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    domingo, 19 de agosto de 2012

    ACI Digital: Bento XVI: O homem está feito para o Infinito

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    NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com
     
      19 de agosto de 2012  
    Bento XVI: O homem está feito para o Infinito
    VATICANO, 19 Ago. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI  assinalou que não devemos ter medo do que Deus nos pede através das diversas circunstâncias de nossas vidas, porque a natureza do ser humano é ter sido “feitos para o Infinito”.
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    Bento XVI: deixemo-nos surpreender pelas palavras de Cristo Papa Bento XVI

    VATICANO, 19 Ago. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- Esta manhã, em suas palavras prévias à oração do Angelus, o Papa Bento XVI convidou os fiéis a deixar-se surpreender novamente pelas palavras de Cristo e redescobrir a beleza do sacramento da Eucaristia.

    “Deixemo-nos, também nós, novamente surpreendermo-nos pelas palavras de Cristo: Ele, semente de trigo lançada nos sulcos da história, é a primicia da humanidade nova, liberada da corrupção do pecado e da morte”, disse Bento XVI ante os milhares de peregrinos reunidos em sua residência do verão em Castel Gandolfo.
    Além disso, o Papa convidou os presentes a redescobrirem “a beleza do Sacramento da Eucaristia que expressa toda a humildade e a santidade de Deus: seu fazer-se pequeno –Deus se faz pequeno- parte do universo que quer reconciliar a todos em seu amor”.

    Ao explicar o Evangelho deste domingo recordou a parte culminante do discurso de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, depois de que no dia anterior deu de comer a milhares de pessoas com apenas cinco pães e dois peixes.
    É aí onde “Jesus revela o sentido daquele milagre, quer dizer, que o tempo das promessas se cumpriu: Deus Pai, que com o maná saciou a fome dos israelitas no deserto, agora o mandava a Ele, Filho, como verdadeiro Pão de vida eterna, e este pão é sua carne, sua vida, oferecida em sacrifício por nós”, expressou.

    O Santo Padre explicou que na Eucaristia “se trata portanto de acolhê-lo com fé, não escandalizando-se de sua humanidade; e se trata de ‘comer sua carne e beber seu sangue’, para ter em nós mesmos a plenitude da vida”.

    “É evidente que este discurso não foi feito para obter beneplácitos. Jesus sabe e o pronuncia intencionalmente; e naquele efeito foi um momento crítico, um giro em sua missão pública".

    O Papa sublinhou que "o povo, e os próprios discípulos, eram entusiastas Dele quando realizava sinais prodigiosos; e também a multiplicação dos pães e dos peixes era uma clara revelação do Messias, tanto assim que imediatamente depois a multidão queria levar Jesus em triunfo e proclamá-lo rei de Israel”.

    Mas certamente esta “não era a vontade de Jesus, que com aquele extenso discurso termina com o entusiasmo e provoca muitos desacordos. Ele, com efeito, explicando a imagem do pão, afirma ter sido mandado para oferecer a própria vida, e que, quem quer segui-lo deve unir-se a Ele de modo pessoal e profundo, participando do seu sacrifício de amor”.

    Bento XVI explicou que esta é a razão pela qual Jesus, instituiu na última ceia o Sacramento da Eucaristia, para que assim, os discípulos pudessem ter em si mesmos sua caridade, como um único corpo unido a Ele, prolongar no mundo seu mistério de salvação.

    "Escutando este discurso, o povo compreendeu que Jesus não era um Messias como eles queriam”, que “não procurava o consenso de todos para conquistar Jerusalém, e mais ainda, queria ir à cidade Santa para compartilhar a sorte dos profetas e dar a vida por Deus e pelo povo".

    O Santo Padre explicou que “aqueles pães, partidos para milhares de pessoas não queriam provocar uma marcha triunfal, e sim prenunciar o sacrifício da Cruz, no qual Jesus se faz Pão, corpo e sangue oferecidos em expiação pela vida do mundo”, e além disso, com seu discurso pretendia desiludir as multidões e “sobre tudo, provocar uma decisão em seus discípulos. Com efeito, muitos entre eles, a partir de então, já não o seguiram”.

    “Aproximemo-nos com fé e alegria a este mistério e saciemos nossa alma com o pão da imortalidade”, concluiu Bento XVI.

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    Bento XVI: O homem está feito para o Infinito

    VATICANO, 19 Ago. 12 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Bento XVI  assinalou que não devemos ter medo do que Deus nos pede através das diversas circunstâncias de nossas vidas, porque a natureza do ser humano é ter sido “feitos para o Infinito”.

    Em sua tradicional mensagem por ocasião do início da 33ª Reunião para a Amizade entre os Povos que acontece na cidade italiana de Rimini e durará até o dia 25 de agosto, convocada pelo Movimento Comunhão e Libertação, o Santo Padre indicou que “dizer que ‘a natureza do homem é relação com o infinito’ significa então dizer que cada pessoa foi criada para poder entrar em diálogo com Deus, com o infinito”.

    O Papa afirmou que as coisas, relações, alegrias e dificuldades que experimenta o ser humano durante sua vida encontram “sua razão última no ser ocasião de relação com o Infinito, voz de Deus que continuamente nos chama e nos convida a elevar o olhar, a descobrir na adesão a Ele, a realização plena de nossa humanidade”.

    “Não devemos ter medo daquilo que Deus nos pede através das circunstâncias da vida, ainda se fosse a entrega de todo nosso ser a uma forma particular de seguir e imitar a Cristo no sacerdócio ou na vida religiosa.

    O Senhor, chamando alguns a viverem totalmente Dele, chama todos a reconhecerem a essência da própria natureza de seres humanos: feitos para o infinito”.

    Bento XVI sublinhou que “Deus quer nossa felicidade, nossa plena realização humana”.

    “Peçamos, então, entrar e permanecer no olhar da fé que caracterizou os Santos, para podermos descobrir as sementes de bem que o Senhor espalha ao longo do caminho da nossa vida e aderir com gozo à nossa vocação”.

    Bento XVI assinalou que “falar do homem e do seu desejo de infinito significa antes de mais nada reconhecer sua relação constitutiva com o Criador. O homem é uma criatura de Deus”.

    O Santo Padre lamentou que atualmente “esta palavra –criatura- parece quase fora de moda: prefere-se pensar no homem como um ser realizado em si mesmo e artífice absoluto do próprio destino”.

    “A consideração do homem como criatura resulta ‘incômoda’ porque implica uma referência essencial a algo diferente ou melhor, a Alguém mais –não gestionável pelo homem- que entra a definir de modo essencial sua identidade; uma identidade relacional, cujo primeiro dado é a dependência originária e ontológica daquele que nos quis e nos criou”.

    O Papa explicou que “esta dependência, da qual o homem moderno e contemporâneo busca liberar-se, não só não esconde ou diminui, mas revela de modo luminoso a grandeza e a dignidade suprema do homem, chamado à vida para entrar em relação com a Vida mesma, com Deus”.

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    “Se não fosse a Santa Comunhão, eu estaria caindo continuamente. A única coisa que me sustenta é a Santa Comunhão. Dela tiro forças, nela está o meu vigor. Tenho medo da vida, nos dias em que não recebo a Santa Comunhão. Tenho medo de mim mesma. Jesus, oculto na Hóstia, é tudo para mim. Do Sacrário tiro força, vigor, coragem e luz. Aí busco alívio nos momentos de aflição. Eu não saberia dar glória a Deus, se não tivesse a Eucaristia no meu coração.”



    (Diário de Santa Faustina, n. 1037)

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