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    domingo, 1 de junho de 2014

    [Catolicos a Caminho] LITURGIA DA PALAVRA - ASCENSÃO DO SENHOR - A Som !





















    É de aconselhar que se leia primeiro toda a Liturgia da Palavra.

    • SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR - ANO A!





    A Liturgia da Palavra da Solenidade da Ascensão do Senhor, nos três Ciclos A,B e C, é um convite para reflectirmos no Destino do Homem Novo.

    Completando a obra de reconciliação dos homens com Deus, Jesus começa uma vida nova, junto do Pai.

    A Sua peregrinação pela Terra atingiu assim o seu termo de triunfo e de glória.

    Com efeito, Aquele que no «madeiro da Cruz», entrega a Sua vida nas mãos do Pai, para a retomar na Ressurreição, entra agora na glória definitiva.

    A Ascensão é, portanto, a exaltação suprema de Jesus, a Sua glorificação plena pelo Pai, constituído Senhor e centro da História do Mundo.

    Como celebração do triunfo e da vitória de Cristo, a Ascensão celebra, ao mesmo tempo, o triunfo da humanidade que, unida ao sofrimento de Cristo, será também unida à Sua glória.

    As duas primeiras Leituras são comuns aos três Ciclos, sendo apenas o Evangelho diferente para cada Ciclo.

    Na 1ª Leitura, dos Actos dos Apóstolos, Jesus anuncia que vai enviar o Espírito Santo, no qual os discípulos serão baptizados.

    - «Mas quando o Espírito Santo vier sobre vós, recebereis uma força e sereis Minhas testemunhas em Jerusalém».(1ª Leitura).

    A Ascensão inaugura o tempo da Igreja, na qual, de futuro, o céu e a terra se vão encontrar.

    Na Igreja, embora não vejamos Jesus, fisicamente, temos a possibilidade de viver de Cristo e com Cristo.

    Na Igreja de hoje, pelos Seus Apóstolos, testemunhas da Ressurreição, anunciadores do perdão e portadores da força do Espírito, Jesus continua a Sua Obra de Salvação.

    A Igreja aclama a obra de Deus como canta o Salmo Responsorial :

    - "Deus sobe por entre aclamações, o Senhor, ao som de trombetas".

    Na 2ª Leitura, S. Paulo diz aos Efésios, e hoje também a cada um de nós, que Jesus, com a Sua Ascensão, foi plenamente glorificado pelo Pai, que O fez sentar a Sua direita, Lhe deu todo o poder e O constituiu chefe do Novo Povo de Deus e Senhor de todo o Universo.

    - "Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, ao ressuscitá-l'O dos mortos e ao sentá-l'O à Sua direita, lá nos Céus(...). Pô-l'O acima de todas as coisas como Cabeça da Igreja".(2ª Leitura).

    É d'Ele que jorra, continuamente, sobre o imenso Corpo que é a Igreja, a Vida Nova, recebida no Baptismo, para desabrochar, em toda a sua força e beleza no Céu.

    O Evangelho deste Ano A é de S. Mateus, que nos diz que, Jesus, revestido de poder divino, aparece, pela última vez, aos Seus discípulos, transmite-lhes o Seu mesmo poder e confia-lhes a missão para a qual os havia chamado.

    - «Todo o poder Me foi dado no Céu e na Terra. Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações, baptizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei. E Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos».(Evangelho).

    Dando-lhes a certeza de que estará sempre junto deles, ao longo da história, envia-os a percorrer os caminhos do mundo, a fim de levarem todos os homens a conhecerem Jesus Cristo e a viverem segundo o Seu Evangelho.

    Repare-se que, mesmo sabendo que alguma vez a sua Igreja poderia não ser inteiramente fiel, Jesus não diz aos seus discípulos que entregará a sua missão, a quaisquer outros, como pretendem algumas seitas religiosas que surgiram mais tarde, com a pretensão de serem as substitutas eleitas por Deus para a Igreja Católica.

    Interpretando teologicamente a Ascensão de Jesus, recomendam os anjos aos Apóstolos, que não fiquem a olhar para o céu mas que esperem e preparem a volta gloriosa do Senhor.

    Esta é, até ao fim dos tempos, a missão da Igreja, numa caminhada entre o visivel e o invisível, entre a realidade presente e a futura cidade para a qual nos destinamos.

    A fórmula do nosso Credo : "Ressuscitou, subiu aos céus, está sentado à direita do Pai:", exprime a fé pessoal da Igreja no destino de Jesus de Nazaré.

    Este homem com o qual os Apóstolos "comeram e beberam" durante a sua existência terrena, "tornou-se Senhor", depois da sua morte, porque o Pai o associou definitivamente à sua vida e ao seu poder sobre os homens e sobre o mundo.

    - "Todo o poder me foi dado no céu e na terra".

    Vivo, depois da sua Paixão, ele está presente entre os seus numa nova dimensão, e anda com eles nos caminhos do mundo, aonde os envia como testemunhas da ressurreição, anunciadores do perdão dos pecados e da vida de filhos de Deus, portadores da força do Espírito, que reúne os homens de todas as nações na única Igreja.

    Com a fé e o Baptismo, todos os homens entram na nova dimensão do Ressuscitado, pensam e buscam "as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus", participam, como membros do Corpo de Cristo, da "plenitude daquele que completa inteiramente todas as coisas".

    Pensando nesta realidade, podem-se compreender as expressões de entusiasmo dos antigos cristãos, como este de S. Leão Magno :

    - "A Ascensão de Cristo é a nossa ascensão; já que o Corpo é convidado a elevar-se até à glória em que o precedeu a Cabeça, vamos cantar a nossa alegria, expandir em acção de graças todo o nosso júbilo. Hoje, não apenas conquistamos o paraíso, mas, em Cristo, penetramos nos mais altos céus".

    Só nas promessas de Deus no Proto-Evangelho do Antigo Testamento, e da Palavra de Cristo no Novo Testamento, assenta a garantia do cumprimento do plano da História da Salvação.

    ...............................

    Diz o Catecismo da Igreja Católica :

    668. – "Cristo morreu e voltou à vida para ser Senhor dos mortos e dos vivos"(Rm.14,9). A ascensão de Cristo aos Céus significa a sua participação, em sua humanidade, no poder e autoridade do próprio Deus. Jesus Cristo é Senhor : Ele possui todo o poder nos Céus e na Terra. Está "acima de todo o principado, poder, virtude e soberania", porque o Pai "tudo submeteu a seus pés" (Ef.1,20-22). Cristo é o Senhor do cosmos e da história. N'Ele, a história do homem, e, até, a Criação inteira encontram a sua "recapitulação"(Ef.1,10), o seu acabamento transcendente.

    669. – Como Senhor, Cristo é também a cabeça da Igreja, que é o seu corpo. Elevado aos Céus e glorificado, tendo assim cumprido plenamente a sua missão, continua na Terra por meio da Igreja. A redenção é a fonte da autoridade que, por virtude do Espírito Santo, Cristo exerce sobre a Igreja. "A Igreja, ou seja, o Reino de Cristo está presente já em mistério", "germen e princípio deste mesmo Reino da Terra" (LG 3,5).






    Jesus promete enviar o Espírito Santo. Antes de subir aos Céus.















    __._,_.___



    Enviado por: "John A. Nascimento" <nascimentoja@Shaw.ca>




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    Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim




    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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