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1. Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2. Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3. Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4. Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5. Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7. Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8. Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9. Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10. Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11. Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. | ||
De: Frederico Viotti <frederico.viotti@apis.com.br>
Data: 23 de outubro de 2012 14:06
Assunto: [tradicao-catolica] ENC: Sto Antonio Maria Claret (24/10): "A experiência me ensinou que um dos meios mais poderoso para a propagação do bem é a imprensa"
Para: tradicao-catolica@yahoogroups.com
Prezados, Salve Maria!
Recebi de um amigo esse trecho de uma autobiografia de Santo Antônio
Maria Claret. Creio que se aplique perfeitamente ao apostolado pela
internet.
ID
Frederico
Da Autobiografia de Santo Antonio Maria Claret (festa dia 24 de outubro)
CAPÍTULO 21
Sexto meio: Livros e folhetos.
310. A experiência me ensinou que um dos meios mais poderoso para a
propagação do bem é a imprensa, ao mesmo tempo que é a arma mais poderosa
para se propagar o mal, quando dela se abusa. Por meio da imprensa pode-se
produzir muitos livros bons e folhetos para o louvor de Deus. Nem todos
querem ou podem ouvir a divina palavra, mas todos podem ler ou ouvir a
leitura de um bom livro. Nem todos podem ir à igreja ouvir a palavra divina,
porém o livro irá à sua casa. Nem sempre o pregador pode estar pregando,
porém o livro sempre estará repetindo a mensagem, sem nunca se cansar,
sempre disposto a repetir a mesma coisa, quer seja lido pouco ou muito, lido
ou deixado uma ou mil vezes, não se ofende por isso, permanece o mesmo,
sempre se acomoda à vontade do leitor.
311. Sem dúvida, a leitura de bons livros sempre foi considerada de grande
utilidade, hoje, porém, é de suma necessidade. Digo isto porque vejo que há
como que um delírio para ler e, se as pessoas não têm bons livros, lerão os
maus. Os livros são alimento para a alma. Se ao corpo faminto se oferece uma
comida sadia será nutrido, mas se a comida está deteriorada, prejudicará o
organismo. O mesmo ocorre
com a leitura. Os que lerem livros bons e oportunos, adequados a si e às
próprias circunstâncias, se sentirão nutridos e fortalecidos. Porém, se
nutridos com livros perniciosos, periódicos e folhetos heréticos, verão
corrompidas suas crenças e pervertidos seus costumes, extravia-se o
pensamento, corrompe-se o coração e, do coração corrompido, saem os males,
como disse Jesus, (157) até chegar à negação da verdade primeira e do
princípio de toda verdade, que é Deus: Dixit insipiens in corde suo: non est
Deus: Disse o insensato em seu coração: Não há Deus.(158)
312. Em nossos dias há uma dupla necessidade de fazer circular bons livros;
estes, porém, devem ser pequenos pelo fato de as pessoas andarem apressadas
e com mil e uma coisas para fazer por toda parte e, como a concupscentia
oculorum et aurium: concupiscência dos olhos e dos ouvidos(159) aumentou ao
extremo, todos querem ver e ouvir tudo, além de viajar. Assim o livro
volumoso não será lido, servirá unicamente para sobrecarregar as estantes
das livrarias e as das bibliotecas. Por isso, convencido dessa verdade
importantíssima e ajudado pela graça de Deus, publiquei inúmeros livretes e
folhas volantes.
313. O primeiro livrete que publiquei contém conselhos ou avisos
espirituais, dirigido às monjas de Vic, a quem acabara de pregar os
exercícios espirituais; para que recordassem melhor o que lhes havia
pregado, pensei deixar-lhes por escrito o conteúdo. Antes de entregar o
escrito às monjas, para que cada uma o copiasse, mostrei-o ao querido amigo
doutor Jaime Passarell, cônego penitenciário daquela catedral. Ele sugeriu
que o imprimisse e assim evitaria às monjas o trabalho de copiar e seria
utilizado por elas e por outros mais. Acatei a sugestão desse que tanto
respeitava e amava por sua virtude, e o livro foi impresso. E assim foi que
veio à luz meu primeiro livro.
314. Percebendo os bons resultados do primeiro livro, decidi escrever o
segundo: Avisos às moças. Depois escrevi aos Pais; `As crianças; Aos jovens
e outros, como se pode ver no catálogo. (160)
315. À medida que ia missionando, percebia as necessidades e, conforme o que
via e ouvia, escrevia um livrinho ou um folheto. Se na povoação houvesse o
costume de cantar cantos desonestos, fazia imprimir logo um folheto com um
cântico espiritual ou moral. Por isso quase todos entre os primeiros
folhetos que imprimi eram de cânticos. (161)
316. Desde o começo, publiquei um folheto contendo receitas contra as
blasfêmias. Naqueles dias em que comecei a pregar era coisa horrorosa a
quantidade e a gravidade das blasfêmias que se ouvia por toda parte. Parecia
que os demônios do inferno se haviam disseminado pela terra a fim de
provocar os homens a blasfemarem. (162)
317. Também a impureza já ultrapassara seus limites e por isso resolvi
escrever mais duas receitas. Como a devoção a Maria santíssima é remédio
muito poderoso contra todos os males, escrevi no início do folheto aquela
oração que assim se inicia: Ó virgem e Mãe de Deus… que se acha em quase
todos os livros e folhetos. (163) Estas duas palavras, Virgem e Mãe de Deus,
coloquei-as porque ao escrevê-las lembrava que, quando estudante, nas férias
de verão, li a vida de São Filipe Néri, escrita pelo padre Conciencia, na
qual dizia que o santo gostava muito que se juntassem sempre estas duas
palavras, e que com elas se honra muito e se obriga a Maria santíssima.
(164) As demais palavras são uma consagração que se faz a nossa Senhora.
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e vá com Deus.
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"Não errai, irmãos: se qualquer homem seguir àquele que que faz um cisma da Igreja, ele não herdará o Reino de Deus. (...) Tende uma só Eucaristia, pois é una a Carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, uno o cálice da unidade de Seu Sangue, uno o altar e uno o Bispo com o presbitério e os diáconos"
Epístola de Sto. Inácio de Antioquia (50-117) aos Filadélfios
"Declaramos, proclamamos e definimos que é absolutamente necessário para a salvação que toda criatura humana seja submissa ao Romano Pontífice."
Bula "Unam Sanctam", Papa Bonifácio VIII, 18.XI.1302
"Reconheço a Santa, Católica e Apostólica Igreja Romana como Mãe e Mestra de todas as Igrejas, e prometo e juro verdadeira obediência ao Romano Pontífice"
Credo de Trento, Papa S. Pio V, 13.XI.1564
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Ad Maiorem Dei Gloriam
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