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    sábado, 9 de fevereiro de 2013

    [catolicos_respondem] CREDO DOS APÓSTOLOS (012) ANJOS E SERES HUMANOS - Som !

     

     

                         CREDO DOS APÓSTOLOS!

                                                  ***********************

                               CREIO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO,

                                      CRIADOR   DO CÉU E DA TERRA !.

                                          (012).ANJOS E SERES HUMANOS !

                   É comum doutrina da Igreja que Deus criou os Anjos e os seres humanos.

                Nos princípios do século XIII a Igreja formulou o Credo de Latrão(1215), para defender a fé contra os Albigenses que afirmavam que havia dois deuses : O deus bom era o criador dos seres espirituais e o deus mau, o criador do mundo material.

                Então o Credo de Latrão declarou :

                -"Nós firmemente acreditamos e professamos sem qualquer restrição, que há um só Deus verdadeiro, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ele é o único princípio de todas as coisas, criador do visível e do invisível, do espiritual e do corporal. Pelo seu infinito poder, desde o princípio, criou todas as criaturas da mesma maneira, do nada, o mundo espiritual ou angélico, corporal ou visível do Universo. E ainda formou o ser humano, que simultaneamente pertence às duas ordens, porque é coposto de corpo e alma. Quanto ao diabo e outros demónios, foi Deus que os criou bons segundo a sua natureza, mas eles se tornaram maus pelas suas acções. Tal como para o homem, o seu pecado foi por instigação do mal.(4o Concílio de Latrão, 1215).

                 São os seguintes os princípios da fé professados pelo Credo de Latrão :

                 1).- Só Deus criou o Universo inteiro, espiritual e material, angélico e humano.

                2).- Este Deus Criador é a Santíssima Trindade por cujo infinito poder todas as coisas começaram a existir.

                3).- O tempo começou com a criação do mundo. Porquê ? Porque o tempo é a medida do movimento, e só com a origem das criaturas começou a existência do movimento.

                4).- Deus primeiro criou o mundo espiritual dos Anjos, que são pessoas com  inteligência e vontade; depois criou o mundo material que só é perceptível pelos sentidos.

                5).-  Por fim Deus criou o homem, que é semelhante aos Anjos por poder pensar e amar; semelhante ao mundo material e tangível no qual ele anda e respira. A alma do homem é espiritual e naturalmente imortal; o seu corpo é material e naturalmente mortal.

                6).- O diabo (no grego diabolos) e os demónios (no grego é daimon), foram originariamente Anjos bons. Orgulhosamente recusaram-se a obedecer a Deus e foram precipitados no inferno. Converteram-se em MAL pelo mau uso da sua vontade livre.

     

                Sete séculos depois do CREDO LATERANO, o papa Pio XII voltou ao mesmo assunto da origem do homem.

                Entretanto várias teorias do evolucionismo puseram a questão da origem da raça humana.

                Na sua Encíclica Humani Generis (Agosto de 1950), o papa disse :

                "A doutrina da Igreja deixa a evolução em questão aberta, no que diz respeito à sua especulação sobre o desenvolvimento do corpo humano, de matéria viva já existente. A fé católica obriga-nos a crer que as almas foram criadas directamente por Deus.

                  No mesmo documento, Pio XII dirigiu-se directamente aos que perfilham a teoria do poligenismo.

                Os que sustentam esta teoria, afirmam que, desde que o desenvolvimento é um facto concreto, todos os seres humanos que existem na terra, não são descendentes de um único casal, mas de diferentes antepassados humanos.

                Estas "conjecturas" a respeito do poligenismo, não deixam ao  crente a liberdade de escolha.

                Os Cristãos não podem dar a sua adesão a uma teoria que supõe a existência, depois do tempo de Adão, de outras raças de seres humanos, verdadeiramente assim chamadas, que não eram descendentes de Adão, ou ainda supõe que Adão seria o nome dado a um grupo de pessoas, os primordiais antepassados.

                Em linguagem técnica, só o monogenismo (raça única) e não o poligenismo (muitas raças), é compatível com a fé católica.

                O Livro do Génesis começa com duas algo diferentes narrações da Criação do Universo material, feita por Deus, incluindo  a criação da raça humana.

                Embora com algumas diferenças em alguns pormenores, ambas as narrações afirmam que Deus criou as coisas e o ponto mais alto da Criação foi a criação do homem :

                -"Deus, a seguir disse : Façamos o homem à Nossa Imagem e à Nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam por terra. Deus criou o homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher; abençoando-os, Deus disse-lhes : Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem na terra".(Gn.1,26-28).

                 O facto de que o ser humano foi criado por Deus, à Sua Imagem e semelhança, primariamente indica que Deus os criou para que existam em afinidade com Ele.

                E indica ainda que  a humanidade possui uma natureza espiritual como Deus tal como uma inteligência, uma vontade livre e ainda outras  virtudes de Deus.

                A narração do Génesis acentua um especial amor de Deus pelo homem, e as suas relações de intimidade para com ele.

                A única  proibição do primeiro casal foi a de comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob a condição de virem a morrer :

                -"E o Senhor deu  esta ordem ao homem : Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás".(Gn.2,16-17).

                 Eles gozavam  de uma completa e rica existência humana em perfeita harmonia com Deus, com a natureza e um com o outro.

                A este estado de humanidade antes da rebelião contra Deus chama-se, segundo a teológica católica, o Estado de original integridade, ou Estado de Inocência Original.

               

                                                                John

                                                              Nascimento

     

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    [Catolicos a Caminho] CREDO DOS APÓSTOLOS (012) ANJOS E SERES HUMANOS - Som !

     

     

                         CREDO DOS APÓSTOLOS!

                                                  ***********************

                               CREIO EM DEUS PAI TODO-PODEROSO,

                                      CRIADOR   DO CÉU E DA TERRA !.

                                          (012).ANJOS E SERES HUMANOS !

                   É comum doutrina da Igreja que Deus criou os Anjos e os seres humanos.

                Nos princípios do século XIII a Igreja formulou o Credo de Latrão(1215), para defender a fé contra os Albigenses que afirmavam que havia dois deuses : O deus bom era o criador dos seres espirituais e o deus mau, o criador do mundo material.

                Então o Credo de Latrão declarou :

                -"Nós firmemente acreditamos e professamos sem qualquer restrição, que há um só Deus verdadeiro, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ele é o único princípio de todas as coisas, criador do visível e do invisível, do espiritual e do corporal. Pelo seu infinito poder, desde o princípio, criou todas as criaturas da mesma maneira, do nada, o mundo espiritual ou angélico, corporal ou visível do Universo. E ainda formou o ser humano, que simultaneamente pertence às duas ordens, porque é coposto de corpo e alma. Quanto ao diabo e outros demónios, foi Deus que os criou bons segundo a sua natureza, mas eles se tornaram maus pelas suas acções. Tal como para o homem, o seu pecado foi por instigação do mal.(4o Concílio de Latrão, 1215).

                 São os seguintes os princípios da fé professados pelo Credo de Latrão :

                 1).- Só Deus criou o Universo inteiro, espiritual e material, angélico e humano.

                2).- Este Deus Criador é a Santíssima Trindade por cujo infinito poder todas as coisas começaram a existir.

                3).- O tempo começou com a criação do mundo. Porquê ? Porque o tempo é a medida do movimento, e só com a origem das criaturas começou a existência do movimento.

                4).- Deus primeiro criou o mundo espiritual dos Anjos, que são pessoas com  inteligência e vontade; depois criou o mundo material que só é perceptível pelos sentidos.

                5).-  Por fim Deus criou o homem, que é semelhante aos Anjos por poder pensar e amar; semelhante ao mundo material e tangível no qual ele anda e respira. A alma do homem é espiritual e naturalmente imortal; o seu corpo é material e naturalmente mortal.

                6).- O diabo (no grego diabolos) e os demónios (no grego é daimon), foram originariamente Anjos bons. Orgulhosamente recusaram-se a obedecer a Deus e foram precipitados no inferno. Converteram-se em MAL pelo mau uso da sua vontade livre.

     

                Sete séculos depois do CREDO LATERANO, o papa Pio XII voltou ao mesmo assunto da origem do homem.

                Entretanto várias teorias do evolucionismo puseram a questão da origem da raça humana.

                Na sua Encíclica Humani Generis (Agosto de 1950), o papa disse :

                "A doutrina da Igreja deixa a evolução em questão aberta, no que diz respeito à sua especulação sobre o desenvolvimento do corpo humano, de matéria viva já existente. A fé católica obriga-nos a crer que as almas foram criadas directamente por Deus.

                  No mesmo documento, Pio XII dirigiu-se directamente aos que perfilham a teoria do poligenismo.

                Os que sustentam esta teoria, afirmam que, desde que o desenvolvimento é um facto concreto, todos os seres humanos que existem na terra, não são descendentes de um único casal, mas de diferentes antepassados humanos.

                Estas "conjecturas" a respeito do poligenismo, não deixam ao  crente a liberdade de escolha.

                Os Cristãos não podem dar a sua adesão a uma teoria que supõe a existência, depois do tempo de Adão, de outras raças de seres humanos, verdadeiramente assim chamadas, que não eram descendentes de Adão, ou ainda supõe que Adão seria o nome dado a um grupo de pessoas, os primordiais antepassados.

                Em linguagem técnica, só o monogenismo (raça única) e não o poligenismo (muitas raças), é compatível com a fé católica.

                O Livro do Génesis começa com duas algo diferentes narrações da Criação do Universo material, feita por Deus, incluindo  a criação da raça humana.

                Embora com algumas diferenças em alguns pormenores, ambas as narrações afirmam que Deus criou as coisas e o ponto mais alto da Criação foi a criação do homem :

                -"Deus, a seguir disse : Façamos o homem à Nossa Imagem e à Nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam por terra. Deus criou o homem à Sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher; abençoando-os, Deus disse-lhes : Crescei e multiplicai-vos, enchei e dominai a terra. Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem na terra".(Gn.1,26-28).

                 O facto de que o ser humano foi criado por Deus, à Sua Imagem e semelhança, primariamente indica que Deus os criou para que existam em afinidade com Ele.

                E indica ainda que  a humanidade possui uma natureza espiritual como Deus tal como uma inteligência, uma vontade livre e ainda outras  virtudes de Deus.

                A narração do Génesis acentua um especial amor de Deus pelo homem, e as suas relações de intimidade para com ele.

                A única  proibição do primeiro casal foi a de comeram da árvore do conhecimento do bem e do mal, sob a condição de virem a morrer :

                -"E o Senhor deu  esta ordem ao homem : Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas o da árvore da ciência do bem e do mal, porque, no dia em que o comeres, certamente morrerás".(Gn.2,16-17).

                 Eles gozavam  de uma completa e rica existência humana em perfeita harmonia com Deus, com a natureza e um com o outro.

                A este estado de humanidade antes da rebelião contra Deus chama-se, segundo a teológica católica, o Estado de original integridade, ou Estado de Inocência Original.

               

                                                                John

                                                              Nascimento

     

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    [Catolicos a Caminho] PESCA MILAGROSA - Som !

     

     

                        PESCA MILAGROSA

                            "Não tenhas receio, de futuro serás pescador de homens".

                 O milagre da pesca, pelo qual Jesus manifesta o Seu poder divino sobre a criação, constitui uma preparação psicológica para Pedro e os companheiros, chamados ao apostolado precisamente quando estavam absorvidos pela sua actividade profissional.

                Ao mesmo tempo é o anúncio profético daquilo que irão realizar no mundo, através destes homens, que não são necessariamente santos nem génios, mas são generosos e desinteressados.

                Cristo continuará a sua obra maravilhosa de tirar os homens das profundezas do mar (onde, segundo a tradição bíblica, reina o poder tenebroso do demónio), para os reunir na barca de Pedro.

                Um pescador na sua faina profissional não tinha pescado nada.

                Um estrangeiro virtual diz-lhe que tente outra vez e o pescador encontra tanto peixe que ameaça romper as redes e pede auxílio aos companheiros.

                Aquele estrangeiro mostrou a Pedro que ele estava perante alguém que tinha alguma relação com Deus, e isto foi para ele uma grande lição, porque lhe foi prometido que ele havia de ser um pescador de homens.

                Jesus estava assim a mostrar a Pedro qual era a sua missão e Pedro tem agora um novo chamamento – ele tem que trazer as almas para o Reino de Deus.

                E Jesus mostra-lhe que ele terá todos os meios necessários para o seu novo trabalho – pescar não é o seu problema mas o seu trabalho de pescador de homens é a missão de fundar uma Igreja.

                Nessa missão Jesus diz-lhe – "Não tenhas receio". E assim lhe garante que irá ter o mesmo sucesso que agora alcançou com a pesca milagrosa.

                E foi sobre Pedro – a rocha firme – que Jesus fundou a Sua Igreja, a nossa Igreja, com tanto poder que as forças do inferno não terão qualquer poder contra ela.

                Pois o mesmo Jesus, através da Igreja nos vai dizendo constantemente a todos nós : Não tenhais medo..Eu estarei convosco até ao fim do mundo.

                A nossa Igreja – o Corpo místico de Cristo que somos todos nós – sempre teve e sempre há-de ter dificuldades e problemas, porque é uma Igreja de pessoas humanas, mas que caminha e que luta, e que há-de ter o mesmo sucesso da pesca  milagrosa.

                Os nossos melhores desejos devem ser de:

    -       Chamar e conduzir os povos para Deus;

    -       Ajudar aqueles que têm necessidades;

    -       Encontrar-se com eles onde eles estiverem;

    -       Levá-los pelos caminhos da salvação.

    Esta é que será, para os nossos tempos, a nossa Pesca Milagrosa.

     

                                                                      John

                                                                             Nascimento

     

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    [catolicos_respondem] PESCA MILAGROSA - Som !

     

     

                        PESCA MILAGROSA

                            "Não tenhas receio, de futuro serás pescador de homens".

                 O milagre da pesca, pelo qual Jesus manifesta o Seu poder divino sobre a criação, constitui uma preparação psicológica para Pedro e os companheiros, chamados ao apostolado precisamente quando estavam absorvidos pela sua actividade profissional.

                Ao mesmo tempo é o anúncio profético daquilo que irão realizar no mundo, através destes homens, que não são necessariamente santos nem génios, mas são generosos e desinteressados.

                Cristo continuará a sua obra maravilhosa de tirar os homens das profundezas do mar (onde, segundo a tradição bíblica, reina o poder tenebroso do demónio), para os reunir na barca de Pedro.

                Um pescador na sua faina profissional não tinha pescado nada.

                Um estrangeiro virtual diz-lhe que tente outra vez e o pescador encontra tanto peixe que ameaça romper as redes e pede auxílio aos companheiros.

                Aquele estrangeiro mostrou a Pedro que ele estava perante alguém que tinha alguma relação com Deus, e isto foi para ele uma grande lição, porque lhe foi prometido que ele havia de ser um pescador de homens.

                Jesus estava assim a mostrar a Pedro qual era a sua missão e Pedro tem agora um novo chamamento – ele tem que trazer as almas para o Reino de Deus.

                E Jesus mostra-lhe que ele terá todos os meios necessários para o seu novo trabalho – pescar não é o seu problema mas o seu trabalho de pescador de homens é a missão de fundar uma Igreja.

                Nessa missão Jesus diz-lhe – "Não tenhas receio". E assim lhe garante que irá ter o mesmo sucesso que agora alcançou com a pesca milagrosa.

                E foi sobre Pedro – a rocha firme – que Jesus fundou a Sua Igreja, a nossa Igreja, com tanto poder que as forças do inferno não terão qualquer poder contra ela.

                Pois o mesmo Jesus, através da Igreja nos vai dizendo constantemente a todos nós : Não tenhais medo..Eu estarei convosco até ao fim do mundo.

                A nossa Igreja – o Corpo místico de Cristo que somos todos nós – sempre teve e sempre há-de ter dificuldades e problemas, porque é uma Igreja de pessoas humanas, mas que caminha e que luta, e que há-de ter o mesmo sucesso da pesca  milagrosa.

                Os nossos melhores desejos devem ser de:

    -       Chamar e conduzir os povos para Deus;

    -       Ajudar aqueles que têm necessidades;

    -       Encontrar-se com eles onde eles estiverem;

    -       Levá-los pelos caminhos da salvação.

    Esta é que será, para os nossos tempos, a nossa Pesca Milagrosa.

     

                                                                      John

                                                                             Nascimento

     

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    [catolicos_respondem] MAR ADENTRO: FÉ E OBEDIÊNCIA NO APOSTOLADO

     

    Caríssimo (a), 


    Como de costume, enviou-lhe o texto abaixo, para sua meditação semanal, relativamente as leituras das Missas deste final de semana.
    Espero possa ser-lhe útil. 
    Tenha uma ótima semana.
    Abraços, 
    Airton Luiz Sbrissa.

    Obs. O texto foi extraído da Obra de Francisco Fernandez Carvajal intitulada Falar com Deus.

     


    TEMPO COMUM. QUINTO DOMINGO. CICLO C

    MAR ADENTRO: FÉ E OBEDIÊNCIA NO APOSTOLADO


    – A fé e a obediência são indispensáveis na ação apostólica.

    – O Senhor chama-nos a todos para que o sigamos de perto e sejamos apóstolos no meio do mundo. A eficácia apostólica depende da união com Cristo.

    – Prontidão dos Apóstolos em seguir o Senhor. Ele também nos chama: dar-nos-á as ajudas necessárias e purificará a nossa vida e o nosso coração para que sejamos bons instrumentos.


    I. NARRA SÃO LUCAS1 que Jesus estava junto do lago de Genesaré e a multidão comprimia-se à sua volta de tal forma que lhe faltava espaço para pregar. Subiu então a uma barca e mandou que a afastassem um pouco da margem para poder falar à multidão.

    A barca da qual o Senhor prega é a barca de Pedro, que já conhecia Jesus e o tinha acompanhado em alguma das suas viagens. Cristo entra na sua barca intencionalmente. É mais um pormenor pelo qual o Senhor se vai introduzindo aos poucos na vida do futuro Apóstolo e preparando a sua entrega definitiva aos planos divinos, exatamente como em qualquer vocação, como em qualquer alma que Deus deseja atrair a si para sempre. Muitas graças definitivas tiveram uma longa história, uma preparação profunda por parte de Deus; uma preparação tão discreta e amorosa que, às vezes, se poderia confundi-la com acontecimentos naturais ou com meras coincidências2.

    Terminada a pregação, Jesus diz a Pedro que prepare os remos e que navegue mar adentro. Ora, aquele dia não tinha sido bom. Jesus havia encontrado Pedro e os seus ajudantes lavando as redes, depois de uma noite de trabalho infrutífero. Deviam estar cansados, pois era um trabalho duro. As redes, de 400 a 500 metros – formadas por um sistema que constituía como que uma cortina de três malhas de três redes menores –, deviam ser lançadas ao fundo do lago; o trabalho exigia pelo menos quatro homens para lidar com cada rede.

    Pedro diz ao Senhor que tinham estado trabalhando toda a noite e que não tinham conseguido nada. "A resposta de Simão parece razoável. Costumam pescar a essas horas e, precisamente naquela ocasião, a noite tinha sido infrutífera. Para que haviam de pescar de dia? Mas Pedro tem fé: Porém, sobre a tua palavra, lançarei a rede (Lc 5, 5). Resolve proceder como Cristo lhe sugeriu; compromete-se a trabalhar, fiado na Palavra do Senhor"3.

    Apesar do cansaço, apesar de a ordem de pescar ter partido de quem não era homem do mar, e ter-se dirigido a uns pescadores que sabiam da inoportunidade da hora para essa tarefa e da ausência de peixes, tomam as redes nas mãos. Agora por pura confiança no Mestre, cuja autoridade e poder Pedro já conhecia. Pedro confia e obedece.

    Em toda a ação apostólica, há dois requisitos indispensáveis: a fé e a obediência. De nada serviriam o esforço, os meios humanos, as noites em claro, se estivessem desligados do querer divino... Sem obediência, tudo é inútil diante de Deus. De nada serviria entregarmo-nos com brio e garra a um empreendimento apostólico se não contássemos com o Senhor. Até aquilo que é mais valioso nas nossas obras se tornaria estéril se prescindíssemos do desejo de cumprir a vontade de Deus. "Deus não necessita do nosso trabalho, mas da nossa obediência"4, ensina São João Crisóstomo com uma expressão terminante.


    II. PEDRO FEZ O QUE O SENHOR lhe tinha mandado e recolheram tal quantidade de peixes que a rede se rompia. O fruto da tarefa que tem por norte a fé é abundantíssimo. Poucas vezes – talvez nenhuma – Pedro pescou tanto como naquela ocasião, quando todos os indícios humanos apontavam para a inutilidade da tarefa.

    Este milagre encerra um ensinamento profundo: só quando se reconhece a inutilidade própria e se confia em Deus, sem deixar de empregar ao mesmo tempo todos os meios humanos disponíveis, é que o apostolado se torna eficaz e os frutos abundantes, pois "toda a fecundidade no apostolado depende da união vital com Cristo"5.

    Jesus contempla naqueles peixes uma pesca que seria muito mais abundante ao longo dos séculos. Cada um dos seus discípulos seria um novo pescador que traria almas para o Reino de Deus. "E também nessa nova pesca não há de falhar a plena eficácia divina, pois todo o apóstolo é instrumento de grandes prodígios, apesar das suas misérias pessoais"6.

    Pedro está atônito em face do milagre. Num instante compreende tudo: a onipotência e a sabedoria de Cristo, a chamada que lhe dirige e a sua própria indignidade. Logo que atracaram, lançou-se aos pés de Jesus e disse-lhe: Afasta-te de mim, Senhor, que sou um homem pecador. Reconhece a suma dignidade de Cristo e as suas próprias misérias, a sua falta de condições para levar a bom termo a missão que já pressente. O Senhor tira-lhe então todo o temor e revela-lhe com clareza meridiana o novo sentido da sua vida: Não temas, doravante serás pescador de homens. "A experiência da santidade de Deus e da nossa condição de pecadores não afasta o homem de Deus, mas aproxima-o dEle. Mais ainda, o homem convertido transforma-se em confessor e apóstolo. Sente as intenções de Deus como algo próximo e amável. E a sua vida assume um sentido mais pleno"7.


    III. A CHAMADA DE DEUS – e Ele chama-nos a todos nós – é antes de mais nada iniciativa divina: Não fostes vós que me escolhestes, mas eu que vos escolhi a vós8. Exige, porém, a correspondência humana. E talvez percebamos que não somos dignos de estar tão perto de Cristo, ou que nos faltam condições para ser instrumentos da graça.

    É a situação de cada homem que encontra, na profundidade da sua alma, uma chamada de Deus forte e imperiosa. Assim, o profeta Isaías – tal como nos apresenta a primeira Leitura da Missa9 –, ao experimentar a proximidade da majestade divina, exclama: Ai de mim, estou perdido porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros, e, no entanto, os meus olhos viram o Rei, o Senhor do universo!

    Deus sabe da nossa insignificância e, tal como purificou Isaías e tantos homens e mulheres que chamou ao seu serviço, limpará também os nossos lábios e o nosso coração. Um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão um carvão em brasa, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Aplicou-o sobre a minha boca e disse-me: Olha, este carvão tocou os teus lábios, o teu pecado desapareceu e a tua falta foi perdoada. Não devemos invocar nunca as nossas misérias como pretexto para fugir da missão que o Senhor nos confia, pois Ele nos purifica e nos torna aptos, desde que fomentemos em nós o espírito de contrição.

    E eles – continua a narrar o Evangelho –, trazendo as barcas para terra, deixando todas as coisas, seguiram-no. Depois de terem contemplado Cristo, já não tinham muito em que pensar. Normalmente, as decisões firmes que transformam uma vida não são fruto de muitos cálculos. A vida de Pedro passaria a ter desde então um objetivo formidável: amar a Cristo e ser pescador de homens. Toda a sua existência seria meio e instrumento para esse fim. "O Senhor também fará de nós instrumentos capazes de realizar milagres, e até, se for preciso, dos mais extraordinários, se lutarmos diariamente por alcançar a santidade, cada um no seu próprio estado, dentro do mundo e no exercício da sua profissão, na vida normal e corrente"10.

    O Senhor dirige-se a cada um de nós para que nos sintamos urgidos a segui-lo de perto, como discípulos fiéis no meio das nossas tarefas, e a realizar no nosso próprio ambiente um trabalho apostólico audaz, cheio de fé na palavra de Jesus: "«Duc in altum» – Mar adentro! – Repele o pessimismo que te faz covarde. «Et laxate retia vestra in capturam» – e lança as redes para pescar. – Não vês que podes dizer, como Pedro: «In nomine tuo, laxabo rete» – Jesus, em teu nome, procurarei almas?"11

    Contemplando a figura de Pedro, não há dúvida de que nós também podemos dizer a Jesus: Afasta-te de mim, Senhor, que sou um pobre pecador. Mas, ao mesmo tempo, pedimos-lhe que nunca nos permita separar-nos dEle, que nos ajude a entrar a fundo – mar adentro – na sua amizade, na santidade, num apostolado aberto, sem respeitos humanos, cheio de fé, apoiados na voz do Senhor que, no silêncio da nossa oração pessoal, nos anima e nos insta a levar-lhe almas. "E, sem saberes por quê, dada a tua pobre miséria, os que te rodeiam virão ter contigo e, numa conversa natural, simples – à saída do trabalho, numa reunião familiar, no ônibus, ao dardes um passeio, em qualquer parte –, falareis de inquietações que existem na alma de todos, embora às vezes alguns não as queiram reconhecer: irão entendendo-as melhor quando começarem a procurar Deus a sério.

    "Pede a Maria,Regina apostolorum, Rainha dos Apóstolos, que te decidas a participar nas ânsias de sementeira e de pesca que palpitam no Coração do seu Filho. Eu te asseguro que, se começares, verás a barca repleta, como os pescadores da Galiléia. E Cristo na margem, à tua espera. Porque a pesca é dEle"12.

    (1) Lc 5, 1-11; (2) cfr. F. Fernández Carvajal, El Evangelio de San Lucas, 2ª ed., Palabra, Madrid, 1981, págs. 81-85; (3) Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, n. 261; (4) São João Crisóstomo, Homilias sobre São Mateus, 56, 5; (5) Conc. Vat. II, Decr. Apostolicam actuositatem, 4; (6) Josemaría Escrivá, op. cit.; (7) João Paulo II, Homilia, 6-II-1983; (8) Jo 15, 16; (9) Is 6, 1-8; (10) Josemaría Escrivá, Sulco, n. 262; (11) Josemaría Escrivá, Caminho, n. 792; (12) Josemaría Escrivá,Amigos de Deus, 273.

     


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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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