida por segmentos conservadores e religiosos.


    Em 2010, quando era candidata a Presidente, e temendo não ser eleita, Dilma assinou uma carta-compromisso prometendo aos cristãos e conservadores que não mudaria as leis para favorecer o aborto ou legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.


    Num dos itens da carta assim ela expressou: "sou pessoalmente contra o aborto e defendo a legislação atual sobre o assunto". Porém, seu comportamento passou a ser contrário de tudo o que havia prometido.


    Desde que assumiu o mandato demonstrou que não estaria disposta a seguir à risca o pacto firmado. Isto ficou bem evidente exatamente um ano após assumir o mandato, quando em fevereiro de 2012 colocou na Secretaria das Mulheres, uma velha amiga sua e grande defensora do aborto, Eleonora Menicucci.


    Logo após a nomeação de Eleonora ao cargo, o jornalista de uma grande revista semanal publicou uma matéria na qual abordou que a então Ministra havia confessado, anos atrás, ter treinado fazer abortos por sucção (aquele em que se insere no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada, onde uma forte sucção – 28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico – despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo. Na ocasião isto causou reboliços e falatórios, mas a presidente Dilma não recuou, mantendo-a no cargo, e que permanece bem ativa até os dias de hoje.


    Ainda em 2012, dias após assumir a pasta, Eleonora chefiou uma comitiva que foi à Organização das Nações Unidas, em Genebra, participar de uma reunião do Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres. É bom ficar patente que em documento enviado ao governo brasileiro naquele ano, a ONU recomendou que o Brasil descriminalize o aborto.


    Praticamente um ano após nomear a Ministra, em 2013, a presidente Dilma sancionou o projeto de lei que permite a distribuição da pílula do dia seguinte para as vítimas de estupro. E agora, recentemente, deu a lamentável declaração mostrando-se favorável à realização do aborto pelo SUS.


    Será que ainda podemos acreditar que um acordo assinado por imposição de líderes religiosos pode realmente mudar as convicções deste governo?


    Fonte: GospelPrime


    Divulgação: www.juliosevero.com


    Leitura recomendada:


    Governo oficializa aborto e paga R$ 443 pelo SUS


    Luto no Brasil: Dilma sanciona lei de aborto


    Dilma precisa de profetas


    O cachê é mais importante do que a vida de um bebê?


    A iminente legalização do aborto no Brasil: o papa falou… que não era necessário falar!


    Jogos de aborto entre Brasil e ONU


    Mulher brasileira não tem nenhuma proteção do Estado e os estupradores têm a regalia da impunidade


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    Viver em Deus Quantos Céus há no Céu?






    Viver em Deus




    Quantos Céus há no Céu?


    Posted: 07 Jun 2014 06:58 PM PDT










    O Fiel Católico








    Santo Irineu de Lyon







    OS POVOS antigos, de fato, dividiam o céu em diversos níveis ou graus, que variavam, – normalmente de três a dez. – Santo Irineu de Lyon (130–202) deixou registrado que determinada escola gnóstica chegava a proclamar a existência de 365 céus (cf. Adversus Haereses 1,24,3). E sabemos que outras linhas filosófico-religiosas chegaram a pregar a existência de 900 céus(!).






    São Paulo Apóstolo, – que escrevia inspirado pelo Espírito Santo, – afirmou ter sido arrebatado ao Terceiro Céu, em sua segunda epístola aos coríntios (2Cor12,2), estando assim biblicamente comprovado que existe mais do que um ou dois Céus.






    São Tomás de Aquino, por sua vez, tentou também demonstrar a existência de mais que um céu em sua Suma Teológica (Ia,q.68,a.4 e II-IIae,q.175,aa.1-6), baseando-se nas Sagradas Escrituras e também em São João Damasceno, Rábano e Santo Agostinho.






    Em especial, o escritor Dante Aligheri parece crer na existência de diversos Céus, propondo um esquema celeste composto por dez Céus em sua obra cássica "A Divina Comédia".






    Não obstante o silêncio do Antigo Testamento (que neste estudo só pode ser empregado implícita e precariamente), a tradição judaica especulava a existência de três, cinco, sete ou dez Céus, segundo diversos rabinos. É interessante notar, neste ponto, que no AT, em hebraico, o termo "Céu" é sempre empregado no plural (=Céus, Shamayim), enquanto que aSeptuaginta (tradução grega do AT hebraico) e o Novo Testamento usam o termo às vezes no singular (=Céu,Oupxos) e outras vezes no plural (=Céus, Oupavoi).






    Um dos principais esquemas hebraicos (que parece bem desligado da influência pagã dos povos vizinhos) propunha a divisão do Céu em três, a saber:






    1. O céu "auronos", "atmosférico" ou "aéreo" (o céu das aves, dos ventos e das nuvens) – cf. texto do Salmo 8 (9);






    2. O céu "mesoranios", dito "o firmamento" (o céu das estrelas e dos astros) – cf. textos do Salmo 8 (4) e Deuteronômio 4 (19);






    3. O Céu "Eporanios", "superior" ou "Céu dos céus" (a morada de Deus, e possivelmente o Paraíso) – cf. texto do Salmo 115.






    Muito embora alguns Padres gregos e latinos distinguissem, como alguns judeus, o "Terceiro Céu" (lugar onde os justos ressuscitados gozarão da Glória) e o Paraíso (lugar onde os justos descansam, aguardando a ressurreição), boa parte dos Santos Padres (inclusive Santo Agostinho e São Tomás de Aquino) concordam que o Terceiro Céu apontado por São Paulo pode ser identificado com o próprio Paraíso, – em atenção ao que parece declarar o próprio Apóstolo dois versículos depois (em 2Cor 12,4), – tendo em vista que este seria o lugar onde os justos gozariam da felicidade e da companhia de Deus (Gênesis 2-3; Ezequiel 28,13-15; Mateus 25,46; Lucas 23,43), ou seja, onde se constituía, por excelência, a "Morada dos bem-aventurados junto a Deus".






    Mesmo assim, não é possível determinar com certeza absoluta se o cristão São Paulo, nesta passagem, estava fazendo uso do esquema judaico de três ou de sete Céus, já que este último esquema tradicionalmente situava o Paraíso no Terceiro Céu, tornando-se compatível com o versículo 4. A propósito, sendo São Paulo um ex-fariseu (cf. Atos 23,6), não seria de se estranhar que estivesse empregando o esquema de sete Céus, pois era de fato o mais difundido entre os judeus do seu tempo, compreendendo cada céu como um diferente grau de glória experimentado pelos bem-aventurados.








    São Paulo Apóstolo por


    Bartolomeo Montagna








    Por outro lado, se Paulo estiver aqui se referindo ao esquema de três céus, estará afirmando claramente ter sido arrebatado ao "mais alto dos Céus", isto é, à própria Morada de Deus e dos anjos e justos bem-aventurados (o que, salvo melhor interpretação, parece corresponder melhor ao teor de 2Coríntios 12,4, que fala de 'Paraíso' e, ao mesmo tempo, de 'palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir'; de outra forma, o arrebatamento de São Paulo ainda o situaria muito distante de Deus).






    Convém recordar que os esquemas que adotavam ou adotam mais que três céus geralmente estavam ou estão impregnados de cultura pagã, gnóstica e/ou esotérica. O próprio Santo Irineu, acima citado, registra uma outra doutrina gnóstica que dividia o Céu em sete e possuía uma estranhíssima "explicação" (situando, contudo, o Paraíso no quarto Céu):






    "Dizem que o Demiurgo se tornou Pai e Deus dos seres exteriores ao Pleroma, visto que era o Autor de todos os seres psíquicos e hílicos. Com efeito, ele separou uma da outra estas duas substâncias confusas e de incorporais fê-las corporais; fez os seres celestes e terrestres e tornou-se Demiurgo dos psíquicos e dos hílicos, dos da direita e dos da esquerda, dos leves e dos pesados, dos que vão para o alto e dos que vão para baixo. Fez sete céus sobre os quais -dizem - está o Demiurgo. É por isso que o chamam Hebdômada e a Mãe Acamot denominam Ogdôada, porque conserva o número da primitiva e primária Ogdôada do Pleroma. Segundo eles os sete céus são de natureza inteligente: supõem que sejam Anjos e o próprio Demiurgo um Anjo semelhante a um Deus, assim como o paraíso situado sobre o terceiro céu é, pela sua virtude, o quarto Arcanjo e que Adão recebeu dele alguma coisa quando esteve ali" (Contra as Heresias 1,5,2).






    No caso dos judeus em específico, verifica-se que a tradição dos "sete Céus" encontra-se apoiada por escritos apócrifos, como o Livro de Henoc Eslavo, o Apocalipse de Baruc e o Testamento dos Doze Patriarcas (que foram, entretanto, rejeitados pelo Sínodo de Jâmnia, o qual definiu o cânon bíblico dos fariseus no século I dC), além de outras fontes que podem muito provavelmente ter sofrido influência da cultura pagã persa e babilônica, – que professavam originalmente a crença nos sete Céus, – durante o período de Cativeiro.






    Talvez em razão da "antiguidade" dessa tradição judaica, acabou sendo "importada" ao islamismo (v. Alcorão, Sura 41,12) e para alguns círculos cristãos, como o de Santo Irineu, que em sua obra "Demonstração da Pregação Apostólica" escreveu, no capítulo 9:






    "Este mundo é rodeado por sete Céus, nos quais habitam inúmeras potências, anjos e arcanjos, que asseguram um culto a Deus todo-poderoso e criador do Universo. Não porque tenha necessidade deles, mas para que não estejam, ao menos, sem fazer nada, como inúteis e malditos. Por isso, é múltipla a presença interior do Espírito de Deus e o profeta Isaías a enumera em sete formas de ministério, que descansaram no Filho de Deus, a saber, o Verbo, em sua vinda humana. De fato, disse: 'Sobre Ele pousará o Espírito de Deus, Espírito de sabedoria e inteligência, Espírito de conselho e fortaleza, [Espírito de ciência] e piedade; lhe conquistará o Espírito do temor de Deus' (Is. 11,2-3).






    O primeiro céu, pois, a partir do alto, que contém os restantes, é a sabedoria; o segundo é a inteligência; o terceiro é o conselho; o quarto, em linha descendente, é a fortaleza; o quinto é a ciência; o sexto é a piedade; o sétimo, que corresponde ao nosso firmamento, está repleto de temor deste Espírito que ilumina os céus. Daí Moisés adotar o modelo do candelabro de sete braços, que arde ininterruptamente no Santuário. De fato, organizou o culto segundo este esquema celeste, com o que lhe havia apontado o Verbo: 'Te ajustarás ao modelo que te foi mostrado na montanha' (Ex. 25,40)."






    Porém, o que faz aqui Santo Ireneu é simplesmente interpretar alegoricamente o conceito de "Sete Céus" da tradição farisaica, moldando-o ao conceito judaico-cristão dos "Sete Dons do Espírito Santo", atribuindo para cada Céu um dom. Portanto, mais que afirmar a existência real de Sete Céus, parece que Irineu quer inculcar os dons do Espírito Divino. Isto fica ainda mais patente quando descobrimos como a "doutrina dos sete Céus" do judaísmo veio a se desenvolver posteriormente. Abaixo, um pequeno reflexo extraído do "Livro do Esplendor", o qual é uma espécie de resumo da Cabala judaica:






    "E Deus criou sete Céus acima e sete terras abaixo, sete oceanos e sete rios, sete dias e sete semanas, sete anos e sete vezes sete anos, e os sete mil anos de duração do mundo. E cada um dos sete céus acima tem suas estrelas, seus corpos astrais e seus sóis. Cada um tem sua hierarquia, com poder de executar a vontade soberana. E os que servem são diferentes em cada céu: em alguns, os servos têm seis asas; em outros, quatro asas. Em alguns, têm seis faces; em outros, duas faces. Alguns são feitos de fogos; alguns de água; e alguns de ar. E todos os céus estão colocados uns dentro de outros, como as folhas da cebola. Todos obedecem a palavra do Criador, pois acima de todos está Deus - bendito seja Ele!






    E cada um dos sete céus tem suas estrelas fixas e suas estrelas móveis. Levaria cem anos para percorrer andando cada céu. E a altura de cada um é cinco vezes maior que sua superfície; e a distância que separa um céu de outro levaria quinhentos anos para percorrê-la. E por cima de todos eles encontra-se o céu Araboth, o mais alto, cuja superfície levaria mil e quinhentos anos para percorrê-la e sua altura exatamente outro tanto. A luz do Araboth é tão forte que ilumina todos os céus. Acima do Araboth encontra-se o céu da Fera Sagrada. Uma garra da pata da Fera Sagrada é tão grande quanto sete vezes a distância que existe entre a terra e o céu. É como um cristal ígneo. Aqui se encontram as legiões da direita e da esquerda.






    Em cada céu existe um governante, que governa a terra e o mundo. Apenas a Terra Santa não é governada por qualquer destes governantes, mas apenas pelo próprio Deus. E o poder que emana de cada um deles é atraído do céu para a terra, pois cada governante está investido a partir do alto com o poder que é dado ao mundo de baixo. No meio de todos os céus existe uma porta chamada Gabillon, sob a qual se encontram setenta outras portas, protegidas por setenta chefes, de onde sai um raio de luz equivalente a duas mil lâmpadas.






    Nosso mundo forma o centro do mundo celeste. É cercado por portas que conduzem aos reinos superiores. Em cada porta se encontram legiões de anjos. Estes anjos são alimentados por uma imensa árvore invisível, já que sua luz é oculta pelos ramos. Este mundo pode exercer seu poder apenas quando as sombras da árvore o cobrem e quando todas as portas que se comunicam com o mundo superior estão fechadas. Quando os sinais de louvor se elevam a partir da garganta do homem, duas portas se abrem, uma ao norte e outra ao sul, e a chama celestial desce até a terra e envia sua luz em seis direções. Se todas as portas do mundo não estivessem protegidas pelos anjos, os demônios teriam entrado e o teriam destruído há muito tempo. Porém, quando se elevam ao céu os hinos de louvor, o próprio Deus desce até a terra e fortalece o mundo com sua divina presença.






    Quando Deus quis criar todas as coisas, Ele começou criando algo que era por sua vez macho e fêmea; e a estes, por sua vez, Ele os fez dependentes de alguma outra forma que, por sua vez, é macho e fêmea. E a sabedoria (chochma), que é a primeira sephira depois da coroa (keter), foi manifestada pelo Criador e brilha a forma de ambos, macho e fêmea. E quando a sabedoria se tornou manifesta, produziu a inteligência (binah). E novamente temos macho e fêmea: a sabedoria é o pai; a inteligência, a mãe; e estes são os dois pratos da balança. Por causa deles, tudo se manifesta na forma de macho e fêmea. Sem a sabedoria não haveria princípio algum, já que a sabedoria é o pai dos pais, a origem de todas as coisas. Desta união nasce a fé e se estende ao mundo. A binah se produz pelas duas letras do nome de Deus: Yod, Heh.






    Assim, a binah é realmente Ben-Yah, Filho de Deus, o qual é a perfeição de tudo o que existe. Quando o Pai, a Mãe e o Filho (que é a misericórdia, chesed) estão juntos, ocorre a síntese perfeita. E quando eles estão juntos, a filha (que é o rigor, gebourah) está também com eles. Porém, sabeis que isto é o resumo de tudo o que ouvistes: que tudo no mundo inferior foi feito à imagem do mundo superior. Tudo o que existe no mundo superior nos parece aqui como que uma pintura. Tudo é uno e a mesma coisa" (Sepher-ho Zohar).






    Como se vê, há aqui uma forte tendência para a gnose e para o esoterismo, afastando-se radicalmente das Sagradas Escrituras e denunciando, em especial, sua total incompatibilidade com a fé cristã.






    Considerando tudo isto, concluímos que embora possamos falar de "Céu" no plural (indicando a existência de vários Céus) ou no singular (para apontar o Céu inteiro, incluindo suas prováveis divisões), não existem fontes seguras ou de reconhecida autoridade – apostólica ou eclesiástica – que nos obriguem ou nos autorizem a defender a existência dos "sete Céus" ou de qualquer outro número que ultrapasse o três. – Embora, evidentemente, não nos sejam dados a conhecer todos os mistérios daquilo que já nos Céus, como são e quantos são, assim como não podemos ainda conhecer perenemente toda a Glória divina.






    Link Original: http://www.ofielcatolico.com.br/2001/06/quantos-ceus-ha-no-ceu.html






    Site: O Fiel Católico


    Editado por Henrique Guilhon





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    IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira






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    Por favor, não me achem

    Posted: 07 Jun 2014 11:38 AM PDT


    Quando surgiu a novidade, eu declarei: Pretendo ser o último homem do mundo a usar o telefone celular. Não me importa que me chamem de retrógrado, quadrado, anti-social. Muitos outros qualificativos do gênero já ilustraram minha biografia, o que até me estimula a manter inalterável a decisão. Deixando o aparelhinho de ser uma novidade, a […]

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    Prêmio Nobel de Medicina: não há explicação para os milagres de Lourdes

    Posted: 07 Jun 2014 06:22 AM PDT


    Um dos pontos em que se pretende jogar a ciência contra a religião é a problemática do milagre. E o caso de Lourdes é o que deixa mais perplexa a uma certa ciência eivada de preconceitos anti-religiosos e/ou anti-católicos. Um Prêmio Nobel de Medicina, descobridor do vírus do HIV, causador da AIDS, ele próprio agnóstico, […]

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    [Catolicos a Caminho] HISTÓRIA DA SALVAÇÃO - DOMINGO DE PENTECOSTES - A

























    • HISTÓRIA DA SALVAÇÃO




    SOMOS DA RAÇA DE DEUS PELO ESPÍRITO ...




    (Domingo de Pentecostes – A)






    «Recebei o Espírito Santo: os pecados ficarão perdoados àqueles a quem os perdoardes; e ficarão retidos, àqueles a quem os retiverdes». 

     




    O acontecimento do Pentecostes conduz à plenitude o mistério pascal.

    Sem o Espírito que nos é comunicado no Pentecostes, a Páscoa de Jesus pouco mais seria do que um acontecimento notável de coerência e solidariedade, de fé e devoção filial, por parte de Jesus de Nazaré, que desse modo mereceu ser elevado à glória de Deus e sentar-se à direita do Pai.

    Porém, Jesus fez mais do que isso.

    Enviando-nos o seu Espírito, faz-nos criaturas da raça de Deus, interiormente re-criados e capacitados para actuarmos divinamente :

    * Nas decisões que tecem o nosso quotidiano.

    * Nas relações que estabelecemos com os outros.

    * No uso que fazemos dos bens da natureza.

    Jesus oferece-nos a possibilidade de sermos divinos.

    Imperceptível, mas real, a voz do Espírito murmura no mais íntimo do nosso íntimo para nos segredar o amor de Deus e nos fazer compreender como é que podemos corresponder a esse amor nos nossos pensamentos, nas nossas atitudes e nas nossas acções.

    E porque é divino, o Espírito manifesta-se sempre de forma inédita e criadora, multiplicando os seus carismas em cada um de nós, mas preservando sempre a unidade de todos na mesma Igreja.

    Na plenitude do mistério pascal, pelo itinerário da regeneração que Jesus percorreu para nos salvar, recebemos a comunicação do Espírito, como a suavidade duma brisa refrescante ou a criatividade dum hálito vital.

    * Somos transportados aos dias da criação, quando o Senhor, tendo formado o homem do pó da terra, lhe insuflou esse sopro de vida, significando desse modo que somos da raça divina, porque participamos do mesmo hálito vital.

    * Somos transportados à tarde daquele primeiro dia da Nova Aliança, quando Jesus Ressuscitado, diz aos seus discípulos : "A paz esteja convosco", e lhes devolve a tranquilidade de consciência e libertando-os do medo.

    * Somos transportados àquele momento criador em que Jesus, tomando o gesto criador do Pai, sopra sobre os discípulos para lhes comunicar o Espírito Santo, e os tornar agentes de unidade e reconciliação, porque lhes dá o poder de perdoar os pecados.

    O mesmo sopro do Espírito continua nos dias de hoje a impulsionar a Igreja para que ela se faça ao largo e leve a todos os homens a Boa Nova da Aliança que Deus quer renovar com todos os homens e da Vida abundante que Ele quer difundir nos corações.

    É necessário que o mesmo Espírito Santo volte a incendiar os nossos corações :

    * Na paixão de edificar o Reino de Deus.

    * Na alegria de proclamar a Palavra de Deus.

    * No afã de refazer o espírito de comunhão.

    * Na glória de acolher o mesmo Amor Divino que tornou Jesus o primogénito duma nova criação.

    Só assim poderemos ser recebidos e participar no Plano da História da Salvação.



    John


    Nascimento













    Ano A


    Tempo Pascal

    -


    -


    Ano A

    • Pentecostes




    _


    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


    Cubra-me

    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

    Ave-Maria

    A Paixão de Cristo