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    sábado, 19 de abril de 2014

    [Catolicos a Caminho] SÁBADO SANTO E VIGÍLIA PASCAL Som !

     











    SÁBADO SANTO E VIGÍLIA PASCAL 




    É o Sábado da Semana Santa, véspera do Domingo de Páscoa. 

    O Senhor Jesus "repousa" no sepulcro. 

    A Sua Alma não deixou de vigiar e de continuar operante. 

    Ela desce até onde a esperam todos aqueles que acreditaram em Deus e viveram na esperança da vinda do Redentor. 

    Para todas as gerações da história humana, a Sua Morte é causa de salvação. 

    Mas repousam os Seus membros mortais e sofredores, como repousa a semente no seio da terra, na expectativa da vida definitiva e gloriosa que, esta noite, irá surgir. 

    Pondo de parte toda a actividade (este é o único dia, em que não há a assembleia eucarística), a Igreja está de vigia junto do sepulcro de Jesus. 

    Participando embora do mistério do Seu sofrimento e da Sua Morte, ela vive na esperança. 

    Sabe, com efeito, que Jesus, tão fiel ao Pai até à morte, não pode ficar "abandonado à corrupção". 

    A Sua Morte será o penhor da nova Criação, que se aproxima. 

    Sabe também que o "repouso" de Jesus é a imagem do "repouso" de todos aqueles que foram baptizados na Sua Morte e Ressurreição. 

    Depois que Ele morreu e foi sepultado, santificando a morte, ela já não será uma realidade terrível, mas sim "um intervalo, espiritualmente vivo, para o início duma vida superior". 



    VIGÍLIA PASCAL 



    A celebração anual da Morte e Ressurreição do Senhor tem o seu ponto culminante na Vigília Pascal, coroação da liturgia cristã, centro do ano litúrgico, a mais antiga, a mais sagrada, a mais rica de todas as celebrações, "a mãe de todas as vigílias"(S.Agostinho). 

    Por antiquíssima tradição, esta é "a noite de vigia em honra do Senhor. 

    - "Essa noite, durante a qual o Senhor velara para os fazer sair do Egipto, será de vigia para todos os filhos de Israel, de geração em geração, em honra do Senhor".(Êx. 12,42). 

    Os fiéis, trazendo na mão - segundo a exortação do Evangelho (Lc.12,35-48) - a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando Ele chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar à sua mesa. 

    A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão. 

    Baptismo e Eucaristia, que são o centro da Liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos os acontecimentos que celebramos, e nos comunicam o seu valor salvífico. 

    A Vigília Pascal (que não é vigília mas já é festa), termina com a celebração eucarística que é a raiz de todas as outras ; a partir desta noite da Ressurreição, Cristo está presente entre os seus por meio dos sacramentos, principalmente da Eucaristia que os contém todos. 

    A Vigília desenrola-se deste modo : 



    1. Liturgia da Luz. 

    Diante da porta da Igreja, acende-se o fogo, símbolo da vida que desponta, se expande e tudo transfigura, e símbolo também da alegria fraterna, pois à volta do fogo convivem os homens. 

    Neste fogo se acende o Círio pascal, símbolo de Cristo crucificado e ressuscitado, princípio e fim de todas as coisas. 

    Salvador dos homens de todos os tempos, como o indicam, respectivamente, a primeira e última letra do alfabeto grego (Alfa e Omega), nele gravadas, e os números do ano em curso. 

    Guiado pelo Círio pascal, o povo de Deus penetra na Igreja, à semelhança do Povo de Israel que avançou para a Terra Prometida, conduzido pela coluna de fogo. 

    À luz do Círio pascal, que está no centro dos ritos iniciais da Vigília, anuncia-se e proclama-se o mistério desta noite santa. 



    2. Liturgia da Palavra. 

    Para preparar os catecúmenos para o Baptismo, a Igreja mandava que lhes fossem lidos aqueles textos da Bíblia, que nos apresentam os misteriosos desígnios de Deus a respeito da humanidade. 

    À luz do Círio pascal, é assim evocada a história da salvação, desde a Criação e da saída do Egipto, à Ressurreição de Jesus e à Sua exaltação celeste. 



    3. Liturgia baptismal. 

    É benzida a água baptismal, como que para significar que toda a sua eficácia deriva do Mistério Pascal.                                               

    Era neste dia que se baptizavam antigamente os catecúmenos que se tinham preparado durante a Quaresma. 



    4. Liturgia Eucarística. 

    Na Liturgia Eucarística, com que termina a Vigília, exprimimos a nossa alegria e dirigimos a nossa acção de graças, pelas maravilhas realizadas nesta noite, "em que Cristo, nossa Páscoa, foi imolado". 

    No banquete da Nova Aliança se ratifica a nossa adesão a Cristo vivo e ressuscitado. 



    VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA 

    ANO A ! 


    As duas primeiras Leituras da Liturgia da Palavra que são comuns aos três Ciclos A, B e C, preparam-nos, já em tom festivo, para a maior das Festas da Igreja, que é a Festa da Páscoa. 

    Nesta «noite de vigília em honra do Senhor»(Êx.12,42), os cristãos reúnem-se para celebrarem, na esperança e na alegria, o grande acontecimento da História da Salvação, pelo qual Jesus, depois do Seu aniquilamento voluntário, foi constituído «Filho de Deus em todo o Seu Poder» (Rom.1,4), «Senhor da Glória» (1 Cor.2,8), «Chefe e Salvador»(Act.5,31). 

    Por esta antiquíssima tradição, os fiéis, trazendo na mão – segundo a exortação do Evangelho(Lc.12,35...) – a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando Ele chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar-se à sua mesa. 

    A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão. 

    Baptismo e Eucaristia, que são o centro da liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos os acontecimentos que celebramos, e nos comunicam o seu valor salvífico. 

    A 1ª Leitura, do Livro do profeta Ezequiel, diz-nos que, com os seus pecados de idolatria e de homicídio, o Povo de Deus profanara o Seu Nome, merecendo por isso, o castigo de ser disperso entre povos pagãos. 

    Contudo, nem mesmo na provação ele soube voltar-se para o Senhor e glorificar o Seu Nome. 

    Pelo contrário, a sua vida e o seu destino levavam os pagãos a dizer : «O Deus de Israel não será um Deus impotente para salvar o Seu Povo?» 

    Por isso, sem que o Povo o merecesse, Deus reconduzi-lo-á à sua terra, de novo tornada fértil, recriando-o, mediante uma transformação interior tão profunda que os mesmos corações de pedra se tornarão corações de carne. 

    - "Dar-vos-ei um coração renovado e porei em vós um espírito novo. Hei-de retirar do vosso corpo o coração de pedra, para vos dar um coração de carne". (1ª Leitura)., 

    Será, porém, na nova economia que, com a Páscoa de Cristo, se realizará plenamente essa transformação. 

    -"Com o perdão do pecado e a efusão do Espírito Santo, o homem receberá um coração filial, podendo repetir, cada dia : «Pai nosso». (Mt.6,9). 

    É esta uma aspiração proclamada também pelo Salmo Responsorial : 

    - Como suspira o veado pelas torrentes das águas, assim minha alma suspira por Vós, Senhor ! 

    Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Romanos, e hoje também a todos os povos da terra, que a justificação vem de Deus, por meio da fé em Jesus Cristo, o Qual, com a Sua Morte, destruiu a escravidão do pecado e da morte, em que o homem vivia, comunicando aos resgatados a própria vida divina. 

    Mas, para que os homens recebam a eficácia da Morte e Ressurreição de Jesus, é necessário que se insiram no Seu Mistério Pascal. 

    - O homem que éramos anteriormente foi crucificado com Cristo para ser destruída em nós a força do pecado e não mais sermos escravos dele(...)Se nós morrermos com Cristo, acreditamos que também viveremos com Ele. (2ª Leitura). 

    Ora o Baptismo é o Sacramento que nos une à Morte de Cristo, para nos fazer viver com Ele a nova vida, que «não morre mais». 

    Comunicando aos baptizados os frutos da Paixão e da Ressurreição, o Baptismo não é, porém, uma simples aplicação do Mistério Pascal : é a sua realização actual em cada um de nós. 

    O Evangelho deste Ano A é de S. Mateus, e diz-nos que a Ressurreição de Jesus, um facto histórico, real mas misterioso, não pode ser descrita com palavras humanas, nem segundo os critérios usados ao descrever acontecimentos humanos. 

    Por isso, S. Mateus, ao transmitir-nos a crónica das primeiras horas após a Ressurreição, emprega o estilo com que, no Antigo Testamento, se descrevem as grandes manifestações de Deus. 

    - Sei que procurais Jesus, o Crucificado. Não está aqui : ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver o lugar onde jazia. (Evangelho). 

    Para ele, a Ressurreição é a grande intervenção de Deus que inaugura a nova criação; é o Dia do Senhor, é a vitória de Deus sobre os inimigos de Jesus. 

    O Mistério Pascal não é, porém, um acontecimento estático, mas dinâmico; não é um estado de Cristo, mas uma "passagem", um movimento, em que é envolvido todo o Povo de Deus. 

    Por conseguinte, a espera dos cristãos, nesta noite santa, não se reduz à expectativa da comemoração dum facto histórico, objectivo e real; é a espera de Alguém; é a espera do Senhor, que volta, para nos levar a fazermos a sua "passagem", a sua Páscoa com Ele. 

    Misteriosamente presente no meio da assembleia cristã, o Senhor Jesus renova, nesta grande acção sacramental, que é a Vigília, o seu Mistério Pascal, inserindo-nos nele, fazendo-nos assim passar com ele das "trevas à sua luz admirável"(1 Pe.2,9). 

    Esta "passagem" da morte do pecado para a vida da graça realiza-se, em primeiro lugar, pelo Baptismo. 

    Ser baptizado é, na verdade, morrer com Cristo, para ressuscitar com ele. 

    "A água do Baptismo é o Mar Vermelho, que traga as forças do mal e liberta o Povo de Deus; é o sepulcro do Calvário, onde é deposto o homem corruptível e donde sai, vivo o homem novo". 

    Por isso, a Igreja, desde a mais alta antiguidade, pensou que o melhor meio de celebrar o Mistério Pascal era baptizar, nesta noite, os seus catecúmenos e levar os baptizados a viver a própria ressurreição e a tomar consciência do seu nascimento como Povo de Deus. 

    Esta nova criação surgida das águas do Baptismo, só no último dia, na Vinda do Senhor, "passará" da sua forma actual e perecível à forma definitiva e gloriosa. 

    Por isso, nesta Vigilia, os cristãos, conservando nas suas mãos as lâmpadas acesas (Lc.12,35), orientam também a sua espera para o momento do encontro com o Esposo, que vem.(Mt.25,13). 

    Dentro deste espírito, a Vigília Pascal é uma celebração que, através do túmulo vazio, nos deixa evidenciar a realidade do acontecimento central da História da Salvação, realizada precisamente ao «terceiro dia», como Jesus tinha dito, ao anunciar a Sua Morte e a Sua Ressurreição. 

    .......................................... 

    Diz o Catecismo da Igreja Católica : 

    643. – Perante estes testemunhos, é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não a reconhecer como facto histórico. Resulta, dos factos, que a fé dos discípulos foi submetida à prova radical da Paixão e morte de cruz do seu Mestre, por Este de antemão anunciada. O abalo provocado pela Paixão foi tão forte que os discípulos (pelo menos alguns) não acreditaram imediatamente na notícia da Ressurreição. 




    As mulheres afastaram-se cheias de medo... 

    «Não temais. Ide avisar os Meus irmãos». 

    Blogueros con el Papa




    Blogueros con el Papa




    Feliz Pascua 2014


    Posted: 19 Apr 2014 03:01 PM PDT










    Desde "Blogueros con el Papa" les deseamos una feliz y santa Pascua de Resurrección. Que el Señor les colme de su Gracia.








    --oOo--


    Esta es la noche que sacude conciencias,



    quema los ídolos, despierta vocaciones,

    alumbra virginidades, engendra esperanzas,

    convierte en arados las espadas,

    saca renacidos de las aguas,

    alegra a los tristes, provoca adoradores,

    descarga pistolas y derriba opresores.





    Esta es la noche

    que trae la Buena Noticia a los pobres,

    abre los ojos de los ciegos,

    libera a los prisioneros

    y anuncia el perdón a los pecadores.





    ¡Sea bendito Nuestro Señor

    que subiendo a la Cruz

    y entrando en la muerte,

    venció para siempre

    los poderes del mal!





    ¡A gozar de la Luz...

    rota la oscuridad...

    victorioso de nuevo el Amor...!

    (Exultet, San Ambrosio de Milán)





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    IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira




    IPCO - Instituto Plinio Corrêa de Oliveira


    • Nota Pastoral do Bispo da Diocese de Jequié, sobre a Ideologia de Gênero 
    • Parece que é, mas não é 
    • Austrália manda abater tubarões assassinos e ambientalistas fazem algazarra 


    Nota Pastoral do Bispo da Diocese de Jequié, sobre a Ideologia de Gênero

    Posted: 19 Apr 2014 07:09 PM PDT


    Enquanto nestes dias as redes sociais, com estardalhaço, publicavam as mais variadas opiniões sobre uma mal fadada pesquisa do IPEA a respeito do estupro, em Brasília, deputados se mobilizavam para votar um projeto de lei que regulamenta no Plano Nacional de Educação "respeito pela questão de gênero". Ao mesmo tempo, na Capital da República, outra […]

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    Parece que é, mas não é

    Posted: 19 Apr 2014 06:54 PM PDT


    Muitos que assistiram ao filme "Os Dez Mandamentos" devem ter-se perguntado como o diretor Cecil B. de Mille conseguiu mostrar a enorme fenda abrindo-se nas águas do Mar Vermelho, para os hebreus o atravessarem a pé enxuto. O truque foi uma grande gelatina, na qual a fenda foi aberta por um possante ventilador. Filmada esta […]

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    Austrália manda abater tubarões assassinos e ambientalistas fazem algazarra

    Posted: 19 Apr 2014 06:49 PM PDT


    Em três anos, os tubarões assassinos, ou tubarões brancos, feriram de morte sete banhistas da região de Austrália-Ocidental. O governo decidiu por fim ao morticínio e seu plano entrou em vigor em janeiro. Esses ferozes tubarões que já foram "espécie protegida" poderão ser mortos pelos pescadores desde que sejam avistados a menos de 20 quilômetros […]

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    [Catolicos a Caminho] RESSURREIÇÃO DE CRISTO - FACTO HISTÓRICO Som !

     











    RESSURREIÇÃO DE CRISTO 


    - Facto Histórico - 



    Jesus disse durante a Sua vida pública : 

    - "Destrui este santuário e Eu, em três dias o levantarei".(Jo.2,17). 

    Mais tarde S. Paulo escreveu aos Coríntios, dizendo : 

    - "...E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé e permaneceis ainda nos vossos pecados". (1 Cor. 15,17). 

    Verdadeiramente, uma das mais transcendentes mensagens que os ouvidos humanos puderam ouvir, foi a que deram dois homens em trajes resplandecentes no sepulcro de Jesus a um pequeno grupo de mulheres : 

    - "Porque buscais entre os mortos Aquele que vive ? Não está aqui; ressuscitou!..". (Lc.24,5-6). 

    O facto da Ressurreição de Cristo é pleno de significado para todos os cristãos. 

    Porque Ele vive, nós devemos também viver. 

    A Ressurreição de Cristo, deve considerar-se o facto fundamental do ensino da Igreja. 

    Disse um Teólogo : 

    - "Se a Ressurreição de Cristo não é um facto histórico, então o poder da morte continua a ser inquebrantável, e com ele, o efeito do pecado; e o significado da morte de Cristo continua a ser incerto...os crentes estarão ainda mergulhados nos seus pecados. (Dicionário de Cristo e os Evangelhos Vol.II.514). 

    Esta questão absolutamente vital de Jesus e da Sua Ressurreição, que é a raiz da fé dos cristãos para o fundamento da Cristandade, tem que se basear forçosamente num facto histórico. 

    A expeculação que se tem feito a respeito do facto histórico da Ressurreição de Jesus, está dividida em três teorias de reflexão : 

    1)- A Teoria do desmaio. 

    Esta é a ideia de que Jesus não teria morrido, mas que simulou a morte por um desmaio e depois disse aos seus discípulos que tinha vencido a morte, voltando a uma vida obscura, recomeçando a viver em qualquer outra parte. 



    2)- Teoria do Roubo. 

    Esta é a ideia de que os discípulos e outros simpatizantes, ou mesmo os inimigos de Cristo, teriam roubado o Corpo de Cristo para dizerem que ele tinha ressuscitado. 

    Esta teoria é uma das mais antigas numa linha de negação e ataque. 

    3)- Teoria da Alucinação. 

    Esta é a ideia mais popular dos nossos tempos e para a nossa psicologia. 

    * A primeira teoria já não tem hoje qualquer aceitação séria por parecer por demais evidente que não faz sentido. 

    * Quanto à Segunda teoria, do roubo, devemos ter em conta as precauções que foram tomadas e a sua gravidade. 

    - "No dia seguinte ao da Preparação, os Príncipes dos sacerdotes e os fariseus foram ter com Pilatos e disseram-lhe : Senhor, lembramo-nos de que aquele impostor disse, ainda em vida : Ressuscitarei depois de três dias. Ordena, pois, que o sepulcro seja mantido em segurança até ao terceiro dia, não venham os discípulos roubá-lo e dizer ao povo : Ressuscitou dos mortos. E seria a última impostura pior do que a primeira".(Mt.27,62-64). 

    A guarda destacada para a segurança do túmulo poderia ser de entre 10 a 30 soldados. 

    E o mais crucial era que se algum deles abandonasse o seu posto ou se deixasse dormir , a penalidade era a morte. 

    Assim se compreende porque é que os guardas foram em primeiro lugar aos Sumos Sacerdotes. 

    Eles procuravam uma protecção, perante a lei militar. 

    E o professor Rope conclui: 

    - "Soldados com sangue frio capazes de jogar os dados ao pé de uma vítima morta, não eram aquelas pessoas que deixavam fechar os olhos por uns tímidos Galileus, ou arriscar a sua vida, deixando-se dormir". 

    Tomando aquelas medidas de segurança com guardas e um selo imperial sobre a pedra que fechava o sepulcro, os inimigos de Cristo estavam a querer enganar-se a si mesmos. 

    As suas medidas de extrema segurança converteram-se nas mais devastadores provas contra a sua propaganda posterior. 

    As suas precauções indescritíveis prepararam antecipadamente um incontestável desafio para as suas subsequentes explanações. 

    Quanto à Terceira Teoria - da Alucinação colectiva - hoje em dia ainda vai tendo grande aceitação. 

    Os discípulos de Cristo eram pessoas muito simples e de carácter pacífico. 

    Jesus algumas vezes lhes falou na sua falta de imaginação e de sensibilidade e lentos em acreditar. 

    As alucinações são usualmente o produto de uma expectativa em massa ou auto-emoção de um estado de espírito. 

    Pedro, André, Tiago e João, eram pescadores da Galileia, homens de trabalho, com os pés bem assentes no chão para quem só contava o que se via. 

    Poderiam 500 pessoas ter a mesma alucinação ao mesmo tempo ? 

    - "Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos, de uma só vez, a maior parte dos quais ainda vive, enquanto alguns morreram".(1 Cor. 15,6). 

    João e Lucas dizem que as aparições de Jesus depois da Ressurreição, não eram fantasmas. 

    Algumas vezes que Jesus apareceu, eles não O reconheceram : 

    - "Enquanto conversavam e discutiam, acercou-Se deles o próprio Jesus e pôs-Se com eles a caminho; os seus olhos, porém, estavam impedidos de O reconhecerem". (Lc. 24,15-16). 

    - "Disse-lhe Ele : Mulher, porque choras ? A quem procuras ? Pensando que era o hortelão, ela disse-Lhe : Senhor, se tu O levaste, diz-me onde O puseste e eu irei buscá-Lo..."(Jo.20,15). 

    - "Ao surgir a manhã, Jesus apresentou-Se na praia, mas os discípulos não sabiam que era Ele".(Jo.21,4). 

    Um dos discípulos, Tomé, exige uma prova convincente, para acreditar na Ressurreição de Jesus : 

    - "Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei". (Jo.20,25). 

    Temos, portanto, provas mais que evidentes de que a Ressurreição de Jesus é um facto histórico. 

    Diz-nos o Catecismo da Igreja Católica : 

    639. - O mistério da Ressurreição de Cristo é um acontecimento real, com manifestações historicamente verificadas, como atesta o Novo Testamento. Já S. Paulo, à volta do ano 56, pôde escrever aos Coríntios : "Transmiti-vos, em primeiro lugar, o mesmo que havia recebido : Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e, segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia : a seguir, apareceu a Pedro, depois aos Doze" (l Cor. 15/3-4). O Apóstolo fala aqui da tradição viva da Ressurreição, de que tinha tomado conhecimento após a sua conversão, às portas de Damasco. 



    Cristo Ressuscitado está vivo 

    Tornando-Se homem, o Filho de Deus permanecerá para sempre homem. 

    A Expressão Jesus Cristo ontem, hoje e para sempre, tem sido literalmente verificada até agora e está profetizada até aos confins da eternidade. 

    A Ressurreição corporal de Jesus Cristo é, portanto, o ponto da fé mais importante para o cristão, o ponto central da sua fé cristã. 

    - "Se não há ressurreição dos mortos, também Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé".(1 Cor.15,12-13). 

    Embora não houvesse testemunhas da Ressurreição de Jesus e os Evangelhos não sejam unânimes na maneira de a descrever, todavia todos dizem o essencial. 

    O Túmulo estava vazio e a pedra que o tapava tinha sido rodada. 

    Jesus apareceu vivo aos Seus discípulos. 



    Com a fé de todos os homens no facto histórico da Ressurreição, desejo a todos os meus amigos da Internet com quem estou continuamente em comunhão de ideias e de sentimentos, uma 



    PÁSCOA MUITO FELIZ ! 

    John

    Nascimento 










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    [Catolicos a Caminho] PÁSCOA Som !

     











    PÁSCOA ! 





    O Anjo Exterminador passará por todas as casas dos Israelitas, que celebram a primeira Páscoa, e não matará os seus Primogénitos !... 



    A palavra hebraica Pesach, significa Páscoa, que foi originariamente a festa mais importante do Ano Litúrgico dos Judeus. 

    Comemorava a passagem do Anjo exterminador pelas casas dos hebreus, que matava todos os filhos primogénitos dos Egípcios, poupando os das casas dos hebreus assinaladas com o sangue do Cordeiro Pascal nas ombreiras das portas : 

    - "Pelo meio da noite passarei através do Egipto, e todo o primogénito nascido no Egipto morrerá, desde o primogénito do Faraó que deveria ocupar o trono, até ao primogénito da escrava que faz girar a mó e todos os primogénitos dos animais".(Ex. 11,4-5). 

    Quando se fala em Anjo exterminador faz-se referência ao extermínio dos Primogénitos, que consta da Décima Praga do Egipto e à instituição da Páscoa, conforme se pode ler no Livro do Êxodo : 

    - "Quando o Senhor passar para flagelar o Egipto, ao ver o sangue na verga e nas duas ombreiras, passará adiante da porta e não permitirá que o exterminador entre nas vossas casas para ferir". (Êx.12,23). 

    O exterminador é o anjo da morte, mencionado também no 2º Livro de Samuel (24,16); no Livro da Sabedoria (18,25) e na 1ª Epístola aos Coríntios (10,10). 

    É o enviado do Senhor e personifica ordinariamente o mesmo Deus : 

    - "É o sacrifício da Páscoa em honra do Senhor que, ferindo os egípcios, poupou as casas dos filhos de Israel no Egipto e poupou as nossas famílias". (Êx.12,27). 

    A Páscoa era celebrada ao pôr do Sol, no dia 15 do mês de Nissan : 

    - "No mês de Abib cuida de celebrar a Páscoa em honra do Senhor, teu Deus, porque foi no mês de Abib que o Senhor, teu Deus, te fez sair do Egipto, durante a noite". (Deut. 16,1). 

    Abib era o mês da espiga madura ou da Primavera que passou a chamar-se Nissan depois do exílio, e corresponde ao mês lunar de Março-Abril : 

    - "Este mês será para vós o primeiro mês, será o primeiro mês do ano".(Êx. 12,2). 

    O mês de que aqui se fala, corresponde à lua de Março-Abril, o Abib, ou o nome babilónico de Nissan depois do exílio. 

    A Páscoa era celebrada no dia dos Ázimos, uma festa da agricultura que durava sete dias. 

    Era imolado um cordeiro assado no fogo e comido com ervas amargas e pão sem fermento (Ázimo). (Êx.12/1 -28). 

    Esta celebração era simbolizada pela atitude dos que nela tomavam parte, de pé, de cintura apertada e de bordão na mão, como quem estava preparado para lutar a todo o momento. 

    Pois esta festa da Páscoa era celebrada no tempo em que Jesus viveu e Ele celebrou-a com os seus discípulos algumas vezes e, na última vez que a celebrou instituiu o Sacerdócio e a Eucaristia : 

    - "Enquanto comiam, tomou Jesus o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos, dizendo : "Tomai e comei: Isto é o Meu corpo". Tomou em seguida um cálice, deu graças e entregou-lho dizendo : "Bebei dele todos. Porque este é Meu sangue, sangue da aliança, que vai ser derramado por muitos para remissão dos pecados. Eu vos digo : não beberei mais deste produto da videira até ao dia em que o hei-de beber de novo convosco no reino de Meu Pai". (Mt. 26,26-29). (ver Mc. 14,22;Lc.22,14). 

    Na patrística e na exegese medieval, a Páscoa foi considerada como o tipo simbólico do sacrifício de Cristo na cruz e do sacrifício da Eucaristia. 

    Cristo ressuscitou ! 

    A Páscoa é dia de festa, é a Festa das festas, o Dia por excelência de «Cristo Senhor», em que Ele, depois de ter passado pela morte, triunfou das trevas da morte, para não mais morrer ! 

    Com a Páscoa nasce agora um Povo Novo, a Igreja, pela qual Cristo, continua presente no meio do mundo, especialmente pela acção pascal dos Sacramentos e pelo dom do Espírito Santo. 

    A Páscoa é assim fonte de alegria, de optimismo e de esperança para o cristão. 

    A Páscoa não nos introduz numa fase estática, de repouso, mas sim do dinamismo, que brota da vida da Ressurreição. 

    Baptizados na Morte e Ressurreição de Jesus, começámos uma Nova Caminhada, um Novo Êxodo, uma Nova Páscoa que durarão por toda a nossa existência, e que exigirão de nós esforço, generosidade e sacrifício. 

    Ressuscitados com Cristo temos de levar uma vida de ressuscitados ! 


    CORDEIRO PASCAL 

    Também se dá este título a Jesus para significar o mesmo que Cordeiro de Deus. 

    E diz-se Pascal, de harmonia com o que diz o livro do Êxodo a respeito da saída do povo judeu do Egipto. (Ex. cap. 12). 

    Segundo as instruções dadas por Deus a Moisés, o Cordeiro era preparado e comido pelas famílias hebraicas na noite da Passagem da escravidão para a liberdade. 

    Segundo a Lei de Moisés, era morto um Cordeiro especial para celebrar essa Passagem e era comido com ervas amargas e pão sem fermento : 

    - "Nessa mesma noite, comer-se-á a carne assada ao fogo com pães sem fermento e ervas amargas". (Êx.12,8). 

    Esta cerimónia anual lembra ao povo judeu a rápida e desagradável saída do Egipto. 

    Os Católicos são convidados a pensar que Jesus é o Cordeiro Pascal porque deu a Sua vida para salvação da humanidade. 

    Tal como os Hebreus foram salvos da escravidão do Egipto por Javé (Deus), a morte de Jesus na Cruz oferece a liberdade da escravidão do pecado, que o mesmo é dizer, a purificação espiritual da nossa Alma. 




    Cada família imolou o Cordeiro Pascal . 

    Os Israelitas deviam celebrar este dia para sempre... 




















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    † Apostolado Católico na Internet




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    Novena à Divina Misericórdia


    Posted: 18 Apr 2014 05:49 PM PDT








    Jesus mandou-me – escreve Irmã Faustina – fazer a novena antes da Festa da Misericórdia e hoje, Sexta-feira Santa, devo começá-la pela conversão do mundo inteiro.






    "Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai... Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas."






    A Novena é rezada junto com o Terço da Divina Misericórdia.






    Primeiro dia






    Hoje traze-me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Meafunda a perda das almas.






    Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.






    Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.






    Segundo dia






    Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.






    Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.






    Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.






    Terceiro dia






    Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras. 






    Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.






    Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.






    Quarto dia






    Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia. 






    Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.


    Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém. 


    Quinto dia






    Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.






    Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.


    Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.






    Sexto dia






    Hoje traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança. 






    Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração", aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.






    Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.






    Sétimo dia






    Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.






    Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.






    Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: "As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a vida, especialmente na hora da morte, como minha glória." Amém.






    Oitavo dia






    Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torrentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.






    Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.






    Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.






    Nono dia






    Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.






    Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à mansão do vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas geladas, que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da vossa Misericórdia e atraí-as até ao fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.






    Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia... Amém. 











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    Immaculata mea

    In sobole Evam ad Mariam Virginem Matrem elegit Deus Filium suum. Gratia plena, optimi est a primo instanti suae conceptionis, redemptionis, ab omni originalis culpae labe praeservata ab omni peccato personali toto vita manebat.


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    'A Lógica da Criação'


    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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    A Paixão de Cristo