Paz e bem!
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)
AUGUSTO CÉSAR RIBEIRO VIEIRA
Teresópolis - RJ
"Verdadeiramente és admirável, ó Verbo de Deus, no Espírito Santo, fazendo com que ele se infunda de tal modo na alma, que ela se una a Deus, conheça a Deus, e em nada se alegre fora de Deus" (Sta. Maria Madalena de Pazzi)
----- Mensagem encaminhada -----
De: "catolicos@yahoogrupos.com.br" <catolicos@yahoogrupos.com.br>
Para: catolicos@yahoogrupos.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 6 de Janeiro de 2012 11:17
Assunto: [catolicos] Resumo 2783
"UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST" Mensagens neste resumo (2 Mensagens)
- 1.
- Comunicado sobre a nota com indicações para o Ano da Fé De: gargiulo@oi.com.br
- 2.
- Mentiras Gays - Longo, mas necessário De: Luiz Alfredo Fróes
Mensagens
- 1.
Comunicado sobre a nota com indicações para o Ano da Fé
Enviado por: "gargiulo@oi.com.br" gargiulo@oi.com.br vicentegargiulo
Qui, 5 de Jan de 2012 3:16 pm
http://noticias. cancaonova. com/noticia. php?id=284807
Quinta-feira, 05 de janeiro de 2012, 12h52
Comunicado sobre a nota com indicações para o Ano da Fé
Boletim da Santa Sé
(Tradução de Nicole Melhado - equipe CN NotÃcias)
Com a Carta Apostólica Porta fidei de 11 de outubro de 2011, Bento XVI instituiu o Ano da Fé. Esse terá inÃcio em 11 de outubro de 2012, 50º aniversário da abertura do ConcÃlio Vaticano II, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo.
Com a promulgação de tal Ano, o Santo Padre tem a intenção de colocar ao centro das atenções eclesiais aquilo que desde o inÃcio de seu Pontificado, lhe está mais ao coração: o encontro com Jesus Cristo e a beleza da fé Nele. Por outro lado, a Igreja está bem ciente dos problemas que hoje a fé deve enfrentar e sente quanto é atual a pergunta que Jesus mesmo fez: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?â€� (Lc 18, 8).
Por isso, “se a fé não retomar a vitalidade, tornando uma profunda convicção e uma força real graças ao encontro com Jesus Cristo, todas as outras formas permaneceram ineficazes� (Discurso para a apresentação das felicitações natalinas à Cúria Romana, 22 de dezembro de 2011).
Em nome de Bento XVI, a Congregação para a Doutrina da Fé emitiu uma Nota com indicações pastorais para o Ano da fé. Tal Nota foi elaborada em acordo com alguns Dicastérios da Santa Sé e com a contribuição do Comitê para a preparação do Ano da Fé. O Comitê, constituÃdo junto à Congregação para a Doutrina da Fé, a mandato do Santo Padre, tem entre seus membros: os Cardeais William Levada, Francis Arinze, Angelo Bagnasco, Ivan Dias, Francis E. George, Zenon Grocholewski, Marc Ouellet, Mauro Piacenza, Jean-Pierre Ricard, StanisÅ‚aw RyÅ‚ko e Christoph Schönborn; os Arcebispos Salvatore Fisichella e Luis F. Ladaria; os Bispos Mario Del Valle Moronta RodrÃguez, Gerhard Ludwig Müller e Raffaello Martinelli.
A Nota, datada em 6 de janeiro de 2012, Solenidade da Epifania, e que será publicada no dia seguinte, 7 de janeiro, é composta por uma introdução e algumas indicações pastorais.
A introdução confirma que “o Ano da fé quer contribuir para uma conversão renovada ao Senhor Jesus e à redescoberta da fé, a fim que todos os membros da Igreja sejam testemunhas credÃveis e alegres do Senhor ressuscitado, capazes de indicar a tantas pessoas que buscam a porta da féâ€�.
O inÃcio do Ano da Fé coincide com a grata memória de dois grandes eventos que delinearam o rosto da Igreja aos nossos dias: o 50° aniversário da abertura do ConcÃlio Vaticano II, desejado pelo beato João XXIII (11 de outubro de 1962), e o 20° aniversário da promulgação do Catecismo da Igreja Católica, oferecido à Igreja pelo beato João Paulo II (11 de outubro de 1992).
O Concilio Vaticano II, “a partir da luz de Cristo... quis aprofundar a Ãntima natureza da Igreja... e o seu relacionamento com o mundo contemporâneoâ€�. “Depois do ConcÃlio, a Igreja se empenhou na recepção e aplicação do seu rico ensinamento, em continuidade com toda a tradição, sob a orientação segura do Magistérioâ€�.
“Para facilitar a execução adequada do ConcÃlio, os Sumos PontÃfices convocaram várias vezes o SÃnodo dos Bispos... propondo à Igreja orientações claras por meio de diversas Exortações apostólicas pós-sinodais. A próxima Assembleia Geral do SÃnodo dos Bispos, no mês de outubro de 2012, terá como tema: A nova evangelização para a transmissão da fé cristãâ€�.
“Desde o inÃcio de seu Pontificado, o Papa Bento XVI se empenhou decisivamente para uma correta compreensão do ConcÃlio, rejeitando como falso o chamado “hermenêutico da descontinuidade e da rupturaâ€� e “promovendo aquela que ele mesmo denominou 'a hermenêutica da reforma', do renovamento e da continuidadeâ€�.
O Catecismo da Igreja Católica, como “autentico fruto do ConcÃlio Vaticano IIâ€� (Carta apostólica Porta fidei, n. 4), se coloca em tal linha do “renovamento da continuidadeâ€�. Isso compreende “coisas novas e coisas antigasâ€� (Mt 13, 52). Por uma parte, reitera a antiga e tradicional ordem da catequese, articulando o seu conteúdo em quatro partes: o Credo, a liturgia, o agir cristão e a oração. Mas, ao mesmo tempo, exprime tudo aqui de modo novo para responder à s interrogativas da nossa época.
O Ano da fé será uma ocasião privilegiada para promover o conhecimento e a difusão dos conteúdos do ConcÃlio Vaticano II e do Catecismo da Igreja Católica.
As indicações pastorais da Nota têm a intenção de favorecer “seja o encontro com Cristo por meio de autênticos testemunhos de fé, seja o conhecimento sempre maior dos seus conteúdosâ€�. Mediante estas indicações pastorais - que não pretendem “excluir outras propostas que o EspÃrito Santo quiser suscitar entre os Pastores e fiéis nas várias partes do mundoâ€� â€", a Congregação para a Doutrina da Fé oferece sua ajuda, dato que suas especÃficas competências têm presente não só o compito de tutelar a sadia doutrina e corrigir erros, mas também, e principalmente, promover a verdade da fé (cf. Constituição apostólica Pastor Bonus, n. 48-51).
A Nota articula suas propostas em quatro nÃveis: 1) Igreja universal, 2) Conferência Episcopal, 3) Dioceses e 4) Paróquias, Comunidades, Associações e Movimentos. Ela vem aqui esclarecer novamente algumas dessas sugestões especÃficas.
Por exemplo, junto a uma solene celebração para o inÃcio do Ano da fé e a vários outros eventos aos quais participará o Santo Padre (Assembleia do SÃnodo dos Bispos, JMJ 2013), são definidas iniciativas ecumênicas para “invocar e favorecer o restabelecimento da unidade entre todos os cristãosâ€� e “haverá lugar uma solene celebração ecumênica para reafirmação da fé em Cristo por parte de todos os batizadosâ€�.
A nÃvel de Conferência Episcopal, vem encorajada a qualidade da formação catequética eclesial e “uma revisão dos catecismos locais e dos vários subsÃdios catequéticos em uno nas Igrejas particulares para assegurar a eles a plena conformidade com o Catecismo da Igreja Católicaâ€�, e espera-se um amplo uso das linguagens da comunicação e da arte, “transmissão televisiva ou radiofônica, filmes e publicações, também a nÃvel popular e acessÃvel a um amplo público, sobre o tema da fé, dos seus princÃpios e conteúdos, e ainda sobre o significado eclesial do ConcÃlio Vaticano IIâ€�.
A nÃvel diocesano, o Ano da fé vem considerado, entre outros, como “renovada ocasião de diálogo criativo entre fé e razão por meio de simpósios, convenções, jornadas de estudo, especialmente nas universidades católicasâ€�, e como tempo favorável para “celebrações penitenciais nas quais se requer o perdão a Deus, também e especialmente pelos pecados contra a féâ€�.
A nÃvel paroquial, a proposta central permanece a celebração da fé na liturgia, e em particular na Eucaristia, porque “na Eucaristia, mistério da fé e surgimento da nova evangelização, a fé da Igreja vem proclamada, celebrada e fortificaâ€�. A tal iniciativa são chamados a nascer, crescer e difundir todas as outras propostas, entre elas haverá sem dúvida um destaque especial à s iniciativas realizadas pelas numerosas Instituições, novas Comunidades e Movimentos Eclesiais.
“Junto ao PontifÃcio Conselho para a Promoção da Nova Evangelização será instituÃda uma especial Secretaria para o Ano da fé para coordenar as diversas iniciativas propostas pelos vários Dicastérios da Santa Sé ou qualquer evento de relevância para a Igreja universalâ€�. A Secretaria “poderá também sugerir propostas para o Ano da féâ€� e disporá de “um site especial a fim de oferecer cada informação útilâ€� sob esse aspecto.
As indicações oferecidas na Nota têm o objetivo de convidar todos os membros da Igreja a empenharem-se no Ano da fé para redescobrir e “dividir aquilo que o cristão tem de mais precioso: Cristo Jesus, Redentor do homem, Rei do Universo, ‘autor e consumador da fé’ (Heb. 12: 2)�.
- 2.
Mentiras Gays - Longo, mas necessário
Enviado por: "Luiz Alfredo Fróes" luizfroess@gmail.com luizfroess
Sex, 6 de Jan de 2012 8:10 am
*Texto do Imbecil Coletivo I- Atualidades Inculturais Brasileiras, de Olavo
de Carvalho.*
Os gays encontram talvez menos satisfações no seu tipo peculiar dos jogos
sexuais do que nos mitos lisonjeiros que cultivam a propósito de sua
comunidade. Um desses mitos é o de que são marginalizados e perseguidos.
Outro é o da sua superioridade intelectual.
Contra a primeira dessas crenças permanece o fato de que alguns dos tiranos
mais sanguinários da História foram gays, entre outros Calígula e Mao
Tsé-Tung. Aquele mandava capar jovens bonitos para tomá-los como noivas;
este comia à força os guardinhas do Palácio da Paz Celestial, enviando os
recalcitrantes à paz celestial propriamente dita. Mas esses casos célebres
não são exceções: destacam-se sobre o fundo negro de uma regra quase geral.
Na Índia, no século passado, milhares de meninos foram comprados ou
roubados de suas famílias e levados à força para servirem em bordéis
homossexuais na Inglaterra.
Na China aconteceu coisa semelhante. Na Alemanha e na França, clubes e
círculos fechados de homossexuais sempre esiveram próximos dos centros de
poder e prestígios (veja-se por exemplo o grupo de Stefan George e depois
as S.A., guarda pessoal de Hitler, chefiada pelo sinistro Rohm, ele próprio
um gay assumido). Alguns países islâmicos, onde a instituição do dote para
a noiva dificultava o casamento para os homens pobres, tornaram-se paraísos
para os homossexuais europeus ricos, que ali compravam barato os favores de
jovens muçulmanos (leiam as memórias de *Gide, Si le Grain ne meurt*). O
comércio de meninos, um fato de amplitude universal, mostra o poder
opressivo dos homossexuais ao longo da História. Para cada caso de
violências cometidas contra homossexuais, pode-se citar outro de violência
cometida *por*homossexuais. A choradeira de minoria oprimida são lágrimas
de corcodilo. Ora oprimidos, ora opressores, os homossexuais, neste ponto,
não são melhores que outros homens ou mulheres. Tudo depende de estarem
fora do poder ou dentro dele. Pior ainda: não se encontrará nas fileiras
gays um único santo, místico ou homem espiritual de elevada estatura.
Iguais aos outros no mal, os gays têm escassa folha de serviços na prática
do bem.
Quanto à ideia da superioridade intelectual, sustenta-se num equívoco
brutal; a lista de celebridades gays incumbida de prová-la é falsa.
Baseia-se num critério viciado por incurável eleasticidade; a prática
heterossexual, ainda que comprovada e duradoura, não é aceita como prova
que uma criatura seja hetero; o mais leve indício, mesmo conjetural, de
experiências homossexuais basta para classificá-la como gay. Lord Byron,
que transou com duas centenas de mulheres e meia dúzia de rapazes, é gay,
tanto quanto André Gide, que fez o mesmo com meia centena de rapazes e uma
mulher. O homossexualismo episódico é prova de homossexualismo; o
heterossexualismo só vale como prova quando exclusivo. A falácia é patente.
Para piorar, a simples ausência de provas de casos amorosos com o sexo
oposto é tida como fortíssimo indício de propensão gay, mas a ausência de
provas de uma relação gay é não prova de nada. Dito de outro modo: todo
mundo é gay até que se prove o contrário. Mas a prova de heterossexualidade
é impossível: o máximo que se admite é ausência de provas de
homossexualismo. O desejo homossexual, hum hetero praticante, faz dele um
homossexual; o desejo heterossexual, num homo, também faz dele um
homossexual, apenas com propensão bi. A total ilogicidade desses
pressupostos não pode passar despercebida aos próprios gays. Sua
argumentação é, em suma, totalmente desonesta.
Mas não é desonesta só nesses pontos. O debate em torno da homossexualidade
é sistematicamente desviad dos tópicos decisivos, para se concentrar em
aspectos laterais, certamente mais vistosos e mais propícios ao
florescimento de palavreado vazio.
A confusão proposital começa nos termos mesmos em que se coloca a discussão:
*opções* sexuais. Hetero e homossexualidade não são igualmente *opções. *As
relações entre sexos diferentes não são uma opção livre, mas uma
necessidade natural para todas as espécies animais. Já o homossexualismo
não é uma *necessidade *de maneira alguma, mas apenas um desejo.* *A
supressão total da homossexualidade produziria muita insatisfação em certas
pessoas; a da heterossexualidade traria a extinção da espécie. Colocar
essas duas orientações num mesmo plano, tratando-as como simples opções
livres, é falsear na base da discussão. O homossexualismo é uma opçõa, a
heterossexualidade é um dado.
Por isso mesmo, é absurdo atribuir a essas duas condutas um mesmo valor.
Uma necessidade e um gosto não têm o mesmo valor. Os homossexuais protestam
contra a hegemonia dos heteros, mas ela é justa: os heteros falam em nome
da espécie humana ( o que inclui os homos), e os homossexuais falam em nome
dos desejos de um grupo. A prioridade determina a hierarquia. Querer
nivelar essas duas coisas é um delírio infantil de onipotência.
Talvez por saber disso no fundo, a argumentação gay prefere situar-se com
mais frequência num outro plano e apelar aos "direitos da pessoa humana".
Mas nenhum homossexual quer ser aceito simplesmente como *pessoa*; quer ser
aceito e valorizado*enquanto homossexual. *Quando alguém o aceita como
pessoa, condenando ao mesmo tempo sua opção sexual como doentia ou anormal,
ele se sente discriminado. Porém, nenhum homossexual vê algo de errado em
aceitar um protestante ou católico apenas como pessoa, ao mesmo tempo que
condena sua religião como falsa, repressiva, etc. Em suma: o homossexual
pretende que sua opção sexual seja mais valorizada que uma opção sexual
alheia. Pretende que aceitemos sua homossexualidade como um *valor*, ao
mesmo tempo em que ele não aceita nossa religião senão como um *fato.*
A profunda distorção da consciência ética que preside à ideologia
homossexual revela-se, por exemplo, no seguinte: uma manifestação de
lésbicas contra a Igreja durante a visita de João Paulo II aos Estados
Unidos é considerada uma expressão normal de um direito democrático; uma
manifestação de católicos contra o lesbianismo seria condenada como odiosa
discriminação, e poderia mesmo ser proibida por mandado judicial: o direito
à expressão – mesmo agressiva – das preferências sexuais prevalece sobre o
direito à expressão de uma crença moral e religiosa. O desnível de escalas
de valores é evidente. A religião – qualquer religião – serve a finalidades
que transcedem infinitamente o mero gosto pessoal, ela é um valor universal
e uma condição *sine qua non *da subsistência das culturas. Colocá-la num
mesmo plano com a homossexualidade já seria um absurdo. Atribuir-lhe, porém
um valor *inferior* ao da opção sexual pessoal é monstruoso. *É o mais
temível atentado contra a dignidade da inteligência humana que já se
cometeu desde o advento das teorias racistas.*
A ideologia gay apela ainda para argumentos de ordem médica, fazendo a
discussão girar em torno da pergunta: *A homossexualidade é normal ou
anormal**?* Mas isso está mal colocado, porque não existe ou é impossível
determinar padrões de normalidade e anormalidade no mero plano da conduta.
O normal e o patológico não existem – exceto convencionalmente – na conduta
como tal, mas no plano dos poderes e potências de que dispõe um indivíduo.
Um homem não é surdo porque não ouve, mas porque não pode ouvir. Um
impotente não é impotente porque não tem ereção, mas porque não pode ter
ereção. E assim por diante. Deste modo, a conduta homossexual em si não
pode ser considerada normal ou anormal. Mas certamente a incapacidade
absoluta para a conduta heterossexual deve ser considerada anormal, quer
essa incapacidade seja de ordem física ou psicológia, congênita ou
adquirida. Se a conduta homossexual constante resulta numa incapacidade
adquirida – ainda que de ordem puramente psicológica e sob a forma de uma
rejeição ou ojeriza invencível -, então *certamente *é anormal. É anormal
porque é a privação de uma potência necessária a subsistência da espécie. A
recíproca não é verdadeira: a incapacidade ou indisposição para a prática
homossexual priva-nos somente de um certo tipo de prazer inteiramente
desnecessário. Nem normal nem anormal, mas inócuo enquanto mera conduta, o
homossexualismo pode tornar-se anormal por suas consequências, assim como a
abstinência, conduta normal, pode tornar-se anormal desde o momento em que
resulte, por excesso, numa privação definitiva da potência sexual, com
todas as consequências psicológicas previsíveis.
Essas constatações bastam para derrubar as pretensões dos gaysa legislações
específicas em defesa de sua comunidade, pretensão fundada na alegação de
normalidade da sua conduta. Porque das duas uma: ou o homossexualismo é uma
opção, revogável a qualquer momento, por um ato de vontade, ou é, ao
contrário, uma privação da capacidade heterossexual. No primeiro caso, é
mera conduta, sem maior significação médica, o que torna inócua a alegação
de normalidade. No segundo, é deficiência, e é absurdo defender um direito
à deficiência como tal. Portanto, os direitos que devem ser assegurados aos
gays são simplesmente os mesmos que se garatnem a todos os seres humanos: o
direito de expressão, de ir e vir, o direito à privacidade, etc. É
descabido pretender que devam existir direitos *específicos* da comunidade
gay, como não há direitos específicos dos abstinentes, dos sadomasoquistas,
dos pedófilos, etc. Uma opção ou preferência não pode, por si, ser geradora
de direitos, o que reduziria o direito a uma questão de gosto. Na melhor
das hipóteses, esses direitos criariam um problema insolúvel: se um
homossexual decide tornar-se heterossexual ele perde seus direitos de
homossexual ou os conserva? E, caso passe por um períodos de indecisão, ele
há de ter e não ter esses direitos ao mesmo tempo? Uma deficiência, porém,
se não é um direito, pode ser geradora de direitos (como no caso dos cegos
e aleijados, por exemplo): mas os homossexuais aceitariam acaso receber
direitos especiais como portadores de uma deficiência? Nunca. Logo, pelos
dois lados, a pretensão a direitos específicos é absurda. Um gosto pode
gerar obrigações, nunca direitos.
Outros teóricos gays alegam o argumento da fatalidade: *Não podemos ser
senão aquilo que somos, logo temos o direito de ser o que somos*. Mas, em
primeiro lugar, ninguém lhes nega o direito de serem como são, e sim a
pretensão a que esse modo de ser lhes garanta outros direitos
suplementares. O que está subentendido na argumentação deles é um
pressuposto de que a homossexualidade é normal *porque* é congênita. Mas a
identificação entre congênito e normal é um perfeito nonsense (os
mongolóides que o digam). Em segundo lugar, se aceitarmos que as tendências
congênitas devam determinar soberanamente a conduta humana, teremos de dar
adeus ao livre arbítrio, e com isto a ideia mesmo de uma liberdade de opção
sexual irá por água abaixo. Em terceiro lugar, o império do congênito seria
um argumento em favor de uma sociedade do tipo tradicional, na qual a
hereditariedade determinasse o destino, e contra a sociedade moderna, à
sombra de cujos princípios se abriga o próprio movimento gay. Se, por outro
lado, argumentarem que, dada uma tendência congênita, o indivíduo deve ter
a liberdade de segui-la ou não, então se torna irrelevante, para a decisão
da conduta, saber se essa tendência é congênita ou não.
Caso argumentem que a superpopulação torna desnecessárias em última
instância as relações heterossexuais, a resposta é: 1° nem por isso tornam
necessária a homssexualidade; 2° *alguma *relação heterossexual, ainda que
em dose menor, continuará sempre necessária e, neste sentido, mais valorosa
para a humanidade do que a homossexual; 3° para raciocinar in absurdum,
mesmo que o Estado, para nivelar artificialmente homo e heterossexualidade,
proibisse a procriação por contato direto homem-mulher e tornasse
obrigatória a inseminação artificial, a inseminação continuaria a ser nada
mais que uma relação heterossexual por meios indiretos: os dados
fundamentais da equação continuariam inalterados sob a maquiagem legal.
Outro indício da desonestidade intelectual é o abuso do rótulo
"preconceito" . Os homossexuais estigmatizaram como preconceito qualquer
opinião que condene como anormal ou imoral sua conduta. Preconceito é
opinião irrazoável, ditada por meras preferências pessoais anteriores a uma
conceituação do problema. Na maior parte dos casos, as opiniões dos
anti-homossexuais não são preconceitos, mas conceitos, tão elaborados, tão
lógicos e respeitáveis quanto as opiniões dos homossexuais, para dizer o
mínimo. Porém, mesmo se supondo que fossem preconceitos, por que deveriam
ser menos respeitáveis do que a opção homossexual mesma, que também não se
funda em razões e sim num mero desejo, tão irracional e arbitrário quanto
qualquer outro outro? Se existe um direito à expressão do desejo, deve
também existir direito à expressão da repugnância institntiva e irracional,
tão instintiva e irracional quanto o desejo homossexual mesmo. Notem bem:
lógica e psicologicamente, o contrário de um desejo não é a simples
indiferença, mas a rejeição, repugnância e o nojo. O velho Graciliano
Ramos, na prisão, preferia passar fome a comer o almoço preparado pelo
cozinheiro gay; se comia, vomitava. Deveremos considerar essa repugnância
anormal, doentia, condená-la como imoral, reprimi-la, proibi-la em nome dos
direitos dos gays? O direito à preferência é insensato se não acompanhado
pelo concomitante direito à repugnância; e o direito à expressão de um de
um vem junto com o direito à expressão de outra. Por que os homossexuais
deveriam ter o direito de expressar livremente seus desejos, por mais
arbitrários e irracionais que sejam, quando negam esse direito aos que
sentem da maneira contrária? Se o homossexualismo é um direito, também o é
o preconceito anti-homossexual, desde que, é claro, um e outro não se
traduzam em atos criminosos, como por exemplo, para o homossexual, a
sedução de menores, e para o anti-homossexual, a rejeição de um candidato a
emprego por motivo de opção sexual - coisas que, aliás, são a exceção e não
a regra.
Se alguém - para raciocinar per absurdum - alegar que o gosto pode ser
origem de direitos, mas a repugnância não, então a resposta será a
seguinte: O que define os homossexualismo não é a atração pelo próprio
sexo, mas a indiferença ou rejeição ao outro, assim como o que defineo
heterossexualismo não é a atração pelo outro sexo, mas a rejeição ou
indiferença ante o próprio. O homossexualismo como mera conduta é uma
coisa, como padrão libidinal é outra. A conduta homossexual pode ser
acidental ou ocasional. O homossexual propriamente dito tem ou pretende ter
um padrão, uma estrutura libidinal específica, diferente daquela do
heterossexual. O padrão homossexual define-se pela exclusão das relações
com pessoas dotadas de órgãos genitais diferentes: a rejeição da vagina,
pelos homossexuais masculinos; do pênis, pelas lésbicas; Dispensar o
diferente, satisfazer-se com o semelhante - eis o núcleo do padrão
homossexual.
O travesti é um fenômeno diverso: é uma incorporação do diferente, é
transformar- se no diferente (perdendo ou não as prerrogativas do
semelhante, pois há graus de travestismo, do vagamente efeminado ao
transexual). Em ambos os casos, há porém, uma rejeição da diferença como
tal, uma recusa de tentar o acordo amoroso entre os diferentes na síntese
da procriação. O homossexualismo finda-se menos num gosto determinado do
que numa determinada repugnância: se existe portanto um direito ao
homossexualismo, existe, igualmente um direito a sentir e expressar
repugnância a ele.
Não cabe perguntar ao homossexual por que ele tem atração por pessoas do
próprio sexo - já que ocasionalmente heterossexuais podem tê-la também -
mas sim por que ele*não tem* atração pelo outro sexo, e se não considera
isto uma forma de discriminação. Aí, das duas uma: ou todos os homossexuais
teriam de se declarar bissexuais que optaram livremente por uma das suas
duas orientações possíveis, ou teriam de reconhecer que são portadores de
uma deficiência.
Mas os homossexuais vão mais longe em suas exigências: pretendem que suas
doutrinase preferências devam ser ensinadas às crianças, para que estas
possam "fazer livremente sua opção". Acontece que uma criança de oito anos
não etá apta fisiologicamente para uma relação heterossexual completa
(inclua a perspectiva da gravidez), mas nada impede que faça experiências
homossexuais. Para a relação heterossexual, há um umbral de maturidade
mínima a ser transposto; para as relações homossexuais, não há Jogos
heterossexuais entre crianças são substancialmente diferentes de uma
relação sexual adulta, porque esta inclui o risco ou o desejo de
procriação; essa diferença inexiste entre os jogos homossexuais infantis e
uma relação homossexual adulta. Numa relação hetero, a diferença entre
adulto e criança é um fator decisivo: um estuprador não pode engravidar uma
menina normal de seis ou sete anos. Numa relação homossexual, porém, não há
diferença: uma menina de seis anos está fisiologicamente apta a praticar *
cunnilingus* numa mulher adulta, um garoto a *fellatio* num homem, e ambos
o coito anal passivo. Inexistindo o risco de gravidez, a responsabilidade
civil sobre o ato seria bastante atenuada. Que argumento nos sobraria,
então, para condenar as relações sexuais entre adultos e crianças, desde
que consentidas por ambas as partes? O ensino da homossexualidade às
crianças terá duas consequências catastróficas: 1ª, favorecerá a opção mais
fácil e incitará praticamente todas as crianças à experiência homossexual
numa fase da vida em que ainda não podem desfrutar plenamente da
heterossexualidade: ensinados o homossexualismo e o heterossexualismo como
preferências equivalentes, a opção infantil *não será livre*, pois
favorecerá quase que necessariamente o homossexualismo; 2ª, a longo prazo,
entregará as crianças à mercê dos homossexuais adultos e suscitará a
eclosão de movimentos pela liberação das relações eróticas entre adultos e
crianças: o pedófilo, retroativamente, se tornará vítima inocente da
sociedade repressiva que lhe impedeo acesso a seu objeto de desejo.
E os direitos dos gays? O único direito que podem revindicar legitimamente
é o de que sua conduta sexual *privada* não lhes acarrete discriminação no
emprego e na vida social em geral. A sociedade que lhes der isso já lhes
deu tudo quanto merecem. Porém:
1° A mera expressão de condenação moral não é discriminação; é exercício da
liberdade de consciência.
2°O preconceito mesmo, por irracional e fanático que seja, não é
discriminação, desde que não se expresse em atos agressivos ou danosos.
3°Os gaus não têm, moralmente, *nenhum* direito de induzir crianças à
prática da homossexualidade, o que seria atraí-las por um caminho mais
fácil antes que elas estivessem em condições de avaliar pessoal ou
diretamente o significado em ambas as experiências, homo ou hetero; os
demais seres humanos têm, ao contrário, o dever de procurar induzi-las à
heterossexualidade, desde que não se manifestem *por sim mesmas*uma
tendência contrária demasiado forte. Somente os adultos devem ser
totalmente livres para optar, porque somente para os adultos existe
propriamente a heterossexualidade.
4°Os gays não têm *nenhum* direito a pretender que suas preferências
sexuais sejam mais dignas de respeito que as convicções morais ou
religiosas dos outros. *Qualquer*sistema de crenças morais - especialmente
qualquer sistema que já tenha servido de fundamento a uma civilização
inteira - é, por si mesmo, mais valioso e mais digno de respeito que a
expressão de um gosto em particular.
5°*Nenhuma* preferência pessoal, por mais justa ou legítima que seja, deve
disputar a primazia com o que é necessário à subsistência da espécie
humana. Os gays não têm, moralmente, nenhum direito de pretender que sua
conduta valha tanto ou seja tão digna de respeito quanto a dos heteros. O
homossexualismo é e será sempre uma questão de gosto, e o heterossexualismo
uma questão de vida ou morte.
Nenhum sofisma poderá jamais revogar essas evidências, que estão no fundo
da alma de todo ser humano, ainda que obscurecidas por toneladas de
controvérsias pseudo-eruditas de um artificialismo sufocante. Estão
inclusive na alma dos gays honestos, incontaminados por uma ideologia que,
a pretexto de defendê-los, os leva a sacrificar sua consciência no altar do
gosto, que é a mais arbitrária das divindades.
2.10.1995
*Olavo de Carvalho*
____________ _________ _________ _________ __
*Luiz Fróes**
Mobile:* 55 21 8222-1144
*Email:* luizfroess@gmail. com
*Blog: *http://spdireita. blogspot. com/
"Information is not knowledge".* Albert Einstein*
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