NOVEMBRO, MÊS DAS ALMAS
(23) AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS !
"Por esses dias, como o número de discípulos ia aumentando, houve queixas dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas" .(Act.6,1).
Na primitiva Igreja, certamente por falta de experiência e de organização, nem todas as coisas corriam bem – uma reflexão que devia servir para os cristãos de hoje, para que sejam pacientes, e para os dissidentes que deixam a Igreja Católica para se filiarem noutras correntes religiosas que se aproveitam de algumas deficiências dos cristãos para se julgarem com mais capacidade e mais iluminados para os substituirem como se também eles não tenham também as suas deficiências – uma boa desculpa para se justificarem.
Embora não houvesse entre eles irmãos necessitados porque "vendiam o que tinham e punham o dinheiro aos pés dos Apóstolos", todavia, podia haver insuficiências ou má distribuição das esmolas, mas havia todo o cuidado em acudir aos mais necessitados.
Esta observação das viúvas dos gregos, não é propriamente uma acusação mas sim uma chamada de atenção para que se lembrem delas, uma vez que a administração da primitiva Igreja estivesse mais ao cargo dos hebreus.
E assim, como dar as esmolas era uma tarefa muito importante, nas suas reuniões os primeiros cristãos tratavam desse assunto de maneira especial e primordial.
Lembravam de certo modo o que ainda hoje se faz, por exemplo, nas conferências de S. Vicente de Paulo em que o assunto fundamental é o das visitas aos pobres, embora se aproveitem também essas reuniões para abordar assuntos de formação moral e religiosa dos seus elementos.
Foi esta sempre a prática da Igreja desde os seus fundamentos, acudir aos mais necessitados, mas também estudar e definir os dogmas da fé em que devemos crer e da moral que devemos praticar, que têm as suas bases ideológcas e dogmáticas, nem sempre bem compreendidas ou dificeis de aceitar.
Em todas as dissidências da Igreja Católica através dos tempos com os seus fundadores, houve mais razões de doutrina e de moral do que de caridade e, para além das idéias que dividem as variadíssimas correntes religiosas, ninguém pode acusar a Igreja Católica de falta de assistência aos mais necessitados, porque nehuma outra o faz melhor e, bom era que outras correntes religiosas lhe seguissem o exemplo.
Quanto ao problema de Deus e de doutrina com que O servimos, se só houvesse apenas duas religiões opostas, só uma poderia estar certa; havendo uma infinidade de credos em que todos se julgam os únicos verdadeiros, não podem estar todos certos, mas todos devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, sem esquecermos as almas do Purgatório para as sufragarmos com as nossas orações boas obras.
Nascimento
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